Zac Smith acordou decidido, não queria mais que aquela garota tivesse livre acesso á sua casa, a sua adorada casa. Levantou, lavou o rosto, escovou os dentes com sua pasta refrescante de cereja e desceu do mesmo jeito que acordou, com os cabelos bagunçados, sem camisa e vestiu apenas sua calça cinza de moletom, pois dormia sem roupa. Avistou Ashley dormindo no sofá, ela geralmente fazia isso quando estava sem sono ou muito preocupada para dormir, perguntou-se o que tinha acontecido, mas ignorou essa ideia e foi para cozinha preparar o café da manhã. Depois que fritou bacon, ovos e fez torradas, preparou suco de laranja e colocou tudo na mesa. Não sabia cozinhar muito bem, mas se arriscava de vez em quando, e já que ele sempre acordava faminto, tinha mesmo que aprender certas coisas mais simples. Aproximou-se de Ashley e beijou sua bochecha, a garota abriu os olhos e o fitou sorridente.

– BOM DIA, ZAC! – Gritou toda feliz. Levantou-se do sofá e correu para o banheiro para lavar o rosto e escovar os dentes, em seguida voltou para sala e quando chegou à cozinha, amou o que viu. – Você fez o café da manhã! Uhu, que milagre! – Disse provocando o loiro e levando as mãos ao rosto em sinal de incredulidade.

– Ah qual é? Não seja chata! – Falou Zac se sentando á mesa e começando a devorar tudo como se fosse um animal. – Nossa, como eu to faminto!

– Você sempre tá, mas e ai, já resolveu seu problema amoroso? – Perguntou sendo sarcástica.

– Ainda não, mas garanto que logo vou resolver. Sei lidar com pessoas como a Jennifer. Mas e você, o que te deu para dormir no sofá? – Perguntou curioso, mas antes que Ashley pudesse responder, alguém entrou na casa sem nem bater.

– Olá! – Disse Jennifer. – Como está o meu amor? – Perguntou aproximando-se de Zac lhe dando um beijo caloroso e sentindo o gosto de suco de laranja que saía de sua boca.

– Não, muito bem, precisamos conversar! Senta ai. – Disse Zac, Jennifer olhou sinicamente para Ashley, pois sabia que a irmã de Zac não gostava dela.

– Não acha melhor conversarmos a sós?

– Não, a Ashley pode ouvir tudo que tenho á dizer. Podemos começar com... Quero que você peque suas coisas que arrumei ontem á noite e vá embora. Não tá dando mais, sabe o que digo? – Perguntou apontando para algumas bolsas que estavam num canto da grande sala.

– O que? Você não tá fazendo isso! Tá terminando comigo? – Jennifer estava chocada.

– Para começar nem estávamos namorando, já te disse isso. E não aguento mais seus abusos aqui em casa. Você é mandona, fala demais, faz coisas estranhas quando estamos, sabe... E é extremamente espaçosa. – Determinou o Smith. Ashley ria baixo.

– Não pode fazer isso comigo! – Jennifer agora gritava.

– É claro que eu posso. Já devia ter feito isso há muito tempo. – Afirmou voltando a comer seus ovos com bacon. Jennifer respirou firme e pareceu se acalmar.

– Ok. Nós podemos resolver isso de outro jeito, um jeito bem melhor. Que tal se subíssemos para o seu quarto e quem sabe, se fizéssemos um tipo mais especifico de atividade que nos deixaria, bem, bem... Suados? O que você me diz sobre isso? – Ashley agora arregalava os olhos para a mulher de cabelos castanhos que praticamente tinha sentado no colo de seu irmão e o beijava no pescoço. Embora aquilo fosse uma tentação bem eficiente, Zac estava cansado da garota e a empurrou de leve para que saísse de seu colo.

– Sabe que nunca fizemos esse tipo de coisa no meu quarto, para começar você nunca entrou lá. – Revidou Zac.

– Sério isso? – Perguntou Ashley se intrometendo curiosa.

– É claro, nunca deixei nenhuma garota entrar no meu quarto, exceto você, Ashley. – Afirmou o loiro. – E não ouse tentar me fazer mudar de ideia dessa forma. Isso não é legal! E você não é tudo isso, apenas uma nota oito.

– Nota oito? – Perguntou Ashley.

