Asphalt Café escrita por Victane


Capítulo 24
Things Always Happen in the Bathroom


Notas iniciais do capítulo

Hello meus amores, eu sei que to muito em dívida com vocês, sério mesmo! E sei também que vocês devem estar irritados comigo, eu entendo, juro >< (se você quer fazer Letras, faça, não desista, mas se prepare, porque é muita coisa pra ler, viu... E nem sempre essas coisas são 100% boas rsrsrs, sério), mas é isso, desculpem por tudo, boa leitura!
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious
Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas.
Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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– Um parque de diversões? Jura? – Perguntava Tori enquanto os dois estavam parados de frente á roda gigante que ficava localizada na entrada do parque.

– O que? Quê que tem? – Zac a olhou divertido vendo que a garota não esperava que depois que eles saíssem do restaurante onde foram almoçar, iriam para um parque de diversões. – Não podemos ficar muito, afinal, tenho outros planos pra gente. – Afirmou o garoto, Tori ficou curiosa, mas sabia que não adiantaria perguntar, Zac a deixaria sem respostas de toda forma.

– É que um parque não é muito a sua cara, pensei em algo, mais agitado. – Declarou Tori, deixando Zac surpreso.

– Então acha que um parque é... Calmo? – Perguntou querendo rir.

– Não, mas passear em um parque é de certa forma... – Romântico, foi o que ela quis dizer, mas não teve coragem. – Pacifico. – Mordeu os lábios, esperando que o loiro não notasse seu nervosismo.

– Pacifico?! – Zac riu fitando a boca da garota, mas desviou o olhar para a roda gigante, acima deles. – Não, não, isso é porque quando garotas como você veem para o parque, elas andam em brinquedos como esse. – Ele apontou para cima. – Agora, vamos em brinquedos que garotos como eu vão quando veem para o parque. – Zac puxou a garota pela mão, sentindo a pele macia dela enquanto andava na frente sendo seguido por Tori.

– O que? Não vamos à roda gigante? Mas eu adoro esse brinquedo. – Murmurou Tori choramingando enquanto via os dois se afastando de perto do brinquedo.

– Qual é, Tori?! Esse brinquedo não tem nada demais, é só uma coisa gigante que gira devagar e emperra lá em cima quando a gente não quer. – Retruca Zac continuando a puxar a garota pela mão até o brinquedo que queria.

– Mas eu gosto de ver o céu de lá de cima. – Diz Tori não desistindo.

– Podemos ver o céu depois, ok? Outro dia te levo pra um lugar alto pra você ver o céu, tá bom assim? – Fala parando na frente do Mega Dance (Samba). – Que tal esse? – Pergunta e Tori para pra observar o brinquedo.

brinquedo consistia em ficar chacoalhando as pessoas, como uma espécie de pandeiro humano, a graça é que pessoas caiam sempre, e quando elas caíam, não se levantavam mais, sendo chacoalhadas pra cá e pra lá até que o brinquedo parasse.

– Você quer ir nesse ai? – Tori olhava incrédula enquanto o brinquedo chacoalhava e as pessoas riam enquanto outras caíam e massacravam-se no meio do brinquedo.

– Correção, nós queremos ir. – Zac sorriu malvado puxando Tori, pois as pessoas já saiam do brinquedo enquanto a fila andava e outras pessoas entravam. Assim que se sentaram e esperavam mais pessoas se sentarem por ali, Zac começou a aconselhar Tori. – Olha, é só segurar firme nesse ferro e não se deixar cair no meio, se não, você se ferra.

– Mas esse ferro machuca! – Disse Tori tentando pegar no metal. – E escorrega.

