Asphalt Café escrita por Victane


Capítulo 19
Jade West does not Know What to do?


Notas iniciais do capítulo

Hello meus DIVOS bombásticos, melhores do mundo, heey, sim estou animada, o mundo está colorido, as pessoas sorriem, os animais vivem e eu escrevo para vocês uhuhh
Como estão todos? Bem? Espero que sim! Quero agradecer pelo número de comentários que recebi e dizer que CONTINUEM uhuh, amo vocês :D
Ah quase esqueci, já que eu agendo os capítulos eu esqueci quando esse seria postado, mas adivinhem? HOJE É O NIVER da minha PEQUENA VADIA DELICIA, sim, sim, 22 aninhos Ariennes tá fazendo hj, uhuhh é mt amor que eu tenho pra uma pessoa só (e ela nem sabe quem sou) hahaha, mas enfim, parabéns pra ela, e é isso ai :D
Mas vamos ao capitulo, boa leitura :D
*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious
Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas.
Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!



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Zac sentiu a dor em seu olho esquerdo no mesmo instante. Suas mãos imediatamente ficaram sujas de terra e grama, mas o garoto não desistiria assim tão fácil. Mesmo com a dor em seu olho, Zac levantou-se e foi recuando enquanto Max aproximava-se.

– Você não merecia a Tori. Doeu né? Me ver saindo com ela enquanto você voltava pra seus amiguinhos sem a garota da qual prometera que iria. Nossa, eu queria muito ter visto á sua cara! – Zac riu baixo, mas o som soou mais como de alguém sufocando.

– Cala a boca, seu idiota oxigenado. – Max agora já de frente para Zac, abriu bem a mão, a ergueu perto da cabeça, como se fosse dar uma tapa na cara de Zac, o garoto se protegeu levando as mãos pra frente do rosto, mas o fisiculturista levantou o joelho e deu uma joelhada na barriga do loiro, fazendo-o tirar as mãos do rosto e levar as mesmas para a barriga que doía extremamente, Zac mal conseguia respirar direito. Aproveitando a oportunidade, Max deu uma cotovelada no nariz de Zac que o fez cair no chão novamente. Dessa vez o loiro não teve forças pra se levantar. – Se acha valentão agora?! – Max riu, colocou força no pé direito, e chutou a lateral da barriga do garoto, o loiro não se segurou e soltou um urro de dor, o que chamou atenção de pessoas que moravam por ali.

– Ei, deixa ele em paz! – Disse uma mulher, Max sorriu, não era uma mulher que iria impedir ele. Mas dois homens muito fortes apareceram atrás da mulher, se aproximaram de Zac ainda caído no chão, com as mãos na barriga. Max pensou melhor, aquilo acabaria mal para ele, chamariam a policia, e ele não queria isso, afinal, já tinha passagem por lá. Deu meia volta e saiu correndo, os homens até tentaram correr atrás dele, mas não foram muito longe. - Você tá legal? – Perguntou a mulher. Zac se levantou, ainda com a mão na lateral da barriga, onde sua tatuagem de aranha estava, é, parece que alguém quebrou as oito pernas daquela aranha.

– To sim, obrigado! – Falou pra mulher e agradeceu aos homens, Zac pegou as compras no chão, seu celular, limpou sua calça, mas não tinha adiantado muito, e foi para casa.

[...]

– O que diabos aconteceu com você? – Perguntou Ashley assim que Zac passou pela porta todo sujo de barro, com grama em seu cabelo, um olho roxo, o nariz sangrando e ainda com as mãos em sua barriga.

– Meu Deus, Zac. – Exclamou Vanessa levantando-se do sofá, onde ela e Ashley estavam fofocando. – O que aconteceu? Você tá bem?

– Não, fui atropelado por um gorila estúpido, eu não estou bem! – Zac jogou as compras no chão e seu celular na cadeira da sala, e foi sentar-se no sofá. Ashley já voltava com um quite de primeiros socorros. Vanessa o questionava com o olhar. – Um cara que saiu com a Tori ficou com raiva de mim por umas coisas ai, me seguiu, e me bateu em um beco escuro depois de falar um monte de coisas horríveis sobre ela. Satisfeita? – Perguntou gemendo de dor. Ashley pegou gaze e álcool para limpar a área do rosto de Zac onde existia uma mancha roxa em formato de meia lua debaixo de seu olho esquerdo. – Não, não, ai não. Aqui primeiro.

