My Life is one Sadness escrita por Draco Michaelis


Capítulo 20
Epilogo


Notas iniciais do capítulo

Esta é a ultima vez que nos encontramos (nesta fic) portanto eu queria agradecer. A quem comentou, a quem acompanhou, a quem leu, a quem favoritou e etc.
Bom queridos(generalizando) este capitulo pode não ter ficado brilhante mas eu realmente gostei de escrever e de ler seus comentários. Então chega de enrolação então:

Boa leitura.



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Em um dia, no final do Outono, em um belo e amplo quarto, pintado em tons de azul com alguns decalques de flocos de neve, uma bela jovem de longos cabelos loiros dormia o mais profundo sono. Com os olhos cerrados, ela sonhava com seu desejo mais intimo: conhecer sua mãe, porém isso era impossível, pois sua mãe falecera no dia em que ela nasceu.

A luz clara e alaranjada do amanhecer entrava por entre as cortinas trazendo consigo a manhã do aniversário da jovem. Duas horas depois, a mesma é acordada pelo toque de seu despertador, anunciando o início de mais um de seus longos e cansativos dias.

POV. ???

Ouço o alarme do meu celular tocando “Let her GO” e me sento lentamente na cama, esfregando meus olhos. Corro os olhos para a mesinha de cabeceira procurando meu celular, para desligar o alarme antes que acordasse o castelo todo. Pego o celular e desligo o alarme, levantando-me deixando para traz o conforto de minha cama macia, voando em direção ao banheiro para tomar um banho demorado antes que minha tia, meu tio, primos ou um dos vários serviçais do castelo batessem a minha porta.

1 hora depois:

Com meu robe branco, saio do banheiro com os cabelos enrolados em uma toalha. Observo uma caixa sobre minha cama, sento na cama e abro a caixa. Dentro da caixa se encontra um magnífico vestido, com longas mangas negras, com o corpete e a saia em tons roxo e violeta, detalhes em dourado de tulipas. Retiro o vestido da caixa e o seguro pelos ombros, notando que debaixo do vestido havia um bilhete. “Isto era da sua mãe, eu gostaria muito que usasse, ass: Tia Anna”.

Encarei a peça novamente, desta vez tentando imaginar minha mãe usando-a. Levantei-me e comecei a vesti-lo com muito cuidado, o corpete precisava ser apertado, portanto tive que chamar uma das criadas para me ajudar, em seguida sentei-me em frente a minha penteadeira e contemplei meu reflexo, os mesmos olhos azuis oceânicos de minha mãe, na verdade eu sou quase uma cópia de minha mãe, mas minha tia diz que meu sorriso é igual ao de meu pai. Abri a gaveta principal à procura de uma escova, porem acabei encontrando um envelope de cor marfim. Peguei curiosamente o envelope e o abri encontrando uma carta dirigida a mim:

“Querida Guinevere, sei que você não se lembra de mim, mas eu te amei mesmo antes de ter certeza que você estava dentro de mim. Escrevi esta carta com o objetivo de lhe explicar o motivo de termos lhe deixado. Alguns anos atrás, um grande mal consumiu a pobre alma de uma moça, irmã de seu avô, este espírito maligno chegou a corromper o propósito do mesmo voltar a vida. Quando eu, seu pai e seu avô derrotamos a forma mortal da criatura, ela acabou levando consigo seu avô. Apesar de todos os seus erros, ele foi um bom homem e uma das pessoas que mais me amou, por isso você possuiu o seu sobrenome como uma forma de mantê-lo vivo. Quando você nasceu eu temi por sua segurança e por isso pedi para que seu pai a levasse para Arendelle, o único lugar seguro para você longe das garras da criatura. Não sei se ainda estarei viva quando ler esta carta, mas saiba que eu e seu pai te amamos muito, plus de nos propes vies, mais do que as nossas vidas. Um feliz aniversário minha querida, e lembre-se que nós sempre estaremos com você.

Lembre-se também... não cobrir, sentir e deixar saber.

Com carinho, Rainha Elsa Pitchiener de Arendelle, sua mãe”

Meus olhos estavam molhados, senti uma lágrima quente escorrer pela minha bochecha e a vi molhar a parte de baixo do papel da carta. Toc, toc, toc, ouvi baterem na porta.

– Pode entrar... – disse com a voz falha secando outras lágrimas que me escorriam pelos cantos dos olhos.

– Guine? Está tudo bem? – perguntou-me minha tia entrando em meu quarto. Ela olha para a carta em minhas mãos e tem uma expressão compreensiva – Oh minha querida, seque suas lágrimas eu tenho um presente muito especial, mais especial que o vestido. – peguei um lenço em outra gaveta e sequei minhas lágrimas.

