Aparências enganam escrita por Daniizinhaa


Capítulo 13
Funny? I don't think so


Notas iniciais do capítulo

Oi, aqui está mais um capitulo. Ah e não liguem aos erros, já é um pouco tarde, então nem me dou conta dos erros, mas tambem é sempre a esta hora que tenho mais inspiração haha, fazer o quê né? :p
Boa leitura!



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Pov Merida

Oi, meu nome é Merida e eu tenho 16 anos e frequento a Arendelle High School. Depois de sair do parque onde eu estava com Soluço me dirigi ao Centor Comercial onde minha mãe me esperava para irmos fazer umas compras para o inicio das aulas, como eu odiava ir as compras, ainda mais com minha mãe que está sempre me dizendo o que devo vestir e o que não.

– Merida, você não larga o skate não? - Minha mãe disse assim que me viu.

– Vamos entrar antes que eu disista e vá embora! - Eu falei e minha mãe me olhou com aquela cara de ''não se atreva''.

– Primeiro, vamos comer algo... Eu não tive tempo de ir a casa ainda! - Minha mãe falou enquanto caminhavamos pelo grande centro comercial e eu dei um sorriso enorme.

– Vamos no McDonald's? - Eu perguntei feliz e dando pulinhos enquanto segurava meu skate.

– MERIDA! - Minha mãe parou de repente e eu a encarei sem perceber. - Você não pode pelo menos uma vez se comportar e ser uma jovem exemplar? E não, a gente não vai no McDonas!

– É ''McDonald's'' mãe! - Eu falei ignorando o que ela me tinha dito sobre eu me comportar.

– Tanto faz, a comida de lá não é saudavél! Em vez disso vamos ao aquafood, ouvi dizer que eles fazem lá uma óptima sopa de algas! - Minha mãe sorriu e eu fiz uma cara de nojo.

– Eu não como isso nem morta! - Eu falei alto e minha mãe me olhou com raiva, o que eu ignorei.

– Então fica sem celular durante uma semana! - Ela disse entrando no restaurante.

– MÃE ISSO É MUITO INJUSTO! VOCÊ NÃO PODE FAZER ISSO! - Eu quase gritava devido a que minha mãe estava encomendando a comida e eu estava na porta. Muitas pessoas me olhavam com os narizes empinados. - QUE É, QUEREM UM POSTER?

– MERIDA! - Minha mãe caminhou até mim e segurou no meu braço me puxando para o banheiro onde me deu um estalo. - Você nem sabe a vergonha que me faz passar em frente das pessoas!

– Sabe que mais, eu tenho aqui dinheiro da minha mesada, eu vou fazer as minhas proprias compras! - Eu falei e antes que ela pudesse falar qualquer coisa ou mesmo me agarrar, eu peguei no meu skate e sai dali o mais rápido que pude.

Caminhei até ao McDonald's e pedi um cheeseburger com batatas fritas. Me sentei numa mesa e fiquei esperando, quando de repente vejo minha mãe caminhar na minha direção. Por um momento pensei que ela fosse brigar comigo mas ela apenas se sentou na cadeira da frente e chamou um empregado.

– Uma salada caesar para mim, se faz favor! - Ela falou e eu dei um riso que parecia mais um suspiro. Quem é que vem ao McDonald's comer uma salada? Fala sério! Assim que o empregado anotou o pedido saiu de lá e minha mãe me encarou. - Me dá seu celular!

– O QUÊ? NÃO! - Eu gritei e todos olharam para mim. - Por que você não me deixa ser libre uma vez na vida? Por que está sempre tentando me controlar? - Eu falava com lágrimas nos olhos e ela suspirou.

– Você não vai ficar de castigo, apenas me dá seu celular... Eu te devolvo depois! - Ela falou e eu a encarei desconfiadamente. - Eu prometo! - Ela foi sincera, então eu contra minha vontade tirei meu celular do bolso e lhe entreguei.

– O que você vai fazer? - Eu perguntei de braços cruzados mas ela não me respondeu, apenas discou um numero e levou o celular a orelha.

– Allô, querido? - Ela disse assim que a pessoa atendeu o celular e eu pude reparar que era meu pai. - Você está libre agora?... É que Merida vai fazer umas compras, então estava pensado se você não queria vir aqui no centro comercial, e enquanto Merida vai nas lojas nós poderiamos ir no cinema, o que acha? - Assim que ela falou isso eu sorri, me levantei e a abracei, o que fez ela sorrir. - Okay, te vejo daqui a 20 minutos! - Ela desligou e me entregou o celular com um sorriso.

– Obrigada! - Eu disse ainda abraçada a ela.

– Mas não compre nada estravagante se não na proxima vez sou eu que compro a sua roupa! - Ela ordenou me dando algum dinheiro e eu levei a mão até minha testa numa posição de soldado.

– Sim chefe! - Eu sorri e ela sorriu também.

Almoçamos e 20 minutos depois meu pai nos encontrou. Eles foram no cinema e eu comecei vendo as lojas, primeiro entrei numa loja de desporto, mas sinceramente estava um tédio andar por ali sozinha então decidi ligar para Punzie, já que ela adora fazer compras mas ela não atendeu. Entrei numa outra loja e encontrei umas vans maravilhosas. Assim que as calcei, fiquei apaixonada e as decidi levar calçadas e coloquei os meus sapatos velhos no saco que a senhora da caixa me tinha dado. Continuei vendo as lojas e comprando algumas roupas quando decidi ligar para Soluço, talvez ele viesse me salvar deste tédio.

