Asphalt Café escrita por Victane


Capítulo 12
You Know I Sleep Peeled


Notas iniciais do capítulo

Hello meus amados



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Estou colocando as notas iniciais e finais aqui porque o NYAH anda frescando com a minha cara :)

Pois é gente, mais um capitulo pr'ocês, mer perguntem como anda minha vida? Monotona '-' verdade pessoal, não tem coisa mais chada do que minha vida hahaha, tá, parei, mas enfim...
Tava pensando em dar uma "agitada" mais aqui, afinal, vocês estão tão sumidos e eu mais ainda, mas quero mudar isso,então vamos a um acordo? O que acham? Então... O acordo é o seguinte... Vocês me prometem que comentarão mais e eu postarei capitulos todo fim de semana como antes? O que acham? Agora é serio gente, pelo menos 10 reviews por capitulo e eu fico calada, o que acham? Acordo feito? Posso contar com vocês? Enfim... RESPONDAM! haha *--*
Boa leitura, meus amores :D

*Esse capítulo segue a série: Brilhante Victoria ou Victorious
Como descrito: Não seja rígido, pois cenas serão mudadas, acrescentadas ou invertidas.
Aqui a imaginação é livre e o prazer é seu em ler!

Robbie e Cat encaminhavam-se para frente da casa de Tori para jogarem o lixo fora.

– Cat, você vai mesmo parar de falar comigo? – Perguntou Robbie assumindo um tom sério já que tentara de tudo para entreter a garota e fazer com que ela falasse com ele.

– Vou... Ah, não, eu falei com você. – Disse Cat colocando a mão na boca e fazendo Robbie rir. – Robbie! – Ela bateu no ombro dele irritada por o garoto estar rindo.

– Você é mesmo demais! – Soltou o garoto.

– Own, você acha? – Perguntou a ruivinha o olhando de cima a baixo e rindo meigo em seguida, assim que Robbie se aproximou dela, ela se afastou, arregalou os olhos e voltou a por a mão na boca. – Eu não estou falando com você. Ai, eu falei de novo. Ah, estou fazendo isso agora, eu não posso falar com você. AHHH! – Gritou e ficou andando em círculos, Robbie se sentou na calçada e esperou que ela se acalmasse. Depois que a ruivinha se sentou ao seu lado, ele teve uma ideia.

– Tudo bem, digamos que você não esteja falando comigo... – Começou Robbie e Cat só ouvia calada. – Então não estamos falando um com o outro agora, ok? Isso é só uma suposição! – Explicou.

– Ah, tudo bem então. Pode falar... – Cat sorriu. – Supositorialmente.

– Cat, essa palavra não ex... Tudo bem. Talvez, a Jade esteja certa... – Continuou Robbie. – Estamos mesmo parecendo casados. Temos o nosso próprio negócio, você com sua clinica veterinária e pet shop e eu praticamente trabalhando lá, já que fico o dia todo no escritório resolvendo os problemas da minha empresa. – Robbie adorava falar essa palavra desde que criara uma pequena empresa especializada em monitorar sua rede de computadores e cuidar para que tudo dê certo na produção dos mesmos. – Ficamos juntos o dia todo, e de noite saímos juntos ou ficamos na minha casa... – Robbie sorriu sugestivamente e Cat fitava a rua como se não entendesse. – Já está tarde, minha cerejinha, vamos deixar de brigas?

– Kay! – Disse simplesmente e Robbie suspirou em alivio, acariciando o rosto de Cat com o polegar e a puxando para mais perto. Os dois se encararam de pertinho, narizes se tocando. – Beijo de esquimó? – Os dois assentiram e esfregaram seus narizes num carinho delicado, depois se abraçaram e por fim entraram na casa, felizes por terem feito as pazes.