– Azar o seu! – Murmurou Zac rindo de canto, Tori o olhou chocada, ele a deixaria ali praticamente indefesa? – Tá, se quiser, caso se soltar, pode segurar na minha perna. – Falou tentando tranquilizá-la. Tori mal teve tempo de dizer algo quando o cara que estava controlando o brinquedo começou a ligá-lo, eles ficaram chacoalhando devagar, quando o ritmo começou a aumentar, pessoas gritavam, outras riam e algumas como foi o caso de um garoto, foi praticamente jogado para o meio do brinquedo e rolava pra lá e pra cá enquanto tentava se segurar em alguma coisa, ou em alguém, Zac ria. Foi quando a mão de Tori se soltou por estar suada e ela segurou na perna de Zac, mas não foi o bastante, já era tarde demais. Tori se soltou e foi para o meio do brinquedo, Zac arregalou os olhos enquanto outras pessoas riam. O brinquedo chacoalhou para a direta, onde eles estavam, e Tori foi jogada para perto dos pés de Zac, ele soltou uma mão, segurando firme na outra, e aproveitando o momento, segurou o braço de Tori a puxando pra si, a garota agora já conseguia ficar de pé e quando andou em sua direção, caiu de quatro, fazendo seu joelho ser massacrado e ficando de frente para as pernas de Zac, o garoto estava de pernas abertas, pois tentava se segurar, o que a deixou bem de frente para o... – Idiotas! – Resmungou o loiro, segurando o riso e ajudando Tori a se levantar, a garota estava extremamente ruborizada, pois todos do brinquedo prestavam atenção nos dois.

– Pessoas maldosas! – Disse Tori alisando seu joelho logo depois de sair do brinquedo. – E agora, pra onde vamos?

– Hum... Seu joelho tá bem ferrado, não quer parar? – Perguntou preocupado, mas Tori apenas resolveu deixar a dor de lado e entrar na onda do loiro, negando com a cabeça, ela fez Zac sorrir e passaram para o próximo.

– Você não vai me fazer entrar ai. – Murmurou Tori tremendo por dentro só de ver a altura do brinquedo.

– O que? Esse brinquedo é demais! – Zac a puxou pelo braço e eles entraram no Thunder.

Assim que o brinquedo foi ligado, a roda que formava o mesmo, começou a girar e ficar bem alto, Tori gritava sem parar e Zac só fazia rir da cara dela. No meio do percurso, a garota colocou a mão na perna de Zac, a apertando e fazendo o garoto ficar nervoso, ele logo pôs a mão em cima da dela, a apertando, os dois continuaram a se divertir no brinquedo.

– Tá brincando?! Isso foi assustador! – Tori tinha todo seu cabelo arrepiado e olhava para trás com olhos arregalados.

– Nem foi! – Zac riu da expressão da Vega. – Tá, mas podemos ir agora para um brinquedo mais leve, afinal eu não quero que você vomite em mim.

– Ótimo! Eu estava mesmo enjoada. – Riu ela e os dois foram para uma barraca de tiro ao alvo.

– Eu adoro aquilo ali! – Murmurou Zac correndo na direção da barraca, Tori o seguiu.

– Eu nunca consegui acertar em nada! – Falou a garota.

– Vamos lá, eu te ajudo! É só segurar assim... – Ela pegou a arma e ele foi para trás dela para ajudá-la. – Você abaixa os ombros, concentra no que quer atirar, fecha um dos olhos se quiser ter a mira mais precisa e atira... Desse jeito. – Ele a guiou conforme dava conselhos e Tori sentiu a respiração dele em sua nuca, o forte cheiro de cereja exalava de sua boca, a deixando inebriada. A garota atirou, mas errou feio, Zac riu saindo de trás dela e pegando a arma.

– Olha, é assim ô! – Falou ajustando a arma e mirando no alvo, conseguiu acertar os cinco tiros e ganhou o prêmio que era algum bicho de pelúcia. – Olha que legal, eles tem o pássaro de pelúcia do Angry Birds e aquele gatinho preto também tá muito bonito.

– Ah, mas eu quero a estrela do Super Mario, que linda! – Exclamou Tori olhando carinhosamente para a estrela.

– Sério? Uma estrela? – Perguntou o loiro a olhando estranho.

– O que? Ela é muito fofa, eu adoraria dormir com ela. – Tori sorriu pidona para ele.

[...]

– Vamos pra próxima parada! – Disse Zac saindo do parque.

– Ok, obrigada pela estrela. – Falou Tori entrando no carro dele enquanto o garoto revirava os olhos, mas sorria incrédulo por ter feito o que ela queria.

_________________________________________________________________________

– Pronto, Cat, já varri todo quintal, agora só falta... – Dizia Robbie vindo da parte de trás da casa com uma vassoura na mão. Parou na porta dos fundos quando viu água por todo chão da casa e escutou a voz da ruivinha.

