I Always Love You escrita por Ally Rocket


Capítulo 46
Ryan e Ryder & Um tempo juntos.


Notas iniciais do capítulo

Voltei. Só cinco comentários? Esperava mais!
Muito obrigada thaynarakarla, Laey Harondale, R5family Member, Milenamimi2109 e Ally Faria pelos vossos comentários. Vocês são d+ e é por isso que eu vos amo muito :D
Bom, espero que gostem.
Bjs,
#AR.



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POV Austin

Ontem o resto do dia correu super bem, eu e a Ally ficámos abraçados, trocando carinho um com o outro no sofá até a hora do jantar. A Ally fez o jantar enquanto eu dava banho à Sky e depois de comermos ficámos os três no sofá a ver filmes. No fim do primeiro filme a Sky já estava a dormir então eu e a Ally a levámos para a cama e depois fomos para o nosso quarto.

Quando já estávamos com o pijama nos deitamos na cama, a Ally com a cabeça no meu peito, eu com a mão sobre a sua barriga e a outra a cariciar os seus cabelos, e assim adormecemos.

Agora estamos na cozinha a tomar o café da manhã, a Sky que já estava a terminar de comer assim como nós os dois

–Estas panquecas estão deliciosas morena. - Digo ao terminar de comer a terceira.

–Obrigada, mas são iguais ás que sempre faço. - Diz pegando os pratos e os colocando na pia.

–Eu sei, mas nunca disse o quão deliciosas são. Estás em primeiro lugar com a minha mãe no que toca a fazer panquecas. - Digo e ela ri.

–Ok, obrigada mais uma vez. - Diz ainda rindo e saiu da cozinha.

–Porque hoje vamos mais tarde? - Pergunta a Sky a olhar par mim.

–Porque eu tenho de ir ao médico e você pode ir para a escola até ás 8:30, eu levo-te sempre mais cedo por causa da minha escola, mas hoje terás de ir a esta hora, só hoje. - Digo a ajudando a descer da cadeira.

–Porque vais ao médico? - Pergunta tentando se sentar nas minhas pernas. Eu a ajudei e ela ficou sentada a olhar para mim.

–Temos de ir! - Diz a Ally na porta da cozinha. Eu assenti e fomos para a sala, peguei as chaves, o celular, a mochila e fomos para o carro.

–Respondendo à tua pergunta, eu vou ao médico para ele me ajudar a voltar a andar. - Respondo. A Ally ligou o carro e dirigiu até a escola da Sky.

–Ele vai te deixar bom? - Pergunta a Sky.

–Espero que sim. - Murmuro. Tenho a certeza que não ouviram, porque a Ally não disse nada. Ainda bem!

Chegámos rápido à escola da Sky e depois de nos despedirmos a Ally a levou, e assim como ontem ela voltou para o carro a sorrir. Amanhã eu vou com elas até ao portão! Quero descobrir o porquê da Ally sorrir depois de deixar lá a Sky, ela não me diz o porque de vir assim e eu sou curioso.

–Preparado? - Pergunta se virando para mim.

–Mais ou menos. Mas vamos lá! - Digo e ela assente se virando para a frente e ligando o carro.

Sendo eu a conduzir nunca tive a possibilidade de como as coisas são quando se olha pela janela. O céu azul, o sol lá no meio a brilhar, os pássaros a voarem pelo céu livremente.

Chegámos ao hospital e fomos até a receção para pedir informações sobre onde estava o Dr. Cris, pois ele não disse onde eu tinha de ir. A rececionista disse que ele estava na sala 18, a sala onde se fazia fisioterapia. Eu e a Ally agradecemos e fomos para lá.

Quando entramos havia pelo menos umas cinco pessoas ali e uns 6 ou sete enfermeiros e médicos a ajudar. O que mais me chamou à atenção foram duas crianças, muito parecidas a fazer tratamentos diferentes, dois meninos, devem ter os seus 8/9 anos. Ao que parecia, fazer o mesmo que eu iria fazer mais para a frente. Ele se estava a segurar numa coisa daquelas com duas barras e tentando andar. O outro de cabelo mais comprido, estava do outro lado, de frente para ele a dizer algumas coisas que de onde estávamos não dava para ouvir.

O Dr. Cris estava com eles e assim que me viu disse qualquer coisa para os meninos, que assentiram. Ele caminhou até nós e sorriu quando estava na nossa frente.

–Bom dia. - Diz e eu sorri.

–Bom dia. - Dissemos eu e a Ally.

–Bom, nós vamos começar por ver o espaço aqui e depois...... - Eu olhei mais uma vez para os dois meninos e vi o quanto o de cabelo mais curto tentava andar, ele me fez lembrar quando a Sky estava a aprender a andar, ela levantava um pé a seguir ao outro, tentando caminhar, assim como o menino está a fazer delicadamente.