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– Acho que acabamos! – Disse Tori assim que acabou de passar pano da casa. Beck a entregou o rodo que ele havia usado para passar pano na cozinha e Jade a entregou o pano que tinha usado para limpar a bancada e alguns moveis que tinham sido sujos de bolo e outras comidas. – Estou exausta, Jade você pode fechar lá na frente quando for dormir? – Perguntou assim que guardou tudo, Cat e Robbie entraram de mãos dadas e Tori ficou feliz por ver que eles haviam feito às pazes.

– Lixo jogado! – Informou Robbie sorrindo, ele deu um rápido selinho em Cat e depois de se despedir dos outros, foi para casa. Tori subiu as escadas depois de dar boa noite para os três e Cat fez o mesmo, restando apenas Beck e Jade na sala.

– Bom, eu vou indo. Amanhã temos corrida, certo? - Perguntou Beck. – Afinal, parece que hoje de manhã, nossos amigos não correram, eu, você e Tori estávamos na HA, Cat estava arrumando a festa do David, Robbie foi trabalhar mais cedo porque tava brigado com Cat e talvez Zac e André tenham corrido, apenas os dois. Parece que a Trina desistiu depois do Zac assustá-la. – Riu Beck, Jade o acompanhou até a porta. – Até amanhã?

– Tanto faz! – Disse Jade.

– Porque você age assim? – Jade o olhou curiosamente, como se não ligasse para a pergunta. - Primeiro mente quando diz que o motivo pelo qual foi até a Hollywood Arts fora só para fazer com que eu não perdesse o emprego e viesse para a festa do David. Mas nós dois sabemos que o David nem me deu atenção, pois estava rodeado de amigos e você continua insistindo nessa história. – Beck foi duro, e esperava uma resposta sincera de Jade, mas ela não viera.

– Eu não menti, Oliver. Se o meu irmão não te deu a atenção que merecia, isso é problema dele. – Rebateu Jade. Beck respirou firme, tentando controlar seus pensamentos.

– Então está me dizendo que só estou aqui porque o David queria? – Insistiu o garoto, não sairia dali enquanto não conseguisse uma resposta sincera de Jade.

– Sim! – Jade coçou o nariz.

– Para você tanto faz se eu for demitido amanhã e voltasse para o Canadá no mesmo dia? – Perguntou Beck continuando com a expressão dura no rosto.

– É, Beck, pra mim tanto faz! – A West coçou o nariz de novo e franziu o cenho esperando calmamente que o canadense se retirasse de sua casa.

– Então porque eu sei que você está mentindo? Coça o nariz toda vez que mente. – Esclareceu com um sorriso convencido.

– Não coço não! – Declarou cruzando os braços, mas sentia a vontade incontrolável de coçar o nariz depois do que dissera, era automático, ela nem sequer pensava no que fazia. Por fim, deslizou a palma da mão ao nariz e o coçou de leve, sentindo seu corpo relaxar depois disso.

– Viu? Coçou de novo! – Sem aviso prévio, Jade fechou a porta na cara de Beck que a essa altura da discussão não aguentava mais tal resistência. Antes que Jade pudesse trancar a porta, o garoto pegou na maçaneta, abrindo a porta e encarando a morena, a pegou pelos ombros e com um giro a encostou na parede. Com o movimento súbito, Jade não conseguia pensar em nada que pudesse afastá-lo. Embora todo o movimento do Oliver fosse inesperadamente rápido, ele não o fizera com agressividade, Jade mal sentira seu toque até que ele tivesse a encostando a parede, era surpreendente tal delicadeza. – Não gosto quando mente para mim. Não gosto quando finge que não gosta de mim. Por favor, Jade, podemos parar com esse joguinho? – Beck encarou os olhos incrivelmente azuis da morena e esperou uma resposta, mas ela não veio, e foi isso que fez com que ele tomasse sua decisão. Pondo os cabelos de Jade para trás da orelha, ele se aproximou dela bem devagar, saboreando o momento. Beck passou seu polegar pelas bochechas de Jade e aproximou seus lábios do dela, um centímetro separava os dois. Assim que seu lábio superior alcançou os lábios de Jade, a garota recobrou o senso e o Oliver sentiu a pesada mão da morena invadindo seu rosto com uma precisão incrível.

