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Ashley pôs os pés para fora da porta da frente, e assim que se virou deu de cara com André que já havia lhe visto e vinha em sua direção.

– Oi, Ashley. – Disse o garoto ajeitando sua camisa e dando o seu melhor sorriso, a Smith logo se derreteu, exibindo um ar de satisfação ao ver o Harris.

– Oi, ia vir me ver? – Perguntou já que o garoto estava perto de sua casa quando ela saiu da mesma. A garota sorriu de leve, esperando a resposta.

– Bom, não, mas fiquei feliz em te ver por aqui. – Disse esfregando as duas mãos.

– Ah! – Decepção tomou conta da garota. – Então para onde está indo? Han... Espera, não é da minha conta! Não quero ser o tipo de garota que fica perguntando aonde o garoto vai e...

– Tudo bem! – O garoto pôs a mão no ombro dela, pois Ashley falava sem parar, estava claramente nervosa. – Eu to indo na casa da Tori, vamos passar o dia dando os últimos detalhes para o show do lançamento de seu CD.

– Ah, você ia... Para a casa da Tori... – Ashley se esforçou para sorrir. – Hum... Tá, então eu vou indo. Tchau André! – Disse dando as costas para o garoto e, André esperava que aquilo fosse brincadeira, mas quando viu que a loira realmente afastava-se dele, começou a correr e assim que a alcançou, tocou em seu ombro e a fez se virar para encará-lo.

– Tudo certo para hoje á noite né? Te pego ás sete? – Perguntou endireitando a postura e inflando o peito para que parecesse mais forte.

– Porque está fazendo isso? Tá com algum problema de coluna? – Perguntou pondo as mãos nas costas do garoto e tentando endireitá-lo. André relaxou na postura assim que percebeu o quanto ele e Ashley estavam perto um do outro. O odor de chocolate atingiu seu rosto assim que o pescoço de Ashley se aproximou de seu nariz.

– Chocolate?! Hum... Delicioso! – Disse sem pensar. Ashley se afastou dele e fingiu arrumar sua roupa.

– É o meu perfume. – Falou sorridente, mas lembrou de que André iria para casa de Tori e ficou séria novamente.

– Me pegue ás sete e meia, te dou mais meia hora com a Tori. – Disse virando as costas.

– Não, Ashley, não precisa, vou estar lá... – Tentou, mas a garota já estava longe. – Ás sete e meia então... – Ficou sem entender o comportamento da loira, mas não iria conseguir nem se quisesse, então foi na direção da casa de Tori.

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– Aqui está sua limonada rosa. – Disse Tori entregando o copo a André.

– Mas porque é rosa? – Perguntou fitando o copo.

– Han... Porque é uma limonada... Rosa. – Tentou Tori não sabendo como responder a pergunta do amigo.

– Mas limão não é verde? – Perguntou novamente.

– É, é. Toma logo sua limonada. – Disse voltando á cozinha e pondo limonada rosa para si mesma.

– Tudo bem então... Hum... Por onde começamos? Você podia cantar um trecho de todas as suas músicas... – Sugeriu André.

– Ou, eu podia cantar uma música que não fosse minha. Sabe... Para descontrair, você podia cantar comigo e depois passaríamos as músicas do CD, tudo bem? – Perguntou a garota e André relaxou no banquinho em frente ao piano.

– Que música você quer cantar? – Perguntou enquanto puxava os dedos.

– Que tal Give me Love do Ed Sheeran?! – O garoto assentiu empolgado e começou a dedilhar o piano até que a melodia ecoasse suavemente pela sala.

– Give me love like her

'Cause lately I've been waking up alone

Pain splattered teardrops on my shirt

Told you I'd let them go… - Começou André fechando os olhos e se entregando a música.

(Dê-me amor como ela

Porque, ultimamente, eu tenho acordado sozinho

A dor espalhou lágrimas na minha camisa

Eu disse a você que os deixaria ir)

– And I'll fight my corner

Maybe tonight I'll call ya

After my blood turns into alcohol

No I just wanna hold ya

Give a little time to me, we'll burn this out

We'll play hide and seek, to turn this around

All I want is the taste that your lips allow… - Continuou Tori passando suas mãos pelo piano enquanto André tocava de olhos fechados.

