My Life is one Sadness escrita por Draco Michaelis


Capítulo 19
I love you guys


Notas iniciais do capítulo

Bom, se você não pegou sua caixinha de lenços vá buscar. AGORA!

(esperando)

Bom, só lembrando que em alguns dias sai o Epilogo então até la embaixo.



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– sim... Ela... É muito mais poderosa que você imagina... - disse ele olhando por cima do ombro.

Dei alguns passos até ficar de seu lado, queria muito ver o que ele estava procurando. Fiquei na ponta dos pés tentando deixar minha cabeça da altura da dele, estreitei os olhos em meio à escuridão para enxergar melhor, até que vi um pontinho de luz metálica.

– O que é aquilo? - perguntei me abaixando até minha altura normal e olhando para ele. Ele vira o rosto para mim e avança o pescoço um pouco para frente, procurando o lugar que eu apontava. Ele move o pescoço mais um pouco até que vê algo.

– Um pontinho metálico? - pergunta ele. Eu assinto. - Ali é onde Jack está sendo mantido ... - diz ele. Vejo sua expressão séria e preocupada, ele realmente quer salvar seu filho, como não pode fazer a primeira vez.

– Vamos então! - exclamo avançando alguns centímetros antes de ele segurar meu braço. Ele me puxa gentilmente até me encaixar em seus braços. Consigo sentir seu cheiro, doce e amargo, muito bom. Aquele cheiro, aquele belo cheiro entrava em minhas narinas me deixando confusa, queria beija-lo, senti-lo mais próximo a mim. Olhei para ele e como se pudesse ler minha mente ele aproxima os lábios de minha face, minhas mãos então úmidas e tremendo, esfrego suavemente os dedos tentando mantê-los secos. Fico na ponta dos pés focando-me em seus olhos, porém, ao contrário do que eu achava, ele deposita um beijo suave em minha bochecha. - Obrigada - sussurro abraçando-o bem forte.

– Agora podemos ir - diz ele segurando minha mão e saindo andando por entre a mata.

Tentei não pisar nos galinhos largados no chão para não fazer barulho, mas, logo me dei por conta de como estava errada, quanto mais eu tentava não pisar, mais barulho eu fazia, então desisti de tentar não pisar. Andamos até onde eu vira o brilho metálico, porém, quando estávamos a uns 2 metros dele, Breu puxou de um de seus bolsos um lenço negro.

– Elsa ... não sei se minhas suspeitas são certas, mas é melhor prevenir ... vou vendar seus olhos e você vai fazer exatamente o que eu disser certo? - eu assinto e ele passa o lenço em meus olhos cobrindo-os - consegue ver alguma coisa? - pergunta ele

– Está um belo de um Breu de tão escuro... - faço piada e ele força uma risada - não, não consigo ver nada. - ele dá um nó forte nas extremidades do lenço na parte de trás da minha cabeça.

Pitch pega minha mão e me guia até o lugar que seria onde encontraríamos Jack. Ouço-o retirar algo do bolso, em seguida ele eleva meu braço e fala pausadamente:

–E...s...c...o...n...d...a...i...s...s...o...o...n...d...e...p...o...s...s...a...p...e...g...a...r...r...a...p...i...d...a...m...e...n...t...e - com os olhos vendados, investigo o objeto em minha mão, sinto como se já o tivesse tocado antes. Era frio, parecia um tipo metal, possuía um tipo de capa na parte de baixo, uma capa que eu poderia jurar ser de couro, A adaga! pensei. Abri minha boca para falar, mas ele a tapou com uma das mãos, aproximou seu rosto e sussurrou em meu ouvido. - silêncio ... quando eu falar ... aperte o botão. - assinto e coloco a adaga na parte de trás da minha calça, escondendo-a por de baixo do casaco.

Entramos em um lugar que julguei ser uma caverna, Pitch me puxava pela mão sem me deixar parar por um instante. Não sei se era por estar vendada, mas a caminhada as cegas parecia não acabar nunca até que eu senti um aroma familiar no ar, algo com cheiro muito forte de menta e de cachorro molhado. Maldita Morrigan! pensei furiosa, ela transformou mesmo o MEU Jack em um pulguento, fedido. Neste momento começo a sentir as mãos molhadas novamente, porem também vejo como o ambiente está frio, controle-se! digo para mim mesma, cerrando os punhos.

– Jack? - digo e em resposta escuto um ganido vindo de algum lugar a minha esquerda.

Sou levada pela mão por um caminho a minha esquerda, depois à direita e seguimos em um longo caminho que me parecia infinito. Um tempo depois, Breu me fez para de andar e me virou para minha direita, sinto o cheiro ficando muito mais forte do que antes.

