Broken. escrita por Anieper


Capítulo 11
Capítulo 11




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Depois de alguns exames e remédio para a dor, Mutano estava dormindo. Ravena estava ao lado dele. Cyborg e Clarie estava em um canto conversando. Steven e os outros membros do pessoal da Patrulha do Destino estavam lá dentro com o resto dos titãs. Rita estava sentado do outro lado da cama e mexias com os cabelos dele. Ravena sorriu para ela. Ela sabia o quanto Mutano estava tenso com a falta de noticia deles. Mutano de certo modo achava que eles não queriam vê-lo, por ele não poder andar. Desde que Ravena e Mutano começaram a namorar, eles tinham passado um tempo com os pais adotivos do metamorfo. Ele ficou feliz por saber que seus pais e Ravena se davam bem. Apesar de ser fachada, ela sempre conversou com todos. Cyborg foi para o lado deles e mediu a pressão dele.

– Ele está bem agora. – o jovem cibernético disse. – Acho que ele apenas caiu de mal jeito. Mas está tudo bem.

– Obrigada, Cyborg. – Ravena disse. – Quando ele vai acorda?

– Em algumas horas. O sedativo a fraco, mas mesmo assim demora um pouco para passar.

– Tudo bem.

Cyborg sorriu para elas e se afastou.

– Vocês já sabem quando será o julgamento? – Rita perguntou.

– Em um mês. – Ravena disse. – Mutano quer ir. Eu não sei se isso é uma boa ideia, mas mesmo assim eu ainda vou conversa com ele.

– Foi o filho de prefeito?

– Do vice. – ela respondeu. – O pai dele tentou ajuda-lo, mas não deu. Robin fez questão de fazer uma entrevista. Ele contou o que aconteceu, ou pelo menos tentou. Mutano teve um ataque e ele e Cyborg tiveram que vim as presas para a torre. Eu cuidei dele o melhor que pude, mas não conseguir. Eu deveria estar lá com ele, mas estava com raiva. A gente tínhamos brigado, e eu fui orgulhosa demais. Eu deveria ter falado com ele, ter ido com ele. A culpa é minha. Se eu estivesse lá, nada disso teria acontecido. Eu poderia cuidar dele, mas não, fiquei aqui. – ela passou a mão no rosto para limpar as lagrimas. – Quando eu o vi naquela cama de hospital, fiquei em pânico e culpada. Eu o amo tanto, e quase o perdi.

– Como ele reagiu com a perda dos movimentos?

– Mal. Ele pensou em rompe o noivado. – ela disse olhando para Rita. – Mas eu disse que isso está fora de cogitação. Eu o amo e vamos ficar juntos. Mesmo que ele nunca mais ande. Ele e eu vamos ficar juntos. Vamos nos casar, quem sabe vamos ter filhos e seremos uma família. Se não pudemos ter filhos biológicos, vamos adotar.

– Eu fico feliz com isso. – Rita disse sorrindo. – Ele tem você e isso me acalma.

– Eu quase entro em pênico ás vezes. Não estou acostumada a manter ele alegre. Esse é o trabalho dele. Mas mesmo assim eu estou bem com isso. Vamos ficar juntos. A torre está passando por mudanças, colocamos tudo o que precisamos. Vamos deixar tudo do melhor modo possível para ele.

– Estou feliz com isso. Aquela cadeira é dele? – Steven perguntou apontando para a cadeira que Estelar estava trazendo com ela.

– Não. Essa é do hospital. – Ravena disse olhando para ele. – Robin comprou uma motorizada para ele. Ela deve chegar em alguns dias.

– Mas o verdinho só vai usar depois que eu fizer umas mudanças. – Cyborg disse. – Já estou com os projetos prontos. Não devo demorar muito.

– Que mudanças? – Ravena perguntou confusa. Ninguém tinha dito nada para ela.

