Broken. escrita por Anieper


Capítulo 23
Capítulo 23




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Ravena estava cansada. Cansada, mais feliz. Ela tinha acabado de passar por doze horas de trabalho de parto. Mas ao ver seu filho em seus braços, tinha certeza que tinha valido a pena. O bebê tinha a pele cinza assim como a da mãe, os poucos cabelos que tinham era roxos, assim como os olhos. Um pequeno chácara vermelho em sua testa, o deixava ainda mais fofo. Ela notou que ele tinha um pulmão forte, já que segundo Robin, ele pode escutar o choro dele lá de fora da torre. Mutano tinha ficado ao lado dela durante todo o tempo. Ela nunca pensou se ele ficaria ao lado dela e se ficasse que aguentasse até o fim. Mas ele ficou. Deu a mão para ela e falava palavras calmas e incentivadoras para ela.

– Ele é lindo. – Mutano disse passando a mão na cabeça do bebê.

– Ele é. – Ravena concordou.

– Como vamos chama-lo? – ele perguntou olhando para o filho.

– Eu estava pensando em Mark. – ela disse olhando para ele. – Queria homenagear seu pai.

– Serio? – ele perguntou surpreso. – Eu fico emocionado com isso, Rae, mas você não me disse que no seu planeta devam nomes que era parecido com a pessoa?

– Não estamos em Azarath. – ela disse desviando os olhos dele.

– Qual é o nome?

– Darius. – ela respondeu. – Significa nobre.

– Eu gostei. – ele disse. – Podemos dá os dois nomes para ele, não acha que seja ruim.

– Mark Darius?

– Estava pensando em Darius Mark. Acho que é mais forte. – ele disse sorrindo para ela.

– Eu concordo. – ela disse.

Eles passaram mais algumas horas com o filho, antes de Ravena dormi. Ela estava cansada e precisava descansar. Mutano estava sentado ao lado da cama com um livro na mão. Ele nem sabia por que pegou aquele livro de Ravena, mas era interessante. Ele passou as últimos horas ali sentado enquanto Ravena e Darius dormia. Os titãs tinham indo rapidamente até o quarto ver o bebê, mas já tinham saído. Rita tinha ligado para Mutano. Ela ficou meia hora pedindo, pedindo e pedindo para Mutano descrever o bebê. Mutano acabou fazendo uma vídeo chamada para ela poder ver o neto. Mento e os outros estavam ao lado dela, e até brincaram que o bebê teve sorte de não se parecer com o pai. Mutano não ligou para eles. Ele estava muito feliz. Ele estava tão distraído que quase pulou quando Darius chorou.

– Ei. – ele disse indo até o berço. – O que foi?

Ele pegou o filho no colo e o olhou. Darius parou de chorar e olhou para ele. Mutano sorriu e olhou para o relógio. Segundo Cyborg disse quando veio ver Ravena alguns minutos atrás, Darius logo acordaria com fome. Então deve ser isso.

– Está com fome? É? – ele falava baixinho para o bebê. – A mamãe está dormindo. Mas vou acorda ela. – ele se sentou novamente ao lado da esposa e balançou o obro dela delicadamente. – Rae, ei, amor, acorda. – ele disse balançando ela.

– Hum... Mutano? – ela perguntou abrindo os olhos.

– Oi. Desculpa te acorda. Mas DM está com fome. – ele disse sorrindo para ela.

– O menino não tem nenhum dia de vida e você já deu apelido para ele? – ela perguntou se sentando.

– Claro. É meu filhote. – ele disse passando o filho para os braços da mãe.

Mutano a ajudou se arrumar e ficou vendo o filho ser alimentado. Darius tentava manter os olhos abertos, mas estava cansado e os fechava lentamente. Ravena passou uma das mãos na cabeça dele lentamente. Ela sabia que os próximos meses não seriam fáceis. Teria pouco tempo para dormi. Mas valeria a pena. Ela olhou para o marido ao seu lado. Mutano sorria para ela. Ele estava radiante. Ravena podia senti como ele estava feliz, como ele estava animado com a ideia de ser pai. Com a ideia de ter um filho com ela. Era seu sonho ter uma família, e ela estava feliz em realiza esse sonho dele.

– Eu te amo, Rae. – ele disse sorrindo para ela. – Amo você e Darius.

– Eu também amo vocês. – ela disse passando a mão livre no rosto dele. – Para sempre.

– Sabe o que eu estava pensando? Que depois que DM crescer um pouco a gente podíamos ir visitar sua mãe. Sei que o último encontro de vocês não foi muito bom. Que depois de descobri que seu pai alterou sua mente para que ela visse a mãe falando que morreu. Vocês duas brigaram, mas ela é sua mãe.

– Eu não sei. – Ravena disse olhando para o filho que finalmente tinha perdido a batalha quanto o sono e sugava seu seio preguiçosamente. – Ela me disse coisas que realmente me machucaram. Eu passei também tempo sozinha, Gar. Ela não ligava. Bom, ligava, mas tinha medo. Ela tinha medo da própria filha. Não queria que eu sentisse, que eu demostrasse o que sentia. Ela queria que eu fosse um ser sem qualquer sentimento e isso me machucou. Eu queria apenas uma mãe. E isso é uma coisa que não tive. Sei que ela me ama, mas não sei se seria capaz de fazer a mesma coisa com Darius.

– Eu sei. – ele beijou a testa dela. – Mas pense nisso. Eu daria qualquer coisa para ainda ter meus pais. Bom, qualquer coisa menos você e Darius.

– Eu sei. – ela disse e estivou o filho para ele. – Faz ele arrotar?

– Claro.

Mutano colocou um pano no ombro a arrumou o filho. Ele tinha feito aulas para pais de primeira viagem. Ravena só de lembra disso sente vontade de rir. Ele tinha ficado envergonhado e não contou para ninguém. Sumia três vezes por semana sem explicações. A empata chegou a pensar que ele estava traindo ela. Até que depois dela começar a chorar no meio de uma discursão ela confeiçoou. Disse que tinha o plano de falar para ela quando as aulas acabassem. Depois daquele disse Ravena passou a ir nas aulas com ele. Ela sempre olhava feio para a professora, que segundo ela estava dando em cima de Mutano.

– As aulas te fizeram bem. – ela disse olhando ele colocar o filho no berço.

– Esse era o plano. – ele disse sorrindo para ela. – Eu te disse, quero ser um pai presente.

– Você vai ser.

Mutano mandou ela dormi mais um pouco. Por que logo não teria a chance de descansa. Ravena pensou em protesta, mas estava tão cansada que fechou os olhos e dormiu.


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