– This is the part when I say I don't want ya

I'm stronger than I've been before

This is the part when I break free

'Cause I can't resist it no more

This is the part when I say I don't want ya

I'm stronger than I've been before

This is the part when I break free

'Cause I can't resist it no more. – Cantarolava Cat deitada no chão molhado da sala e abrindo e fechando os braços como se tivesse se esfregando no chão.

– Caterina Valentine, o que tá fazendo? – Robbie pergunta um pouco bravo pela quantidade de água que havia na casa. Água descia das escadas e molhava o chão da sala totalmente, mas Cat isolara os moveis da sala em um canto e colocara alguns panos de chão para que á água não passasse dali, mesmo assim, estava uma bagunça.

– Estou fazendo anjinho de neve! – Explicou como se fosse à coisa mais normal do mundo.

– Mas não está nevando... E a casa tá alagada. – Informou Robbie caso ela não tivesse percebido.

– Você disse que era para eu jogar água no chão e lavá-lo, é o que eu estou fazendo. E também, me divertindo. – Explicou a garota.

– Mas eu disse pra você jogar água com o balde e não... O que está provocando tudo isso? Uma mangueira ligada? – Cat assentiu. – Oh céus!

– Robbie, ninguém mais diz “Oh céus!” – Informa Cat.

– Eu digo, principalmente em casos como esse. – Robbie parecia estar estressado, tivera que cuidar daquela casa toda e nem sequer morava nela, pelo menos ele e Cat poderiam morar juntos, mas não, ela nem pensava em chamá-lo.

– Porque está falando assim? Está com raiva de mim? – Cat fez bico enquanto Robbie subia devagar as escadas para não escorregar e em seguida desligava a mangueira.

– Não, não estou. – Ele respirou firme. – Vai me ajudar a secar isso tudo?

– Kay! – Falou erguendo a mão para que ele a ajudasse a levantar, mas assim que Robbie encostou a mão na mão dela, Cat o puxou e ele caiu no chão molhado, encharcando toda sua roupa. – HAHAHAHAHAHA! – A ruivinha rolava no chão de tanto rir.

– CAT! – Robbie gritou, mas olhou para aqueles olhinhos castanhos que piscavam para ele inocentemente e não resistiu. – Foi engraçado! – Começou a rir e puxou a ruivinha para si enquanto os dois rolavam pela sala vazia.

[...]

É, parece que nem precisamos de pano de chão, afinal. – Disse Robbie olhando para a sala seca.

– Eu te disse que conseguiríamos secar o chão com nossas roupas. – Cat riu olhando para as vestes do rapaz que estavam todas molhadas.

– Seu cabelo também ajudou muito. – Ele riu passando a mão pelo cabelo de Cat que estava preso em um rabo de cabelo e encontrava-se completamente molhado.

– Anda, precisamos tirar essa roupa e nos arrumarmos para o show. – Falou Cat batendo palminhas e tirando a blusa, ficando apenas de top por baixo, Robbie ficou ali observando com um sorriso no canto do rosto. – Você também não pode ficar de roupa molhada, Robbie. – Apontou ela.

– É, é, é verdade. – O garoto começou a tirar a blusa e depois a bermuda. – Precisamos de um banho.

– Sim! – Cat piscou os olhinhos para ele.

– Está pensando no que eu to pensando? – Perguntou ele sorrindo para ela.

– Não! Mas eu quero tomar banho e você também... – Começou.

– Então... – Robbie esperou já concordando com ela.

– Então eu tomo banho no banheiro do meu quarto e você no do David, assim nos arrumamos mais rápido. – Bateu palminhas e subiu as escadas.

– É, foi exatamente isso que eu pensei! – Robbie riu chacoalhando a cabeça e indo tomar seu banho no banheiro de David.

________________________________________________________________________

– Um cinema? – Perguntou Tori esfregando suas mãos uma na outra e mordendo os lábios, nervosa. – Que filme vamos assistir?

– Um de terror que acabou de lançar. Dois ingressos para Haunt. – Pediu Zac a bilheteira, a mulher deu os ingressos e sorriu largamente para ele, Tori percebendo aquilo, logo interviu.

– É, podemos assistir esse, anda, vamos! – Falou puxando o garoto pelo braço e o afastando da moça da bilheteria, Zac nem havia percebido o olhar dela.