–Austin?! - Diz a Ally passado a mão em frente do meu rosto e eu olhei para ela.

–Sim? - Pergunto a olhar entre ela e o Dr Cris.

–Você ouviu o que o DR Cris estava a dizer? - Pergunta e eu neguei.

–O que aconteceu com aquele menino? - Pergunto a apontar para o menino pela qual eu estava a olhar.

–Ele, o irmão, que é o menino que está na frente dele, um outro irmão e os pais, estavam a regressar de uma ida ao parque, quando um caminhão embate com o carro deles. Tanto a mãe como o irmão mais velho não sobreviveram. O pai recebeu pequenas lesões, aquele que está a tentar andar é o Ryan, com 8 anos e o outro, que quebrou um braço e teve uma pequena concussão, agora está curado, é o Ryder, com 10 anos. Ele está aqui todos os dias com o irmão, para o incentivar a se esforçar e não desistir. - Diz e eu voltei a olhar para eles, eles são tão pequenos e já passaram por tudo isto, perderem a mãe e um irmão mais velho.

–Uau, eles ainda são tão pequenos. - Digo e volto a olhar para o Dr. Cris.

–É verdade. Vamos. - Diz começando a caminhar até onde eles estavam. A Ally empurrou a cadeira até lá e assim que nos viram olharam para nós.

–Meninos, estes são o Austin e a Ally. - Diz e eles olhavam fixamente para mim e para a Ally

–Eu conheço vocês. - Diz o Ryder ainda a olhar para nós.

–Eu não sei se isso é possível Ryder, é a primeira vez que eles vêm aqui. - Diz o Dr. Cris e o Ryan sussurra algo para o irmão que assente voltando a olhar para nós.

–Vocês são o Austin Moon e a Ally Dawson? - Pergunta com um pequeno sorriso e eu olhei para a Ally, vendo que ela estava tão chocada como eu, e voltei a minha atenção para eles os dois outra vez.

–Sim, como sabem? - Pergunto e eles sorriram mais.

–Nós adoramos as vossas músicas. - Diz o Ryan e eu sorri percebendo de onde eles sabe os nossos nomes.

–Obrigado. - Agradeço a sorrir.

–Ele é o rapaz que você está sempre a falar? - Pergunta o Ryan a olhar para o Dr. Cris.

–Sim Ryan, ele é o rapaz que antes de você, eu nunca conheci uma pessoa tão forte até ele vir para aqui. Ele esteve numa situação pior que você. - Responde e olha para mim.

–O que aconteceu contigo? - Pergunta e eu olhei para a Ally que assentiu.

–Eu.....eu estava magoado com a pessoa que mais amo e eu fugi por o que ela me fez. Eu corri para longe e fui atropelado. Só sei que estive duas semanas em coma e quando acordei não podia, e não posso andar. - Respondo. Eles assentem e olham para a Ally e depois para o Dr Cris.

–Podem nos dar um autógrafo? - Pergunta o Ryder e eu sorri assentindo.

–Nós só não temos caneta e onde autografar. - Diz a Ally e o Dr. Cris nos entregou uma caneta que estava no bolso da bata e depois foi até um armário e trouxe duas folhas. - Afinal já temos. - Diz e eu ri. O Dr. Cris nos entregou as folhas e nós as autografámos

–Porque você não lhe disse porque sem ser eu o acha uma pessoa muito forte? - Pergunta o Ryan.

–Eu não acho que isso lhe interesse. - Responde e se vira para mim. - Vamos lá ver o que tens de fazer aqui. - Diz e eu assenti. Ele começou a caminhar e eu e a Ally o seguimos até o outro lado de onde estávamos anteriormente. - A enfermeira Kate vai ajudar, eu venho aqui todos os dias, a esta hora e ás 16:30. Então, amanhã vamos começar com o básico, iremos esticar e dobrar as pernas até o conseguires fazer sozinho, depois iremos fazer isso, mas em pé, se o conseguires, provavelmente poderás usar muletas em vez da cadeira e depois irás fazer o mesmo que o Ryan, até estares pronto para voltar a andar por ti próprio. -Diz e eu assenti. Vão ser longos dias aqui.

–Não há problema em eu vir com ele pois não? -Pergunta a Ally.

–Claro que não. - Responde o Dr. Cris. - Bom, se quiserem já podem ir. Diz e nós assentimos. -Até amanhã.

–Até amanhã. - Diz a Ally. Nós fomos embora e quando estávamos a chegar perto da porta eu olhei para o Ryan e o Ryder e eles acenaram para mim e para a Ally, eu fiz o mesmo e fomos embora.

