Carolina, a filha de Poseidon escrita por Ana Lepikson


Capítulo 5
Capítulo 5 - minhas novas armas


Notas iniciais do capítulo

Gente, descuuuuuuuuuulpa de verdade por demorar tanto de postar... Eu fiquei meio enrolada, sem tempo... É que criei uma nova fanfic, de Harry Potter, e me enrolei ainda mais. Logo logo vou dizer que dia sai o que, porque gosto de ser organizada, desculpa por demorar, de novo...



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E lá ia eu, escalar um monstro gigante.

Bem, ele era do tamanho de um prédio, então dificilmente iria sentir três humanos subindo.

Annabeth olhou para a perna grossa e peluda do monstro, respirou fundo e pegou um chumaço de pelo com uma mão. Com a outra, pegou mais pelo, e puxou para subir. Com os pés, dava impulsos.

– Venham! - gritou ofegante.

Percy fez o mesmo que ela, e os dois iam subindo.

Respirei e fui junto.

Era difícil escalar. O pelo do monstro escorregava de suor. Eles eram compridos e fedorentos. Monstros não tomam banho, então imagine. Era muito nojento. Eu sentia algumas coisas no meio dos pelos, e podiam ser pulgas, piolhos, carrapatos ou qualquer coisa do gênero. Não queria nem imaginar.

Escalamos muito até chegar no ombro, onde paramos para respirar.

Olhei e vi o acampamento lá embaixo. Os campistas gritavam, assustados, e alguns atiravam. Um filho de Apolo atirou alto, quase nos atingindo, foi quando ele viu eu, Annabeth e Percy e fez uma cara surpresa. Annabeth colocou o indicador nos lábios, pedindo silêncio. Se o monstro soubesse que estávamos lá, iríamos morrer.

– Vamos continuar. - disse Percy.

Andamos até o pescoço e continuamos escalando, até que...

Uma mão imensa, do tamanho de uma caminhonete ou uma van, resolveu coçar o incômodo no pescoço. Aquela mão vinha direto na nossa direção. Os dedos pousaram a poucos centímetros de Percy, e se arrastaram em direção a ele. Percy gritou, esquecendo de que o monstro não podia nos ver.

O monstro virou a cara peluda e horrenda para nós e meu sangue gelou. O ar quente saiu das suas narinas e ele grunhiu. Um bafo fedido saiu da sua boca, nos fazendo tossir. Facilmente, ele pegou Percy com o polegar o indicador, pela blusa (ainda bem, senão ia esmagá-lo) e ia soltar.

– PERCYYYYYYYYYYYYYYY - gritamos eu e Annabeth, preocupadíssimas.

– Eu vou ficar bem!!!!!!!! - gritou ele de volta. Eu não tinha muita certeza disso, mas não podia parar. Apressamos o braço e continuamos escalando o mais rápido possível, até chegar na cabeça. Subimos no topo dela, nos segurando nos cabelos para não cair. Percy já tinha subido, e isso me fazia sentir um aperto no peito. Eu e Annabeth estávamos ajoelhadas na cabeça dele, que não parava de se mexer agoniada, segurando em mechas do cabelo dele.

Annabeth apertou os joelhos na cabeça para deixar as mãos livres e pegou sua adaga e um frasco de vidro.

– O que é isso? - perguntei.

– Tranquilizante. - Disse Annabeth. Ela tirou a rolha do frasco e mergulhou sua adaga no líquido. Nisso, o monstro mexeu a cabeça, e Annabeth quase caiu.

– Vai logo! - pedi.

Ela tirou a adaga de lá, tampou o frasco novamente e engatinhou com dificuldade até o centro da cabeça dele, e Enfiou a adaga com tudo na pele.

O monstro urrou e despencou.

Nos agarramos com força no cabelo dele durante a queda. Quando ele caiu, quase fomos jogadas longe.

Soltei-me e escorreguei até o chão, seguida por Annabeth. Os campistas queriam saber o que havia acontecido, mas eu só queria saber de uma coisa:

– Percy! - gritei.

