Broken escrita por Alexis R


Capítulo 6
O Teste e a Espiãs


Notas iniciais do capítulo

Gente demorei mais voltei, como a Bia Granger minha beta diva ta viajando e não vai poder revisar eu resolvi adiantar então perdoem os erros....



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Uma semana depois, era o dia do Exame do Grau Preto. Nat acordou antes do namorado e foi preparar o café.

–Você tá bem, minha filha? –Dona Dalva perguntou.

–Tô, sim, Dona Dalva.

–Eu sei que você tá nervosa por ter que encontrar aquele homem.

–A senhora tem razão, eu tô, mas eu não posso demonstrar isso pros meus alunos. E nem pro Alan. –sussurrou a última parte.

–Acho que já passou da hora de você contar pro meu neto o quê aconteceu.

–Eu só queria esquecer isso, mas parece que essa lembrança me persegue. –a senhora pegou a mão da lutadora.

–Infelizmente, isso é uma coisa que não dá para esquecer, mas, fica calma, que lá na academia vai estar cheio de gente e ele não vai poder te fazer nenhum mal. –nesse momento, Alan e Duca desceram e o mais velho abraçou a namorada pelas costas.

–A Velha tem razão, amor. Eu sei que você fica nervosa perto desse cara, mas ele não vai poder fazer nada com você.

–Eu sei, vamos esquecer isso. E aí, cunhado, pronto pro teste?

–Prontíssimo, Mestre Natália. –brincou Duca.

–Outro dia, tu estava pegando o primeiro Kruang... Tô orgulhoso de ti, mano. –disse abraçando o mais novo.

–E eu tenho certeza que o Mestre Gael também ia estar.

–Ele faz uma falta nessas horas... –disse ele triste.

–Ganha esse grau por ele, então. –disse Alan.

–--*---

Edgar havia voltado de viagem e preparou o café.

–Nossa, caprichou, hein, sogrão! –brincou Cobra. Ele chamava Ed de sogrão, pois ele era como um pai para amada.

–Hoje é o seu grande dia, lutador.

–Você não existe, Ed. Vai com a gente? –perguntou Jade.

–Mas é claro. Somos uma família, diferente, mas uma família.

–Valeu mesmo, Ed. –agradeceu Cobra.

–Não fica nervoso, vagabundo, eu tenho certeza que você vai conseguir.

–Não é isso. É que é estranho pensar que o Mestre não vai estar lá, sabe.

–Olha, Cobra, ele não tá, mas o que ele te ensinou você vai carregar sempre com você. –disse Ed compreensivo.

–Você tem razão, eu nunca teria conseguido sem ele. –Jade apenas abraçou o namorado.

–--*---

Karina acordou e viu que Bianca não estava mais na cama. Depois de tomar um banho e se trocar, foi para a cozinha e tomou um susto ao ver João, Delma, Pedro e Tomtom lá, terminando de pôr a mesa.

–Oi, namorada. –cumprimentou dando um selinho nela.

–Oi, namorado. Cadê a Bi? Ela sabe que você tá aqui?

–Maninha, a Bi foi preparar as coisas na Academia. Ela pediu pra fazermos um cadê reforçado pra você. Ela foi bem cedo cuidar dos detalhes.

–Ah, ta. –eles tomaram o café rapidamente e foram para a Academia. Assim que chegou, ela foi abraçada pela irmã.

–Nervosa? –questionou a mais velha.

–Um pouco. –revelou.

–Eu tenho certeza que você passa.

–Eu queria que o papai tivesse aqui. –segredou.

–Eu sei, pequena, eu também, mas não fica triste. –ela pediu, olhando a mais nova nos olhos. –Foco, que você consegue.

Nisso, Nat, Alan, Duca e Dona Dalva entraram.

–Boa sorte, amor. –disse Bianca, dando um beijo no namorado. Depois de pouco tempo, Cobra, Jade e Ed chegaram.

–Agora que o Cobra chegou, bora aquecer. –mandou Alan.

Os lutadores da Academia do Gael logo chegaram, cumprimentaram a mestre e foram se sentar. Aos poucos, as outras Academias foram chegando. Doutor Heideguer chegou, para desagrado de muitos.

–Bianca, você está administrando muito bem a academia. É uma pena que eu não lhe peste mais serviços. –comentou.

