Infiltrado Na Máfia escrita por TamY


Capítulo 10
Por favor me mande ir...


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas...
mais um capitulo para vocês...espero que gostem
o titulo é nada a ver... mas ta dificil de encontrar algo adequado para colocar...
quero agradecer a todas que estão sempre comentando a fic... vcs são demais... capitulo dedicado a todas vocês!



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– porque te quero! Disse com a voz rouca, carregada de sentimentos...

–C-carlos Daniel! Ela nervosa desviando seu olhar agitada. – isso não pode ser... Isso... i-sso é uma loucura! Tentou argumentar diante do meu olhar intenso sobre si.

E mesmo me sentindo desapontado por sua rejeição não pude deixar de olhá-la de forma intensa... Porque entendia seu estranhamento, afinal, mal nos conhecíamos e eu já dizia que a queria, e me agarrava ao fato dela ter aceitado meu avanço, sua resposta quase tão intensa quando a minha me dava à esperança de que talvez ela pudesse chagar a corresponder aos meus sentimentos algum dia, mas a pergunta que me fazia enquanto a olhava cheia de confusão era eu estava disposto há esperar o tempo dela?

– acho que esta na hora de levá-la ao seu quarto! Disse lhe oferecendo um sorriso compreensivo.

– acho que sim! Disse enquanto tentava se levantar, a impedi rapidamente, não permitiria que fugisse de mim dessa forma depois de tudo que ouve entre a gente.

– vou apenas colocar uma roupa e te acompanho ate seu quarto! Disse ainda a olhando. – não vou demorar! Completei antes que ela pudesse se recusar.

Já ia em direção ao banheiro, mas parei no meio do caminho conhecendo como a conheço sei que quando retornasse ao quarto ela não estaria mais ali.

– sei que vai ir enquanto me troco! Disse a olhando da porta. – mas não poderá escapar para sempre! Ao dizer isso Segui rapidamente de volta ao banheiro e vesti rapidamente uma calça de pijama e coloquei um camiseta branca e voltei ao quarto e não pude conter um sorriso de satisfação ao ver que ela me esperava.

Sentia-me incapaz de partir, sentia que depois de tê-la beijado, depois de tê-la correspondendo ao meu beijo, mesmo que sua intensidade não se igualasse a minha sentia que não mais poderia ir...

– Vamos? Perguntei ao entrar no quarto a pegando distraída olhando o vazio.

–V-vamos! Disse me olhando surpresa. e tentando se colocar de pé

Rapidamente me aproximei e a envolvi pela cintura para que não caísse... Depois das emoções que teve achei melhor ajudá-la apesar de saber que ela era forte e determinada o suficiente para chegar sozinha em seu quarto.

– posso carregá-la? Perguntei a olhando nos olhos.

A vi engolir em seco e acenar positivamente... Seu olhar sempre fugindo do meu... E ao ganhar seu consentimento como resposta a ergui em meus braços, sua forma delicada contra mim... E o sorriso veio fácil ao meu rosto ao notar o quão desconfortável ela se sentia em estar sendo carregada, mesmo já tendo sigo carregada por mim tantas vezes, mas agora algo tinha mudado entre nos e sabia que eu não era o único mudado.

Seguimos em completo silencio ate seu quarto... E agradeci ao céus por ninguém ter nos pego pelos corredores aquela hora da noite ou então como explicaríamos o que estávamos fazendo?

A coloquei de pé próxima a cama e quando senti que se firmou em pé me afastei apenas o suficiente para conseguir olhá-la.

– Paulina!

A chamei pelo primeiro nome pela primeira vez e ganhei sua atenção de forma imediata.

– Por favor... Eu disse de forma pausada. – me mente embora, diga que quer que eu vá! Disse a olhando.

Paulina não me olhava, seus olhos estavam voltados para o chão... e o silencio entre nos tornou-se insuportável quando precisava que ela me ajudasse a tomar a decisão certa.

– só você pode fazer com que eu vá agora! Disse quebrando o silencio.

– talvez seja melhor! Ela respondeu quase em um sussurro. – talvez você tenha mesmo que ir! Completou com a voz tremula pela emoção.

Senti a decepção me dominar e me afastei, não suportava ficar tão perto sabendo que nunca mais a veria, a tocaria novamente...

– sim! Disse em um suspiro resignado. – talvez seja melhor assim! Disse a olhando e tentando guardar em minha mente cada detalhe dela que me encantava. – é melhor assim! Afirmei tentando me convencer do certo.

Voltamos a cair em completo silencio... E apenas fiquei ali, parado, em sua frente a olhando... Via sua luta em busca de algo a dizer, não queria que dissesse algo para apenas amenizar toda a decepção que sentia então com a decisão dela já tomada me aproximei uma ultima vez.

