Hoje eu parei e reli todo os contos que já escrevi aqui.

Desde o primeiro, e me lembrei do motivo de ter começado a escrever isto.

Foi no final de 2014 - mais precisamente, 30 de Novembro -, quando eu estava saindo do meu antigo colégio, saindo do ensino fundamental, saindo da minha zona de conforto.

E sinto que, apesar de eu estar triste, melancólica e muito decepcionada comigo mesma na época, hoje eu vejo que essa mudança, e esses contos me ajudaram e ajudam muito ainda.

Nunca me imaginaria, aqui onde estou. Sentada na cadeira do meu computador, bebendo um chá de hortelã - em uma xícara da Duff, com licença -, e tão bem e feliz comigo mesma.

Há poucos meses, eu me odiava. Me achava um lixo, realmente uma pessoa horrível. Mas, ao sair da minha zona de conforto, eu vi o quanto eu estava errada.

A "estranha", a "errada" ali, não era eu. Eram as outras pessoas, que não tinham (e sinto que ainda não tem) a capacidade de ver os outros além da pele. Além da casca que nos cobre. Além dessa armadura que todos nós criamos para nos proteger dos outros.

Eu deveria estar escrevendo outro texto agora, sobre Dia dos Namorados, e qual a influência dele na nossa vida e em tudo a nossa volta. Mas eu tive que parar, voltar aqui, e escrever essa reflexão.

Não sei quando voltarei a postar, porém, estarei sempre aqui, para qualquer dúvida, qualquer questionamento. Quando precisar de ajuda, ou conselho, e ninguém estiver ali para te ajudar, tente comigo.

Posso estar longe, ou mais perto do que imagina, mas eu sempre estarei aqui, para o que der e vier.