– Sério? Você não tem, sei lá, medo? – Perguntou surpreso.

– Medo, eu tenho, mas... – Ela olhou para trás, onde a mulher do cinema ainda observava o garoto. – Mas eu dou um jeito. – Zac sorriu admirado e foi comprar pipoca e refrigerante, os dois entraram na sala do cinema e o filme começou. Tori ficou logo nervosa, pensou sobre André lhe dizendo que quando chegasse em casa a ajudaria com os sinais que o garoto com quem ela saíra demonstrara no “encontro”. Aquilo era um encontro? Ele a levara para um parque, era romântico, mas não foi porque ele a levou para brinquedos assustadores. Mas ele lhe trouxe para assistir um filme de terror. Caras sempre levam garotas para o cinema quando querem ficar com elas, principalmente quando escolhem filmes de romance ou terror, vários caras já haviam lhe convidado para esse tipo de programa, mas até agora, Zac só comia pipoca e não desgrudava o olhar nem por um segundo do filme que por sinal tava fazendo Tori ficar com medo. – Ai meu Deus, eles estão se beijando e ela, ah, ela tá ali embaixo! – Apontava enquanto se escondia nas vestes do garoto ao seu lado, Zac ria baixinho para não incomodar as pessoas. - Ah, eu não quero olhar! – Sussurrou tapando a visão com sua mão.

– Olha, não vai aparecer nada demais! – Disse o garoto rindo de lado.

– Mas, ela tá no banheiro, coisas sempre acontecem no banheiro em filmes de terror. – Explicou Tori, Zac sabia que ela tinha razão, mas não resistia em pregar um susto nela.

– Olha, não vai aparecer nada. Um amigo assistiu, me contou algumas coisas, não vai ter nada nessa cena. – Disse sério. Tori resolver olhar e...

– Ah! Você mentiu! – Acusou o garoto falando bem baixinho para que não reclamassem com ela. – Mentiroso. Meu Deus, que mulher feia. – Zac riu não aguentando prender mais o riso. – Do que você tá rindo? – Deu língua pra ele. O filme foi passando, passando e a cada susto Tori o abraçava de lado, tentava esconder sua cara nas vestes dele sentindo seu perfume adocicado, pegando na mão dele sem querer e Zac só correspondia. Depois com mais calma, quando saíram da sala de cinema, percebeu os sinais que tinha feito sem perceber, qualquer garoto já teria aproveitado, mas Zac não fizera aquilo, ele pegara em sua mão, a abraçara, mas não passara disso. Isso assustou Tori, não queria que o garoto a agarrasse assim, sem mais nem menos, mas se ele não teria feito era porque não gostava dela? Talvez Zac não fosse como os outros caras, talvez ele a respeitasse de tal forma que não se igualaria aos outros, mesmo assim Tori ficou pensando na possibilidade dele ter odiado sair com ela. – Então... Gostou do filme? – Perguntou meio triste.

– Ih, olha a ora, temos que correr se quisermos ir para o show da HA, mesmo assim podemos chegar atrasados. – Falou pegando o braço da garota e saindo do Shopping, entraram no carro e só então Zac foi perceber que Tori ainda esperava a resposta para sua pergunta, e pela cara dela, era uma pergunta importante.

– Não, não gostei do filme! – Disse ligando o carro e acelerando. – Sabe, pessoas vão pra uma casa mal assombrada e todo mundo espera que alguém morra e ai isso acontece, e uma garota do nada aparece e é meio estranha, e eu sabia que aquela coisa ia entrar dentro dela e ela ferraria tudo, infelizmente o cara que se ferrou. A mulher que assombra lá, é bem idiota, uma maquiagem super feia que não assusta ninguém... – Zac olha pra o lado, Tori se encolhe. – Bom, assustou você pelo menos, mas enfim... Achei o filme bem clichê, mas... – Ele a olhou sorrindo. – O que salvou o filme foi ver você ficando com medo e me agarrando. – Tori corou. – Se não fosse por você eu não teria rido tanto, o que é meio ilógico já que era um filme de terror e eu ri mais do que se tivéssemos assistido um filme de comédia. – Tori riu alto daquilo, Zac a acompanhou. – Foi muito bom sair com você. – Falou prestando atenção nela uma ultima vez naquele carro e direcionando seu olhar apenas para estrada, afinal, não aguentaria se segurar por muito tempo se ficasse olhando para o rosto lindo de Tori, não soubera nem como fizera para se segurar e não dar-lhe um beijo no cinema.