(E vou lutar pelo meu canto

Talvez hoje à noite eu vá chamar você

Depois que o meu sangue se transformar em álcool

Não, eu só quero segurar você

Dê um pouco de tempo para mim, vamos queimar isso

Vamos brincar de esconde-esconde, para virar esse jogo

Tudo que eu quero é o gosto que seus lábios permitir)

– My my, my my oh give me love

My my, my my oh give me love

My my, my my give me love… - Os dois cantaram juntos enquanto sorriam para o nada.

(Minha nossa, minha nossa, oh, dê-me amor

Minha nossa, minha nossa, oh, dê-me amor

Minha nossa, minha nossa, dê-me me amor)

– Muito bom! – Disse alguém interrompendo a música na metade. Tori e André abriram os olhos e fitaram David sentado no sofá os encarando enquanto batia palmas para os dois. – Sério, eu adorei, mas...

– Mas? – Perguntou André.

– Mas vocês pareciam estar cantando para alguém em especial. – Disse David sabiamente.

– Não estávamos cantando um para o outro. – Explicou Tori antes que David tivesse ideias precipitadas.

– Eu não disse isso. – O garoto pegou uma laranja na mesa da cozinha e a lavou. – Eu só disse que pareciam cantar para alguém que os dois achavam especiais, não para vocês mesmos. Pareciam... Hum... Carentes. – Tori e André estavam impressionados com o ar de maturidade do garoto. – Bom, eu preciso ir.

– Para onde vai? – Perguntou André.

– Eu to ajudando a Trina a provar roupas para hoje à noite. Ela vai sair. – Explicou o garoto.

– A Trina te pediu para ajudar ela a ver qual roupa fica melhor nela? – Perguntou Tori.

– Tarefa difícil essa! – Disse André.

– Nem é, eu só tenho que ficar lá enquanto ela troca de roupa no banheiro, e aí eu digo se a roupa tá boa, ruim ou ótima, ai ela vai combinando até achar a perfeita. – Explicou David.

– E você não se importa dela ter pedido isso á você? – Perguntou Tori.

– Ela não pediu, eu me ofereci! – Informou David.

– E porque que você faria um troço desses? – Perguntou André ficando afobado. – Esse é louco mesmo.

– Você já viu uma garota de sutiã? – Perguntou David sugestivamente. Tori o olhou de cima a baixo, ele nem parecia ter oito anos.

– Meu pai, você já viu? – André se aproximou do garoto falando tão rápido que mal dera para entender.

– Espera, a Trina tá te recompensando deixando você ver ela de sutiã? – Tori estava chocada.

– Não, que é isso? Claro que não. – Declarou David sinceramente.

– Mas e então porque perguntou se eu já vi uma garota de sutiã? – Perguntou o Harris.

– Porque eu nunca vi, mas ajudando a Trina, pelo menos dá pra inventar que eu vi. Os garotos mais velhos da escola vão me achar o máximo. – O garoto piscou para os dois e subiu enquanto descascava a laranja.

– Vou te dizer em... Oh garotinho esperto. – Disse André fazendo Tori rir da cara dele.

– E então, você já viu uma garota de sutiã? – Perguntou Tori e André começou a ficar sem graça. – Qual é?! Eu to brincando. – Declarou levantando as palmas das mãos. – Vamos continuar.

[...]

– Conseguimos! – Disse André. – Passamos todas as músicas do show e está tudo certo. - André se jogou no sofá de Tori e a amiga se jogou ao seu lado.

– Sabe... Fiquei pensando muito sobre o que o David falou e...

– E você realmente estava pensando em alguém? – André encarou Tori com uma expressão curiosa, a garota o fitou de volta e os dois ficaram ali se olhando.