– Mas seu olho tá roxo, e seu nariz tá sangrando, o que é mais importante que isso? – Perguntou Ashley, mas assim que Zac levantou a blusa um pouco, ela pode ver o quanto aquilo era mais importante. Basicamente ele tinha um hematoma que cobria toda a sua tatuagem, deixando a pele branca com uma coloração roxa.

– Você tem que ir a policia! – Disse Vanessa.

– Eu não. E dar esse gostinho pra ele? Nunca! Além do mais, se eu for na policia, vai aparecer algo na TV, o mesmo se formos num hospital, prefiro deixar essas coisas longe da mídia. Além do mais, foi só uma briguinha boba, todos os garotos brigam. – Tentou Zac grunhindo quando sua irmã pôs a bolsa de gelo em sua barriga.

– Todos os garotos brigam, mas nem todos apanham desse jeito. Você pelo menos o deixou com alguma marca, Dylan? – Perguntou Ashley.

– Só se ele se machucou na corrida quando fugiu de alguns caras que me ajudaram. – Disse Zac, em seguida dando língua pra Ashley. A irmã agora limpava o olho dele e o nariz com algodão e aplicava remédio. – Ele ainda me chamou de idiota oxigenado, tem noção do quanto fui insultado? Meu cabelo tem um tom loiro natural, não o coloro, que ideia! Por sorte ele não quebrou meu nariz, quebrou? Se isso acontecesse, eu não sei o que iria fazer, eu vivo de atuação, imagina um ator loiro e bonito com o nariz quebrado.

– Se fosse um ator com o nariz quebrado, ele não seria bonito. E se o ator fosse loiro e bonito, não seria você. – Rebateu Ashley rindo enquanto colocava um curativo no nariz do irmão, Zac revirou os olhos.

– Vamos ter que dar um jeito de alguém ir no meu lugar pra Nova York, afinal, não tem como eu ir desse jeito, eu não posso em hipótese alguma aparecer assim diante daqueles paparazzi, Ash, por favor? Por favor? – Pediu Zac.

– O que? Você vai sim! E nem vem com Ash, Ash. Você tem que ir, sabe disso. Anda, agora vai pra o quarto, toma banho, troca essa roupa, se deita um pouco, eu fiz o almoço, e depois que você comer, você vai para o aeroporto. Vou ver se consigo uma maquiadora por aqui, tenho uma amiga, o nome dela é Monie, ele é maquiadora profissional, e nós duas ficamos amigas, desde que um louco ex-namorado dela a atropelou com o carro. Quando você for pra Nova York, tentarei ligar pra alguém ir maquiar você lá, assim nem vai parecer que seu nariz tá roxo. Anda, já pra o quarto! – Ordenou Ashley, Zac levantou-se do sofá e foi para o seu quarto, e cada vez que subia um degrau dava um grunhido pela dor que sentia do hematoma em sua barriga.

– Nossa, vocês parecem mãe e filho! – Disse Vanessa, encarando o nada.

– O que você tem? Desde que o Zac explicou o que aconteceu que você tá assim... Pensativa. – Vanessa chacoalhou a cabeça tentando se distrair.

– É que o Zac levou aquela surra por ter defendido a tal da Tori, você acha que ele e ela... – Tentou Vanessa.

– Que é isso? Tori e ele? Nada a ver! – Disse Ashley sem ter muita certeza.

– Você me disse que a Tori é super amiga do André, o seu... Hum... O seu amigo. Porque você não pede que ele pergunte á ela, se ela sente algo? Olha, eu sei o que to falando, quando eu perguntei ao Zac sobre a Tori, ele ficou todo nervoso, não sei se devo me preocupar com isso. – Disse Vanessa.