–Doutor, estamos num exame sério. O senhor é advogado da Liga e eu dona dessa Academia, não quero discutir com o senhor. Portanto, me dirija a palavra o mínimo possível e, principalmente, não fale com a minha irmã, qualquer assunto que a envolva, trate comigo ou com a Mestre Natália. Com licença. –disse ela seca. Logo depois, ele foi cumprimentar Nat e Alan.

–Mestres, bom dia.

–Bom dia, Doutor. –responderam ambos ríspidos.

–É melhor o senhor ligar pro Mestre Lobão, a Khan está atrasada e nós não vamos esperar mais. –avisou Alan.

–Eu resolvo isso, tenha clama. –antes que pudesse falar algo mais, Lobão chegou com seus alunos.

–Olá, Alan. Oi, Nat, meu anjo. Bianquinha.

–É “Mestre Natália” pra você, Mestre Lobão. Isso aqui é um teste sério, e essa Academia também é. –respondeu Nat tentando disfarçar o nervosismo.

–Lobão, por favor, sem provocações. Quem vai fazer o teste pela Khan?

–Diego, Luiz e a minha nova aluna, Vanessa.

–Ótimo, então os anfitriões podem fazer a abertura. Mas, antes, o nosso convidado chegou. Zé Aldo. –o lutador foi aplaudido.

–Por favor, fale primeiro. –disse Alan.

–É um prazer estar nesse teste. Na academia que um dia foi de um grande amigo, que não esta mais entre nós. Hoje, vocês vão deixar de ser alunos e se tornarão professores. O exame da preta é mais que um teste, é um rito de passagem. Portanto, espero que estejam preparados. –ele fez sinal pra que Nat e Alan falassem.

–Hoje, vocês terão todas as suas habilidades testadas. Mas, lembrem-se, se tem uma coisa que o grande Mestre Gael me ensinou, foi que o Muay Thai é muito mais que uma técnica de luta. Então, quem sair daqui com o Kruang preto, tem que passar para seus alunos muito mais do que a melhor forma de aplicar um golpe. Os ensine a disciplina, o respeito e, principalmente, que o caminho aparentemente mais fácil, nem sempre é o certo, e que é preciso de paciência pra se conseguir o que quer. –disse Nat.

–Ser um professor, como a Mestre Natália falou, é uma grande responsabilidade, então, quem não estiver pronto para assumir isso, nem faça o teste. Não basta estar pronto como lutador, tem estar pronto aqui. –disse apontando pra cabeça.

–Vocês precisam estar com a mente preparada para preparar verdadeiros lutadores de Muay Thai. Serão responsáveis por outras pessoas, precisam saber dar exemplo.

–Savati! –bradaram os dois Mestres

–Muay Thai! –responderam os demais.

Bianca, Jade, Ed e Dona Dalva assistiam o teste tensos. O tempo foi passando, e, até então, os três lutadores da Academia do Gael se saíam bem.

–Agora, vocês vão fazer mil abdominais. Quem parar, está fora. –anunciou Nat.

–Mil abdominais, Nossa Senhora! O Cobra e o Duca, eu entendo, mas a sua irmã é toda pequena... –comentou Ed.

–Ela consegue. A K treina muito duro, a Nat não pega leve com ela...

–Daqui uns anos, sou eu fazendo esse teste.

–Pode ter certeza, Negão. –disse Sol ao lado dele.

–Depois do teste, os mestres vão falar com vocês sobre o Campeonato da Liga. –disse Bianca.

–E quem vai lutar? –perguntou Marcão.

–Não sou eu que decido. O Alan e a Nat é que decidem. Eu aqui, só assino o cheque. –brincou Bianca.

–Para de ser sonsa. Você cresceu aqui, não é possível que não saiba nada. –disse Jade.

–Tá, parei. Eu acho que, tirando a Fabi, todos lutam.

–Mas, se os referências conseguirem a preta, eles podem lutar?

–Podem, eles nunca lutaram como profissionais, então, podem. –disse Bianca.

Depois das abdominais, chegou a hora do teste de luvas. Cobra foi pareado com Luiz. Duca com Diego. Karina com Vanessa.

–Só eu que não tô gostando desse clássico contra a Khan? –disse Jade.

