Estávamos nos beijando até que o Cascão “espirra”, só para pararmos e se fosse possível eu teria corado, pois estavamos nós beijando impropriamente na frente dos outros.

–Desculpe-me.

Não sabia o que falar então pedi desculpa e o Cascão e o Cebola deram risada.

–Mô não precisa pedi desculpa você não fez nada de errado.

Agarrei-me mais ao Cê e então começaram o interrogatório.

–Como se sente Mô? - pergunta Carlisle.

–Sufocada. São tantas coisas.

–Sim, pode ser muito confuso.

Assenti

–Diga-me: do que se lembra do processo de transformação?

Hesitei ciente demais da respiração do Cebola roçando meu rosto.

–Tudo ficou... Muito indistinto antes. Lembro que o bebê não conseguia respirar...

Olhei para o Cebola assustada da lembrança.

–Monique é saudável e esta bem. - isso me tranquilisou, minha filha estava bem.

Estava calma e respondia todas as perguntas até que Carlisle me lembrou que e eu estava com sede e eu senti minha garganta queimar

–Vem Mô, vou te ensinar a caçar.

Olhei

Atentamente para ele, que pulou a janela, pois Monique se encontrava no andar de baixo e eu não queria machucá-la, consegui pular a janela e saímos correndo até chegar ao rio e então o pulamos também, foi uma sensação incrível melhor do que andar de moto, pular do penhasco, era maravilhoso e eu anda estava com o Cebola ao meu “lado”, é ele adora uma competição e é claro que ele esta ganhando, eu estava seguindo ele, ate que ele para e se vira para mim.

–Fecha os olhos. Esta ouvindo o que?

Fechei meus olhos e comecei a prestar atenção no som.

–A cachoeira, a sua respiração.

–Se concentre Mô.

–Servo?

–Onde?

–Atrás da arvore, um na campina.

–Siga seus extintos.

Corri, na direção da campina, me agachei e o Cê do meu lado, até que uma brisa trouxe um cheiro, era um humano que estava escalando, mas ele escorregou e se cortou aquele cheiro era visiante.

–Não Mô...

Não sei se ele disse mais alguma coisa, pois eu já estava correndo atrás do humano, não sei como, mas comecei a escalar a montanha, mas parei numa abertura e o Cê começou a falar.

–Você precisa se controlar.

–Não sei como.

–Eu posso te ajudar...

Antes de ele terminar prendi minha respiração e pulei o penhasco e corri para a montanha tinha que sair longe daquele cheiro.

Cebola passou por mim, surpreso com minha parada repentina. Ele girou e estava a meu lado em um segundo. Pôs as mãos em meu ombro e me fitou nos olhos.

–Como você fez aquilo?

–Você me deixou vencer antes, não foi? – perguntei, ignorando a pergunta.

–Mô, como fez aquilo?

–Fugir? Eu prendi a respiração.

–Mas como foi capaz de interromper a caçada?

–Quando você veio atrás de mim... Desculpe-me por aquilo.

–Por que esta se culpando comigo? Eu que fui totalmente descuidado.

–Mas eu rosnei para você.

–é claro que rosnou isto é natural, mas ainda não consigo entendeu como que fugiu.

–O que mais eu poderia fazer? Poderia ser algum conhecido.

Ele me assustou explodindo em uma gargalhada.

–Por que esta rindo de mim?

–Não estou rindo de você, estou rindo porque estou chocado.

–Por quê?

–Você devia ser capaz de fazer nada disso. Não deveria ser tão racional. Não devia estar discutindo isso comigo, tão calma e friamente.

–Ah

Depois disso, voltamos a caçada, eu cacei um Leão três cervos, eu estava suja e com o vestido todo rasgado, mas o Cebola não tinha nem uma mancha. Depois disso tudo estavamos a caminho de casa, e ele me contava sofre Monique, quando cheguei na entrada de casa DC, estava lá e estava como um desafio para mim e devia cheira-lo para ver se conseguiria ficar perto de Monique, mas ele estava defendendo minha filha?

Eu o cheirei.

–DC você fede.

Ele e Cebola caíram na gargalhada.

–Você também não tem um cheiro muito agradável.

Entremos finalmente na casa, e estavam todos, em volta de Monique, quando eu vi aquele rostinho e ela me viu, ela ergueu os braços, Marina a passou para mim e Cebola ficou ao meu lado, mas quando ela colocou suas mãozinhas no meu rosto ela me mostrou as imagem do seu nascimento.

–O que foi isso?

–Ela mostrou a lembrança que tinha de você?

–Como?

–Como eu leio pensamento, como a Maga vê o futuro, isso é um dom.

Minha filha era talentosa, e linda. DC chegou mais perto.

–Eu acho que já esta bom.

–Ela esta se saindo bem.

–Mas não vamos arriscar.

–Qual é seu problema DC?

–Conta para ele cachorro.

Comecei, a percebe o modo como ele olhava minha filha, como ele não se afastou dela e veio uma de nossas conversa na cabeça. Imprintg, ele teve um imprintg pela minha filha.

–Maga tire Monique da sala.

Cebola me segurou.

–Cebola quero que me solte se não vou te machucar.

Ele me soltou e eu fui para cima do DC.

–Seu desgraçado você teve um imprintg pela minha filha, ela é só um bebe.

–Mô, você sabe que não é assim.

–Cebola, segura ela, se ela o machucar vai ficar infeliz.

Ouvi Maria dizer isso para o Cebola.

–Você vai ficar longe dela.

–Eu não posso.

Não consegui resisti e fui para cima dele, mas Titi entrou na frente e eu o machuquei.