– Sim, é meio que uma espécie de nota que dou para algumas meninas que fico, sabe, coisa de homem, ou talvez só eu use isso e seja um louco paranoico. – Os dois irmãos riram.

– Eu ainda estou aqui! – Disse Jennifer.

– Mas não deveria, já disse que suas coisas estão ali, e não quero que fique mais na minha casa. – Zac estava pacientemente calmo, o que deixou Ashley assustada já que sabia do gênio do irmão.

– Não pegue tão pesado com a garota, Zac. – Ashley pareceu sentir pena de Jennifer.

– O que? É sério o que está me dizendo? Pois bem, vamos refrescar o que essa garota já fez conosco. – Jennifer permanecia parada ali os encarando com a mão na cintura, não conseguia acreditar no que ouvia. – Lembra-se quando saiu uma noticia nos jornais, afirmando que eu odiava a Beyoncé? Pois é, ela causou isso tudo, depois que saiu a matéria vim descobrir dias depois que foi a Jennifer quem havia soltado isso para os paparazzi. Já imaginou, eu odiar a Beyoncé? Eu tenho um DVD especial com todos os clipes da carreira dela.

– São muitos clipes! – Falou Ashley.

– Muitos! Eu sou fã daquela mulher e essa garota vem me arruinar? – Zac apontou para Jennifer. – Ainda tem mais, lembra-se quando o Robert resolveu ir para Nova York? – Perguntou e Ashley assentiu chocada. – Foi ela! A Jennifer soltou coisas para o Robert, que nunca sequer pensamos sobre e ele se irritou conosco e foi para Nova York. Tipo o fato de a gente o culpar pela morte da mamãe, ou ele ter desonrado a família quando se “casou” com aquela garota de 18 anos. – Disse Zac expondo Jennifer.

– O que? Isso é um absurdo! Nós nunca dissemos isso. O papai não matou a mamãe, ninguém a matou, essa garota é doida? E embora já tenhamos comentado que o papai era um velho tarado, claro que de brincadeira, nós nunca dissemos que ele desonrava a família. Então foi por isso que ele saiu daqui às pressas para Nova York! Eu vou matar essa garota! – Disse Ashley se levantando da cadeira e fazendo Jennifer recuar.

– Acalme-se, Ashley! – Só depois disso a garota voltou a se sentar, mas ainda muito brava. – Quer saber por que não mandei ela vazar da minha casa depois disso? Porque estava muito ocupado desmentindo que não odiava a Beyoncé em programas de televisão, já pensou se o Jay-Z me encontra na rua? O negão ia me dar uma surra tão grande que eu deslocaria o maxilar e nunca mais trabalharia no teatro, e olha que eu também sou fã dele. E também porque estava a toda hora ligando para Robert para que ele pudesse escutar a minha versão da história. Eu consegui fazê-lo acreditar que não dissemos nada e que foi tudo culpa dela.

– Depois disso com certeza eu quero essa garota fora daqui! – Murmurou Ashley zangada.

– Eu não vou sair daqui, tá legal? Eu sou uma jornalista e... – Tentou Jennifer.

– Desempregada! – Falou Ashley.

– Desempregada por escolha minha, meu pai é dono de um dos maiores jornais de Los Angeles e só estou sem trabalhar lá porque bati com o carro dele e tirei “férias”. – Explicou Jennifer fazendo os irmãos Smith rirem alto. – Mas se acham que é por isso que vou sair fora da jogada, estão muito enganados. Eu sei muitas coisas sobre vocês dois, principalmente sobre você, Zac. E quando eu divulgar seus podres vamos ver quem vai ficar desempregado.

– Não temos medo de você! – Disse Ashley levantando-se novamente de sua cadeira e batendo as mãos na mesa, ela mentia, pois preocupava-se muito com a má publicidade que o Teatro Smith podia vir até, mesmo sabendo que o irmão não tinha nada de tão ruim que pudesse acabar com a vida social deles, mas sabia como jornalistas tinham aptidão para inventar mentiras.

– Ah não? Então é melhor deixarem as coisas como estão, se não vou inventar tantas histórias ruins sobre vocês dois, que quando saírem de sua casa serão lixados. – Ameaçou Jennifer vendo a fragilidade de Ashley, mesmo assim Zac ainda continuava calmo.