– Ele está aqui. - disse Breu soltando minha mão, sinto um arrepio na espinha. - Imagine ele ... pense nele ... - escuto um rangido de grade sendo aberta e meu sangue gela - está visualizando? - pergunta ele.

– sim - menti, meus nervos a flor da pele me impedia de visualiza-lo com clareza.

– Ele está na sua frente ... lembre-se dele ... visualize-o - falou Breu.

Eu respiro fundo, inalando o doce aroma de menta do halito de Jack, o cheiro me ajuda a visualiza-lo, pois este era o cheiro do Daniel (ou seja do Jack antes de morrer, o que a Elsa beijou). Passei a imaginá-lo, com seus cabelos albinos brilhando ao por do sol, levantei minha mão trêmula até onde achava ser seu ombro. Ao tocar seu pelo, instintivamente a retirei, porém inalei seu perfume novamente reavivando minha lembrança, imaginando onde estariam seus lábios pálidos. Passei minha mão por toda a extensão de seu ombro, levando-a para seu pescoço até achar o que pensei ser seu queixo. Inclinei-me para a direção de minha mão, com os lábios entreabertos, "Jack" sussurrei próximo o bastante para sentir o pelo de seu rosto, imediatamente ele se abaixou em minha direção encostando seus lábios nos meus. Seus lábios continham o mesmo sabor que eu me recordava de eles terem, a mesma temperatura, quente em comparação a minha, causando um pequeno choque que me causou um leve arrepio percorrer todo o meu corpo. O beijo foi suave e cheio de saudade, eu nunca imaginaria que eu, rainha de Arendelle, seria vista beijando um homem com quem não fosse casada, mas quer saber? quem se importa? Jack se separa de mim e com sua mão retira o lenço negro

de meus olhos, permitindo-me ver, mesmo que por alguns segundo, sua atual aparência. Ele estava envolto por uma luz, parecia muito mais humano do que eu imaginava, possuía sua estatura normal, um pelo de cor acinzentado e branco, mas continha os mesmos olhos azuis pelos quais me apaixonei. Vi então ele se transformando, daquela estranha forma em humano (ou quase) novamente.

– Jack! - exclamei correndo até ele e me encaixando em seus braços, de onde eu nunca deveria ter saído. Ele me abraçou forte, permitindo-me ouvir os batimentos sincronizados de nossos corações, sinto um nó se formar em minha garganta e meus olhos começam a lacrimejar.

– Elsa ... achei que ... nunca mais te veria ... eu te ... - Eu ansiava para que ele dissesse tais palavras, porém ele foi interrompido por uma risada histérica vinda de um lugar entre as sombras.

Por dentre as sombras pude ver os olhos cor âmbar brilhando, ela se moveu lentamente até nos permitir ver seu semblante. Ela tinha uma expressão furiosa e me lançou um olhar mortal, os cabelos negros bagunçados e um corte profundo que sangrava em sua perna esquerda.

– Ora, ora, ora se não é meu querido irmãozinho e olha só ... parece que a sua querida rainha prefere mais o seu filho. - a expressão de Breu vacila por um segundo e eu consigo ver como aquele simples beijo, havia ferido seus sentimentos profundamente.

– Cala essa sua boca! - gritei, mas ela começa a gargalhar novamente me fazendo ficar furiosa. Jack segura meus pulsos "não faça isso" sussurra ele.

– Vamos deixar de papo furado, vamos me mostrem a sua ira! - grita ela tirando da volta da saia de seu vestido um chicote, estalando-o no chão.

Breu estala seus dedos, formando um chicote com sua poeira de pesadelo e batendo-o no vento e correndo em direção a sua irmã. Eu lanço gelo conta o chão formando uma espada, levantando-a em posição defensiva, Jack assobia e seu cajado aparece voando em direção a sua mão.

– Elsa ... saiba que eu te ... - começou o mesmo a dizer, mas eu o impedi de terminar, colando meus lábios nos dele.

– Eu também - falei separando-me dele e correndo para atacar.

POV narradora

Jack permaneceu atônito, pois nunca vira uma mulher tão especial quanto aquela, por alguns instantes, porém ele ouviu um estrondo e acordou de seu transe momentaneo partindo para o ataque contra Morrigan.

Elsa tentava, falhamente, acertar a bruxa mas a mesma era muito rápida e muito habilidosa com aquele chicote acertando, tanto Elsa quanto Breu, várias vezes. Jack atacava-a com seu cajado, porém Morrigan estalou seu chicote no rosto dele fazendo-o bater contra uma das paredes e cair violentamente. Elsa desespera-se ao ver Jack caído no chão e corre ao seu socorro deixando Breu sozinho contra a bruxa.

