Eu só queria você pra mim escrita por Beatriz Santos Silva


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Bora tirar as teias de aranha dessa história?
Bom gente, eu andei meio desanimada pra escrever devido a algumas coisas que eu estou passando, apesar de que essas coisas seriama inspiração perfeita pra que eu desenvolvesse uma ótima história mas o efeito foi reverso. Infelizmente.
Em seguida, ganhei uma bolsa de estudos integral no Senac Nações Unidas aqui em SP de Técnico em RH, e como eu já estudo de manhã, podem imaginar que eu saio muito cedo e só chego bem tarde em casa, só tenho tempo pra estudar agora. Peço desculpas aos leitores. Mas eu to empenhada em algumas coisas que fazia tempo que eu não fazia, e escrever é uma delas. Não vou prometer, mas estou voltando a escrever hoje, e tentaria postar com mais frequência. Espero que gostem.
Boa leitura.

COMENTEM MUUITO :*



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POV NATHÁLIA

Não, não estava tudo bem como eu havia dito ao Di. Sei do temperamento de Alan porém a situação exigia compreensão não uma atitude animalesca e irracional como aquela.
Não sei o que fazer mais de minha vida. Precisava tanto da Bia, do Di e da Rê agora...
Com a Bia eu não tive a oportunidade de falar ainda, o Di sempre ao meu lado porém a situação não era favorável e a Rê... Ah minha irmã!

– Filhota! – meu pai desperta-me dos pensamentos.
– Oi pai! – ele me dá um beijo.
– A praia não foi boa? Está tão abatida... – ele diz colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
– Saudade pai! – eu digo.
– Da Rê? – ele questiona.
– Dela, da minha mãe, de uma família, de tudo... Inclusive de ser plenamente feliz. – eu digo e seguro o choro até o último instante.
– Filha, eu te juro que tudo isso vai passar. – ele diz vindo me abraçar e eu recuo, não manteria a pose de forte se ele me abraçasse.
– É... bom... Tenho um almoço pra fazer, me ajuda? – digo pondo um sorriso fraco no rosto.
– Mas é claro! Afinal pra isso sair bom tem que ter o meu toque. – ele diz me animando.

Eu prendo meus cabelos no alto, coloco um avental e mãos a obra.

POV BEATRIZ

Din-don...

– Oi meu anjo! – ouço lindamente ao abrir a porta.
– Oi! – digo dando-lhe um selinho demorado.
– Porra! Você de novo? – Alan diz ao descer as escadas e eu fico sem entender.
– O que é isso Alan? – digo surpresa.
– Não é nada Beatriz! – ele diz friamente.
– Cara, me permite que eu diga apenas uma coisa? – Diego diz se aproximando de Alan e eu o acompanho me pondo paralela a eles, nunca se sabe...
– Fala aí... – Alan diz impaciente.
– Não sou ninguém pra te dizer isso, porém eu sou o melhor amigo dela, e me sinto no direito. – Di fala e Alan passa a olhá-lo com mais atenção. E eu continuo sem entender. Sei que ele falava da Nath, mas e aí?
– Continue... – Alan diz.
– Eu não sei o que acontece com vocês, mas você tem se mostrado uma pessoa completamente bruta e ela... ela é a doçura em pessoa. – Di fala.
– Os opostos se atraem! – Alan diz em tom de deboche.
– Só que um dia pode deixar de atrair pelo mesmo motivo! – nesse momento Alan desmancha o sorrisinho falso – Sabe por que você a trata assim? Porque sabe que daqui a pouco ela vai estar aqui, na sua frente te pedindo desculpas por erros que não são delas só pra por a droga de um sorriso no seu rosto, ou pra manter seu ego e complexo de machão lá em cima! – Alan cerra os punhos – Não tem que se estressar! Sabe que o que eu digo é verdade.
– Eu... – Alan tenta falar.
– Que culpa ela teve de encontrar o cara? – Di questiona e eu desisto de entender, sento-me no sofá e observo, já que o assunto não apresenta nenhum perigo – A Nathália tem passado uma barra e você sabe, ela precisa de compreensão. Sua intenção de querer protegê-la foi linda, mas a atitude deixou a desejar, e ainda depois sai do carro como se ela não estivesse lá. E só uma pergunta, você pegou o telefone pra ligar pra ela ao menos pra perguntar como ela está? Ah claro que não, ta esperando ela vir aqui certamente. Olha cara, a Nath te ama e você a ama demais isso é nítido, então meu, procura conversar, entendê-la e entender-se primeiramente, a Nathália é frágil e você não quer quebrá-la eu acredito.
– Não tem nada a dizer Alan? – pergunto já que percebo que não têm nada a ser dito.
– Obrigada! – Alan diz voltando-se para o seu quarto.
– Deixa ele! – Diego diz ao me ver indo em direção a Alan.

