As Crônicas de Uchiha Sasuke escrita por Ukira


Capítulo 4
Capítulo 4 – Convergência


Notas iniciais do capítulo

Sem delongas



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Capitulo 3 – Convergência

Quando chegaram ao País dos Campos de Arroz, mais exatamente na Vila Oculta do Som era a festa da colheita. Depois da suposta morte de Orochimaru a vila havia prosperado bem depressa. Os poucos partidários de Orochimaru desistiram da luta contra o clã Noharakome e se uniram na última grande fortaleza oculta, um lugar que só um legitimo seguidor de Orochimaru conseguiria achar, boatos afirmam que eles esperam pacientemente a volta de seu Mestre.

Desde então a realidade do próprio país mudara e uma era de prosperidade se alcançava. Várias pessoas circulavam vendendo iguarias, a música tocava alta e a alegria das pessoas contagiava a todos. Todos exceto Sasuke que via a urgência de sua missão. Karin resolvera esquecer o trauma passado e recuperara a velho jeito brincalhão e apaixonado de sempre. Até convidara Sasuke para uma dança que foi prontamente recusada. Precisava falar o quanto antes com o Otokage.

Só foram recebidos por conta da Carta Assinada pelo Hokage que Sasuke carregava consigo. Sua fama o precedia nessas horas. Todos olhavam desconfiados pro seu Rinnegan.

— Em que posso ajudar como enviados do Hokage? – disse secamente após sentar-se de frente para Sasuke e Karin.

— Como pode ver a situação requer cuidado. O Pergaminho de um Jutsu proibido foi roubado e o mais provável é que tenha sido por Orochimaru.

— E qual a natureza desse Jutsu? O que nos envolve nos problemas de Konoha?

— Não estou autorizado a revelar mais detalhes do que as escritas, tudo que precisa saber é que se o Jutsu for realizado com sucesso seu mal poderá varrer o mundo. E tudo leva a crer que começará aqui nesta vila que já foi dele.

— Bobagens! Eu sou o segundo Otokage! Enquanto ocupar este cargo me recuso a temer Orochimaru! Ele que venha e enfrente a força do clã Noharakome!

— Entendo sua posição. No comunicado, foi pedida a guarda constante e a exumação do corpo do primeiro Otokage. Foi feito?

— Dia e noite! Nisso concordamos com vocês! Até aqui nenhum sinal da aparição dele. Tenho me preparado dia e noite.

— Para que o Jutsu roubado seja efetuado com todo sucesso Orochimaru irá querer o Edo Tensei do Otokage. É nossa obrigação proteger os restos mortais e capturar Orochimaru.

— Assim será feito. Você será avisado caso alguma coisa aconteça. Fique o quanto a situação mas aviso que será vigiado todos os seus passos. Você teve o perdão dos cinco grandes só que todos sabemos quem você é! O Hokage nos encarregou de relatar qualquer comportamento suspeito e se isso ocorrer uma ordem expressa de prisão é imediatamente promulgada.

— Do meu caminho cuido eu, Otokage – disse friamente – farei tudo que for possível pra cumprir minha missão. Conheço Orochimaru como ninguém e sou o único que pode impedi-lo.

— Você está avisado! Aproveite o festival! Talvez sejam seus últimos passos livres.

Sasuke e Karin se retiraram. A grave tensão podia-se ser notada facilmente. Não era pra menos. A vila e o país tinham passado por uma grave crise protagonizada pelo Sannin e que tivera impacto direto nos eventos que seguiram. Se Orochimaru não se visse forçado a direcionar suas forças para a captura de Sasuke talvez o Otokage nunca tivesse tido tempo e recursos suficientes para erguer uma força opositora eficaz.

Durante anos batalharam pelo poder. Os Noharakome diziam que o usurpador devia ser destituído do poder. Sasuke fizera um favor quando o derrotou no covil do próprio. Depois desse golpe os seguidores caíram. Só que o fato dele ter reanimado Orochimaru não foi bem recebido. Durante seu julgamento isto foi denotado, que por mais que Orochimaru tivesse ajudado era uma via de mão dupla. O Otokage havia tomado aquele ato como uma afronta. Claro, não tinha estado na guerra, não lutara contra Kaguya.

Andavam silenciosos. Já era quase oito da noite. As pessoas pululavam de todos os lados. Sentaram-se na beira de uma fonte.

— Sasuke, você tem certeza que Orochimaru já não tem posse das células do Otokage?

— Sim. Todas as nossas revistas nos esconderijos dele vi que não havia indicações que ele tivesse tido sucesso quanto a isso. O que me preocupa é outra coisa...

— O quê? – perguntara Karin mexendo na água com o dedo, brincava fazendo pequenos redemoinhos.