–Uou, já é quase hora do almoço. Onde vamos? - Pergunta a Ally quando entramos no carro.

–Sim, quando chegarmos pedimos pizza. - Respondo e ela assente ligando o carro e dirigindo para casa.


[Em casa]

–O que fazemos? - Pergunta a Ally a olhar para mim. Nós estávamos os dois no sofá, a ver televisão num canal qualquer. Eu simplesmente sorri e segurei a sua mão a puxando para mim, até ela estar sentada nas minhas pernas.

–Eu não sei, que tal namoramos um pouco? - Pergunto e ela sorri juntando os nossos lábios. Eu sorri entre o beijo e senti as suas mãos correrem o meu abdómen dentro da blusa. Eu coloquei as minhas mãos na sua cintura, as movendo até a bainha da blusa, a levantei, a Ally levantou os braços, se separou de mim e eu tirei a blusa por completo.

Voltamos a nos beijar mais uma vez e depois a Ally vez o mesmo comigo tirando a minha blusa. Ela voltou a passar as mãos por todo o meu peito e eu coloquei uma mão na sua coxa, a acariciando e a outra nas suas costas.

Eu comecei a beijar o seu pescoço a fazendo suspirar. As suas mãos deixaram o meu peito e passaram para o meu cabelo, eu continuei a beijar e assim quando ele puxou de leve os meus cabelos, comecei a sugar aquela parte do pescoço a fazendo gemer baixo. Alguns segundos depois me afastei e vi a marca vermelha no seu pescoço, sorri e voltei a beijar os seus lábios. Me encostei no sofá ficando praticamente deitado e ela se deitou em cima de mim.

A Ally começou a beijar o meu pescoço, descendo ate o meu peito e descendo até o meu abdómen, beijando cada parte dele. Eu subia e descia a minha mão sobre a sua coxa enquanto ela continuava com o beijos. Quando estava prestes a beijar os seus lábios outra vez, ouvi tocarem à campainha.

–Shhhh, não faças barulho. - Digo para a Ally segurando o seu rosto e colando os seus lábios nos meus. Voltaram a tocar à campainha, mas não me separei da Ally. O pior foi que a pessoa que estava a tocar à campainha não parava.

–Loiro, para, nós temos de ver quem é. - Diz se separando de mim e se levantando à procura da blusa.

–Mas eu não quero parar. - Digo e percebo que a blusa está no chão, mesmo ao meu lado. Eu a pego e levanto para a Ally ver que estava na minha mão. Ela se aproximou de mim tentando pegar a blusa, mas eu não deixei.

–Vá lá loiro, já estou farta de ouvir aquela campainha. - Diz tentando pegar a blusa mais uma vez, mas falhou.

–Ok, mas antes eu quero um beijo. - Digo e ela revira os olhos me beijando. Eu segurei a sua cintura a puxando para mim, fazendo com que ela ficasse outra vez deitada sobre mim.

–Ok, chega, agora devolve a blusa. - Diz e eu neguei com a cabeça. - Ou me devolves a blusa e me deixas ir abrir a porta, ou então hoje dormes aqui no sofá. - Diz e eu ri.

–Eu não acredito que faças isso. - Digo e ela olha séria para mim.

–Olha que eu faço. - Diz ainda séria e eu a larguei lhe devolvendo a blusa. O quê? Por mais que eu queira continuar aqui com ela, não quero dormir sozinho no sofá. Eu acredito que ela o faça, ela está grávida, o que posso fazer?! - Obrigada loiro. - Diz me dando um selinho e atirando a minha blusa para mim. - Veste. - Diz e eu me sentei vestindo a minha blusa.

Ela foi abrir a porta e dela entraram o Alex com duas caixas de pizza nas mão e a Isa com um carrinho onde vinha a Victória. Eles entraram e vieram até a sala.

–Porque demoraram muito para abrir a porta? - Pergunta o Alex a olhar para mim e para a Ally. - Isso é.... Ok, eu já percebi porque demoraram. - Diz desviando o olhar para a Ally.

–Nós não estávamos a fazer nada. - Digo. A Ally se senta ao meu lado lado e eles se sentam no outro sofá.

–O teu cabelo e a marca vermelha no pescoço da Ally explica isso. - Diz e eu olhei para a Ally, vendo a marca vermelha no seu pescoço (http://www.comofazer.com.br/wp-content/uploads/2012/04/Como-Livrar-se-de-Marca-de-Chup%C3%A3o.jpeg ).

–O que fazem aqui? - Pergunto tentando arranjar o meu cabelo, mas desisti, primeiro não tenho espelho e depois por mais que o tente laranja ele acaba por ficar bagunçado na mesma.