– Então você vai ter que trabalhar para limpar sua imagem também, Jennifer. Imagine se isso aqui vaza. – Zac levantou-se de sua cadeira revelando um gravador, apertou o play e a voz de Jennifer soou dele. – “Vou inventar tantas histórias ruins sobre vocês dois, que quando saírem de sua casa serão lixados.” Pois é, acho que ninguém gosta de jornalistas mentirosos, ou talvez gostem, mas não quando eles confessam tão publicamente. – Jennifer estava completamente surpresa com aquilo, e Ashley não parava de sorrir pela inteligência do irmão.

– Ah, agora você acha que é o cara mais inteligente de Los Angeles? Acontece que essas coisas não me intimidam. Eu não ligo para gravações idiotas, mas vocês ligam para as mentiras que posso contar. – Ponto para Jennifer. Ashley voltou a ficar brava e preocupada, mas Zac não se abatia e a Smith começou a confiar mais no irmão, afinal, se não estava tão bravo e descontrolado era porque tinha algum outro truque na manga.

– E que tal isso? – Zac pegou seu celular, procurou algo e apertou o play. Vozes ecoaram pela sala e Jennifer reconheceu imediatamente a sua e a de Zac. – “AHH, Zac, você é tão gostoso. AAHH, mais forte, não para...” – Ashley arregalou os olhos e corou com aquilo, mas Zac continuava segurando o celular. – “GRRRRRR!”

– Caramba, isso parece um animal! – Soltou Ashley.

– Não, não, é só a Jennifer quando está muito animadinha. Eu disse que ela fazia coisas estranhas! – Declarou Zac. Jennifer correu até o Smith para tentar pegar o celular, mas ele desviou dela e apertou o botão de pausa. – E então? Está convencida agora de que isso sim pode manchar sua reputação?

– É só uma gravação, ninguém irá saber que sou eu. – Tentou Jennifer já se rendendo.

– Aqui pode até ser, mas vou ligar o computador e te mostrar o vídeo que já passei para uma imagem em HD. Você pelada em cima de mim iria ser uma coisa que todos os jornais iriam querer ver. – Zac ligou o computador que preparava-se para iniciar. – Até mesmo o seu pai ia ficar com vergonha, e ai quem sabe o dono de um dos maiores jornais de Los Angeles não fique desempregado te fazendo companhia? Você sabe como essas coisas vendem. Ninguém ligaria muito para mim, afinal, com a nossa sociedade machista os homens nunca levariam a culpa, você seria taxada de vagabunda, vadia, prostituta e de tantas outras coisas que acho obsceno demais para falar numa casa de família. – Zac deu seu lindo sorriso convencido. Ashley ainda estava chocada com tudo aquilo, era informação demais. Jennifer correu até o canto da sala onde suas coisas estavam e assim que pegou-as, fugiu da casa como se uma multidão furiosa a perseguisse. – Podemos continuar nosso café agora?

– Caramba! Isso foi tão... Tão baixo. – Murmurou Ashley sentando-se junto ao irmão e o observando enquanto ele voltava a comer tranquilamente. – Embora eu ache que a Jennifer seja uma idiota, você não acha que isso pegou meio ridículo até para você, Dylan?

– Não se preocupe, maninha. Eu não tinha vídeo nenhum, só estava blefando. De fato isso que tenho no meu celular somos nós dois transando no quarto de hospedes, mas o áudio foi retirado de um vídeo que não dava pra ver nada, quer dizer, sem querer, enquanto eu filmava, uma almofada ficou em cima da câmera, só prestou o som. – Explicou o Smith.

– Nossa! Já pensou se a Jennifer quisesse mesmo ver o vídeo no computador?

– Eu estava torcendo para que ela fosse embora logo, antes que ele ligasse. – Os dois riram.

– E porque você queria um vídeo de vocês dois, sabe... Juntos?

– Eu não queria, eu deixei a câmera ligada no quarto de hospedes quando eu estava ensaiando algumas músicas minhas quando você não tava em casa, a Jennifer chegou minutos depois e eu esqueci ela ligada. Como a almofada estava na frente, nem o vídeo de mim cantando prestou, muito menos a transa com a Jennifer. Mas serviu para espantá-la, você viu como ela nos chantageou? Aquilo sim foi baixo! – Declarou Zac.