– Jack? Jack? - disse a mesma largando sua espada e debruçando-se sobre o mesmo. - Jack sou eu,acorde por favor ... - disse a mesma posicionando a cabeça no peito do jovem procurando escutar seu coração.

Nesse instante Morrigan consegue derrubar Breu e anda estalando violentamente seu chicote, de tal modo que o mesmo soltava faíscas e parecia queimar. Breu desesperou-se ao ver a cena de sua irmã indo atacar Elsa e Jack, tirando forças de onde não tinha e correndo em sua direção. Com o sangue pulsando de ódio ele correu a curta distância, a tempo de pegar a espada de gelo (derrubada por Elsa) e colocar-se na frente da Amada que protegia seu filho desacordado* (o Jack no caso, ou seja, o filho do Breu não da Elsa). Morrigan tem na face uma expressão de ódio descomunal que é quebrada violentamente por uma expressão de dor um grito de agonia, pois Breu enviara em sua barriga a espada de gelo, a mesma afasta-se a passos tontos e em seguida puxa a espada afiada, manchada com seu sangue negro, jogando-a no chão.

– Elsa ... - disse Jack acordando, Elsa tem uma expressão aliviada no rosto soltando pequenas lágrimas de alegria - Eu te amo - ela sorri para ele e nota a presença de Breu, virando os olhos

procurando onde estava Morrigan.

A bruxa no entanto estava flutuando, com os olhos totalmente negros com uma nevoa negra a sua volta.

– Você ... você ... vai ... pagar ! - gritou a criatura com um tom alterado, muito assustador. Breu,

semicerrou os olhos encarando-a de forma desafiadora.

– Vamos ver quem vai ganhar - falou o mesmo, estalando o chicote e transformando-o em uma

espécie de besta* (a do filme) mirando-a em direção a sua direção. Elsa se aproxima de Breu deixando para trás o casaco azul que usava, pois o mesmo impedia a realização de certos movimentos e se encontrava todo rasgado, e criando uma nova espada, a mesma possuía belos cristais de gelo no cabo e no guarda-mão. - quando ela disser "venci", crave a adaga em sua perna e aperte o botão - sussurrou ele em seu ouvido. Ela assente e Morrigan ataca.

O golpe é rebatido pela espada congelada de Elsa, e o raio viaja de volta para de onde foi lançado, fazendo com que Morrigan desviasse rapidamente para que não fosse atingida. A bruxa bufa de raiva e desce ao chão com grande velocidade, estalando o chicote para desviar os feixes de poeira negra disparados por Breu. Mas ele consegue acertar sua cabeça fazendo-a cair ao chão gritando desesperada e com medo, se contorcendo de formas humanamente impossíveis.

– O que está acontecendo? - pergunta Jack, descendo de seu cajado e pousando aos pés de Morrigan, que continuava a se contorcer.

– Ela está revivendo sua pior lembrança ... - disse Breu, jogando a besta no chão e caminhando lentamente até sua irmã caída.

– E qual é? - pergunta Elsa, passando a mão nas costas e agarrando a adaga. Breu suspira de leve e olha para as expressões curiosas de Elsa e Jack.

– O dia que ela me matou. - falou ele, cabisbaixo. Elsa e Jack pareceram extremamente surpresos pois ambos haviam visto a sua morte através de suas lembranças.

– O dia ... mais ... tenebroso ... de ... minha vida ... - disse Morrigan entre seus urros de dor. Elsa encarou a bruxa com ódio e por um instante pensou em cravar a adaga no meio de seu peito para que essa criatura fosse destruída.

– Cale a boca! Eu venci ... - disse Breu chutando seu ombro. Neste exato momento Elsa, em um rápido movimento, crava a adaga na perna esquerda de Morrigan apertando o curioso botão na ponta da adaga.

Morrigan se contorce de forma ainda mais impossível, urrando de dor, enquanto um vento feroz parecia sugar todo o poder dela, pois dentro do cabo de vidro da adaga se formou um micro-tornado de poeira negra. A ventania empurrou Elsa e Jack contra a parede rochosa, levando Breu a correr até eles.

– O que está acontecendo? - perguntou Elsa, protegida entre os braços de Jack. Breu olha para

Morrigan e depois volta os olhos para Elsa.

– Você acabou de "prender" a magia dela. - a moça olhou assustada para Breu que tocou suavemente o ombro dela como um sinal para que ela ficasse calma.

