A Fúria dos Yordles escrita por Matt


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

yoooohh to de volta!! =P
Então, tive um grave problema com minha internet por isso demorei tanto pra postar esse capítulo =S Queria pedir desculpa a todos que acompanham (inclusive os leitores fantasmas)
Boa leitura xD



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Todos dirigiram seus olhares na direção da mulher que agora estava se distanciando cada vez mais rápido. Aos poucos, os policiais de Ionia iam se reunindo e diversos moradores locais ajudavam a levantar as barracas e recolhiam alguns pertences do chão. “Incrível” pensou o Yordle, observando que diversas jóias haviam desaparecido.

– Eles mereceram – Sussurrou Annie, o puxando para fora do tumulto.

A força policial de Ionia fora conhecida por muitos anos como a mais cruel dentre todos os reinos, isso a tornava muito perigosa. Seu fascínio religioso ultrapassara os limites. Aparentemente, a ruiva não ligava pra isso e se arriscava com a grande chance de ser pega e certamente estuprada, ou até morta. Quem sabe os dois? Teemo ainda se sentia perplexo com tamanha furtividade e rapidez, ele nunca fora capaz de roubar algo com tanta velocidade. Dois homens passavam agora ao lado deles.

– Já é a quinta vez em uma semana!! Ela não vai escapar da próxima. – Disse o mais alto, que olhou de relance para o estrago. – Sabia que a recompensa pra quem capturá-la está cinco mil ouros?

– Cinco mil?! Opa, agora até eu tô interessado. – Murmurou seu colega.

Teemo escutou a conversa que aliás, não era difícil com sua ótima audição. Annie parecia ficar mais aborrecida ao perceber sua aparente fascinação com as habilidades da ladra.

– Esquece ela! Você não quer salvar sua namoradinha? Então vamos. – Murmurou em tom de deboche. Ele se sentiu um pouco envergonhado e balançou a cabeça.

Já havia anoitecido e diversas nuvens estavam se agrupando. Chuva não seria uma boa notícia. A cidade estava ficando cada vez mais sombria e eles não faziam ideia de onde começar a procurar por alguma pista.

– Ai! O que foi isso? – Exclamou uma senhora ao lado deles coçando a cabeça. Ela pareceu um pouco desnorteada mas logo se recompôs olhando para os lados. Já estavam se aproximando do palácio central quando Teemo sentiu algo o atingindo na nuca.

– Ai! – Ele se virou para ver se havia alguém e logo em seguida ouviu um “psiu”.

– Aqui! – Sussurrou uma figura encapuzada no meio da escuridão. O yordle cutucou Annie para ir até o indivíduo.

– Quem é? – Perguntou Teemo curioso. Ele conhecia aquele olhar. Mas não podia ser...

– Sou eu... – A figura de estatura baixa tirou rapidamente o capuz, o que o surpreendeu.

– Popp... – Ela o interrompeu colocando as mãos em sua boca antes que ele pronunciasse o nome inteiro.

– Seu cabeça de merda! Não vê que eu tô disfarçada?! Se eu to com esse capuz deve ter algum motivo, não acha? – Ela deu um belo esporro e Annie riu. Teemo olhou para os lados.

– M-Mas... Pensei que estivesse em Demacia... E a missão? – Para sorte deles os poucos cidadãos que passavam não estavam prestando atenção. Poppy o encarou seriamente.

– Cahan... Foi adiada, pensei que tivesse contado a algum de vocês. – Ela olhou para baixo rapidamente um pouco sem graça sem perder a postura de durona. – Mas isso não importa agora. Recebi ordens de Swain para procurar por informações confidenciais lá. – Ela apontou para o Palácio central.

– Tristana foi capturada. – Ele disse de uma vez só. – Estávamos indo pra lá agora...

– Tristana?! Que filhos da puta... Agora sim vou poder descontar toda minha raiva nesses cretinos. Ela cerrou os punhos e um olhar de repulsa se via em sua expressão.

– Quem é você, menina? – Ela direcionou seu olhar para Annie. – No mesmo instante a menina se enrijeceu como se estivesse prestes a cumprimentar um sargento.

– Annie, senhor! Quer dizer, senhora! Quer dizer... – Ela se confundiu e o yordle decidiu ajudá-la.

– Poppy. Não se iluda com o nome, ela é a embaixadora de Demacia... – Logo após a brincadeira com seu nome, Poppy lhe deu um soco na barriga que o fez parar de respirar por alguns instantes.
– Vamos logo! Não temos tempo pra essa ladainha. – Murmurou ela impaciente.

Eles se dirigiram a uma grande estrutura com inúmeras janelas e outro enorme portão. Haviam apenas dois guardas de vigia e a essa hora a maioria das pessoas já estavam em suas casas. Começaram a sentir os leves pingos de chuva e Annie estava ficando com frio, era possível saber pois não parava de reclamar.