– É parece que mais uma vez o dia foi salvo pela menina super poderosa. – Riu Ashley enquanto Zac fazia bico. – Mas me conta que história é essa de nota oito e de você nunca levar a Jennifer para seu quarto, além de ficar cantando músicas suas enquanto não estou em casa? Sabe que sou compositora profissional, não vou te julgar, sei ser profissional. Dãã!

– Você sabe, meu quarto é tudo o que sou, você já entrou lá e disse coisas como: “Caramba, Zac, quem entrar aqui vai sair sabendo de tudo sobre você”. Não quero que uma qualquer veja como sou por dentro, apenas quando eu tiver certeza que a garota é especial. – Explicou Zac.

– OOOOWWWWNNNN! Meu irmão é tão fofo!

– Nunca mais diga isso! - Resmungou o loiro fazendo a Smith rir novamente. – Sobre a nota oito, digamos que eu ainda não achei a garota nota dez. Haha! – Ashley revirou os olhos. – E sobre você. É por isso mesmo que só canto e faço composições quando você não está, Ash, você é compositora profissional, já imaginou o quanto você vai achar minhas musicas ridículas?

– Nunca faria isso! – Afirmou a Smith sendo sincera.

– Mesmo assim, ainda não estou pronto e não achei motivos para cantar em publico.

– Ok, respeito isso! Bom, tá tudo muito bom, mas sabe o que ainda falta? – Perguntou sorrindo malvada.

– O que? – O loiro percebendo aquele sorriso já se manteve na defensiva.

– Enquanto eu lavo os pratos, você pode começar a fazer as coisas que escrevi naquela lista. – Ashley apontou para o sofá e lá tinha um pedaço de papel com algumas coisas escritas. – São coisas, que homens fariam, então é com você. – A garota riu da cara do irmão. – Coisas como jogar algumas latas de cerveja que você esqueceu no porão, arrumar meu carro que tem alguma coisa impedindo o motor de funcionar, além de colocar comida para a Madame Octa, eu fiz isso nas ultimas semanas e ela é sua aranha, sua, ou seja, sua responsabilidade. – Reclamou a Smith. – Para facilitar, eu consegui um camundongo fêmea que teve filhotes ontem, então eles estão na medida para você alimentar a Octa.

– Madame Octa! – Corrigiu Zac.

– Que seja! Enfim, tenha uma boa manhã, Zac. Haha! – Falou sinicamente para o garoto. – Eu já te disse, ou arruma uma empregada ou vai ter que me ajudar mais, se precisar de algo estou lá em cima tentando compor algo, te amo! – Ela o beijou na bochecha e foi lavar os pratos enquanto o loiro subia as escadas para tomar seu banho e começar seus afazeres.

– Até parece que ela vai me ajudar em algo se eu precisar. – Murmurou para si mesmo, já conhecendo as manias da irmã e ele sabia que quando Ashley Smith se trancava no quarto para tentar compor, ela não quer ser incomodada até que termine, mesmo assim, perguntou-se sobre qual era inspiração da garota dessa vez. Será que ela tinha conhecido alguém novo, ou algum lugar legal que despertasse boas lembranças para ajudá-la a compor? Não sabia, mas tinha certeza que daqui para frente ia ficar de olho na irmã.

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Jade desceu ás escadas correndo, pois temia perder a hora, mas relaxou ao encontrar Tori e Cat comendo no sofá enquanto assistiam TV.

– Olá Jade, foi impressão minha ou você acordou muito cedo hoje? Quer dizer, eu fui te chamar para que você não perdesse a hora de levar o David para a escola, mas você não estava e nem o David. – Disse Tori.

– Eu o levei mais cedo! – Informou a garota. – O que estão fazendo?

– Comendo, haha! E esperando os meninos para gente ir correr. – Cat estava num entusiasmo só.

– Eu vou com vocês! – Determinou Jade.

– Mas você disse que não queria... – Tentou Tori.

– Eu vou com vocês! – Falou novamente só que dessa vez de uma maneira mais grossa.

– Tudo bem! – Cat levou seu prato e o de Tori para a pia e os lavou, a campainha tocou e Tori foi atender, eram André, Robbie e Beck. Tori sorriu para eles e mandou que entrassem, só então percebeu que Jade já estava vestida para a corrida. A morena usava calça preta apertada e uma camisa regata roxa de tecido fino, além de suas pulseiras e maquiagem, coisa que ela não abandonava nunca.