– Vou ver! – Respondeu Ashley. Vanessa foi para o quarto de hospedes, deixando a loira sozinha. – Me desculpe, Vanessa, mas se essa história for mesmo verdade e o Zac gostar da Tori e ela dele, sinto muito, mas eu prefiro que ela fique com meu irmão ao invés de você. Afinal, a Tori é muito, muito intima do André, vai saber se entre aqueles dois não aconteceu nada. – Ashley começou a procurar o número da maquiadora. – Ai, eu tenho que parar de falar sozinha. Argh!

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– Vocês têm mais cinco minutos para desligar os celulares e outros aparelhos eletrônicos, o avião irá decolar em instantes. – Disse uma aeromoça com aparência carrancuda, olhando intensamente para André que falava com Ashley no celular. Aquele aviso com certeza foi para ele.

– Eu pergunto á ela, pode deixar! Até mais! – Disse André. Ashley soltou beijo para ele pelo telefone e o garoto sorriu abertamente, Tori logo percebeu.

– Hum... Feliz com sua nova garota? – Perguntou Tori abraçando o garoto de lado.

– Parece que seguir o seu conselho deu certo, mas... – A garota o olhou desconfiada. – Não sei se estamos namorando, não sei se ela quer namorar comigo, sabe...

– O que? Você ainda não a pediu em namoro? – Tori o olhou surpresa. A aeromoça carrancuda deu os avisos de sempre sobre o voo e o avião decolou.

– Dá pra calarem as bocas ai, tem gente querendo dormir aqui! – Gritou Trina para Tori que revirou os olhos para a irmã, um garoto chutou a cadeira dela e Trina desviara sua atenção da irmã e do amigo para o garoto loirinho sentado atrás dela. Os dois começaram a brigar e Tori deixou a irmã para lá.

– Não sei como fazer isso, além do mais, nem sei se ela quer.

– Mas só vai saber se perguntar. – Declarou a Vega.

– O que eu uso? Flores, chocolates, serenata, cartas, peço ao pai dela? – Perguntou André em duvida. Tori riu.

– Só pergunte á ela. Se ela gosta de você, vai gostar de seu pedido e de querer namorar com você. Queria eu que alguém legal me pedisse em namoro... – Tori deixou escapar enquanto pensava nas possíveis pessoas que poderiam fazer esse pedido, Zac foi o primeiro em sua mente e depois dele, ela corou, pois não conseguia pensar em mais ninguém, além do mais, havia dito mais do que deveria.

– Tori... Tem alguém por quem esteja interessada? – Perguntou André, a olhando seriamente. – Sabe, é só me dizer, sabe que não vou falar pra ninguém... – Ele pensou um pouco em sua frase, é claro que contaria para Ashley, se Tori gostasse do irmão dela, mas fora ela não pensou em outra pessoa para quem iria delatar o segredo da amiga. André pensou sobre a situação, ele tivera medo de dizer a Tori sobre sua possível paixão por Ashley, mas não tivera curiosidade sobre os sentimentos da amiga.

– É claro que não! – A voz da garota ficou mais fina e ela tratou logo de procurar algo em sua bolsa para interromper a enxurrada de perguntas que André tinha em mente.

– Você gosta do Zac né? – Perguntou André sendo direto e se arrependendo por isso já que a garota arregalara os olhos e corara profundamente.

– Eu tenho que escutar as músicas para o show, sabe... Memorizá-las e tal... – Tori pegara seu fone de ouvido e os colocara já que a aeromoça informara a todos que podiam ligar os aparelhos eletrônicos. – Zac, claro que não! – Falou tentando ressaltar sua resposta.

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Mais atrás, Zac escutara seu nome. Olhara para todos os cantos do avião, a primeira classe estava cheia, mas tinha certeza que uma daquelas pessoas falara seu nome. Depois de muito procurar, não encontrou ninguém conhecido, além de um cara negro, sentado á algumas cadeiras á sua frente no canto direito, uma garota estava ao seu lado, mas não tinha como ele ver muita coisa. Deu de ombros, afinal alguém mais podia se chamar Zac e ele só estaria sendo paranoico. Aprofundou-se mais na cadeira, virou para o lado e dormiu intensamente, jamais tivera tanta facilidade para descansar, pois seu olho doía mesmo coberto com quase 10k de maquiagem e sua barriga o incomodava cada vez que ele ousava respirar.

