Apaixonada pelo meu Beta escrita por brunna


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá crianças Querem doce?! o/
Mentira não tenho :B mas eu tenho o capítulo 2, serve né :v
Admito que é muito complicado escrever essa fic, amanhã tenho que ler o manual de como ser um beta de novo, porque, de qualquer forma eu serei o beta da Agnes :v
Quero agradecer os comentários dos betas (vcs brilham seus brilhosos)
E também um abraço pra todos os leitores e.e Vocês são divos divosamente divosos *^*
Pros autores :B Não se apaixonem pelo seu beta, ou se apaixonem, sei lá. Façam o que quiser :v
PS: O texto escrito por Agnes é meu, nem toquem...Só leiam :x



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[...]

Depois da aula de natação fui direto para o vestiário. As outras garotas conversavam muito e então demoravam á chegar, por isso eu me adiantava para conseguir usar o vestiário vazio.

— Agnes! — Olhei para a origem do som e sorri, era Liz, irmã do meu namorado. Eles haviam viajado, mas como ela... Oh meu Deus! Como pude esquecer, Liz e Marco chegaram ontem, mas Marco nem mesmo me ligou.

— Como foi a viagem? — perguntei sorridente.

— Foi ótima! — falou Liz empolgada. — Marco sentiu muito sua falta.

Ao ouvir falar de Marco meu sorriso foi embora. Nosso relacionamento estava horrível, discutimos antes da viagem, mas eu estou com a consciência limpa. A culpa não foi minha.

— O que faz aqui? — perguntei, querendo que não soasse rude.

— Vim me inscrever nas aulas de férias, escolhi yoga, sabe. É bom para ficar bem com a natureza e comigo mesma, estar em paz e... — O resto eu não escutei. Agradeço minha facilidade de me perder nos pensamentos e me “salvarem” daquele discurso chato da Liz.

— Agnes?! — advertiu Liz — Eu já estou indo, O.K?

Apenas assenti.

Por fim, pude tomar um banho, o vestuário não estava tão vazio, mas consegui minha privacidade. Atei meus cabelos e me vesti com o que trouxe. Peguei o celular em minha mochila e desbloqueei a tela.

Nenhuma chamada do Marco, pois bem, eu mesma irei ligar.

— Agnes?

— Marco? Fico feliz de não ter me esquecido– falei irônica.

— Como eu esqueceria, nós brigamos antes da viagem, você acabou fazendo das minhas férias uma merda!

— Eu fiz da sua viagem uma merda? — Minha voz soou rouca, mas eu prendi o choro – Eu não queria que você me fizesse de idiota, só isso!

— Você está certa — continuou — Não preciso fazê-la de idiota sendo que já é uma!

— Sabe Marco. — Suspirei para evitar o choro — Acho que você não gostaria de continuar esse namoro, estou errada?

— Está terminando comigo?!

— Você é inteligente Marco, não precisa namorar uma idiota!

Desliguei.

Suspirei enquanto bloqueava a tela do celular. As chamadas do Marco foram ignoradas.

Saí do banheiro. Fui até a lanchonete do clube onde estava Charlie e seus amigos.

Os cumprimentei educadamente.

— Charlie, eu quero ir pra casa — sussurrei no ouvido do meu amigo.

Ele consentiu.

Eu estava triste, tudo pareceu dar errado para mim. Tudo que faltava agora era chover. Mas por favor, essa é a vida real. Não vai chover.

Charlie já havia percebido minha tristeza, eu sei disso. Ele é meu amigo. Mas, do jeito que o conheço, ele não iria falar nada.

Entramos no carro e finalmente chegamos ao condomínio. Dei-lhe um beijo na bochecha e entrei no prédio. Dessa vez, preferi a escadaria, seriam quinze andares, mas nessa altura eu não ligava mais para nada.

Ao chegar a minha casa minha mãe não estava. Ela havia deixado um bilhete falando que tinha saído com meu padrasto e não deveria esperá-los.

Abri a geladeira e peguei um refrigerante, finalmente pude sentar e escrever algo. Peguei o notebook, pus meus fones de ouvido e coloquei uma música. Abri a Microsoft Word e me permitir a escrever.

Existem dois tipos de pensamentos, os que sentem e os que raciocinam. Não há um equilíbrio, isso é relativo. Eu por minha vez, prefiro equilibra-los, é lógico que ‘sentir’ é algo mais profundo, apesar de ser mais rápido, já a lógica quer respeitar os padrões éticos sem nem mesmo fazer parte deles, eles insinuam erros, e nem sempre acertam.

Isso não é algo banal, não é um paradoxo, nem mesmo algo difícil, mas é algo relativo. As pessoas tratam disso como algo obsoleto, mas eu prefiro dá jus á tudo que temos a oportunidade de escrever, e nesse exato momento, não consigo equilibrar meus pensamentos, a balança está mais pesada para o lado sentimental. A lógica? Eu não me importo com a lógica.

Quando você pretende abrir seus sentimentos, percebe que perdeu a chave e terá de tê-los pra sempre, sozinha. Eu nunca percebi, mas a lógica se encaixa na palavra equilíbrio. Para mim, o equilíbrio é um pensamento lógico, nunca percebi que sempre me acostumei a pensar mais do que sentir. Arrependo-me, de não agir como pediu meu coração, mas sim como os padrões aceitáveis pediram. Todos sabem que é algo impossível de se libertar, sempre haverá uma grade para te prender, mas nada o impedirá de fugir. Então fuja e comece a sentir, porque todos um dia vamos nos arrepender, e quando isso acontecer vai ser tarde de mais, as grades serão mais fortes e será impossível se esquivar de tais.

Eu sabia que tudo doía, doía muito. As pessoas não me conheciam de verdade, eu não era apenas uma garotinha estudiosa, eu tinha sentimentos, paixões, planos, vontades, gostos. Não preciso seguir outros padrões se eu mesma criei o meu. Agora, eu prometo que serei eu mesma, a balança sempre pesará mais para o lado dos sentimentos e eu me apaixonarei novamente, mas dessa vez por alguém que eu amasse de verdade.

Dessa vez eu não era a Agnes antiga, nunca percebi que era Marco que me prendia a pensar assim, mas agora eu estava de férias. “Férias” de tudo, da escola, do Marco, de tudo que fazia minha balança pesar para o lado lógico. Eu só quero me permitir a fazer o que realmente gosto, escrever.

Eu percebi que passaria a maioria do meu tempo escrevendo e consequentemente no Nyah. Ao logar na minha conta observei que tinha uma nova mensagem. Meu beta.

— Ele respondeu.


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Notas finais do capítulo

Desculpa se faço capítulos pequenos, o motivo é que á noite eu escrevo o capítulo no papel, manuscrito. E á manhã eu passo pro word, mas quando escrevo no papel eu não sei quantas palavras têm, de manhã eu tento estender, mas na maioria das vezes não consigo. :v

Spoilers

— Mas eu não gosto de você desse jeito.
*
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