– Alguém costura a boca dessa criança, pelo amor de Demacia... – Resmungou Poppy colocando as mãos nos ouvidos. Annie realmente parecia doente. Talvez não gostasse de água. Até que faria sentido. Quando se aproximaram do portão um dos guardas deu um passo à frente.

– É proibida a entrada de qualquer um que não sirva a duquesa. – Disse ele, com ar de quem teria dito isso umas 20 vezes somente naquele dia.

– Entendo... Posso ter uma palavrinha rápida com você? – Murmurou Poppy e eles foram para trás de uma árvore. Alguns minutos depois ela voltou com um sorriso no rosto.

– Boas notícias. Ele considerou minha proposta e me deu uma permissão, olhem. – Ela mostrou um pequeno pedaço de papel com o consentimento que precisavam para entrar. Teemo e Annie a olharam surpresos.

– Que demais! Então vamos! – Murmurou Annie em direção à entrada.

– O cara tá vivo? – Perguntou ele sussurrando para Poppy que deu um leve sorriso.

– Só inconsciente... Deve acordar amanhã de manhã.

Teemo não sabia se ficava impressionado com a simplicidade que Poppy descrevia seus atos brutais ou aliviado por ela ter os feito passar pelos portões. Melhor ficar com a segunda opção.

– Tá muito escuro aqui. – Disse Annie, criando uma pequena chama em sua mão, o que fez iluminar o local e revelar diversas armaduras empilhadas em torno do corredor que parecia não ter fim. Eles andaram mais um pouco até chegarem à uma sala redonda, onde se viam quatro corredores. Uma enorme fonte, que aparentemente não estava funcionando se posicionava no meio e um relógio estava desenhado no chão cobrindo cada pedaço da sala. Um estrondo ecoou e eles se assustaram.

– O que foi isso? – Murmurou o yordle olhando para todos os lados. Uma armadura havia caído atrás deles.

– Ignorem. Prossigam. – Ordenou a embaixadora sacando seu martelo. Um cheiro horrível começou a se espalhar e eles pareciam ficar levemente desnorteados. Algo estava produzindo esse odor terrível que fez os olhos de Poppy lacrimejarem.

– Teemo? – Chamou ela, calmamente, sem olhar para trás.

– O quê? – Ele respondeu preocupado.

– Você não... Peidou, né? – Ela continuava tranquila. – Ele congelou.

– SEU IDIOTA!! – Ambas deram um soco que o jogou para trás, derrubando outra armadura.

– Isso! Faz mais barulho!! Acho que eles ainda não ouviram do sétimo andar! – Exclamou Poppy, se virando.

– Com você gritando desse jeito eles já devem estar vindo pra cá! – Rebateu ele, feliz por ter alguma desculpa. Agora se ouviam diversos passos vindo das quatro direções.

– Desejo realizado! – Murmurou ela, posicionando seu martelo e escudo.

Diversas tropas de guardas surgiram, empunhando espadas e lanças.

– Invasores! Devem ser de Noxus!! Podem atacar!! - Ordenou o comandante fazendo com que todos fossem pra cima dos três.

Annie conjurou uma barreira de fogo para bloquear ataques de inimigos vindo do norte enquanto lutava com os do oeste. Teemo brigava contra inimigos do sul e Poppy ficou com os do leste. A sala estava um caos, eram muitos inimigos e os três não estavam dando conta. Diversos foram nocauteados e alguns conseguiram ferir Poppy, que continuava erguendo seu escudo sem recuar. O salão estava ensanguentado.

– Isso é pela Tristana!! – Gritou Teemo assoprando sua zarabatana e envenenando diversos soldados. Um deles conseguiu atingir uma lança em seu pé, o fazendo cambalear e cair, urrando de dor.

– Teemo!! – Gritou Annie, olhando para trás. Nesse instante, um dos soldados conseguiu dar um chute em sua cintura a fazendo perder o equilíbrio. Agora restara Poppy, que não estava aguentando dar conta de tantos guardas.

– De qualquer jeito... Até que foi legal conhecer você... – Disse Annie, sangue escorria pela sua boca.

De repente Teemo só conseguiu ver um vulto. Não um vulto qualquer. O vulto que ele estava esperando. Um estridente barulho de lâminas ecoou e foi possível ver todos os soldados caindo. Adagas.

– A Lótus da Morte... – Murmurou Poppy, olhando fascinada para a figura que estava girando e acertando precisamente cada indivíduo dentro da sala, com exceção dos três.

Definitivamente aquele fora o cabelo ruivo mais lindo que Teemo já vira.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e comentem =D
Até xD



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