– Isso nunca vai acontecer, Oliver! Vá embora. – Disse fitando o chão, mas sua voz saíra tão firme que o quase beijo não parecia ter causado nenhum efeito nela. Beck ainda estava atordoado, nem precisava olhar no espelho para saber que seu rosto estava vermelho.

– Tudo bem! – Sua voz diferente da de Jade, saíra fraca, quase um sussurro. Mal podia acreditar que a garota continuava resistindo, talvez ela tivesse falado a verdade, aquilo nunca aconteceria e ela talvez nem quisesse mesmo que acontecesse, talvez o garoto apenas tivesse se iludido e fantasiado algo em sua mente que nunca daria certo. Pela primeira vez, algo que nunca acontecera desde que chegara aos Estados Unidos aconteceu nesse exato momento, dirigindo-se para a saída da casa e fechando a porta em seguida, sem nem olhar para Jade, Beck gostaria de ter voltado para o Canadá.

– Jade! – Alguém a chamou, mas infelizmente não era Beck. A West não sabia da onde havia reunido forças para afastar o Oliver, ela queria aquilo mais que tudo, e desejava que aquela voz fosse à do canadense que tivera desistido de partir e tivesse voltado para ela, mas aquela voz era de seu irmão que a chamava no quarto de hospedes. Chegando lá, Jade avistara o garoto já em sua cama, o quarto tinha vários presentes abertos jogados para um lado. – Eu tava esperando todos dormirem para te falar isso.

– O que? Pensei que já tivesse dormido. – Disse a garota.

– Não... Ainda não. Obrigado pelo aniversário.

– Mas foi a Cat que arrumou tudo. – Tentou a morena.

– Eu sei, mas eu já agradeci a ela, e a ideia foi sua. Obrigado. Você é a melhor irmã que eu poderia ter. – Falou o West sorrindo e depois virando para o lado e se cobrindo com o lençol. Jade ficara ali encarando aquele garoto pequeno que nem sequer se parecia com ela. Ela o amava tanto e isso nunca mudaria. Jade se aproximou de David, e beijou carinhosamente a testa dele, o garoto já havia dormido, com certeza estava exausto e mesmo assim esperara que todos fossem dormir para agradecer a ela quando estivessem a sós.

– Eu também te amo, David. – Disse por fim, saindo do quarto dele e indo novamente para a sala. Lembranças do que acontecera a invadiram, e ela sentiu-se culpada pela expressão tristonha que Beck tivera quando estava saindo da casa. Mas o que ela podia fazer? Não queria ter nada sério com ninguém agora, ainda mais com Beck que não tinha nada em comum com ela. E mesmo que quisesse, ela tinha medo. Subindo as escadas, ela ponderou sobre a aproximação do Oliver, e sobre o quase beijo, aquilo que eles quase tiveram não podiam nem ser chamado de selinho, pois mal encostaram os lábios um no outro e Jade não sabia se ficava triste ou grata por isso.

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– Bom dia, Zac! – Disse alguém deitado na cama ao lado do loiro.

– Ash! – Com um susto, ele logo se levantou se enrolando no lençol. – O que está fazendo no meu quarto? Não sabe bater?

– Pelo amor de Deus, Zac, eu já vi isso ai várias e várias vezes... – Zac arqueou a sobrancelha. – Tudo bem, talvez faça muito tempo que eu não veja o que você tem ai debaixo do lençol, porque faz tempo que eu ajudava a mamãe a dar banho em você... – Ashley riu. – Mas acredite, eu não tenho a mínima vontade de ver qualquer coisa desse tipo. – Explicou a garota. – Eu tenho algumas noticias matinais para você.

– Pode esperar eu tomar banho pelo menos? Você sabe como odeio quando você entra aqui. Argh! Você sabe que eu durmo pelado, porque ainda entra aqui? Affs! – Reclamou o garoto amarrando o lençol na cintura, levantando-se da cama e indo se ver no espelho, diante dele, estava um loiro de olhos muito azuis e cabelos extremamente bagunçados que o fitava de volta com uma cara não muito boa.

