Sex Without Commitment escrita por Mary Andrade, Lah Oncer


Capítulo 4
Stop!


Notas iniciais do capítulo

Heey meninas ^^ Obrigada a todas que comentaram *-* Nos vemls ali em baixo



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– Mas é claro, pelo jeito assim como eu é bem perceptiva.

– É melhor parar... Você não agüenta.

– Talvez você não agüenta. Ambos cerramos os olhos e passei a língua nos lábios e sorri.

– Fique a vontade. Veja se algum dia você consegue.

Nos sentamos agora em bancos, um frente ao outro.

– Eu vou conseguir.

– Não me apaixono tão fácil.

– Não vou mentir, adoraria que me amasse, mas uma noite com você com certeza me marcaria.

– E com essa você já comeu todas de Los Angeles.

– Não é bem assim...

– E como é.

– Você não vai querer saber.

Ambos demos risada mais uma vez e eu respirei fundo, fazia muito calor mesmo ali na beira do mar e estando a noite. Olhamos para a lua que iluminava o mar junto com algumas varias luzes tanto da cidade quanto de tudo ligado pela extensão da praia. Era possível se observar os meus pais caminhando de mãos dadas.

– Seus pais são sempre assim?
– Assim como?

– Agarrados, fofos e juntos...

– Sim! Irrita não? Eu sei, convivo com isso faz um bom tempo.

– Você realmente não é de muitos sentimentos...

– Eu disse! Não me magôo fácil.

– Então vai ser difícil te conquistar. Mas eu já te saquei.

– Você o que?

– Entendi como você é. É sensível sim, mas se protege dos sentimentos com um muro erguido em volta do coração, mas no fundo, tem alguma coisa que eu ainda não sei o que é que lhe magoa e lhe faz chorar, eu vou descobrir seu lado sensível e vou descobrir. Mas enquanto não é possível mexer com seus sentimentos, com você é o jogo da sedução.

– Você é bom nisso.

– Acertei?

– O pior é que sim.

– Então você tem alguma coisa que te machuca? Acabei respirando fundo.

– Sim.

– Não vai me contar ainda não?

– Não mesmo! E nem é ainda vai ter de descobrir por você mesma.

– Você mesma? Esta me chamando de mulher?

– Sim.

– Tira a roupa que eu te mostro quem é mulher aqui.

Disse colocando as mãos na boca escondendo a risada. Mas caralho não se fazem propostas tentadoras assim para mulheres solteiras. Maldade.

– Ah mas não fica assim.

– O que você vai fazer?

Ele se virou rápido e começou a fazer cócegas em mim, entre mil gargalhadas eu implorava para que ele parasse, estava ficando sem ar, era engraçado como acabamos de nos conhecer e já éramos amigos assim. Nunca tive uma amizade esquisita e rápida desse jeito. Ele parou de me fazer cócegas e eu já estava deitada no chão, ele se deitou por cima e levou minhas mãos para cima da cabeça, segurando meu corpo, eu era forte mas jamais iria conseguir me livrar dos braços dele. Ele se aproximou e eu conseguia sentir seu hálito.

– Acho melhor você retirar o que disse senhorita.

– E você vai me obrigar capitão?

– Se eu sou o capitão você obedece.

– Porque te importa tanto?

– Não me importaria vindo de Regina, mas me importa vindo de você. É uma desculpa para te encher o saco!

Abri a boca fingindo espanto, mas ele estava muito próximo, no momento sem malicia, pelo menos não da minha parte, ele me segurava forte, mesmo sem querer eu imaginava como deveria ser a pegada daquele homem, não minto, os pensamentos me causavam arrepios pela espinha. Estávamos ambos dando risada e gargalhando quando meus pais chegaram e minha mãe limpou a garganta. Ele saiu de cima de mim e se sentou ao meu lado.

– Boa noite senhores.

– Boa noite Killian Jones.

– Sério? Sem ameaças de morte?

Eu fui obrigada a rir, minha mãe me olhava com uma cara de se eu soubesse demorava mais e meu pai lhe desejou boa noite lhe chamando pelo nome, assim como minha mãe deve ter dito.

– Porque eu te ameaçaria?

– Bom...

– Você estar em cima da minha filha? Primeiramente estão com roupa, em segundo lugar Emma já conhece a verdadeira historia da cegonha, mas ela é adulta, confio na minha filha. Se não engravidar ela durante a próxima semana eu agradeço.

Eu, meu pai, Killian e minha mãe, todos gargalhamos. Mas eu ri demais, cai novamente deitada no chão, e todos se divertiam me vendo rir daquele jeito. Respirei fundo.

– Obrigada pai... Eu acho.

Disse secando as lagrimas que acabaram saindo de tanto rir. Meus pais entraram mas minha mãe com o olhar me informou que queria conversar comigo outra vez. Eu já sabia exatamente o que ela iria falar, não me surpreenderia. Após meus pais entrarem Killian se levantou.

– Bom acho melhor eu ir Swan, até amanha. Prometo vir te encher.

– Me ajuda a levantar aqui.

Eu disse estendendo a mão por dois motivos, preguiça é claro, mas também sentir a pele dele perto da minha foi uma situação constrangedora e amável. Queria aquilo outra vez.