__________________________________________________________________________

– Nossa, esse lugar tá bem cheio! – Disse Beck assim que Jade, ele, David e Chloe chegaram.

– É! Bem cheio. É só um show beneficente, porque veio tanta gente? – Pergunta Jade com curiosidade. – Qual é?! As pessoas não podem ser tão boas assim.

– Podem sim, talvez toda essa gente só veio ajudar e se divertir fazendo o bem. – Defende Beck, Jade revira os olhos.

– Alguém viu a Tori? – Pergunta Robbie chegando perto deles, juntamente com Cat. Todos negam se perguntando o que ela estava fazendo já que não estava com eles. – Parece que a Trina fez uma burrada, olhem isso! – Robbie mostra um vídeo no seu celular. Trina estava sendo entrevistada por vários repórteres que a rodeavam numa mesa de um café.

– Trina, soubemos que você caiu no show que aconteceu no Teatro Smith essa semana, como se sente quanto á isso? – Perguntou um repórter no vídeo.

– Ah, essas coisas acontecem com celebridades como eu. – Respondeu a garota, o repórter que fez a pergunta escondia o riso.

– E como sua irmã se sente quanto á isso? – Perguntou outro.

– Ela tá bem, tem que superar que a irmã mais velha acabou de passar por cima de sua fama, mas a assegurarei para que lide bem com isso. – Mais risos. – Ela vai participar de um show beneficente, então está tudo bem com ela, eu a incentivo a sempre fazer o bem para as pessoas, principalmente para as crianças, eu as adoro. – Uma garotinha derrubou seu sorvete e começou a chorar ali perto da Vega, enquanto pedia para mãe lhe comprar outro. – Tira essa garotinha melequenta de perto de mim. Argh! – Resmungou, voltando a sorrir para as câmeras.

– E onde sua irmã vai fazer o show? – Perguntou o repórter.

– Ah, eu não posso falar, Tori não quer que muitos paparazzi estejam no lugar, ela só quer ser discreta. – Informou Trina.

– Ah, qual é?! Celebridades como você não precisam fazer o que os outros mandam, não é mesmo? Quem Victoria pensa que é pra te dizer o que fazer? Logo você, a famosa Trina Vega. – Insistiu o repórter.

– É verdade. Você tem razão, eu sou Trina Vega.

– O lugar, diz logo o lugar. – Tentou novamente o cara.

– Vai ser na Escola Hollywood Arts, hoje á noite e... – O cara que estava filmando a garota, começou a balançar a câmera do celular, pois todos os repórteres estavam correndo pra longe dela e falando em seus celulares, repassando a informação, e assim o vídeo acabara.

– Então a Trina entregou onde a Tori estaria essa noite e por isso tem tanta gente aqui? – Perguntou André chegando ao lado deles sendo acompanhado por Ashley.

– Pois é, eu falei que as pessoas não eram tão boas assim, Oliver. – Disse Jade com sorriso vitorioso, Beck revirou os olhos. Todos avistaram Tori na multidão, a escola havia feito uma barreira para repórteres e paparazzi ficarem no outro lado da rua enquanto o evento acontecia, como a escola era aberta e as apresentações iriam ser no Asphalt Café, todos eles veriam, o que deixou Tori nervosa.

– Porque eles estão aqui? – Perguntou assim que chegou perto de seus amigos. Zac apareceu atrás dela.

– Onde estava, Vega? – Perguntou Jade lhe olhando desconfiada.

– Não importa, só quero saber o porquê de estarem aqui, eu não revelei onde estaria essa noite. – Respondeu Tori.

– Mas parece que sua irmã irritante sim. – Informou Jade apontando para uma Trina desesperada que vinha na direção deles.

– Tori, me desculpe, eu não sabia que isso aqui estaria desse jeito, quer dizer, até achei, mas pensei que fossem para me ver. Tenho que cair urgentemente de outro palco de novo pra ficar no topo. – Falou Trina inventando outros planos para aparecer mais.

– Você não percebeu ainda que eles só estavam te enrolando? – Perguntou André.