– Toda vez que entro aqui você está coberto, além do mais, alguém precisa arrumar essa zona que você chama de quarto, prometo que agora que você vai arrumar uma empregada... – Ashley parou como se esperasse uma interrupção, mas ela não veio. – Não entrarei mais no seu quarto, a não ser em casos de extrema urgência. Ok?

– Ok. Diz logo o que você quer!

– As pessoas nem sempre acordam de bom humor. Isso é uma pena! – Debochou enquanto o loiro a encarava mal-humorado. – Bom, advinha?

– Ash, por favor, sem adivinhações, você sabe que eu sempre acabo errando.

– Tudo bem, bom, nesse final de semana até a terça o Teatro Smith vai sediar uma peça de um escritor e diretor francês chamado Jacques Louis, e ele pediu para usar algumas músicas minhas no musical. – Ashley falava animadamente enquanto gesticulava com as mãos.

– E desde quando você vende suas composições para alguém? – Zac deitou-se novamente na cama, interessando na história.

– Desde que conheço o cara. Não lembra? É o Louis, aquele francês ruivo que estudou comigo quando eu fazia faculdade em Paris? – Zac se lembrou do francês e fez sinal para que Ashley continuasse a história. – Enfim, depois de ver o quanto ele me ofereceu por algumas das minhas músicas, decidi que vou vender as outras. O que acha?

– Ah, eu fico feliz que tenha tomado essa decisão, Ash. Mas precisava mesmo me acordar desse jeito? – Perguntou o loiro.

– Mas ainda não acabou. A outra noticia talvez não deixe você muito feliz. – Zac enrijeceu a testa diante daquilo, sabia que iria se ferrar de algum jeito. – Parece que o papai entrou de férias na semana passada e foi para o Havaí com a... “Esposa” dele. – Informou Ashley. – E por isso só irá voltar na próxima sexta-feira e essa segunda, um artista irá usar o Teatro Smith como local de show e alguém precisa estar lá, caso contrário, vão pensar que os donos do Teatro não gostam do tal artista. E isso traria uma má imagem para nós, então você vai viajar para Nova York, e irá ficar lá até que esse assunto seja encerrado. O que acha disso? – Perguntou a loira se encolhendo na cama.

– Argh! Você sabe como odeio essas coisas, porque eu tenho que ir?

– Já disse, Zac. Eu tenho que presenciar a peça do meu amigo, além do mais, ele comprou minhas músicas, meu nome estará ligado á peça, eu tenho que estar presente. Me desculpe, você sabe que não ligo para esses eventos, podia muito bem ir no seu lugar, mas realmente não posso. Sinto muito. – Ashley falou com sinceridade. Zac afastou os cabelos do rosto da irmã e beijou sua bochecha.

– Tudo bem, eu vou, tá legal? Não se preocupe. Desculpe! – Disse levantando-se da cama e pegando algumas roupas.

– Tá. Obrigada! – Falou sorrindo para o irmão. – Você não foi correr hoje?

– Não, vou só fazer algumas barras e abdominais mais tarde. Preciso sair... – Disse o garoto, Ashley arqueou a sobrancelha como se pedisse todas as informações de para onde ele iria. – Tenho que contratar uma empregada, lembra? – Ashley sorriu. – Agora posso tomar banho? – Perguntou pegando sua toalha por fim.