– Esquece isso, ele só tem oito anos. – Disse Tori desviando o olhar de André e tentando mudar de assunto. – Oito anos bem gastos em esperteza. Que garoto!

– É... Mas... Assim... – André começou a gesticular com a mão de modo engraçado e Tori começou a rir. Estar na presença dele já era motivo de risada. – Se você estivesse afim de alguém... Você me contaria né?

– Han... É... Claro. E você? – Tori não conseguia olhar para ele. Na verdade ela mal conseguia olhar para si mesma. Estava indecisa sobre o assunto: Zac Smith. Gostava mesmo dele para assumir algo assim para André ou ele não tinha a mínima importância para ser discutido com o amigo? – Eu... Bom, você... Tá afim de alguém?

– Não... Claro que não. – André também desviou o olhar e ficaram os dois sem se fitarem. – Então tá tudo bem né? – André ficou com a voz mais fina, não queria esconder nada de Tori, mas Ashley havia ficado diferente com ele anteriormente, será que aquilo teria futuro? Será que ele precisava contar para ela? André sabia que se ele contasse, Tori tentaria ajudar, e esse lance dele com a Smith poderia nem dar certo. – Nenhum de nós está afim de ninguém... Porque se estivéssemos contaríamos um ao outro como prova dos bons amigos que nós somos... – Disse André ficando com a voz mais fina do que já estava, Tori estranhou, mas não havia motivos para contestar, ela também não queria falar sobre Zac ou qualquer coisa relacionada á isso. Os dois se encararam por fim e ficaram sem assunto de repente.

– Mais limonada rosa? – Perguntou Tori não esperando pela resposta do amigo e indo logo para a cozinha.

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– Eu gosto dela, gosto de verdade e no sei por que ela no gosta de mim. – Falava Beck confundido todas às palavras enquanto tomava sua quinta cerveja e já demonstrava sinais de estar bêbado.

– A palavra é “não”, Beck, e não “no”. Que foi? Decidiu falar em espanhol agora? – Perguntou Zac tomando seu uísque. O garoto já desistira da cerveja. – Canadenses e suas fraquezas por bebida.

– Eu sei falar... Seu... Bundão... – Beck tentou se levantar, mas desistiu, pois o mundo girava e girava sem parar. – Você é como a Jade... É, esse é o nome dela. – Agora o Oliver parecia abatido. – Eu tentei ser paciente, e não era porque eu estava fingindo. Jamais fingiria qualquer coisa desse tipo, mas eu realmente gosto dela, e olha o que ela faz? A Jade, esse é o nome dela.

– Eu sei qual é o nome dela, Beck. Ela é minha vizinha e você já falou o nome dela tantas vezes que se falar mais uma vez, juro que me mato. – Disse o Smith revirando os olhos.

– Ela... Ela me deu uma tapa, você sabia? É, é, ela me deu... Sabe qual é o nome dela? – Beck apontou para seu peito. – Eu sei o nome dela.

– É, é, eu também sei... – Disse Zac rindo do amigo.

– Ei garotos, o que ainda estão fazendo aqui? – Perguntou Ashley entrando na casa. – Já está de noite e daqui a pouco eu vou precisar sair e você também, Zac.

– Ok, eu já entendi, você quer que eu vaze, tudo bem, mas o prazo que você me dá pra sair daqui pode aumentar mais um pouco se eu tiver na companhia de alguém que está com problemas alcoólicos? – Perguntou fazendo biquinho.

– Olha Zac, se você acha que eu vou cair nesse seu teatrinho barato só para você não sair daqui, eu não caio... – Ashley cruzou os braços e o olhou com expressão dura.

– Ei Zac, essa não é sua irmã? – Perguntou Beck aproximando-se de Ashley. Como ele tinha se levantando do sofá, Zac não sabia, na verdade mal o vira se mexer e ele já estava lá. – Ela é loira... Sabe quem também conheço que é loiro? Aquele cara ali. – Disse Beck apontando para Zac.

– Ele bebeu quantas cervejas? Você o alcoolizou só para não sair daqui como me prometeu? – Perguntou Ashley colocando Beck cuidadosamente no sofá.