– Você é magra pra caralho.

– Vou dormir aqui mesmo então, me arrasto ate a rede, vaza.

– Você aprendeu certinho como me encher o saco.

– Você também.

Ele estendeu a mão para mim, peguei as duas mãos dele e me levantei, ele me puxou com força e fez meu corpo bater com força contra o dele, ambos demoramos um pouco para nos afastarmos, mas conseguimos, ele levantou a mão agora sem falar nada e eu fiz o mesmo. Ambos sorrimos um para o outro. Aquilo foi um Boa noite. Eu entrei em casa, meu pai não disse nada, amava como ele confiava em mim e me deixava viver, já minha mãe...

– Pro quarto já moça.

– Isso vai ser pior do que castigo.

Olhei pro meu pai e fiz nosso sinal de Depois de meia hora você vai me salvar, e ele afirmou. Agradecia a existência dele, minha mãe gostava muito de falar.

– O que foi aquilo lá fora?

Minha mãe disse batendo a porta, olhei pela janela, Killian estava andando de cabeça baixa ate sua casa. Eu sorri para ambas as situações, Killian, minha mãe e meu pai. Me virei de costas pegando um pijama e colocando em cima da cama.

– O que?

– Ele estava em cima de você, tão rápido assim?

– Mãe nos estávamos brincando.

– Tão cedo?

– Não esse tipo de brincadeira. Ele estava me fazendo cócegas porque eu chamei ele de gay. Só se vingou.

Minha mãe riu.

– Mas como foi?

– O que?

– Foi divertido vocês dois sozinhos aqui?

– Nos conversamos bastante, mas na hora que ele subiu em cima de mim vocês chegaram.

Disse a encarando e ela levou a mão até a boca.

– Desculpa filha, sabia que era pra ter demorado mais.

– Não, não era ele estava me enchendo o saco.

– E você o dele.

– Com certeza!

– Vocês se amam.

– Mãe eu conheci aquele animal sexy hoje, já te disse isso. Ele se tornou meu amigo.

– Um amigo que em um dia se tornou muito intimo.

– Nos demos bem, só isso.

Minha mãe usou a face para demonstrar ter uma idéia, olhei para o relógio, quinze minutos. Então eu decidi falar alto.

– Mãe...

Meu pai ouviu porque em segundos estava batendo a porta e pedindo ajuda para minha mãe para alguma coisa banal. Quando minha mãe virou as costas para mim voei para dentro do banheiro para tomar banho. Mas que diabos, como fazia calor ali. Tomei um banho gelado e demorado, como precisava daquilo, iria dormir de janela aberta sim e foda-se. Me deitei praticamente sem roupa, eu iria dormir, ninguém iria me ver... Eu contava com isso. Peguei um lençol claro, passei litros de repelente pois estava ao lado da praia e estava calor, me deitei na cama, a porta do quarto ainda fechada, liguei o ventilador, coloquei o lençol gelado por cima do meu corpo e pus o celular para carregar. Tomada ao lado da cama, o mundo me inveja. Uma mensagem, estranhei, quem falaria comigo... Killian! Fechei os olhos e segurei uma gargalhada, mas a gargalhada foi embora quando eu li a mensagem. Perto da janela do meu quarto, não muito longe, mas não muito perto, uma distancia razoável. Mas enfim, perto da janela do meu quarto tinha uma janela de outra casa virada... Era a janela de um dos quartos de Killian. Abafei um grito ao confirmar isso. Que ódio e perseguição. Liguei para ele.
– Para com isso agora! Me diga que este não é o seu quarto.

– Não, não é! Eu não durmo aqui, mas se eu arrumar um telescópio, ou um simples binóculos eu consigo ver o seu quarto. Isso pode ser interessante, se importa em tomar banho de porta aberta?

Abri a poça em desespero e gaguejei a palavra Mas durante um bom tempo.

– Você realmente não dorme ai?

– Não, eu já disse, durmo do outro lado da casa.

– Então duas coisas. Primeiramente feche esta porta e depois vai se foder.

Eu disse dando inicio a uma gargalhada, depois desliguei o celular, ele ligou outra vez, mas eu não atendi. Coloquei o celular no silencioso, me cobri mais uma vez, mais precisamente usei o lençol claro agora para cobrir melhor minha bunda e meus seios, ainda não podia confiar em Killian, tinha o conhecido há pouco tempo. Eu adormeci, por algum motivo estranho pensando em Killian e Regina. Aqueles dois seriam meus amigos eu tinha certeza. Dia seguinte eu acordei com um grito na janela, não era minha mãe nem meu pai, também não era Killian... Regina! Tinha certeza me virei na cama e encarei a janela. Ela me olhou sorrindo e eu sabia que lá vinha coisa. Em menos de dois dias tinha me divertido mais do que em toda minha vida.

– Poe um biquíni agora.

Ela disse agora pausadamente, o negocio era serio.

– Porque?

– Hoje você entra na água. Tem bem mais gente aqui hoje.

– Oh não, por favor.

– Anda logo. Posso entrar?

– Pode.

