Vínculo Invisível escrita por Ally


Capítulo 2
Rumo á Paris!


Notas iniciais do capítulo

Well, como esse é o primeiro capitulo as coisas são mais chatinhas e tal, mas prometo que os outros serão emocionantes. u-u Boa leitura!



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Catherine, o táxi chegou. - Anunciou minha mãe invadindo o meu quarto.

Hoje era um dia importante e eu não podia me dar ao luxo de atrasar um segundo sequer. Estava de mudança para Paris. Sim, a famosa cidade Luz, a cidade do amor, aquela que deixa ás pessoas apaixonadas, que constrói sonhos e desejos. Ah Paris, cidade inspiração de artistas como Picasso e Vincent Van Gog. Cidade Luz, cidade magia. Paris era a minha paixão desde de criança. Os cafés românticos á tarde, as noites iluminadas de chuva, as ruas adornadas por flores e enfeites. Paris era um sonho, o meu sonho, prestes a se tornar realidade. Meu nome é Catherine Pierce Hastings. Sou americana e tenho dezenove anos. Desde pequena eu já era criativa, e sonhava em ser uma artista conhecida. O tempo passou, e o sonho cresceu. Aos meus dezessete anos escrevi um romance chamado Entre o céu e a terra, que me rendera uma bolsa de estudos em Amoris Allameda, a faculdade mais renomada da França. E hoje, eu estava de partida, finalmente.

– Vou sentir saudades de vocês, pais.

– Nós mais ainda, minha pequena artista. - Mamãe me abraçou com os olhos marejados e papai se juntou á ela. - Juízo mocinha. - Avisou.

– Eu amo vocês. - Entrei no táxi e ás lagrimas desceram involuntariamente. Despedidas nunca fora o meu forte.

– Para onde? - O táxista perguntou antes de dar a partida.

– Para Paris! - Gritei enquanto abria os braços, substituindo as lágrimas por um sorriso. O cara se virou para mim com as sobrancelhas arqueadas.

– O meu táxi não atravessa o oceano, moça.

Revirei os olhos.

– Para o aeroporto, por favor. - Dei uma risadinha e ele assentiu com uma careta.

Já tinha comprado as passagens pela internet, por isso foi tudo rápido assim que chegamos. Entrei no avião e o meu coração parecia ter esquecido-se de como bater. Céus, eu ia mesmo conhecer Paris? A minha cidade-magia? Era mais do que um sonho se tornando realidade, era só o começo de algo muito grande que estava por vir. Ajeitei-me no assento e logo depois de algumas horas de vôo, adormeci. A sensação do avião pousando, causava-me náuseas, mas isso não importava. Eu finalmente estava em solo Francês.

– Obrigada. - Agradeci a aeromoça que me ajudou com as bagagens de mão.

Do aeroporto, peguei um táxi até um café, onde eu encontraria Hannah, a corretora de imóveis amiga de minha mãe.

– Até o nome do local era maravilhoso.

Paradis de Café.

– Você deve ser a Hannah, não é? - Juntei-me a moça de olhos claros e cabelos ruivos assim como mamãe á descrevera.

– Isso mesmo. E você, Catherine, certo?

– Sim. - Sorri.

Hannah me explicara um pouco mais sobre Paris, os pontos turísticos, o modo de vida, entre outros detalhes. Mas, claro que eu já havia pesquisado tudo. A ruiva também mencionara um apartamento cujo ela era perfeito para mim. Edifício pequeno, vizinhos ótimos e um aluguel em conta. E o melhor, ficava próximo a Torre Eiffel. Céus, a Torre Eiffel dá pra acreditar?

– É tão convidativo. - Apontei para o edifício em tons claros, com arranjos floridos onde Hannah e eu estavamos paradas.

– Todos são. - Sorriu. - Vamos entrar?

– Claro.

Duzentos e vinte. Era o número da porta, que Hannah apontou depois de subirmos alguns degrais.

– Aqui está. - Entregou-me as chaves.

– Mas... Está mobilidado.

– Surpresa de sua mãe. - A ruiva esbanjou um sorriso.

Ok, cadê as camêras? Quer dizer, isso só podia ser alguma brincadeira de mal gosto não é? Um apartamento maravilhoso, mobiliado e todinho só para mim? Já posso morrer, Deus. As paredes eram todas em tons claros, decoradas com quadros de paisagens e obras abstratas. O apartamento em si era pequeno, mas tudo fora organizado como se cada objeto tivesse sido criado para ficar no lugar que estava. Era tudo moderno, mas com um ar familiar, comodativo. Eu me sentia em casa.

– Posso desmaiar agora?

– Não seja boba, é tudo seu, aproveite.

Hannah me segurou enquanto eu fingia desmaiar. Rimos.

– Mas olha, sua mãe mobiliou, mas disse que o aluguel é com você.

– Claro, amanhã mesmo vou procurar um emprego de meio-período enquanto faço faculdade a noite.

– Bom, vou te deixar descansar. Qualquer coisa me ligue.

Nos despedimos, e então eu fui direto para o banheiro, que era todo em tons claros, bem iluminado e amplo. Fitei o meu reflexo no espelho enorme, que ficava sobre a pia de mármore. Observei o par de olhos verdes-acinzentados cheio de olheiras. Soltei o cabelo castanho-claro com californianas loiras, que caiu em ondas desajeitadas até a cintura. Minha pele era relativamente branca. Mas, como eu sempre tomava sol, ela possuía um leve bronze. O meu rosto era fino e com alguns traços herdados de minha mãe, assim como os lábios carnudos e em um tom rosa-arvermelhado. Desabotooei a camiseta rosa, á jogando em um canto qualquer do meu banheiro. Eu era bem magrinha, apesar de ter algumas curvas. Sorri ao ligar o chuveiro e deixar toda a água quente levar embora a tensão que existia em mim. Depois disso, dormi como alguém que não dormia a quarenta dias, se é que era possível.

Muita coisa me aguardava daqui para frente.


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Notas finais do capítulo

Não gosto de colocar fotos dos personagens, mas só pra mostrar mesmo Eu imagino a Catherine mais ou menos assim, http://uploaddeimagens.com.br/images/000/406/094/full/Untitled_5.png?1417397287 olhos esverdeados, californianas e tal. *w* quis quebrar um pouco o cliche de olhos azuis e cabelos platinados que sempre uso nas minhas fics. ç-ç Até o prox. Comentem *u*



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