–Viemos saber como correu hoje de manhã e como vocês não abriam a porta e o homem da pizza estava à espera, aqui têm. - Diz colocando as pizzas na pequena mesa no centro da sala.

–Vocês já comeram? - Pergunta a Ally e eles negam com a cabeça. - Eu vou buscar os pratos. - Diz e se levanta indo para a cozinha buscar os pratos.

–Eu vou ajudar. - Diz a Isa também se levantando e indo para a cozinha.

–Como está a Victória? - Pergunto olhando para ela, que estava a dormir.

–Está bem, até que não chora muito durante a noite, ela é bastante calma. - Diz e eu ri.

–Aproveita enquanto ela é calma. - Digo ainda rindo e ele me olha feio, o que me fez rir mais.

–O que aconteceu? Porque estás a rir? - Pergunta a Ally aparecendo com quatro pratos e o suco nas mãos, com a Isa atrás que trazia os copos.

–Nada de especial. - Diz o Alex e eu continuei a rir.

–Então, como correu hoje lá no hospital? - Pergunta a Isa e eu lhes contei tudo enquanto comíamos.

Quando terminamos de comer a pequena Victória acordo a chorar de fome e a Isa lhe deu de comer.

Mais tarde eu e a Ally fomos buscar a Sky e quando voltamos para casa preparámos um bolo de chocolate. Todos nós, eu, a Ally, a Sky, a Isa e o Alex. Demorámos umas duas horas, mas depois de pronto e depois de jantarmos, o provámos e tenho de admitir um dos melhores bolos que já comi na vida. O outro foi o de morango que eu comecei a fazer com a Ally, mas por causa daquele pequeno incidente na piscina eu acabei por terminá-lo sozinho.

Depois de tudo isto eles foram para casa deles e nós os três fomos dormir. A Sky pediu para eu cantar e antes mesmo de terminar a canção ela já estava a dormir. Eu a deixei com o seu urso ao seu lado, a luz de presença e fui para o meu quarto encontrando a Ally a sair do banheiro.

–Ela já está a dormir? - Pergunta e eu assenti me deitando na cama com ela ao meu lado.

–Te amo. - Digo beijando a sua bochecha.

–Eu também te amo loiro. - Diz se aconchegando ao meu lado, eu envolvi o meu braço em sua volta e adormeci.

**********************************************************

Hoje o dia parece estar a passar muito depressa, as aulas passaram a correr, todos os dias parece que a escola nunca mais acabava e hoje foi ao contrário. O Gavin ficou connosco o tempo todo, claro que vai ser difícil para qualquer um de nós o perdoar, mas com o tempo talvez fiquemos amigos. Eu ainda não sei se ele está só a mentir ou não, mas eu vou acreditar que ele está mesmo arrependido.

Agora querem adivinhar onde eu estou? Se pensaram no hospital estão certos, eu estou deitado na maca enquanto a enfermeira Kate está a esticar e a dobrar a minha perna direita, eu preferia quando estava na cadeira e não sentia nada nas minhas pernas, porque agora, é só dores. Muitas dores a cada movimento.

Estamos aqui à quase uma hora e ela já fez isso com a minha outra perna, o Dr. Cris está ao lado da enfermeira e a Ally ao meu. Ela olha para mim sorrindo triste e senti mais uma dor enorme na minha perna me fazendo gemer e fechar os olhos com força.

–Estamos quase a acabar. - Diz a enfermeira e eu assenti. Ela continuou assim por pelo menos mais meia hora. O que foi a pior meia hora em toda a minha vida. - Ok, por hoje é tudo. - Diz e o Dr. Cris me ajudou a sentar de volta na cadeira.

–Se tiveres dores, é só tomares os remédios que te dei no outro dia. - Diz e eu assenti.

Nós fomos embora para casa e a Ally foi buscar a Sky enquanto eu fiquei deitado no sofá a descansar. Nem dei por ela chegar, eu já devia ter adormecido. Eu estava mesmo cansado.

Na semana seguinte, fizemos exatamente a mesma a mesma coisa na fisioterapia, o que foi horrível. Eram muitas dores, mas mesmo assim eu tinha de estar ali e fazer aquilo. Ás vezes chego a pensar se mais valia ficar numa cadeira de rodas para o resto da minha vida em vez de passar por toda esta dor!






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Notas finais do capítulo

Mais drama vai voltar, não muito, mas o próximo irá ter algum suspense. (Ainda vou pensar se sim ou não).
Desculpem se tiver erros.
Gostaram? Não gostaram?
Recomendem, favoritem, mas o mais importante comentem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!