– Claro! E Zac... – O garoto virou-se para encará-la. – Sua cueca caiu bem atrás de você. – Informou a garota, Zac virou-se novamente para pegar a cueca, mas esqueceu-se de que segurava as roupas e a toalha com uma mão, e com a outra segurava o lençol, sem pensar, soltou o lençol e pegou a cueca, mas ao escutar a gargalhada de Ashley percebeu a mancada que tinha feito. – Sua bunda continua tão branca quanto antes, até parece que a mamãe ainda coloca talco nela. – Ashley saiu do quarto rindo alto pela burrada do irmão enquanto Zac deixara cair todas as coisas que segurava e tentava pegar o lençol de volta. Assim que a porta foi fechada, ele a trancou e começou a pegar as peças de roupa no chão enquanto resmungava pela brincadeira da irmã. Assim que pegou tudo, olhou pela janela, e mal conseguiu crer no que via. Nem tinha notado que a árvore do parquinho havia sido cortada e também não havia notado que com a árvore cortada, uma bela vista surgia.

– Aquela é... – Mal conseguia acreditar. Sua janela dava vista para a janela do quarto de Tori. E Zac conseguiu ver a garota muito bem, pois ela havia deixado às cortinas abertas. Chegando mais perto da janela, Zac estreitou os olhos e conseguiu ver melhor uma Tori de calcinha e sutiã sentada numa cadeira, enquanto passava uma espécie de creme nas pernas. – Aquilo é hidratante? – Perguntava-se o garoto á si mesmo. Levantando-se da cadeira, Tori ficou de perfil para a janela, provavelmente se olhando em algum espelho, levantou os braços e passou o creme nas axilas. – Aquilo com certeza não é um hidratante. – Riu Zac vendo a garota massagear as axilas com o creme depilatório. – Eu preciso tirar onda com ela. – Dizia o garoto. – Mas se bem que... Também preciso de um creme desses. – Falou olhando para seu próprio peitoral que já nascia alguns pelos. Fechou as cortinas e se dirigiu para o banheiro, guardando na memória aquela vista, embora Tori estivesse depilando suas pernas e axilas, quem ligava para isso quando se podia ver uma garota de lingerie pela sua janela? O garoto guardou aquela imagem no fundo da mente e tentou convencer a si mesmo de que nunca na vida se esquecesse de ficar checando sempre sua janela daqui para frente.

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Quem era? – Perguntou Cat. Tori desligou o celular e encarou a ruivinha que se arrumava para sair.

– Era meu empresário. Vou ter que viajar para Nova York para o show, quando eu chegar lá, eles me passarão todas as instruções e tudo mais. – Explicou Tori.

– Isso é demais! Parabéns Tori. – Disse Cat. – Eu vou para o trabalho, você quer uma carona para algum lugar?

– Não, eu vou correr.

– Sozinha? – Perguntou Cat.

– É, eu não pude ir com vocês hoje, eu estava cuidando de assuntos... Hum... Delicados. – Disse Tori não dando tanta informação para a ruivinha.

– Kay, até mais, Tori. – Disse Cat saindo. Alguns minutos depois Tori foi correr, depois de contornar as duas ruas e retornar exausta para casa, a Vega parou para amarrar o tênis e alguém esbarrou nela, fazendo com que a garota caísse de costas no chão.

– Desculpe... Me dá sua mão. – Pediu alguém que Tori reconheceu pela voz, assim que Zac ofereceu a mão para ajudá-la a levantar, ela ficou surpresa por ele estar querendo ajudá-la e ainda por ter pedido desculpas. Tori deu as duas mãos para Zac e o loiro a puxou, com que o puxão que ele lhe dera, fez com que a garota ficasse a centímetros dele.

– Han... Obrigada! – Disse se afastando e limpando suas roupas.

– Porque está correndo á essa hora? – Perguntou Zac.

– Perdi a hora, estava cuidando de outros assuntos. – Explicou ficando sem graça.

– Ah sei! Hum... – Zac olhou para as pernas da garota. – Olha, não é que ficou bom mesmo. Depois pode me passar a marca daquele creminho? – Perguntou piscando o olho para Tori e seguindo para sua casa enquanto ria da cara da garota. Tori o olhou chocada, depois passou a mão pelos cabelos lembrando-se que se esquecera de fechar as cortinas de seu quarto.

