Broken. escrita por Anieper


Capítulo 2
Capítulo 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/568478/chapter/2

O sol já estava nascendo. Todos os titãs estavam na sala de espera do hospital. Estelar estava dormindo com a cabeça apoiada no ombro de Robin, que também dormia. Cyborg estava fazendo algumas anotações, já que eles tinham decidido levar Mutano para a torre. Ali no hospital, ele estava muito venerável, eles temiam que alguém tentasse mata-lo. E Ravena estava de pé olhando para a janela. Ela não tinha conseguido dormi. Apesar dos amigos falarem para ela descansar. Ela se mantinha conectada com Mutano. Dali, ela podia senti a energia vital dele. Depois de falar com Robin, eles decidiram que ela usaria o seu poder de cura mais duas vezes. Assim, não se desgastaria muito.

Ravena estava perdia em seus pensamentos. Mesmo sabendo que tinha um policial na entrada que levava para a UTI, ela não se sentia bem. Ravena queria estar lá com Mutano. Queria ter certeza que ele estava bem. Robin tinha conversado com o médico que estar cuidando do caso do Mutano. Se ele estiver melhor hoje. Eles poderiam transferir ele para a torre, já que nenhum dos titãs confiava a segurança de um herói a um hospital. Alguém poderia tentar matá-lo ou até mesmo algum fã maluco podia entrar. Ravena estava repetindo seu lema na cabeça. Ela usava sua energia para saber se estava tudo bem com Mutano, fazendo uma leitura nele a cada dois minutos. Ela tinha feito uma varredura em todo o hospital, se alguém tentasse chegar perto de Mutano, ela saberia.

– Ravena? – Cyborg a chamou delicadamente. – Vou comer alguma coisa. Quer que eu traga algo para você? Um chá? Um pão?

– Não. Estou sem fome. Obrigada. Mas acho que você está precisando. Já que não quer dormi. – ela disse.

– Tudo bem. Vou ver se eles tem chá. Caso você queira mais tarde.

Cyborg saiu. Ravena voltou sua atenção para o casal que dormia ao seu lado. Estelar ainda não entendia bem tudo o que estava acontecendo. Ela sabia que perde parte dos movimentos seria ruim, mas não entendia a dimensão das coisas. Robin, tentou explicar, mas ele mesmo estava tendo dificuldades de se convencer que deixou isso acontecer. Que não pode evitar o que aconteceu. Cyborg estava tentando foca a sua energia para programar o tratamento que faria daqui para a frente. Ele passou o resto da manhã trabalhando nisso. Robin o ajudou, mas não aguentou o cansaço e estresse e acabou dormindo.

– Senhorita? – a enfermeira disse chamando ela.

– Oi. – ela disse se virando.

– Eu queria saber se alguém gostaria de ver seu amigo. Está na hora da visita. – ela disse nervosa. – E como nenhum de vocês se aproximou da UTI, eu achei melhor vim atrás de vocês.

– Que horas são?

– Onze. – ela disse olhando para o relógio.

– Tudo bem. Obrigado. – ela disse.

Ravena foi até os amigos na hora em que a enfermeira deixou eles sozinhos.

– Robin, Estelar. – ela chamou delicadamente. – Acordem.

– Ravena? – Robin disse olhando para ela. – O que foi? Aconteceu alguma coisa com Mutano?

– Não. Mas é hora da visita. Vocês não querem vê-lo? – preguntou tirando o cabelo do rosto.

– Claro. – Robin disse. – Cyborg já foi?

– Não. Ele foi compra alguma coisa para comer. – Ravena respondeu. – Vão vocês. Acho que só pode entra uma por vez. Vou atrás de Cyborg e encontro vocês na entrada da UTI. E Estelar, não tente abraça ele.

– Tudo bem. Nos vemos daqui a pouco.

Ravena saiu junto com os amigos. Ela foi para um lado e eles para o outro. Quando ela chegou na cantina, Cyborg estava conversando com uma médica. Ravena achou engraçado o modo sério que Cyborg olhava para ela, mas mesmo assim foi até eles.

– Isso é uma coisa que não podemos ter certeza até ele acorda. – a médica disse quando Ravena chegou perto.

– Olá. – Ravena disse chamando a atenção dos dois. – Quem é a sua amiga?

– Oi, Ravena. – Cyborg disse olhando para ela. – Essa é a doutora Clarie, ela é fisioterapeuta. Estou vendo qual tratamento ela chama melhor para o Verdinho. E o que faz aqui? Decidiu comer?

– Não. Está na hora de visita. Robin e Estelar já foram vê-lo. Vim te chamar para ir também.

– Claro. – Cyborg disse se levantando. – Depois a gente continua a conversa.

Ravena apenas acenou para a médica e saiu junto com o amigo. Quando eles chegaram a porta da UTI, Robin estava parado encostado na parede já vestido.

– Estelar, está com ele. – ele disse. – Pedi para separarem essas roupas para vocês. – ele entregou as roupas para eles.

Ravena e Cyborg foram se trocar. Quando Ravena saiu, viu Estelar abraçada ao Robin chorando. A amiga chorava baixo, mas era um choro de corta o coração.

