Depois de um louco fim de semana que me fez refetir muito, venho aqui deixar meus pensamentos na tela de seus celulares/computadores.
Com certeza a madrugada do dia 29 para o dia 30 foi a mais ridiculamente estranha que eu já tive. Porém, se não fosse por ela existir, eu não teria chegado a certas conclusões.
Hoje, dia 1º de Setembro de 2015, às 3:19 da madrugada, eu tenho certeza absoluta que minha sexualidade não é uma fase.
Depois de várias conversas com as mais diferentes pessoas, e de diversas reflexões na hora de dormir, eu cheguei a exata conclusão.
Eu não tenho que me esconder. Eu não preciso passar pela aflição de ficar em um armário, presa e sem poder alcançar a felicidade.
Talvez eu ainda fique dentro desse armário para algumas pessoas, que eu sei que nunca entenderiam o que eu estou passando.
Já assumi o que eu sou para diversas pessoas, mas sempre estávamos em momentos de piada, e eu soltei sem querer, causando algumas risadas. Mas a partir de hoje, não mais.
Tenho orgulho de ser quem eu sou, e não sentirei mais vergonha e nem vontade de chorar em falar de quem eu sou.
Da primeira vez que eu seriamente falei para amigas minhas quem eu era, eu chorei. E chorei como nunca.
Pensava o motivo de eu ser assim, e se realmente existisse alguém lá em cima, que me respondesse o motivo que o levou a me fazer assim.
Depois de muito drama, fui tirada desas lágrimas por abraços calorosos de minhas amigas, dizendo que sempre me amaram, e continuariam assim depois disso. E lembrando que só o que há lá em cima são estrelas.
O grande problema para mim, é minha progenitora.
Eu não faço ideia de como ela poderá reagir, mas sinto que isso é um assunto muito extenso para ser falado nessa reflexão.
Domingo, dia 30, eu fui e voltei para esse plano espiritual por causa de uma pessoa. Fiz uma viagem astral para o paraíso, onde Aquário e Leão eram os únicos signos existentes, e onde só eu e ela estávamos lá.
Sinto saudades de momentos que nem vivi ainda, mas sinto que sentirei saudade quando eles acontecerem.
Por que esse sentimento sempre volta para as reflexões de algum modo?