— Quando o reanimei ele não parecia mais interessado em Konoha, tinha a expressão introspectiva, parecia preocupado com algo além. Não sei o que é e isso me preocupa, quando seus passos eram previsíveis já era perigoso. Se há uma certeza é que ele quererá novamente o poder deste Otokage para realizar o Jutsu.

— E no que consiste, você não me explicou, estamos juntos nessa!

— Isso é um segredo que não posso revelar. Além do mais, precisamos cumprimentar um velho conhecido que está nos espionando faz tempo.

Karin por breves momentos não entendeu o que ele estava falando até que olhou para a fonte onde seu dedo brincava. Seu coração quase saiu pela boca. O rosto de Suigetsu lhe sorria.

— Consegui pegar até você! HAHA!

Karin tentara esmurrar a água sem sucesso enquanto a gargalhada ridicularizava-a; como não havia percebido o chakra dele?

— Recomponha-se Suigetsu. Pare com isso Karin!

Logo ele já havia saído da água. Não mudara nada do que Sasuke lembrava-se, a velha camisa rocha sem mangas, a calça azul, sandálias e o cinto com suas sagradas garrafas d’agua, nas costas já havia posto a Kubikiribōchō.

— Como conseguiu me detectar Sasuke?

— Assim que abriu um olho eu notei. Escutou tudo que disse?

— Sim, toda a conversa de impedir Orochimaru, o Jutsu roubado.

— BAKA! – Karin deferira um soco no rosto de Suigetsu que rapidamente se reconstruiu – estava aqui esse tempo todo ouvindo a conversa e nem falou nada?!

— Ah sua cretina eu pensei que podia me detectar quando estou na forma de água.

— Se eu pudesse tinha te colocado numa panela e fervido até evaporar todo!

Os três estavam reunidos novamente. Sasuke sentou-se novamente. Suigetsu ficara entre ele e Karin.

— Pensei que estaria junto de Juugo. O que aconteceu com ele?

— Eu não sei – respondera coçando o nariz – quando acordei já não estava do lado dele, havia sumido junto com Orochimaru e Kabuto. Então é verdade. Custei a acreditar nos rumores. Perdeste mesmo um dos braços.

— Ganhei um Rinnegan. Uma troca justa. Está aqui se escondendo do Orochimaru?

— É claro que não!

— Hahaha! Por isso que aprimorou as habilidades com a água, sem a sombra do Sasuke pra te proteger deve ter andado que nem cachorro por aí.

— Veja só como fala! Sua piolhenta!

— Deixem de criancices! Preciso me adaptar o mais rápido possível com minha nova. Treine comigo antes que ele chegue.

— Façamos uma troca justa: eu treino com você, você me ajuda a pegar a espada Nuibari!

— Não posso fazer isso! Além do mais as espadas foram convocadas durante a guerra, nada garante que estejam por aqui.

— Você sabe que está aqui. Antes de desaparecer fui atrás do pergaminho que podia convocar todas as sete espadas. Mas ele estava protegido por um grupo de idiotas. Eles morreram mas queimaram o pergaminho. Então as espadas devem ter voltado pro lugar donde estavam e rastreamos todas até aqui.

— Se me envolver em alguma confusão aqui posso me dar mal em Konoha.

— Você nunca teve as mãos amarradas por ninguém – gracejara Suigetsu – porque se importaria agora?

— Porque tenho um propósito melhor, você também deveria procurar um.

— Eu já tenho e esse é o acordo. É pegar ou largar.

— Ou poderia lançar um Genjutsu e forçá-lo a me ajudar.

Sasuke olhava seriamente, com o olhar que uma vez Karin vira antes dele golpeá-la, seria capaz disso. Suigetsu levantara-se rapidamente, ia retirar a espada das costas.

— Se tentar vou matá-lo!

Partira pra cima de Sasuke que retirara o sua espada. O um estrondo e faíscas pintaram diversos espaços por onde sombras rápidas travavam disputas frenéticas, Sasuke foi jogado pra trás. Uma grande fumaça e escombros lançaram-se no ar. Suigetsu aparecera bem na frente de Sasuke que desviara tentando acertar as costas do seu adversário que defendera e jogara-o para trás um corte vertical aparecera no peito de Sasuke.

— Parem com isso já! – repreendeu Karin.

Sasuke sorriu. O corte foi superficial porém todas as suas falhas defensivas foram cuidadosamente evidenciadas por Suigetsu que também sorriu e guardou a espada.

— Você precisa mesmo de mim!

— Eu farei o que quer mas só depois de resolver o problema com Orochimaru.

— Começaremos amanhã, por enquanto vamos aproveitar o resto do festival – envolveu os dois em seus braços – tem uns lugares que precisam conhecer.

Karin não acreditava o como eram infantis. Ajeitou seus óculos e sentiu-se estranhamente feliz. Comemoraria a noite presente.


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Notas finais do capítulo

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