– Nós ganhamos...? - perguntou Jack, após uma calmaria nos ventos que os cercavam. Elsa olhou para Jack, em seus lábios, um projeto de sorriso começou a se formar.

– Nunca! - gritou Morrigan com adaga em mãos - Você! - disse ela apontando para Breu - NUNCA TERÁ UM FINAL FELIZ! - e dizendo isso ela virou a adaga em direção ao próprio corpo e

cravou-a no peito, perfurando seu coração. Ela tem em seu rosto um sorriso cínico e quando a adaga atravessa seu peito, cai de joelhos e morre.

– Por que ela fez isso? foi completamente... - falou Jack que foi interrompido pelo olhar assustado vindo de Elsa, que estava parada em frente a Breu.

– Não... - murmurou ela com a voz falha, olhando para a mão de Breu que estava ensanguentada. Jack aproximou-se devagar e também arregalou os olhos quando viu que o sangue nas mãos de Breu vinha de seu peito.

– Não! - gritou Jack, Breu estava tremulo e caiu no chão. Elsa se pós ao seu lado segurando sua mão, com os olhos molhados. Jack não conseguia acreditar, mas andou até onde seu pai se encontrava caído. - Não, não, não... pai fica comigo - disse Jack pressionando o local de onde saia o sangue.

– Vo...ce ... me...chamou...de...pai... - disse Breu com os lábios cinzentos, pálidos. Elsa tentava

acalmá-lo e não chorar ao mesmo tempo.

– psiu ... quietinho, vai ficar tudo...bem - disse Elsa entre algumas lágrimas amargas. Jack também continha lágrimas escorrendo pelo seu rosto pálido.

– não...minta...para...mim - disse Breu branco como papel. - meu...filho... - chamou o mesmo. Jack virou os olhos vermelhos, do choro e do ódio, para o pai e segurou sua mão.

– sim ... pai? - falou o jovem contendo os soluços. Breu reuniu suas ultimas forças e uniu as mãos de

Jack e Elsa.

– Juntos...vocês...dois...juntos...- ele tossiu um pouco de sangue - uma...filha... - tossiu mais um pouco - poderão...destruir...o...mal - uma tosse mais intensa - eu...os...amo... - disse ele com seu ultimo

sopro de vida.

– Breu? - perguntou Elsa olhando desesperada para o rosto sem vida do seu companheiro de aventura - Não! - gritou ela com todas as suas forças, desabando sobre ele e desatando a chorar.

Jack prendeu a respiração, engolindo as lágrimas encarou as suas mãos manchadas com o sangue de Breu. Elsa chorou até que sentiu a uma mão tocando o seu ombro suavemente, ela virou lentamente o rosto e enxergou a face ferida de Jack. A moça então se levantou, pegou o lenço negro, que havia guardado em seu bolso, e limpou o sangue do rosto de Jack que fez o mesmo com ela.

* * *

– Morrigan vai voltar ... - disse ela minutos depois, quando já estavam em um quarto de hotel. Jack se encontrava sentado à frente dela e pegou sua mão.

– Sim ... mas nós estaremos preparados.

meses depois:

– leve-a para Anna, ela só estará segura em Arendelle! - disse Elsa, ainda deitada na cama após o parto de sua filha.

– Eu irei ... vai ficar bem sem mim? - perguntou Jack preocupado, segurando sua pequena e frágil filha.

– Vou ... já liguei para Annie. Ela e Finnick estão a caminho... - disse ela, olhando para o marido - entregue esta carta, ela explica tudo...e volte para cá - ela arfava em busca do ar que lhe faltava.

– É melhor assim... qual o nome dela? - perguntou o albino olhando para a pequenina criaturinha loira de pele pálida em seus braços.

– Guinevere, Guinever Pitchiner Arendelle.


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Notas finais do capítulo

Bom esse é o fim de My life is one Sadness. Como eu disse lá em cima logo logo sai o epílogo, não é obrigatório ler certo? eu só queria encerrar a história de uma maneira épica(ou não) quis fazer um drama também. Mas eu vou agradecer desde Já a todos que leram acompanharam favoritaram etc ... meu muito obrigada a quem comentou por que seu feedBack(acho que é assim) ajuda muito em um autor escrever. Este por ser o maior também será o ultimo infelizmente, porem não se esqueçam do epílogo! (já disse isso?) bom o que importa foi que eu me apaixonei por esta história e mais uma vez muitíssimo obrigada a quem comentou.

p.s.: Eu e a JJ Frost estamos escrevendo uma nova Fic sobre frozen (Even Evil can Love) se quiserem podem dar uma olhadinha lá.
Um beijo queridos e pela milionésima vez: Obrigada.

Beijos gelados e até o epílogo.



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