– Ei! Eu não alcoolizei ninguém, você que deu a primeira cerveja para ele, a culpa é toda sua. Eu só preciso de tempo para tomar um banho e levar ele para casa. – Zac se jogou no sofá ao lado de Beck e bateu no peito dele de leve com uma mão e com a outra tirou a cerveja das mãos do amigo. – Chega de beber, canadense.

– Ok, mas é bom você levar esse cara para debaixo do chuveiro também, ele tá precisando. Faça isso, e eu preparo um café para ele. – Disse Ashley.

– EI! Não, não! Eu não quero dar banho nele, eu faço o café. – Disse Zac se dirigindo para a cozinha.

– Então você quer que eu dê banho nele? Tem certeza? Eu dar banho nele? Eu e um garoto debaixo de um chuveiro? Ele pelado na minha frente... – Começou a Smith.

– Você prepara o café. – Disse Zac puxando Beck do sofá e indo para o quarto de hospedes com ele. – Anda, cara. Você consegue tirar a roupa, eu não vou fazer isso. – Tentou Zac, mas Beck começou a mexer nas coisas do quarto não dando atenção para o loiro. – Tá, vem cá. Ei, deixa de bagunçar isso. – Zac tirou a blusa de Beck e depois tirou a calça dele. – Pronto, mais que isso, eu não faço. Até parece que minha irmãzinha ia tirar sua roupa, eu nunca deixaria isso acontecer. Argh! Vai andando, o banheiro é por ali. – Falava Zac praticamente empurrando Beck para debaixo do chuveiro, depois que a água começou a jorrar do mesmo, após alguns minutos, Beck já estava mais consciente do que fazia e Zac apenas subiu para seu quarto e tomar seu banho. Depois de pronto, desceu para checar o amigo e não se admirou por Beck ainda estar no banho, afinal, ele precisava melhorar. O canadense acabou seu banho e Zac lhe deu uma de suas cuecas novas. Beck vestiu a mesma roupa e agradeceu á Zac por tudo, apesar de ainda estar com uma profunda dor de cabeça. Os dois saíram do quarto de hospedes e Ashley entregou o café a Beck. – Até mais, irmãzinha... Te vejo mais tarde, bem mais tarde... – Disse Zac. – Cuidado em! – Piscando para a irmã, Zac e Beck saíram da casa.

– Então... Eu falei muita besteira? Eu me lembro de poucas coisas e das que eu me lembro, sinto vergonha. – Disse Beck.

– Nada, nenhuma besteira... – Mentiu Zac. – Só a mesma coisa de sempre... Jade.

– Oh! Hum... O que vamos fazer agora? – Perguntou Beck incomodado e mudando de assunto. Ainda estava tonto, mas milagrosamente melhor.

– Vamos para a casa da Tori. – Disse Zac. Beck arqueou a sobrancelha para ele. – Que é? Eu não tenho nada para fazer.

– Então é assim que vê ela? Só a vê quando não tem nada para fazer?

– Claro que não, pelo contrário, como não tenho nada para fazer e ela provavelmente não, poderíamos sugerir de fazermos algo juntos, você, eu, a Tori... A Jade. Hum? – Sorriu Zac olhando sugestivamente para Beck.

– Não sei se é uma boa ideia! – Falou Beck, mas já era tarde demais, pois o Smith já o empurrava na direção da casa de Tori.

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– Jade, você chegou. E ai, conseguiu encontrar um compositor bom? – Perguntou Tori interessada.

– Não, essa cidade está cheia de idiotas que acham que fazer rima é escrever uma música. Argh! – Falou irritada se jogando no sofá.

– Preciso ir, Tori... – Disse André, mas assim que ia se dirigir para a porta, alguém bateu na mesma e depois de Tori gritar “entra”, Zac e Beck entraram.

– E ai, pessoas. Que tal fazermos alguma coisa? – Perguntou Zac olhando diretamente para Tori que desviou o olhar ficando nervosa com a presença do loiro.