Um campista veio em minha direção e disse:

– está na enfermaria. Ele caiu e desmaiou.

Eu e Annabeth corremos para a enfermaria e o encontramos meio sentado, meio deitado na cama, com um filho de Apolo ao deu lado cortando um pedaço de ambrósia.

– Percy! - falei correndo até ele e dando um abraço. - Você está bem?

– Sim. - disse ele pegando a ambrósia da mão do filho de Apolo. - O Mixte me soltou e eu caí.

– Mas ele tinha dez andares de altura! - espantou-se Annabeth.

– Eu me agarrei no braço dele antes de ele me chacoalhar, então a queda foi menor. - explicou. - só estou com um pouco de dor de cabeça, acho que a bati no chão.

– Bateu, sim. - disse o filho de Apolo, colocando um pouco de néctar numa xícara. - O monstro chacoalhou o braço e você voou longe. Caiu com a cabeça no chão, como se fosse um boneco de pano. Sua sorte foi que tinha um campista por lá, senão...

Percy pegou a xícara e deu um gole.

– vamos ver como você se recupera, está bem? Você precisa de repouso. - o filho de Apolo mexeu nas suas coisas.

– Vamos deixar você aí descansando. - disse Annabeth, me levando com ela.

Annabeth me guiou até uma área de grama mais afastada e vazia, rodeada de árvores. Ficava atrás de alguns chalés, e era extensa.

– Você é uma semideusa rara. Filha de um dos três grandes. - disse Annabeth, me olhando. - Corre muito perigo e precisa aprender a se defender.

– Eu sei.

– Vem comigo.

Annabeth me mostrou um galpão cheio de armas.

– Escolha uma delas. A que você ache que mais combina com você. E então vou te treinar. - disse Annabeth.

Eram todas muito bonitas. As lâminas das espadas reluziam em cores de prata e ouro. Os cabos eram ornados por belos desenhos gregos e pedras preciosas. Mas o que realmente me chamou atenção foi um arco de prata. Me aproximei e o tirei da parede para analisá-lo. Tinha um formato diferente, meio ondulado. Na prata, haviam desenhos de corujas talhados. As flechas eram prateadas e brilhantes.

Annabeth se aproximou com os braços cruzados.

– É mesmo bonito. Foi feito para Atena, por isso os desenhos. Ela usou por muito tempo, até que desistiu de usá-lo e ele veio parar aqui.

– Escolho este. - falei, colocando o pote de flechas nas costas.

– É uma boa escolha, mas se você precisar lutar de frente é bom ter uma espada também, mais como reserva do que como arma mesmo. Pode escolher.

– Está bem.

Peguei uma espada de bronze, simples, porém como uma mensagem talhada em grego no cabo. Eu não sei porque aquela espada havia me atraído até ler.

"Somente para um filho do mar".

– Essa espada foi feita no palácio de Poseidon e encantada por ele. - explicou Annabeth. - Só funciona com um filho dele. Percy escolheu contracorrente, então ela ficou para você.

– É... gostei dela. - quando brandi, a espada começou a brilhar. Sua cor de bronze virou um azul semitransparente, e a frase de antes mudou para outra:

"A magia dos mares está solta"

– Uau.

– Parece que estavam te esperando. - disse Annabeth. - Um arco de Atena e uma espada de Poseidon! - eu ri. - O nome dela é Marevis, que é "força do mar", em latim.

Peguei um cinto para guardar Marevis de couro vesti. Quando guardei Marevis, a cor azul desapareceu e ela voltou a ser uma simples espada de bronze. Vesti o arco, colocando-o nas costas.

– Vamos treinar. - disse Annabeth.


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Notas finais do capítulo

A história do arco e da espada foram inventadas. PS: não escrevo Athena, e sim Atena. Os dois jeitos estão certos, e acho mais natural Atena! Não sei se ficou curto, se ficou, desculpa!



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