– Vou colocar algumas armas. E aumentar a velocidade. Não vou deixar ele desprotegido aqui na torre. Já mudei a segurança e tudo mais. Mesmo assim quero que ele fique seguro. Que nada demais aconteça com ele. Já basta o susto que você levou, ontem.

– Eu posso ajudar. – o Homem Robô disse olhando para ele. – Vamos colocar alguns explosivos.

– Vamos. – Cyborg disse animado. – Temos muito o que fazer.

Os dois saíram, e logo foram seguidos pelos outros. No fim, ficaram apenas Ravena e Rita. Mutano ainda estava dormindo. As duas ficaram conversando por duas horas, até que Mutano começou a se mexer. Ele abriu os olhos e olhou em volta confuso.

– Rae? – ele perguntou olhando em volta.

– Oi, amor. – ela disse chegando perto dele. – Como se sente?

– Gorge. – ele disse piscando. – Minha coluna está bem?

– Sim. – ela disse beijando a testa dele. – Apenas um mal jeito.

– Eu sonhei ou minha mãe estava aqui?

– Estou aqui, querido. – Rita disse chamando a atenção dele.

– Mãe. – ele disse se virando para ela. – Onde está meu pai e os outros?

– Pela torre. – Rita disse.

– Eu vou chama-los. – Ravena disse se levantando. – Já volto.

A empata saiu deixando eles sozinhos.

– Como você se sente?

– Bem. Ainda não acredito no que aconteceu, ás vezes, mas estou indo muito bem. Já consigo me movimentar sozinho. Posso sair da cama sem ajuda e usar o bainheiro por mim mesmo. Estou quase tomando banho sozinho. Rae tem me ajudado muito. Ela passa o tempo livre comigo, estamos no quarto dela e ela me ajuda na hora do banho. Cyb está fazendo tofu para mim comer. Robin me ajuda e falou com o Batman, ele vai vim para o julgamento e mandou o advogado da Liga para cuidar do caso. Estelar, não entende o que estar acontecendo ao certo, mas me ajuda em tudo o que peço. E eu estou me acostumando a minha nova rotina.

– Estou tão orgulhosa de você. – ela disse beijando a testa dele.

– Garfield. – Mento disse entrando na enfermaria.

– Oi. – Mutano disse olhando para ele, sorrindo. Mento também sorriu e se aproximou da cama.

– Como se sente?

– Bem. – Mutano fez um pouco de força e se sentou. – Estou apenas um pouco sonolento por causa do sedativo.

– Eu estava conversando com Robin, ele disse que você quer conversar com o cara que te atropelou.

– Sim. Eu quero saber se valeu a pena. Se eu não estivesse lá, ele teria matado várias pessoas.

– O que sua noiva acha disso?

– Ela não gostou muito da ideia. – ele disse coçando a nuca. – Mas está ao meu lado.

– O casamento ainda será mês que vem?

– Sim. Eu queria cancelar, mas Ravena disse que não tinha motivo. Estelar e ela estão organizando uma cerimônia maior. Para mais amigos.

– Eu falei com ela, e ela está certa. Não tem motivo para cancelar nada.

– Tudo bem, mãe. – Mutano disse sorrindo. – Alguém pode pegar a cadeira para mim? Estou com fome.

– Acho que você ainda não pode sair. – Rita disse olhando para ele.

– Posso sim. – ele disse dando os ombros. – Se não pudesse Cyb tinha dito.

Mento pegou a cadeira e levou até ele. Mutano a travou e saiu da cama. Ele sentiu uma pequena puxada na coluna mais não ligou, depois se sentou e arrumou as pernas na cadeira.

– Por que não me surpreendo em te ver fora da cama? – Cyborg disse entrando com Homem Robô e Homem negativo. – Sentiu alguma coisa.

– Um pontada na coluna, mas foi fraca.

– Tudo bem. – ele disse indo até a cadeira e começou a empurrar.

– Tem como ir mais rápido. Estou com fome.

Cyborg riu e começou a correr enquanto empurrava a cadeira.


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