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– Ash! Cheguei! – Disse Zac assim que entrou em casa. – Advinha o que tinha na caixa de correio? Isso mesmo, o DVD de A Tesourada, aquele que eu tava esperando. – Depois de trancar a porta da frente, o garoto se virou e deu de cara com Beck sentado em seu sofá. – Beck? O que tá fazendo aqui? – Zac estranhou.

– Ele chegou aqui e perguntou sobre você. Eu disse que você tinha saído, mas ele me falou que ia esperar, então eu deixei ele ai, e dei para ele... – Falou Ashley apontando para a mão de Beck.

– Ah, tudo bem... O QUE? VOCÊ FEZ O QUE? – Perguntou Zac interpretando a explicação de Ash de forma errada.

– Eu dei uma cerveja para ele. – Continuou Ashley apontando para a mão de Beck, o Smith prestou mais atenção nas mãos do Oliver e viu que ele segurava uma cerveja. Aliviado, largou o DVD no sofá e se sentou ao lado do canadense.

– Então... Você não deveria estar na Hollywood Arts? – Perguntou Zac, Beck apenas ficava calado enquanto saboreava a bebida. – Ash, você fez o almoço?

– Fiz, mas só porque a casa vai ser só minha hoje à noite, certo? – Perguntou arqueando a sobrancelha, o garoto assentiu. – Ótimo! Eu já almocei, vou ajeitar algumas coisas no Teatro Smith, depois falo com vocês. Beijos. – E a loira saiu da casa.

– O que te trouxe aqui? E o que te fez beber?

– Você disse que eu precisava de más influências, seja isso então. – Declarou Beck. Zac deu de ombros e foi pegar uma cerveja. – Traz outra para mim, por favor.

– Conheço esse estado, você fica assim por dois motivos, ou é por dinheiro ou por mulheres e pelo que sei você conseguiu um emprego na HA, então, o que foi que a Jade fez? – Perguntou Zac interessado.

– Consegui um emprego... – Beck falava devagar. – E no meu primeiro dia como professor oficial, eu falto e digo que estou doente. – Esclarece o garoto. – E a Jade não fez nada, a culpa foi minha.

– É bem a sua cara, sempre bota a culpa em você mesmo e se sente um lixo até conseguir se reerguer. Ah, canadenses. – Disse Zac entregando a cerveja para Beck e bebendo a sua em seguida. – Olha o que podemos fazer, nós ficamos aqui, bebendo bastante e depois você me conta, porque as coisas sempre saem mais fáceis com a bebida, ok? – Beck o olhou de maneira séria, mas deu de ombros e tomou mais um gole de cerveja, não ligando para nada do que se passava em seu coração. A culpa era dele que tinha tentando beijar a garota? Era culpa do momento que ele escolhera para aquilo? Ou era culpa dela por insistir na resistência? Ou vai ver a culpa fosse mesmo dele por insistir em algo que a garota não queria? Ela queria ou não queria? Era difícil interpretar os sinais. Sentindo seu estomâgo embrulhar por causa do álcool que ingeria, ele sorriu para o amigo e virando completamente a cerveja, concordou.

– Ok!

Próximo Capitulo:

Vocês pareciam estar cantando para alguém em especial.”

“Você já viu uma garota de sutiã?”

“Ela me deu uma tapa, você sabia?”

Hello lindos do meu coração, eae, gostaram do capitulo?
O que falar de Cabbie? Ai ai *--*
Jade, Jade, não sabe o que ta perdendo, pobrezinho do Beck. Jade e David, quanto amor ♥
Nossa, esse amor entre irmãos também rende brincadeiras como essas, haha, Meu Deus!
hahaha, o Zac descobriu o lance da janela, OMG, coitada da Tori ou abençoada? haha
Hum, será que vai dar certo essa bebedeira entre Zac e Beck? Duvido muito, haha!
Então pessoas, sintam-se livres para comentar, xingar, não comentar, mentira, prefiro vocês comentando, e já sabem né? dependendo dos comentários, nosso trato estará feito uhu
enfim, até mais meus amores e bom resto de semana pra vocês :D


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