– Bom dia, meninas! – Disse Beck sorrindo para elas, André também as cumprimentou e Robbie as deu um breve “oi” e foi saudar Cat com um beijo enquanto ela ainda arrumava a cozinha.

– Vamos? – Perguntou André.

– ESPEREM POR MIM! – Gritou alguém de lá de cima. Trina desceu ás escadas correndo e quase caiu no meio do caminho, mas se equilibrou no último segundo e sorriu para as pessoas na sala como se nada tivesse acontecido. – Eu vou com vocês! – Falou determinada.

– Ninguém gosta de você. – Disse Jade passando por todos, abrindo a porta e indo embora sem esperar por ninguém, Beck sorriu e a seguiu e os outros os acompanharam.

[...]

– Então realmente a Jade era a garota que eu tinha visto saindo de casa. É o destino, cara! – Disse Beck depois de explicar toda história para os meninos.

– E você é o Beck não é? Caramba, você é forte! – Falou Trina se aproximando dele e apertando seu braço para medir os músculos.

– Desculpe, mas está me cegando. – Todos riram com aquilo enquanto corriam, pois Beck referia-se a roupa de Trina que vestia uma calça justa e azul e uma camisa laranja com cristais amarelos e brilhantes que cegavam qualquer um numa distância de dez metros. Trina logo se afastou com essa. Então eles começarem a ajustar seus ritmos. André, Beck e Robbie corriam atrás, pois queriam deixar as meninas na frente para que pudessem conversar melhor, além de terem que esperar o ritmo de Robbie. Tori, Cat, Jade e Trina corriam na frente num ritmo mais acelerado, pois todas estavam em forma, menos Trina pelo que pareceu.

– Você está mesmo interessado na Jade? Cara, ela é jogo duro, desde que eu a conheço nunca vi ela se interessando por cara algum! – Disse André.

– Nem eu, na verdade os outros caras tem medo dela. – Falou Robbie.

– Por quê? Porque ela é sincera? Eles deveriam cair matando em cima dela, olha para ela, a Jade é bonita, fala a verdade não importa quão dura seja e é bem diferente das outras garotas. Sinto vontade de protegê-la. – Confessou a secando enquanto corria.

– Vai por mim, você iria estar se protegendo se ficasse longe dela. – Disse Robbie. – Ela não é fácil!

– Fácil é chato! – Disse Beck determinado.

– Tudo bem, mudando de assunto, que tal sairmos hoje á noite? Tem um restaurante de Sushi que as garotas adoram, podíamos ir lá, e também tem Karaokê, podíamos chamá-las. Menos a Trina! – André sussurrou a ultima frase, Beck riu. Eles avançaram pela rua principal daquele bairro e contornaram pela outra rua e dentro de uma hora e meia chegaram á rua da casa das Vega.

– Olha lá, aquela casa pela qual vamos passar é a do jardineiro gato. – Disse Tori apontando para a linda casa de Zac á alguma distância. – Tenho que mostrar ele a vocês. – Jade revirou os olhos, mas quando viu o cara realmente ficou surpresa, Tori tinha razão. Ele não era mais bonito que Beck, pelo menos para ela, mas era bonito. Os olhos azuis e os cabelos loiros arrepiados que estavam grudando em sua testa por conta do suor, o deixavam mais sexy. O loiro usava uma camisa regata cinza toda manchada de graxa e uma bermuda escura que parecia camuflar a sujeira de graxa que provavelmente também estava contida lá.

– Ele é o jardineiro? E olha também é mecânico! – Falou Trina já que Zac estava perto de um Ford Edge vermelho, com algumas ferramentas nas mãos.

– Viu? Eu disse que não ligava para o fato dele ser jardineiro! Não ligo para essas coisas. – Declarou Tori.

– E não deveria mesmo, eu vou lá! – Decretou Trina.

– Não, não. Você disse que ligava. Não pode ir lá. – Tentou Tori.

– Ninguém liga para isso. Garota, você já viu o quão gato ele é?

– Vi sim! – Disse Tori tristonha enquanto via sua irmã ir correndo na direção do provável mecânico.

Próximo Capitulo:

“Você que é o sábio das mulheres.”

“Já decidiu com qual mãe vai ficar.”

“Pensei que você não fosse vir conosco hoje.”