– É, ninguém gosta de você. – Retrucou Jade. Tori já estava pronta pra brigar com Trina, mas alguém lhe chamou atenção.

– Boa noite senhoras e senhores, pais e alunos, irmãos e irmãs. Fico muito feliz em dizer que o show beneficente da Hollywood Arts vai começar. – Todos aplaudiram, mais pessoas entravam na escola depois de pagarem a taxa para verem as apresentações, o dinheiro adquirido seria enviado para orfanatos. – Tenho o prazer de informá-los que quem abrirá o show, será ninguém mais do que minha querida amiga, Victoria Vega. – Apresentou o Diretor Jorge, Tori um pouco acanhada com tudo aquilo, tentou dar o seu melhor sorriso e subir ao palco recebendo os aplausos do publico.

– Oi pessoal! Animados? – Perguntou e as pessoas gritaram em resposta. – Eu iria cantar sozinha, mas o combinado era que a minha amiga ali, Jade West, cantasse comigo. – Tori apontou para Jade que a olhava chocada, totalmente esquecida do combinado do Diretor. – Me ajudem a chamá-la para o palco. – Logo várias pessoas começaram a gritar o nome de Jade que não teve como recusar e subiu decidida ao palco.

– Primeiro de tudo, não sou sua amiga e segundo, eu não sei qual a música. – Falou no ouvido de Tori de forma irritada.

– Relaxa, você conhece essa muito bem. – Tori piscou para a amiga e pediu a música para o DJ. Quando a melodia começou a soar pelo lugar, Jade logo reconheceu a música e sorriu, pois Tori escolhera perfeitamente, mas é claro que ela não admitiria isso.

– Let em know that we're still Rock n' Roll…– Cantarolou Tori sorrindo para Jade, a garota logo entrou no clima e pegou o microfone com determinação.

(Deixe-os saberem que ainda somos rock n' roll)

I don't care about my makeup

I like it better with my jeans all ripped up

Don't know how to keep my mouth shut

You say so what (what)

I don' t care if I'm misfit

I like it better than the hipster bull shit

I am the mother fucking princess

You still love me... – Cantou Jade mexendo no cabelo, apontando para sua roupa preta e no ultimo verso dando dedo para a plateia que se animava com a “química” das duas.

(Não me importo com a minha maquiagem

Gosto mais da minha calça jeans toda rasgada

Não sei como manter a minha boca fechada

Você diz e daí? (e daí?)

Não ligo se sou desarrumada

Prefiro isto do que esta modinha de merda

Sou uma princesa filha da mãe

Você ainda me ama)

– Some some how

It's a little different when

I'm with you

You know what I really am

All about

You know how it really goes

Some some way

We'll be getting out of this

Time one day

You're the only that I

Want with me

You know how the story goes…– Foi a vez de Tori cantar e dançar enquanto o fazia, mas seus olhos só conseguiam ficar atentos em alguém, Zac que balançava a cabeça enquanto escutava a música.

(De alguma, de alguma forma

É um pouco diferente quando

Eu estou com você

Você sabe o que eu realmente sou

Completamente

Você sabe o que realmente se passa

De alguma, de alguma forma

Vamos sair desse

Momento um dia

Você é o único que eu

Quero comigo

Você sabe como a história continua)

– When it's you and me

We don't need no one to tell us who to be

We'll keep turning up the radio

What if you and I

Just put up a middle finger to the sky

Let them know we're still rock 'n roll…– Cantavam juntas pulando e rindo daquela improvisação das duas.

(Quando é você e eu

Não precisamos de ninguém para nos dizer quem ser

Vamos continuar aumentando o volume do rádio

Bem, quando é você e eu

Basta apontar um dedo do meio para o céu

Deixe-os saberem que ainda somos rock 'n roll)

– Rock 'n roll

Hey hey hey

Rock 'n roll

Hey Hey Hey…– Tori cantava o primeiro verso e Jade o seguindo, assim por diante, as duas alternavam-se indo para frente e para trás, encarando uma a outra.