E com o dedo indicador em seu queixo levantei seu rosto ate que seus olhos verdes me olhasse e mesmo me sentindo tão decepcionado não pude de deixar de sorrir para ela...

– Adeus, Paulina! Disse sorrindo e me aproximei para beijá-la.

Apenas um beijo rápido, ou não seria capaz de parar... E vê-la estremecer com o mais leve dos beijos me trouxe algo que pensar talvez ela sentisse o mesmo que eu e só estava fugindo de seus sentimentos, não poderia culpá-la por isso, já tinha passado por tantas coisas, talvez encontrou uma forma de se proteger afastando as pessoas que estava em perigo de gostar... e eu mesmo iria embora fugindo dos meus próprios sentimentos, que não mais poderia negar, quando todos estavam tão a flor da pele.

Afastei-me rapidamente e quando estava a ponto de atravessar a porta a ouvi chamar meu nome.

– Carlos Daniel! Chamou antes que eu saísse pela porta e reunindo toda sua coragem me olhou.

– você ficara bem! Disse lhe oferecendo um sorriso fraco e confiante.

– Não... Ela disse me olhando seriamente. – talvez você deva ir! Ela repetiu novamente o que eu sabia tinha que fazer.

– eu vou! Confirmei minha decisão sentindo o aperto no peito aumentar.

– Mas eu não quero que vá!

Essa pequena frase foi o suficiente para me arruinar... Senti meu coração acelera diante de sua declaração e o sorriso antes fraco se alargou e rapidamente fechei a porta e me aproximei a olhando.

– preciso de você! Ela disse me olhando. – n-não como você deseja! Completou rapidamente quando viu minha animação.

– sim... Eu compreendo! Disse a olhando animado.

Minha animação quase se comparava a um adolescente, mas não me importava, sei que deveria partir, mas não poderia, não mais, não quando ela estava pedindo que eu ficasse, mesmo que houvesse deixado claro que não poderíamos continuar com isso... Ainda tinha esperanças de fazê-la mudar de idéia.

– sei que o que estou te pedindo é sacrificante, mas não sei... Disse cheia de confusão e agitação. – só... Disse fazendo uma pausa e me olhando. – preciso que fique aqui comigo, não sei se posso passar por isso sozinha! Completou seu pensamento.

– estarei aqui se é assim que deseja! Disse a olhando feliz por saber que apesar do medo que sentia com tudo que estava acontecendo entre nos ela precisava de mim, isso com certeza era alguma coisa ou poderia ser no futuro e agora a olhando diante de mim me pedindo para ficar não conseguia ver a sugestão de Rodrigo de forma tão ruim.

– O-obrigada! Agradeceu desviando seu olhar e novamente sendo dominada pela agitação.

–acho que é melhor dormirmos! Sugeri sorrindo diante de sua inquietude.

– claro... Devemos dormir! Disse nervosa. – B-boa noite, Carlos Daniel! Disse me olhando rapidamente.

Sem poder me manter muito longe por muito tempo me aproximei parando a sua frente deixando apenas alguns centímetros de distancia e com cuidado deixei que minhas mãos percorressem pelo laço de ceda que segurava seu robe no lugar e mesmo a ouvindo ofegar em espanto com meu gesto não me intimidei a desfiz o lado...

– shiii... Sussurrei a acalmando.

E deslizei o robe de seus ombros o retirando e tive de me conter para não demonstrar o quanto sua visão apenas de camisola me agradava... Mas o sorriso não foi algo fácil de conter e quando a olhei ela também me olhava, seu rosto vermelho Scarlet, sua respiração irregular, deixei que minhas mãos percorresse por seus braços e uni nossas mãos por apenas um momento.

Nossos olhos não ficaram mais que um minuto conectados ela quebrou esse contato quase que imediatamente desconcertada, movida pela intimidade dos meus gestos.

Sorrindo a ajudei que se deitasse na cama e me sentei a sua frente depois de puxar as cobertas e cobri-la.

– amanhã conversamos! Disse a olhando. – e se tiver mudado de idéia minhas malas estarão prontas! Disse seriamente e me aproximei beijando seu rosto e saindo rapidamente antes que a beijasse como desejava.

Segui direto para meu quarto me sentindo extasiado. A pouco era dominado pena angustia em ter de partir e deixá-la e logo a encontro em meu quarto... E em seguida suas acusações o sentimento de covardia me dominando e então sua insistência por saber minhas razões que me levariam para longe e então a tenho em meus braços encurralada a beijando como sonhei e quando penso que é o suficiente eis que sinto sua resposta tímida, mas que muda completamente meus planos.