Olhei pelo reflexo do espelho para minha tia, seu cabelo loiro-morango apresentava alguns fios brancos, no topo de sua cabeça se encontrava a coroa que em poucas horas seria minha, seus olhos azuis oceânicos como os meus e os de minha mãe apresentavam alguns sinais quase imperceptíveis de idade. Os anos haviam sido muito generosos com ela, mais do que com meu tio, que ao contrário de minha tia era mais fácil contar os cabelos loiros que lhe restavam do que os brancos.

– Isto sim era muito mais especial para sua mãe do que este simples vestido – disse ela me entregando uma caixinha azulada com um laço dourado.

Peguei a caixinha com toda a delicadeza, desamarrando o laço e levantando a tampa da caixinha. Dentro dela estava um colar de prata com um pingente de floco de neve.

– É lindo! – digo maravilhada, me viro para minha tia encarando-a com certa tristeza – A senhora acha que a minha mãe está orgulhosa de mim?

– Claro que estou. – diz uma voz doce. Olho pelo quarto e vejo que uma mulher encapuzada se encontrava a centímetros de mim. Ela retira delicadamente o capuz revelando a sua face, olhos azuis e pele pálida.

– M-mãe? – arrisco perguntar, com um enorme nó na garganta.

– Guinevere, eu senti tanto a sua falta querida! – disse ela vindo de braços abertos para mim. Eu não tive dúvidas quanto ao que fazer, corri diretamente para seus braços e não queria soltá-la nunca mais.

– Eu também, mãe! – digo entre lágrimas salgadas que escorriam pela minha face.

– Eu te amo tanto querida... – disse ela me abraçando ainda mais apertado. Eu escondi meu rosto entre seus cabelos chorando como um bebe.

– Eu te amo mais... – digo entre os soluços.

– Te amo muito mais... – diz ela afagando meus cabelos delicadamente.

– Elsa... quando é que... – disse um homem de cabelos brancos como a neve e a pele pálida como a minha. Ele nos encara com um olhar fixo, consigo ver que seus olhos agora lacrimejam e ele corre até nós abraçando-nos.

– Pai! – gritei quase que inconscientemente, senti uma forte vontade de gritar mais alto, mas segurei o impulso.

– Guinevere, minha querida, minha filha, minha esposa, minha família – disse ele encostando a testa na minha e em seguida na de minha mãe.

Senti algo gelado tocar minha nuca e por um mero instante jurei ter sido eu, mas quando olhei melhor percebi que os flocos surgiam de nós três. Três almas congeladas.

***

POV narradora.

Era uma festa realmente magnífica, nobres de vários reinos ansiavam para conhecer a nova rainha de Arendelle, a figura imponente que se fazia cada vez mais parecida com sua mãe. A jovem trajava o vestido que um dia fora de sua mãe, cabelos presos em uma traça lateral e o colar com o pingente. “Eu fiz isso para você no dia que nasceu, pois você é o nosso floquinho de neve e vai ser para sempre” disse a rainha do gelo para sua filha enquanto prendia a travinha da parte de trás do colar. No topo de sua cabeça uma coroa prateada, com uma safira de tamanho médio no topo, repousava entre as mechas platinadas.

A jovem rainha brilhava mais que a lua. A princesa Anna se encontrava no centro do salão dançando com seu marido, Kristoff. As princesas Kia,15, e Annia,12, estavam conversando com um dos filhos do novo rei das ilhas-do-sul, enquanto seu irmão, Kristiam,9, brincava com Olaf.

Do lado de fora do palácio, Elsa e Jack encontravam-se sentados nos beirais da janela, espiando a festa. Elsa não conseguia tirar os olhos da filha, tendo pequenas lágrimas nos cantos dos olhos. Jack pôs a mão sobre o ombro da esposa, abraçando-a suavemente.

– Ei... qual é o problema, snowflake? – disse ele de forma carinhosa beijando o ombro de Elsa. Ela manteve os olhos vidrados na filha e uma lágrima fria escorreu pelo seu rosto.

– Nós perdemos Jack... – disse ela finalmente virando a face para o mesmo.

– Não Elsa, nós ganhamos protegemos ela até... – começou a falar de forma animadora sendo interrompido por Elsa.

– Não é isso, nós perdemos a infância dela Jack. Eu não queria isso para ela, não tive minha mãe nem meu pai quando eu realmente precisei.

– Eu sei querida, mas ela não estava sozinha tinha Anna, Kristoff, Olaf e os filhos da Anna.

Ambos ficaram em silêncio por instantes até verem um príncipe de um reino chamado DumBrock, chamado Hian, filho da rainha Mérida e do rei Keith, também presentes na festa, pedir para sua filha dançar com o mesmo e ela aceitar.

– Nós nunca vamos perdê-la snowflake, sabe por quê? – perguntou ele e ela acena negativamente – Porque ela é nosso anjo de neve.


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Notas finais do capítulo

Eu gostaria que comentassem por ser o ultimo, mas se não puderem não tem problema. Se você acompanha, marque o "leu até o fim" e eu ficarei muito grata.

p.s.: se você estiver interessado pode dar uma olhadinha da minha outra fic Even Evil can Love. Bjus geladus



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