– Venha, Estelar. – ela disse abrindo os braços. – Deixe ele ir ver o Mutano. Logo Cyborg chega.

Estelar se separou do líder e abraçou a amiga. Ravena podia sentir tudo o que a amiga sentia. E notou que assim como ela, Estelar se culpava pelo o que aconteceu. Ela sabia que provavelmente os outros dois amigos, também estariam se sentindo do mesmo modo.

– Robin está com ele? – Cyborg perguntou se aproximando delas.

– Sim. Quando ele sair você entra. – Ravena disse. – Ele entrou faz pouco tempo.

Os três ficaram ali parados, conversando. As pessoas os olhavam com curiosidade. Ravena tinha certeza que o hospital estava cercado de reportes. E que eles teriam que responder várias perguntas que não gostariam, mas mesmo assim, ela tentava ignorar isso.

– Vai lá, latão. – Robin disse. – Ele está apenas esperando por você.

Cyborg entrou e deixou eles. Estelar ainda chorava, mas agora estava mais calma. Robin a abraçou. E deixou algumas lágrimas descerem. Ravena não podia culpa-lo. Ela também tinha chorado quando o viu. Ela sabia o que eles estavam sentindo.

– Amiga, me ajuda a tirar essa roupa? – Estelar perguntou depois de um tempo. – Uma moça me ajudou a colocar isso.

– Claro. Venha.

As duas entraram em uma sala e Ravena a ajudou tirar a roupa dela. Depois foram para onde Robin estava esperando por ela. Ravena viu quando Cyborg veio em direção a eles, mas achou isso estranho. Ela sentia que tinha alguém com Mutano além da enfermeira.

– Tem alguma coisa errada. – ela disse para os amigos antes de correr em direção ao quarto de Mutano.

Ravena não sabia quem era. A energia não lhe era estranha, mas mesmo assim ela não conseguia reconhecer. Ela sabia que não era ninguém do hospital. Um pensamento aterrorizante passou pela cabeça dela. E se fosse alguém que quisesse matar Mutano? Ela passou a correr mais rápido. Quando ela chegou no quarto viu que a enfermeira estava distraída e que tinha uma menina parada ao lado de Mutano. Tinha uma câmera ao lado dela, mas o que mais irritou Ravena foi que ela estava inclina sobre Mutano e segurava a mão dele.

– Saia de perto dele. – Ravena disse chamando a atenção das duas.

– O que? Apenas um por vez. - a enfermeira disse.

– Cala a boca. – Ravena disse e foi até a cama. – Já falei para sair de perto dele. O que você está fazendo aqui? Quem te deixou entrar?

– Eu vim ver como ele está. Ele é meu amigo e foi legal comigo e...

– Cale a boca. – Ravena disse com os olhos vermelhos. – Apenas, cale a boca.

Ravena a pegou pelo braço e a tirou do quarto. Quando estava do lado de fora a empurrou.

– Quem você pensa que é, Terra? Você disse que não se lembra dele e agora vem achando que tem o direito de vê-lo? Escute aqui, Mutano é meu. E você nem ninguém tem o direito de chegar perto dele sem minha permissão. O deixe em paz. Se eu te ver aqui novamente, eu te mato.

Ravena se virou e deixou Terra com os amigos. A empata foi para o lado do amigo e começou a cura-lo. Ela passou alguns minutos daquele modo até se cansar e se sentar ao lado dele.

– Eu não vou deixar ela te machucar novamente. – ela disse passando a mão no rosto dele. – Eu vou te proteger.

– Ravena? Vamos levar Mutano agora. – Cyborg disse entrando com o médico logo atrás.

– Ainda acho que...

– Não acha nada. Se fosse um bandido que tivesse entrando aqui? Meu melhor amigo não vai ficar aqui à mercê de bandidos. – Cyborg olhou para Ravena. – Robin e Estelar foram arrumar as coisas na enfermaria. Você pode levar a gente?

– Posso.

– Ótimo. – Cyborg foi para o lado do amigo. Ele não disse nada, mas notou que Ravena segurava a mão do titãs mais novo.

– Cyborg? Estamos com tudo pronto. – Robin disse chamando ele pelo comunicador.

– Estamos indo.

Ravena viu quando Cyborg começou a tirar os cabos de Mutano. Ela abriu um portal direto na enfermaria, por onde Estelar passou e ligou Mutano ao respiratório da torre. Depois Cyborg pegou Mutano no colo com cuidado e o levou para a enfermaria. O médico passou pelo portal antes de Ravena o fechar.

– Nossa. – ele disse olhando envolta.

– Posso jogar ele em outra dimensão?

– Não, Ravena. – Robin disse.

– Tudo certo aqui. – Cyborg disse depois de ligar Mutano aos aparelhos. – Eu os liguei a mim. Assim se acontecer alguma coisa vou saber. Também ativei seus comunicadores, assim vocês também serão avisados.

– Venha, doutor. Temos que conversa. – Robin disse saindo da enfermaria com o médico.

Ravena pegou uma cadeira e voltou a se sentar ao lado de Mutano, segurando sua mão. Enquanto Estelar e Cyborg olhavam para ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Broken." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.