(Rock 'n roll

Ei ei ei

Rock 'n roll

Ei ei ei)

Don't get a bad attitude dude

I'm never going to cover up that tattoo

I might have a couple issues

You say me too (yeah)

Don't care about a reputation

Must be living in the wrong generation

This is your invitation

Let's get wasted…– Agora Tori cantava e pulava no palco, jogando os cabelos para cá e pra lá e encarando a plateia animada enquanto levantava as mãos, animando-se cada vez mais com aquela canção.

(Não tenha uma má atitude, cara

Nunca vou cobrir aquela tatuagem

Eu poderia ter alguns problemas

Você diz, "eu também" (é)

Não se preocupe com a reputação

Deve viver na geração errada

Este é o seu convite

Vamos ficar chapados)

– Some somehow

It's a little different

when I'm with you

You know who I really am

All about

You know how the story goes

When it's you and me

We don't need no one to tell us who to be

We'll keep turning up the radio

What if you and I

Just put up a middle finger to the sky

Let them know we're still rock 'n roll…– Foi à vez de Jade cantar e por um momento pareceu preocupada com a letra da música e para quem estava olhando, ela fitava Beck mesmo não querendo fazê-lo, mas ouvindo o que cantava não conseguia pensar em mais ninguém além dele para quem a letra referia-se. “Vamos continuar aumentando o volume do rádio”, lembrava-a daquele dia quando ele colocara o CD de Scorpions pra tocar depois que saíram do show cancelado e iam para o Teatro Smith enquanto cantavam juntos á música da banda. Sorriu para o Oliver e voltou sua atenção para a música e para Tori.

(De alguma, de alguma forma

É um pouco diferente quando

Eu estou com você

Você sabe o que eu realmente sou

Completamente

Você sabe como a história continua

Quando é você e eu

Não precisamos de ninguém para nos dizer quem ser

Vamos continuar aumentando o volume do rádio

Bem, quando é você e eu

Basta apontar um dedo do meio para o céu

Deixe-os saberem que ainda somos rock 'n roll)

– Rock 'n roll

Hey hey hey

Rock 'n roll

Hey Hey Hey

C'mon it's over

Rock 'n roll

Yeah Yeah... – De novo cantaram juntas essa parte com Tori no primeiro verso e Jade no segundo assim por diante.

– When it's you and me

We don't need no one to tell us who to be

We'll keep turning up the radio

What if you and I

Just put up a middle finger to the sky

Let them know we're still rock 'n roll…– A voz de Tori agora mudara para algo mais leve, Jade gostou daquilo, mas não iria admitir, e no ultimo segundo a Vega a aumentou de novo e as duas começaram a pular no palco.

– When it's you and me

We don't need no one to tell us who to be

We'll keep turning up the radio

What if you and I

Just put up a middle finger to the sky

Let them know we're still rock 'n roll…– Cantaram juntas dançando de frente para a outra e jogando os cabelos enquanto a plateia gritava e dançava loucamente, inclusive seus amigos.

– Rock 'n roll

Hey hey hey

Rock 'n roll

Hey Hey Hey…– Cantaram a última parte diminuindo um pouco as vozes enquanto se abraçavam de lado, e por fim a música acabou. Jade e Tori se olharam e sorriam embaraçadas uma para outra por estarem cantando juntas enquanto escutavam os gritos do público e ficavam felizes por aquilo estar acontecendo novamente.

Próximo Capitulo:

Eu não quero te beijar.”

“Acha que eu não posso oferecer calma e compreensão.

Porque tá todo mundo contra mim em?


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Notas finais do capítulo

Thunder (http://www.mirabilandia.com.br/mirabilandia/wp-content/uploads/Thunder2.jpg) Hello meus amores, eae, gostaram do capitulo? Sei que teve bastante ZORI, mas... hahaha próximo capitulo vai pegar fogo, literalmente (não, não vai ter hot, aquietem suas mentes perversas kkkk). Cabbie, tão fofos *--* Mais ZORI, sim, porque sim, depois irei explicar kk. Acham que a Tori escolheu a música certa para representar ela e a Jade? Eu achei, mas quero saber a opinião de vocês. Os próximos dois ou três capitulos serão bem musicas (tava sentindo falta disso na fic, então... Espero que gostem) e já sabem, no próximo vai rolar tudooo, eu disse, tudooo. Se acham que Zori está tendo destaque, esperem para ver os outros casais no próximo capitulo >< hihih. De quem acham que são essas falas? Palpites? Até mais, amoris!



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