– Senhor, o avião já pousou em Nova York, na hora esperada, são 19h:20min e a maioria dos passageiros já estão fora do avião. – Avisou uma aeromoça um pouco mais simpática do que uma coroa carrancuda que ele vira antes de dormir.

– Obrigado! – Zac levantou com dificuldade e saiu do avião, depois de pegar suas coisas, foi direto para o hotel, mas não viu outra vez o cara negro e a garota que estava com ele.

[...]

– Que povo pra fazer barulho, tem gente querendo dormir. Argh! – Disse saindo de seu quarto e indo para o corredor do hotel, lá avistou duas garotas discutindo e o cara negro com trancinhas que avistara no avião. Dois seguranças estavam com eles. – O que está acontecendo?

– Eu quero um desses pra mim, eu sou uma estrela, irmãzinha, preciso de proteção. – Disse à garota que tinha uma voz completamente irritante, ela soprou um beijo pra outra garota como se dissesse “A Diva aqui sou eu”, Zac revirou os olhos.

– Trina, não quero ser chata, mas o Paul os contratou pra mim, até acho que não preciso de tanta segurança, qual é? Mas você sabe como o Paul é, então não posso fazer nada, tá legal? – Foi ai que a ficha caiu, as duas garotas eram Trina e Tori e o cara negro era o André. Assim que Tori virou para encará-lo, os dois arregalaram os olhos.

– O que você tá fazendo aqui? – Perguntaram os dois em uníssono.

[...]

– Sério, Ash? Você achou que não íamos descobrir isso? – Perguntou Zac irritado, agora os dois estavam no quarto de Tori. André e Trina já haviam ido para seus quartos e Ashley falava com os dois pelo celular que estava no alto-falante.

– Eu achei que não... – A loira dera uma risada nervosa. – Sei que vocês tem uma espécie de antipatia, mas não achei que isso os impediria de ir ao evento juntos. Além do mais, vocês precisam aprender a serem profissionais, ué!

– Mas eu não quero comparecer a um evento com essa garota. – Disse Zac e Tori concordara um pouco magoada e mesmo o Smith sabendo que aquilo era mentira, não queria perder essa discussão com Ashley.

– Agora não dá mais pra cancelar, ok? Zac você vai á esse evento querendo ou não, afinal, o Teatro precisa disso e você sabe que se o papai não estivesse de férias ele compareceria com toda certeza, então não deixe que coisas idiotas atrapalhem vocês dois de se divertirem juntos, ok? Zac, sabe que não pode furar esse evento né? – Zac assentiu mesmo que a garota não pudesse ver. – Tori ignore as idiotices do meu irmão, adoraria que curtisse o seu show e que se aproximassem mais. – Tentou Ashley, nenhum dos dois levaram aquele comentário para o lado mais intimo. – Zac, o substituto do papai, o Bob, vai estar lá para cuidar de todas as coisas, você só tem que aparecer. Ele até pensou que você iria para casa do papai, mas eu disse que você preferia se hospedar em um hotel, é pura coincidência vocês dois ficarem no mesmo hotel. – Ashley riu por dentro, tinha perguntado a André em qual hotel se hospedariam, e assim que ela descobriu, fez uma reserva para Zac ao lado do quarto de Tori. – Bom, estejam lindos amanhã, e divirtam-se, beijos!

– Essa garota adora fazer isso! – Disse Zac, mas sorriu de canto para Tori. – Embora eu não queira ir com você nesse evento, sou obrigado não é? – Tori o olhou carrancuda. – Não faça essa cara, você mesma não quer que eu se intrometa na sua vida, não é? Que não fure seus encontros, nem que fique em seu caminho, então porque está fazendo essa cara se não faz questão de ficar perto de mim? – Zac disse ficando com raiva, pois se lembrou que apanhou por causa da garota.

– Saí do meu quarto, agora! – Ordenou Tori empurrando o garoto que não teve oportunidade de dizer mais nada, pois os seguranças o escoltaram para o corredor do hotel.