Chamada On*

– Oi Soluço, você está disponivel agora? - Eu falei e ouvi bastantes risos do outro lado da linha.

– Oi Merida, me desculpe mas não... Vai acontecer uma coisa extraordinaria e eu imagino que você daria tudo para assistir a isso! - Ele falou rindo.

– E o que é?

– O Jack e o Flynn vão andar pelo parque vestidos de garotas! - Soluço gargalhava alto o que me fez rir também.

– O que parque onde a gente esteve hoje? - Eu perguntei e ele afirmou. - Okay, não deixe eles fugirem! Eu estou indo para aí! - Eu falei e desliguei o celular.

Mandei uma mensagem para meu pai, a dizer que já tinha acabado as compras e que ia embora mais cedo por que ainda tinha de passar num lugar, assim minha mãe não me mataria em casa. Coloquei meu skate no chão e me dirigi rápido ao parque.

Pov Flynn

O bobo do Soluço teve de avisar a Merida, agora ela vai ter um motivo para nos zuar por toda a vida. E bom, aqui estamos nós no parque! Todo mundo olhando para nós idiotamente (se essa palavra existe), alguns riem, outros arregalam os olhos, outros não dizem nada. Isto está me irritando e o pior é que Punzie não para de me tirar fotos. Se ela ao menos me beijasse, eu acho que ficava melhor, mas a única coisa que ela faz é me zuar! Estou me sentindo traido. Jack ria e o que ele achava mais piada era minha cara pelos vistos. O que é? Ele também estava coberto daquela coisa estranha que se mete na cara das garotas, então ele não tem nada de zuar.

– O Jack assim fica muito mais bonito! - O irmão mais novo de Jack falou.

– Jamie, eu sou sempre bonito okay? Okay! - Ele sorriu convencido.

– Ele é tão convencido que até responde as suas proprias perguntas! - Kristoff riu.

– Mas isso é ser convencido? Eu pensei que isso era ser idiota... - Soluço falou e Kristoff riu nervoso e corou.

– Awww que fofo, o Kris está ficando vermelho! - Anna disse com uma voz acriançada e apertou as bochechas de Kristoff.

– Até você Anna? Kris é nome de garota! - Kristoff cruzou os braços.

– Por que diz isso? - Punzie perguntou olhando para a máquina fotográfica.

– Kris vem de Kristinna... - Kristoff bufou e todos menos Anna, Kristoff, Jamie e Punzie arregalaram os olhos.

– Por que esse olhar? Viram alguma galinha a voar? - Punzie sorriu e todos olharam para ela com um olhar de matar. Essa garota só pensava mesmo em galinhas voadoras...

– Galinha voadora? Onde, onde, onde? - Jamie sorria mostrando a falta de um dente. Outro doido por galinhas.

– Não é isso Punzie! - Elsa explicou e Punzie olhou para baixo triste. - É que... - Eu a interrompi.

– Mas eu já vi uma galinha voando, um dia você vão ver também! - Eu sorri e Punzie e Jamie se entreolharam e deram um sorriso de orelha a orelha.

– É Jamie, vamos partilhar esse momento juntos! - Punzie o abraçou e ele sorriu.

– Mas por que vocês arregalaram os olhos quando Kristoff falou no nome Kristinna? - Anna perguntou e Kristoff afirmou com a cabeça.

– Era o que eu estava tentando explicar antes que um certo marmanjo me interrompesse! - Ela me lançou um olhar mortal.

– Hey! Olhe lá quem você chama de marmanjo! - Eu apontei o dedo para ela e nesse momento levantei um pouco meu braço o que fez eu mostrar um pouco os pelos de minha axila.

– Mamãe! Aquela garota tem um rato na axila! - Uma menina de mais ou menos 4 anos disse ao apontar para mim o que fez todos rirem menos eu, que não estava a achar piada nenhuma.

– Calma aí! - A senhora deu um beijo na testa da menina e caminhou até mim. - Eu achava que você devia começar a se depilar... - Ela deu um sorriso sem graça e saiu do parque com a pequena menina que pelos vistos tinha ficado traumatizada.

– Mas... mas... - Eu falava e todos já choravam de tanto rir.

– Ai, eu não aguento mais! - Anna disse colocando sua mão na barriga.

– Flynn se quiser eu te dou o numero da esteticista de minha mãe, ela sempre faz um óptimo trabalho! - Jack riu.

– Mas vocês gostem mesmo de encher o saco, não é mesmo? - Eu falei negando. - Sabem que mais? Eu vou embora daqui!

– Não vai não! Ainda nem deu a volta ao parque! - Elsa exclamou.

– É e ainda mais, Merida ainda nem chegou! - Soluço falou e todos rolaram o olhos bufando. - O que é?

– Jack tinha razão, você não para mesmo de falar nessa tal Merida! - Anna falou e eu me levantei.

– Onde você vai? - Elsa perguntou.

– Eu já disse, vou embora! - Eu respondi mas uma voz me fez congelar.

– Você não vai a lado nenhum! - Óptimo, era agora que o inferno ia começar.


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Notas finais do capítulo

Finalmente conhecemos a Merida!
Quem será que fez Flynn ''congelar''?
Deixem as vossas opiniões nos comentários, bjs :*



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