– É uma boa ideia, faço tudo para não ficar nesse inferno... Mas... Tenho que ficar com o David. – Disse Jade.

– Nós ficamos com ele. – Disseram duas vozes lá de cima, Robbie e Cat apareceram na sala depois de descerem as escadas. Jade estreitou os olhos para o casal. Porque será que eles iriam querer ficar com um garoto de oito anos numa sexta-feira á noite?

– Tudo bem então, eu to dentro. – Disse Jade.

– Bom, então, até agora somos, eu, Beck, Jade e Tori. – Disse Zac animado. – Você vem André?

– Eu tenho que... Sair... – Tentou o garoto.

– Ora, para onde você vai? Não me diga que tem um encontro... – Zac riu e André se encolheu. Não sabia se iria dar certo sua relação com Ashley, mas não queria arriscar que nem começasse se contasse para Zac que sairia com sua irmã.

– Eu vou... Eu vou com vocês... – Disse André pegando o celular e tentando mandar uma mensagem para Ashley avisando-a que provavelmente fosse se atrasar, pois daria um perdido nos amigos e daí iria buscá-la.

– Tudo bem, o André vai, mas quem disse que você poderia incluir meu nome ai? Não vou poder ir, me desculpa pessoal. – Disse Tori depois de encarar Zac.

– Não me diga que tem um encontro também? – Provocou Zac.

– Na verdade... Eu tenho... – Falou timidamente.

– O QUE?! – Zac gritou em surpresa, todos olharam para ele. – Quer dizer... Com quem?

– É Tori... Com quem? – Perguntou Jade com curiosidade. A morena olhava para todos os lados, menos para onde Zac estava, queria sair, mas não com ele, se bem que lá poderia afastar-se dele.

– Marquei de ir numa competição de fisiculturistas com o Max. – Disse Tori desviando o olhar de Zac.

– Ótimo! – Falou o garoto. – Bom, então seremos, André, Beck, Jade e eu. Vamos nos divertir muito. – Disse o loiro encarando Tori furiosamente. – Vão se arrumar, galera. Podemos ir no seu carro, Jade? – Perguntou Zac e a morena apenas assentiu e foi se arrumar. – Posso esperar por eles aqui, Vega? – Perguntou Zac ainda encarando Tori.

– Claro! – A garota respondeu simplesmente enquanto fora também se arrumar.

– Você não pode esperar que as pessoas estejam sempre a sua disposição, Zac. Sinto muito por ela não poder ir. – Sussurrou Beck.

– Quem disse que eu queria que ela fosse? Vai ser melhor assim. – Sorriu fracamente para Beck, André e o canadense foram para a casa do Harris se arrumarem. Zac e Cat ficaram conversando sobre animais, e Zac falou sobre Madame Octa para Cat, enquanto Robbie olhava os dois em silêncio, sentindo-se enciumado por Cat dar mais atenção para Zac do que para ele. Minutos depois Trina e David descem ás escadas.

– Tori me falou que iriam sair... Uma pena que eu não vou. HAHA! Vou sair com Jack Kong hoje á noite, e iremos á um restaurante muito chique chamado Nobu. Morram de inveja. – Disse Trina exibindo-se para Zac, Cat e Robbie.

– Então eu te ajudei á se arrumar para um encontro? – Perguntava David cruzando os braços e com uma expressão furiosa no rosto.

– Sim, e eu fico feliz por ter me ajudado, pequeno David. – Disse Trina assim que escutou a buzina do carro, deu um beijo na bochecha do garoto e abriu a porta. – Olha, o Jack chegou. Ah, olha que carro maravilhoso o dele. - Disse admirando o rapaz e seu carro de longe. - Beijos pessoal, me desejem sorte no meu encontro. Se é que preciso, haha! – Trina saiu da casa depois de se exibir mais uma vez para o pessoal.

– Não se preocupe, David. Robbie e eu ficaremos com você. – Disse Cat sorrindo ternamente para o garoto.