– Só escuta isso, ok? – Zac pegou seu celular e colocou a gravação que fizera quando apanhara de Max. Deixara o celular perto da porta, e levantara as mãos em rendição para os seguranças. Depois dera as costas e fora para seu quarto. Tori escutou tudo do começo ao fim. Ouviu como Zac a defendeu e até o que Max pensava sobre ela, sentiu-se mal com aquilo, ele não era o primeiro nem o ultimo que tentara algo com ela só por causa da fama que tinha ou por algo que ela era boa, sentiu pena dos terríveis urros que ouviu, provavelmente de Zac, mas porque o garoto tinha que irritá-la e depois mostrá-la isso? Porque a atacava e depois a defendia? Achou legal a atitude dele de defendê-la, mas não iria se rastejar para o garoto, amanhã decidira o que fazer, afinal, estava muito cansada e o show de prometia. Prometeu a si mesma que falaria com Zac sobre o assunto, que o agradeceria e perguntaria se ele estava bem, mas não hoje, hoje ela precisava relaxar e não queria falar com o garoto pra depois ele a atacar novamente. Pediu que um dos seguranças, levasse o celular para o quarto de Zac ao lado do seu e foi dormir. Zac ouviu batidas em sua porta, a abriu entusiasmado, pensara que Tori viria lhe agradecer depois dele a defendê-la daquela forma, mas não era ela. Um garoto ruivo e muito branco pedira permissão para entrar no quarto e lhe dera o celular do loiro que estava na porta do quarto, depois lhe oferecera a melhor bebida do hotel, acompanhada de um prato de petiscos. O loiro aceitou aquilo, afinal, estava com extrema fome e sentia sua barriga doer, tanto pelo machucado como pela fome. Depois de tomar banho, tirou a camisa, começou a comer os petiscos que pensava ele serem pedidos por Bob Cooper, o substituto e amigo de seu pai. Adorou aquela comida, iria pedir mais, mas resolveu aproveitar a bebida, que era uma mistura de vinho e licor, só a aparência já lhe agradava. Tomou tudo com um gole só, decidiu que iria pedir mais petiscos, assim que tirasse um cochilo, tentou tirar a calça, mas só conseguiu retirar o cinto, depois disso não se lembrara de muita coisa, só de que caíra na cama num sono profundo. O rapaz ruivo que servira o Smith, caminhava agora com seu carrinho para o final do corredor, alguém o encontrou, e colocou 100 dólares debaixo da bandeja no carrinho, depois agradecera por ter lhe feito um grande favor, a partir daí, a figura deixou o hotel debaixo da chuva que preenchia a cidade de Nova York.

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Jade ouviu a campainha e pediu para que Cat abrisse a porta, Beck cumprimentou a ruivinha que o elogiou por estar extremamente arrumado para o show.

– Tchau, Cat! – Disseram os dois em uníssono. Beck prestou atenção na roupa que Jade usava. A West estava com um vestido azul escuro e com meia calça, além de usar um salto preto, com tachinhas na parte de trás, que era a cara dela.

– Você está linda! – Disse Beck sem conseguir ficar calado diante da beleza da morena.

– Eu sei. Você não está mal! – Jade coçou o nariz de leve e entrou no carro, um mustang preto. Beck sorriu, sabia que pelo menos a garota tinha gostado do seu look.

– Animada pra o show de hoje? – Perguntou entrando no carro e o ligando.

– Carro novo?

– É, eu tirei parte das minhas economias pra comprar esse modelo, gosto de carros bonitos. – Ele sorriu acelerando e fazendo com que os dois saíssem da frente da casa de Jade. – O André me deixou morar com ele por algum tempo, e já que estava indo para Hollywood Arts de ônibus, pensei em comprar algo para me ajudar.

– Hum! – Jade esfregou suas mãos umas nas outras para disfarçar o nervosismo. Por mais que o carro de Beck tenha sido novo, o cheiro dele estava por toda parte, e Jade tinha que se controlar para não se jogar em seus braços, até porque se fizesse isso, seria idiota.