Ela não deu a volta na casa e esperou que eu abrisse a porta, ela pulou a janela. Merecia mesmo. Eu ri...

– Anda logo e eu tenho uma idéia pra você irritar Killian Jones.

Agora sim a historia me interessava. E daí que eu era adulta? E daí que eu tinha uma reputação? Foda-se, naquele momento declarei minhas férias, tinha dinheiro o suficiente para o fim do ano, e ate uma parte de Fevereiro. Eu me entupia de trabalho exatamente porque em Nova Iorque eu não tinha amigos ou o que fazer. Aqui eu tinha, ia aproveitar o meu dinheiro.

– Irritar Killian?

Qualquer coisa, o que eu tenho que fazer. Ela olhou pra mim e mexeu um pouco na bolsa, me entregou uma caixa pequena, abri e lá dentro encontrei um biquíni. Olhei pra ela sem entender. Ela colocou a mão na bolsa mais uma vez e tirou uma saída de banho transparente.

– O que?

– Fui embora mais cedo ontem por isso... Killian já deu em cima de você tenho certeza, ele tem um fetiche por mulheres iguais a você.

– Como assim?

– Bom raramente uma mulher que agüenta ele é bonita, divertida e gosta de mim. Ele já te ama.

– Ele me irrita.

– As melhores historias de amor começam assim agora coloca este biquíni, esta saída de banho, nos chamamos Killian Jones e quando você entrar na água ele vai se sentir extremamente irritado por não te ter rápido. Geralmente se jogam aos pés dele e ele nem liga.

– Ele é gay?

Eu disse entrando no banheiro com o biquíni e deixando a porta um pouco entreaberta, para conseguirmos conversar.

– Não me diga que chamou ele de gay?

– Sim...

– Olha é o seguinte, nos temos alguns amigos gays, por aqui é o que não falta, eles são demais e eu os adoro, mas Killian quando desperta interesse por uma mulher e ela o chama de gay... Ele se apaixona. Porque sabe que é pra encher.

– Não viaja.

Eu sai do banheiro com um micro biquíni preto. Olhei para meu corpo e depois para Regina.

– Costumo usar roupas...

– Você vai entrar na água menina. Além disso é pra provocar Killian Jones.

– Vocês são amigos faz tempo?

Eu perguntei colocando a saída de banho transparente e indo atrás do meu óculos de sol e um prendedor de cabelo, fiz um coque alto como antes e Regina pegou meu óculo e a toalha que eu estendi para ela, colocou dentro da bolsa dela.

– Acredite, conheço ele tempo o suficiente para saber que não tem como irritar mais aquele cara do que o provocando.

– Se você diz.

Regina iria pular a janela mas eu impedi.

– Vamos pela porta.

– Mãe, eu logo volto.

– Olá...

– Regina!

– Sou Mary Margaret. Mãe da Emma. Como entrou...

– Pela janela do quarto dela!

– Meu pai!

– Enfim logo voltamos...

– Killian vai também?

Minha mãe gritou quando já estávamos na varando, virei de costas e a repreendi com o olhar, ela sorriu e entrou de volta em casa.

– Qual é a da sua mãe?

– Invocou com Killian... Minha mãe é meio safadinha.

Andamos por pouquíssimo tempo e Regina tocou a campainha da casa de Killian, ele apareceu na porta com a camiseta pelo visto recém colocada, o corpo dele molhado assim como o cabelo, ele começou a encarar meu corpo desde o chão e parou nos meus seios.

– Hey minha cara é mais em cima.

– Bom dia Swan.

– Não me enche capitão.

Regina mordeu a parte interior da boca sorrindo e olhou para Killian estalando os dedos em sua face.

– Vamos entrar na água... O que acha?

– Que acabei de tomar banho...

– Então vamos Regina ele não esta afim de ser visto com mulheres. Vai passar a imagem errada para os garotos.

Quando eu disse isso Regina arregalou os olhos indicando para que eu não o fizesse, Killian me agarrou por trás apertando meu corpo, sentia o peito dele contra minhas costas, tentei o máximo que pude não demonstrar nenhuma emoção. Era difícil, eu estava certa, o filho da puta tinha mesmo uma pegada desgraçada. Eu ofegava, mas escondia até bem, Regina me olhou com cara de eu te avisei, ele cochichou em meu ouvido e eu me virei cochichando de volta, só então ele largou meu corpo.

– Combinado capitão.

–Devo me assustar?

Regina perguntou, eu e Killian olhamos para ela, nos encaramos mais uma vez, Killian desceu novamente observando meu corpo que parecia sentir que ele estava me olhando. Tínhamos feito um combinado. Eu parava de chamá-lo de gay em troca dele não ficar me observando pela janela. Obvio era que nenhum dos dois cumpriria sua parte do acordo.

– Não Regina está tudo bem.

– Vamos logo que eu estou com calor, você vem Killian?

– Todo esse seu desespero por mim... Assusta Swan.

– Vem ou não desgraça.

– Só porque você pediu


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Notas finais do capítulo

Meninas já estou programando um capitulo pra meia noite do dia 1 U.U
Mil beijos
Carol, Lah e Mary