– Então... Vocês vão ficar comigo? Hum... Perfeito. – Falou David bolando um plano em sua mente e indo para seu quarto. Se Trina achava que iria se dar bem com Jack no seu encontro, ela estava errada. O tal Jack Kong iria pagar por sair com a garota se dependesse do plano de David.

– Estou pronta. André acabou de me ligar, quer ir logo para onde quer que vamos e Beck e ele estão lá fora nos esperando. – Disse Jade fraquejando ao falar no nome de Beck.

– Ah claro, eu só esqueci de pegar algo em casa, vão no seu carro que eu vou no meu, pelo menos eu não atraso vocês. Encontro vocês no Dance Twenty One, é uma nova boate que inaugurou agora pouco, fica perto daqui. – Informou Zac.

– Ok, eu sei onde é. Ótima escolha, Smith. Nos encontramos lá. – Disse Jade pegando suas chaves e se despedindo de Cat e Robbie que ainda estavam no sofá. Assim que a morena saiu, Zac esperou alguns minutos e saiu também, foi correndo para sua casa, pegou seu carro e o estacionou na frente da casa de Tori. Assim que entrou de novo na casa, a garota estava descendo as escadas. Ele a encarou surpreso, Tori estava linda, uma pena que aquela arrumação toda era para um fisiculturista bombado e não para ele.

– Porque o Zac está com a boca aberta desse jeito? – Perguntou Robbie sussurrando para Cat.

– Ah, homens... – Disse a ruivinha.

– O que você disse? - Perguntou novamente o Shapiro.

– Eu disse que não sei. – Falou rindo baixinho.

– Você está... – Antes que Zac pudesse elogiá-la, alguém bateu na porta, com certeza era Max. – Você não pode sair com ele!

– Porque não? – Tori o olhava com incredulidade.

– Porque ele só está te usando... Ele só quer sair com você pela fama, você sabe, você é cantora e tal... Homens como eles gostam disso. – Explicou Zac.

– Pode me deixar passar, garoto? – Perguntou Tori, só então Zac notou que estava impedindo que ela abrisse a porta.

– Não posso deixar que saía com esse idiota, você vem comigo. – O loiro não sabia o que tinha dado nele, apenas sabia que não podia deixar Tori sair com aquele brutamonte, ele não aguentaria vê-la com aquele fisiculturista idiota.

– O que você tá fazendo? – Tentou Tori, mas fora tarde mais. Zac a pegara nos braços e tapara sua boca com uma de suas mãos, enquanto usava a outra para segurá-la pela cintura. – Me solta! – Tori ainda conseguiu dizer enquanto se remexia, mas Zac conseguiu por fim tapar sua boca totalmente.

– Cat me ajuda, abre a porta dos fundos. – Pediu Zac, e Cat bateu palminhas de felicidade por poder ajudar. – Obrigado. Tori, nem pense em me morder. Isso é para seu bem. – Falou passando pela porta dos fundos e contornando o quintal até chegar na porta de entrada da casa que estava aberta. De lá o garoto viu o tal Max na porta da frente da casa, batendo sem obter resposta. – Ai! Eu disse para você não me morder. – Disse Zac, mas ele conseguiu chamar a atenção de Max que viu Tori nos braços do rapaz e começou a vir na direção deles. – Ferrou! – Soltou enquanto corria com Tori nos braços. Jogou a garota de todo jeito no banco do passageiro e pulando por cima dela, Zac ligou a Ferrari azul e acelerou pela rua, fazendo Max literalmente comer poeira.

– Porque ele levou a Tori nos braços e porque você o ajudou a abrir a porta? – Perguntou Robbie sem entender nada.

– Quer alcaçuz? – Perguntou Cat.

– Claro! – Respondeu o garoto esquecendo o que acabara de ver e prestando atenção na ruivinha que tirava doces de seu sutiã.

Próximo Capitulo:

“Parece que somos só nós dois.”

“Já que eu não tenho escolha.”

“Ás vezes as pessoas nos decepcionam.”