–Não é só você, não, mas, fazer o quê. Fica calma, que não é luta de verdade, é só pra mostras as habilidades. Quem fizer mais que isso, roda. –explicou Bianca.

–--*---

–Triste que o papaizinho não tá aqui? –provocou Vanessa.

–Não fala do meu pai! –disse dando um chute mais forte.

–Karina, foco. Não cai na provocação! –gritou Nat.

Elas continuaram a trocar golpes. A lutadora da Khan queria mais briga. Karina só se defendia.

–Quer ser desclassificada, vai sozinha, ô lanchinho do Lobão. –com isso, a outra lutadora deu um chute forte, mas foi bloqueada por Karina e caiu.

–Vanessa, para de palhaçada! Não me faz passar vergonha! –disse Lobão.

–--*---

–E aí, Cobrinha, como tá a vida de cachorrinho de madame?

–Eu não vou cair na tua onda, capacho do Lobão. –disse Cobra, que procura trocar golpes e mostrar o que sabia. Enquanto Luiz queria luta.

–Tá com medinho, Cobreloa?

–Não, eu sou não sou idiota de perder o Kruang por causa de algum idiota. Luiz tentou acertar o rosto de Cobra, mas ele esquivou.

–--*---

–E aí, Duquinha, saudade do seu mestre?

–Para de ser babaca, eu não vou cair na tua onda. –cortou ele e seguiu a troca de golpes.

–Tá tristinho, tá, Duquinha...

–Mas é muito trouxa mesmo. Quer jogar o Kruang fora só por ser pau mandado do mestre... Ou pode ser paixão isso. –Diego tentou dar um chute giratório, mas Duca desviou e o outro caiu.

–Acabou. –disse Zé Aldo.

–Diego, você tenta na próxima. Carlos Eduardo, parabéns! Conquistou o Kruang Preto. –orgulhoso, Alan colocou o Kruang no braço do irmão e o abraçou.

Em seguida o campão se dirigiu até Cobra e Luiz.

–Parabéns, Ricardo! Você conseguiu! –Alan repetiu o gesto que tinha feito com Duca.

Dessa vez, Zé Aldo foi até Karina.

–Uma menina hoje conseguiu o Kruang preto, o que me deixa muito feliz. Sabe, Mestre Natália, você é uma das poucas mestres mulher e já tem uma sucessora pronta! Parabéns, Karina! Você herdou mesmo o talento do seu pai! –Nat colou o Kruang no braço da aluna e a abraçou.

Logo, a loira correu para o abraço da irmã.

–Parabéns, K, eu tô muito, mas muito orgulhosa de você!

Cobra ganhou um beijo e um abraço de Jade.

–Eu sabia que você ia conseguir, vagabundo!

–Agora, minha Dama, eu consigo a medalha da liga e o Cinturão do Warriors. –comemorou abraçando a amada. Depois de soltar Karina, Bianca beijou o namorado. A irmã correu para os braços de Pedro.

–Parabéns, esquentadinha!

–Obrigado por ter passado seis horas me vendo suar. –brincou.

–Por você, eu faço tudo! –disse abraçando e a beijando calorosamente.

–Já deu, né, moleque! –disse Bianca.

–E o seu irmão, não ganha um abraço? –dramatizou João. Karina o abraçou.

–Vocês aí, podem ir vazando, que eu e a Nat precisamos conversar com os nossos alunos.

–Eu vou pra casa preparar a festinha pros novos professores.

–Vai lá, minha dama.

–Eu te levo, Jade. Parabéns, Cobra. Você vai ser um ótimo professor. –disse Ed, abraçando o rapaz.

–Valeu por ter vindo, Ed. Eu sei que você detesta luta, foi importante pra mim.

–Que isso, rapaz, eu não ia falar um momento importante desses.

Depois que saíram, Alan começou a falar.

–Bom, primeiro, quero parabenizar o Duca, a Karina e o Cobra por conseguirem a preta. –o lutador abriu uma salva de palmas para os lutadores. –Segundo, nós teremos mês que vem exame de grau na Khan. Não quero nenhum de vocês de papo com os lutadores de lá. Quero Wallace fazendo o exame da azul clara e vermelha. Pri e Marcão da azul claro. Zé e BB pro Azul Escuro. No Campeonato da liga: Zé no médio ligeiro, Wallace no médio, Cobra no cruzador, e Duca no pesado. No feminino, Karina no Galo, Pri no Pena, e Ruiva no Médio ligeiro.