– Já pensou no que podemos fazer para a apresentação? Prefere cantar, dançar ou atuar? – Perguntou Beck com curiosidade. – Espera! Quer que eu desligue o ar? Está frio e tá chovendo, então... – Jade assentiu e foi desligar o ar condicionado, mas Beck fez o mesmo, as mãos dos dois acabaram se encontrando sem querer.

– Eu não... – Jade afastou sua mão e Beck desligou o ar do carro. – Eu não sei o que vamos fazer.

– Jura? Jade West não sabe o que fazer? Pensei que queria ganhar essa competição, mesmo que não haja vencedor, pois é um show beneficente. – Disse Beck abrindo um pouco o vidro do carro, para que ar natural entrasse.

– Cala a boca, Oliver. Você tem razão, quero vencer daquela loira idiota. Hum... Nós podemos cantar uma música e fazer uma apresentação de dança, seria uma mistura interessante. Conhece as músicas da P!nk? É bom conhecer, pois vamos cantar alguma dela. – Disse Jade com determinação.

– Claro, claro. Você escolhe, eu só vou me apresentar junto com você. – Declarou Beck rindo do jeito mandão de Jade. – Nossa, essa chuva tá piorando cada vez mais.

– Se não tivéssemos que ir ao show hoje, eu iria adorar que trovoasse. – Jade encostou a cabeça na sua janela fechada, observando os pingos de chuva deslizarem pelo vidro. – Trovões são manifestações de raiva, acho que até a natureza tem seus dias ruins.

– Você deve ter razão. – Beck continuou dirigindo e agora a chuva estava mais grossa. Finalmente chegaram ao local do show. Beck armou o seu guarda-chuva e Jade se juntou a ele para que não se molhasse. Uma multidão agitada esperava numa fila gigante para entrar no espaço do show. A fila começou a andar, e Jade e Beck deram seus ingressos para a mulher que estava os pegando. O vento soprou mais forte e o som dos grossos pingos de chuva ecoava pelo local. Todos ali tinham seus guarda-chuvas armados. Alguém subiu no palco e as pessoas aplaudiram, foi quando um trovão surgiu no céu, fazendo barulho por toda parte.

– Senhoras e senhores, venho aqui dar um aviso importante á todos vocês. Infelizmente nossa banda preferida não poderá tocar hoje, devido à má condição climática... – Alguns vaiaram, outros foram compreensivos, Beck desmanchou o sorriso que tinha no rosto desde que vira Jade com aquele vestido. Isso era o que? O possível segundo encontro deles? Mesmo que não fosse, era importante para o rapaz que Jade gostasse, e agora que a banda Scorpions não iria poder se apresentar, o que fariam? Jade ia querer ir pra casa? Não iria querer mais sair com o rapaz? – Não se preocupem com o preço pago pelos ingressos, todos serão reembolsados já que não poderemos garantir outro show em troca, pois a banda irá entrar em turnê daqui a dois dias. E agora pedimos a compreensão de vocês para que saíam devagar pelo espaço para que possamos desmontar os equipamentos, antes que algum acidente aconteça. Obrigado a todos, e desculpem! – Beck e Jade começaram a sair junto com a multidão. De repente um vento forte surgiu no local, e aqueles que não seguravam seus guarda-chuvas com força foram prejudicados, inclusive o próprio Beck. O seu guarda-chuva foi levado pelo vento fazendo com que os dois se molhassem na chuva grossa.

– Seu idiota! – Resmungou Jade abaixando a cabeça porque os pingos grossos da chuva a impedia de abrir os olhos se olhasse para cima.

– Calma, Jade! – Beck a agarrou de lado e tirou sua jaqueta a colocando por cima dela e os fazendo andar mais rápido para sair daquele local. Os dois entraram ensopados no carro.

– Essa jaqueta não adiantou nada. – Jade tirou a jaqueta e a jogou em Beck que arregalou os olhos pelo temperamento da garota, os dois se encararam, e Jade começou a rir sem mais nem menos. Beck contagiou-se pela risada da garota e os dois começaram a rir sem motivo algum, como dois idiotas molhados dentro de um carro. – Você devia ter visto sua cara!