Eu atendo seu pedido com angústia, no fundo ele está certo e estava certo também em tudo o que disse. Resolvi esquecer isso por um tempo e ficar um pouco com ele na sala.

POV NARRADORA

Enquanto isso, Mary planejava a noite de domingo.

Mary ♥: Vê com o Alan e seu namorado se eles podem ir pra festa e eu vou levar o Jean.

Assim que Bia recebe a mensagem, mesmo ao lado de Di seu coração estremece só de lembrar da noite em que conheceu Jean.

Bia ♥: O Diego não poderá ir, vai sair com a irmã a noite, vou ver se levo o Alan, ele ta na bad. E o Jean... Adoraria vê-lo novamente. Pena que Nat não poderá ir... Me mande um sms confirmando o horário que devemos estar ai na sua casa pra irmos. Bjos linda.

Na casa dos Andrade...

Após degustarem o almoço, Nathália e o pai ficaram na sala jogando cartas e conversando sobre planos futuros, Nathália já está terminando o ensaio médio e os vestibulares estão próximos.
Depois disso, Téo disse que precisava ir ao centro comprar algumas coisas pra semana e Nathália disse que ficaria descansando para mais uma noite de Believe.
Se dirigiu a escada de acesso ao quartos e ao chegar em frente ao seu, se deparou com o quarto de Renata bem em frente ao seu. Fez algo que não tinha feito em todo esse tempo que ela estava fora. Entrou.
Se deparou com tudo da mesma forma que ela deixou, deitou em sua cama e adormeceu pensativa...

Na casa dos Menezes...

Diego já havia ido embora depois de almoçar apenas com Helena e Bia, pois Alan se recusou a sair do quarto.
Bia ficou com a mãe na sala vendo os programas de fim de semana até que ela adormeceu, então resolveu ir ver Alan, só que dessa vez com outra postura.

toc-toc...

– Não to! – uma voz soa por de trás da porta.
– Tô entrando mesmo assim! – Bia diz adentrando o quarto e fechando a porta.
– Por favor... – Alan diz como em uma súplica.
– Alan me ouve. – Bia senta em sua frente na cama e pega em sua mão, o mirando docilmente com seus olhos azuis marejados – Eu não aguento te ver assim, e não poder estar contigo. Eu sou tua irmã! A gente sempre foi unido pra tudo, tudo... Era pra você que eu sempre corria quando eu tinha medo de trovão, ou medo da mamãe me bater, antes de falar papai eu falei Lalinho, lembra?
– Lembro... – Alan diz abaixando a cabeça e sorrindo de leve.
– No fundo o que você sente é que...
– É que eu to perdendo todo mundo por causa do meu jeito. – Alan a interrompe.
– Você nunca vai me perder, eu vou lutar por você até depois do fim. Pode me chutar, o quanto quiser, mas quando você precisar de um ombro amigo eu vou estar aqui, sei que você me ataca pra se defender. – Bia diz sorrindo de leve.
– Eu tento não me preocupar contigo, mas é inevitável. Eu tinha raiva do Diego pelo lance com a Nath, mas passou... Meu medo é que alguém te faça sofrer. – Alan diz terno.
– A pessoa que tem o maior poder de me machucar é você. – Bia diz.
– E eu não quero isso! – Alan diz – Me perdoa.
– Eu que te peço perdão! – Bia diz abraçando-o.
– Que saudade! – Alan diz abraçando Bia fortemente.
– Bom... – Bia se recompõe para não chorar – Mamãe dormiu! – ela diz sorrindo.
– Certa ela! – ele diz rindo.
– Quer dormir? – Bia pergunta.
– Tô afim! – ele responde rindo.
– Pode dormir! Eu fico aqui. Daqui a pouco vou ver a Nath. – ela responde e deita-se ao lado do irmão.

Então eles pegam no sono e em menos de uma hora Bia acorda e retira-se do quarto feliz por ter feito as pazes com o irmão. E como dito, se dirigiu imediatamente a casa de Nathália.
Quando começa a andar em direção, é possível ver um táxi encostando em frente a casa. Ela aperta o passo e quando chega próximo, quase cai pra trás de espanto.

– Meu Deus do céu! – diz.
– Oi Bia! - ...


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Notas finais do capítulo

Eae o que acharam?

A GENTE SE VÊ NOS COMENTÁRIOS :*



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