–O Campeonato é importante pra conseguir patrocínios, por isso, Marcão, você é da mesma categoria que o Duca... E tem o Warrios. –disse Nat.

–Relaxa, Mestre tô na boa.

–Sobre o Warrios, no masculino, quem luta é o Cobra, o Duca. E a K, no feminino. O Zé e a Ruiva lutam se passarem no exame de grau. Ninguém aqui, que não tenha, no mínimo, o Kruang azul escuro, vai lutar em campeonato profissional. Aliás, normalmente o critério é a preta, mas eu e o Alan conversamos e decidimos abrir uma exceção.

–Mas, Nat... –tentou argumentar Wallace.

–Wallace, eu já falei que aqui dentro eu sou sua mestre e não vou mais discutir isso com você. Você tem talento, mas ainda não tá pronto!

–Mas, a Ruiva e o Zé...

–Primeiro, eu te coloquei pra lutar com o Cobra e tu perdeu. Tá bom, quer ser teimoso? Nem com o Zé vou te botar. Vai com a Ruiva. Se ganhar, pode ir até pro UFC. –disse irritada.

–O que você tá querendo, Nat? –sussurrou Bianca.

–Ver se o Lobão vai mesmo se interessar pela Ruiva, ela é nossa única opção. O Zé é muito ingênuo, a Pri não é confiável e é muito menina, o Wallace tá cego, então... Fora que eu quero ver se esse moleque se tocar.

A luta começou. Wallace podia ser mais forte, mas BB era muito mais rápida e tinha bem mais experiência. Ela esquivava de todos os golpes. Logo, ela acertou um soco em seu estômago e uma joelhada nas costelas. Aproveitando, Alan interrompeu a luta.

–Tá vendo porque ela pode lutar e você não?!

–Posso ir embora? –perguntou rispidamente.

–Vai e esfria essa sua cabeça, ô moleque! –depois que todos tinham ido embora, BB acabou ficando para trás.

–Ruiva, eu preciso falar com você... –BB estranhou. Bianca mal olhava na cara dela desde a briga que tiveram.

Flash Back

–Como assim, Bianca? Você não pode desistir de tudo assim. Você, na idade da Karina, já trabalhava com o teu pai na academia, não entendo o porquê de querer sustentar tudo sozinha!

–Bárbara, você sempre teve tudo na tua mão, pra você é fácil falar! Você não entende. Se eles acharem que eu não posso sustentar a K, eles tiram ela de mim e jogam a minha irmã num abrigo!

–Mas, Bia, é o seu sonho. A Karina não é mais nenhuma criança!

–Meu pai e a Dandara não tão mais aqui, eu sou tudo que a K têm. Já não basta o meu irmão estar com aquele babaca do René, eu não vou deixar me tirarem a K também!

–Eu acho que você tá exagerando. Ninguém prendeu o seu pai por você ajudar ele na academia, é só você ir ensinando a K a cuidar das contas...

–Não, ela vai se concentrar em estudar, treinar e viver como uma adolescente normal. Eu assumi as responsabilidades que eu assumi porque eu é que sou a irmã mais velha, e agora eu os meus pais não estão mais aqui eu vou cuidar de tudo, sim!

–Eu, sinceramente, não consigo te entender...

–É claro que não consegue, você sempre me julgou porque nunca teve que assumir nada na vida. Faz o que quer e os seus pais bancam tudo pra você! Aposto que nunca teve que lavar um prato em casa!

–E eu não tive e a sua irmã também não você faz tudo pra ela. Assim, ela não cresce nunca, você mima demais essa menina!

–Cala a boca, garota, não se mete na minha relação com a minha irmã! Você não sabe nada sobre o que nós duas passamos!

–Exato, Bianca, vocês duas. –enfatizou o “vocês duas”. –Você também perdeu a sua mãe, o seu pai e a Dandara, que eu sei que era como uma mãe pra você. Não acho justo...

–Você não tem achar nada, Bárbara, a K ainda é uma menina, eu que sou a adulta aqui!