– Você devia ter visto a sua quando o vento levou meu guarda-chuva. – Beck riu mais alto, Jade o acompanhou.

– Você nem sabe segurar um guarda-chuva direito. – Os dois não se seguravam de tanto rir. – Você viu aquela mulher? A que caiu assim que seu guarda-chuva também voo?

– A magricela das pernas grandes? – Perguntou Beck rindo sem parar.

– Não, não. A gorda que tinha um anão de acompanhante. – Beck imaginou a cena e começou a rir descontroladamente, Jade o seguia, dando grandes gargalhadas.

– Isso foi divertido! – Agora os dois pararam de rir um pouco. – Uma pena que o show tenha sido cancelado. Quer ir pra casa? – Jade notou o olhar de súplica do garoto e independente daquilo, ela não queria ir para casa, queria aproveitar o tempo que tinha com ele, pois estar em sua companhia era maravilhoso.

– Tem uma peça da Ashley no Teatro Smith, são 19h:30min, acho que se nos apressarmos podemos ir, o que acha? – Perguntou Jade se recompondo e tentando ajeitar o vestido molhado.

– Perfeito! – Ele abriu um grande sorriso para ela e ligou o carro, mas notou algo no rosto da garota e desligou o automóvel. – Sua maquiagem tá borrada.

– O que? Merda! – Jade se olhou no pequeno espelhinho que tinha na bolsa, e realmente sua maquiagem estava toda borrada.

– Espera, aqui tem um lenço. – Beck tirou um lenço do bolso e chegou mais perto de Jade.

– O que? É sério? Você tem um lenço no seu bolso? – Jade riu em deboche. – Quantas pessoas tem um lenço consigo?

– Ah, qual é? Nunca se sabe pra que vai precisar, tipo agora. – Beck a questionou, pegando delicadamente seu rosto e limpando o canto dos olhos da garota. – Garotas indefesas podem precisar. – Beck riu.

– Quem aqui é indefesa? – Jade segurou a mão do garoto com força e o encarou furiosamente.

– Não disse que você era, só disse que garotas indefesas podem precisar, outras garotas... – Beck retirou a mão de Jade da sua e voltou a limpar o rosto da morena que tinha suas sobrancelhas arqueadas diante daquela frase. – É claro que se outras garotas precisassem, eu não o emprestaria... – Ele gesticulou com o lenço. – Esse lenço é muito delicado para o rosto de outras garotas. – Ele sorriu.

– E porque está limpando o meu? – Perguntou Jade o encarando firme com aqueles olhos azuis. Beck agora limpava o outro olho da garota.

– Porque você é especial, só por isso. – Disse sinceramente. Jade ficou perplexa com a veracidade que ele dissera aquelas palavras, simplesmente não tinha o que dizer.

– Han... Hum... Eu... Vamos, Oliver. Temos uma peça pra assistir, lembra? – Perguntou Jade. – Ter um lenço no bolso, que tipo de homem teria isso? – Jade riu tentando livrar-se daquele clima que se instalara, Beck ainda a encarava com aqueles olhos castanhos. – Deve ser coisa de canadense.

– É... – Beck se aproximou mais, colocou seu polegar na lateral dos lábios da garota e olhou decidido para eles. – Coisa de canadense. – Foi ai que ele fez algo que Jade não esperava.

Próximo Capitulo:

“Não esteja lá e acordará sem dentes.”

“Liga não, você quase acertou.”

“Tenho uma noticia para você.”


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Notas finais do capítulo

Hello! haha Zac mais preocupado com o nariz do que com a surra que levou e a Vanessa com ciumes em?! A Tori tentando fugir da pergunta... Clássico! Ih, Zac sendo dopado? Sério isso? Mas quem fez isso com o garoto? Alguma suspeita pessoal? uhuh #AdoroMistérios. Ixi, o clima se instalou no carro do Oliver né? Vai ver ele comprou com garantia de "pegarei a Jade nesse carro", hahah, o que será que vai rolar? Uhuh e essas frases... Palpites de quem sejam? Mereço coments? Por favor, né?! >< haha, beijos meus lindos, tenham um ótimo dia e até a próxima :D