Custei a dormir nessa noite e bem cedo pela manhã fui ao quarto de Rodrigo, ele já estava acordado preparando tudo para entrar em contato com Oswaldo...

– eu vou ficar! Disse entrando sem nem ao menos bater o assustando.

– Carlos Daniel! Exclamou em susto.

– Vou ficar! Disse tirando o celular de suas mãos.

– vai ficar? Perguntou sem acreditar. - mano, isso aqui não é nenhuma brincadeira, se quer ficar, ficarei feliz, mas não pode decidir logo em seguida que quer partir! Disse me olhando seriamente enquanto analisava meu rosto.

– sei bem no que estamos metido! Rebati seriamente.

– pois então fico feliz que tenha decidido ficar! Disse sorrindo enquanto me olhava daquela forma analisadora de sempre. – posso saber o que te fez ficar? Perguntou sorrindo.

– depois conversamos sobre isso! Disse mudando de assunto, esse talvez não seja o momento para falar sobre os acontecimentos da noite passada. – quero uma explicação! Disse seriamente enquanto me sentava em sua cama disposto a só sair daquele quarto com algo que me convença.

– explicação? Perguntou se fingindo de desentendido.

– você sabe bem do que estou falando! Rebati o olhando seriamente.

– sei? Perguntou novamente.

– ay, por favor, Rodrigo! Pedi me colocando de pé irritado com sua enrrolação. – diga qual o motivo para eu e Pau... Dizia, mas rapidamente me corrigi. – senhorita Martins termos que sair da cama no meio da madrugada? Perguntei mantendo um tom irritado e torcendo para ele não se ligar a minha falha.

– Bom... Eu não sei muita coisa! Disse sentando-se.

– então conte-me o que sabe! Pedi o olhando serio.

– o que sei... ok, conto tudo o que sei... Se você me contar o que ouve entre você e a senhorita Martins? Pediu com um sorrisinho de canto.

O olhei com a testa franzida, como Rodrigo sabia sobre eu e Paulina? Me perguntava...

– como... Dizia, mas antes que pudesse concluir meus pensamentos ele acabou com minhas duvidas.

– vi você saindo com ela do seu quarto ontem a noite! Explicou.

Eu não tinha saída quanto a isso... Fomos pegos... Então contei a Rodrigo toda nossa conversa de ontem a noite, o beijo...

– vejo futuro para vocês dois! Disse rindo enquanto me olhava.

– você mais uma vez enrolou e não me disse o que sabe! Rebati sorrindo apesar da seriedade da minha reclamação.

– logo contarei tudo que quiser mano! Disse sorrindo.

Sabendo que não poderia arrancar mais dana de Rodrigo me resignei a retornar ao meu quarto para me aprontar para o dia... Desci para tomar café e enquanto apreciava uma boa xícara de café Filomena entrou na cozinha reclamando.

– fiz de tudo para acordar aquela menina! Disse irritada enquanto colocava a bandeja de café sobre a mesa.

– talvez ela esteja cansada! Argumente dando de ombros.

– cansada? Perguntou desacreditando. – ela não é de dormir assim, talvez algo a tenha mantido acordada ate muito tarde! Pensava enquanto olhava a bandeja sem vê-la.

Tive que me conter para não acabar me denunciando... rapidamente inventei uma desculpa e escapei dali... Sentia meu coração se agitar a medida que me aproximava do quarto...

Entrei tentando não fazer nenhum barulho e La estava ela... Dormindo feito um anjo... Os cabelos castanhos cobrindo seu belo rosto, e mesmo sabendo do risco me aproximei sentando a sua beirada e com cuidado afastei o cabelo de seu rosto para poder olhá-la.

Fiquei alguns minutos apenas a observando, mas sabia que não poderia permanecer assim, logo alguém entraria e poderia me pegar ali.

Coloquei-me de pé próximo as enormes janelas, o dia La fora estava nublado e um pouco frio, nem mesmo o dia tão cinzento conseguia me desanimar de admirar a beleza da mulher deitava ali.

Senti meu corpo enrijecer quando a vi se agitar... Estava acordando... E quando nossos olhares se cruzaram eu prendi a respiração sem nem ao menos notar... E vi o constrangimento a atingir.

– Bom Dia Dorminhoca! Brinquei tentando amenizar o clima pesado entre a gente.


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Notas finais do capítulo

gostem? comentem
e agora? como lina vai se comportar com o c.d?
e principalmente como ele se comportará? ira tentar conquista-la?
e rodrigo? o que esconde com essa enrolaçao toda? hummm... ai tem!

Bjus e ate o proximo...
TamY