–Mas, se o teu pai dividia as coisas com você, que estava longe de ser uma adulta, você pode dividir com ela também!

–Você não consegue entender! Ele era meu pai, um homem feito, mas eu só tenho 19 anos. Qualquer mínima coisa já seria o suficiente pra eu perder a guarda da Karina!

–Talvez fosse melhor, pelo menos você ia viver a sua vida!

–Olha, Bárbara, é melhor você sair da minha frente ou eu não respondo por mim! Eu cansei de você, de você ficar querendo impor as suas lições de moral baratas!

–O que você quer dizer com isso?!

–Que eu não quero ser mais sua amiga, não quero mais papo com você! Você paga de revolucionária, mas não passa de uma menina mimada e egoísta! Vai viver no teu mundo de fantasias, que eu tenho que me ocupar da realidade!

Flash back off

–Você? Falar comigo?

–Acho que já tá na hora de nos resolvermos.

–Olha, Bia, eu fui uma idiota aquele dia.

–E o que fez você mudar de ideia, posso saber?

–Muita coisa mudou na minha vida nesse tempo. Meus pais se separaram porque minha mãe o traiu. Eu tenho uma irmã agora. Eu acho que eu passei a te entender melhor. Eu realmente queria votar a ser sua amiga.

–Eu também refleti. Você só precisava de um choque de realidade e parece que a vida te deu isso. Acho que dessa forma você pode me ajudar com uma coisa.

–O quê?

–Primeiro, senta que a historia é longa. –ela contou tudo sobre Lobão.

–Meu Deus, mas esse mostro não pode ficar com a K! Como eu posso ajudar?

–Sendo a nossa espiã na Khan, é o único jeito de reunir provas contra ele. Sem isso, aquele advogado pilantra vai sempre livrar a cara do sócio.

–Eu topo. –se solidarizou.

–Você tem chamar a atenção dele no exame de grau. Logo depois, é o campeonato. Você tem que ir bem. Depois, você vai brigar com a Nat, vai falar que quer lutar no Warriors e ela vai dizer que não, que mudou de ideia. Use tudo que aprendeu na aula do Ed.

–Bom, eu posso conseguir umas escutas com o meu primo policial pra colocar no lugar todo.

–Eu, sinceramente, achei que você não ia ajudar.

–O pai biológico da minha irmã a maltratava e minha mãe nem se preocupou. Ela sumiu. Eu e o meu pai cuidamos dela. Eu ia querer que alguém tivesse ajudado ela antes. Por isso, vou ajudar a K.

Mal sabia que Pri escutara tudo.

–Eu também quero ajudar... –se ofereceu.

–Pri... –começou Bianca.

–Escuta, aquela Vanessa também é bi. Eu já peguei ela várias vezes. Ela é paradona na minha.

–Ok, então. Você faz ela falar tudo que ela sabe.

–--*---

Pedro havia indo acompanhar a namorada, que foi se trocar. Quando ela saiu usando um short Jeans azul claro e uma blusa preta com uma estampa da Channel. Ele ficou bobo.

–Tá linda, professora esquentadinha.

–Obrigada, Pê. –ela respondeu tímida. Ele a abraçou.

–Tá tudo bem, linda?

–Tá. É só saudades do meu pai e da Dandara. –sem saber o que dizer, ele a abraçou mais forte ainda.

–Sabe, Pê, você é a melhor coisa que me aconteceu em muito tempo.

–Você também, K. Eu fui tão bobo de demorar tanto pra me aproximar de você.

–O que importa é que a gente tá junto. –disse Karina.

–Eu não quero mais perder tempo por causa de medo, sabe. –ele respirou fundo. –Eu quero que você saiba que eu te amo muito, esquentadinha, muito mesmo. Eu sei que o seu coração tá partido, assim como o meu, mas eu vou fazer de tudo pra te ajudar e pra te fazer feliz.

–Eu também te amo muito, Pê.


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Notas finais do capítulo

Gente, como a enquete empatou (não é so nos coments que o povo vota) Decidi usar as duas. Esse capitulo foi mais pra desenvolver a trama no proximo tera mais cenas Cobrade, Duanca, Nalan, fofura entre as irmãs e é claro reunião dos nossos 6 heróis. Comentem. XOXO



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