Ameno escrita por Nah


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oie... qto tempo neh...
Desculpa a demora... mas eu ando com a cabeça a mil! Cheia de coisas... eh trabalho... eh facu...
Mas entao , eu tb nao ando escrevendo mtu... a inspiração tah complicada...
Mas vou tentar melhorar...



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-Você gosta deles.

            Era primeira vez que Marius falava desde a nossa ida à casa dos Cullens, e não era uma pergunta.

            -Você confia neles?

Agora era uma pergunta.

-Sim. Respondi.

Ele apenas balançou a cabeça e não falou mais.

-E você? Gosta deles? Confia neles? Perguntei.

-Se você confia neles, eu também confiarei, mas não posso deixar de ter um pé atrás com eles como tenho com todos da nossa espécie.

Pedir que ele confiasse totalmente em alguém também seria demais, mas saber que Marius aceitaria a amizade que se formava me deixou feliz.

O resto da viajem fora quieta, quando chegamos fui direto para meu quarto, deitei na cama e ali fiquei, não estava com sono mas tinha muito em que pensar e ficar parada em pé me dava nos nervos, eu podia ouvir meu companheiro se movimentando lá em baixo, andando na sala e depois na cozinha, pude ouvir o som de minha mochila sendo colocada sobre o sofá e Marius hesitado em abri-lá para arruma-lá, talvez estivesse pensando se aquilo poderia ser mal interpretado, eu me movi na cama de forma que ficasse virada para a parede, tirei a calça que usava e fiquei apenas de calcinha, não me preocupei em vestir mais nada uma vez que essa calcinha parecia um short, ele parou por um momento me ouvindo também e então abriu a mochila.

Hoje todos os Cullens haviam sido amáveis conosco mas minha reação ao cheiro do garoto lobo me deixou confusa, porque ele não tinha para os outros o cheiro apelativo que tinha para mim? Eu só percebi como o sangue dele me chamava depois que quase ataquei meus amigos por isso, mas parecia ser algo que eu podia evitar, mas porque isso era assim só comigo? Nessie tocava nele sem problemas, agarrava-se a ele sem nem se incomodar. Mesmo ele tendo se transformado no enorme lobo de pelo avermelhado, ainda sim, ela não o temeu e a movimentação dele foi toda para defender a ela, como se ele gostasse mais dela do que aparentava, como poderia ser daquela forma? Por que outra criatura se colocaria a frente de um vampiro para defende-lo? Nós que vivemos da morte dos outros, que matamos para sobreviver, criaturas sem alma, por que alguém se importaria conosco. Mas afinal de contas, por que aquilo estava me incomodando, aquele lobo não era nada comparado a mim, comparado a Marius, nós éramos o futuro, éramos a espécie mais perigosa do planeta e não haviam nada capaz de mudar isso.

Me remexi novamente na cama e percebi que Marius passava pela porta do meu quarto pela segunda vez como se fosse pegar algo no banheiro e depois retornava.

-O que quer Marius? Perguntei.

Ele parou na porta hesitante.

-Eu nada... eh...

Eu sabia que ele queria dizer algo. Meu amigo entrou no quarto e veio se sentar na beirada da cama.

-Senhorita, eu só queria dizer que... bem... eu percebi como a senhorita esta feliz em ter encontrado essa família, mas gostaria de pedir para tomar cuidado, nós não os conhecemos, a senhorita viu como eles se comportaram hoje, estavam prontos para nos parar caso você fosse para cima daquele lobo, e eles realmente fariam qualquer coisa, e eu a segurei porque temia que um batalha fosse deixa-lá triste depois, sabe que eu não hesitarei caso alguns deles a ameace, mas também me preocupo em ferir seus sentimentos caso seja necessário destruir esse clã.

   Eu sabia onde Marius queria chegar, me virei na cama para ficar mais próxima dele, toquei seu rosto com a ponta dos dedos. Ele se calou e antes seus olhos que fitavam o colchão agora olhavam para mim.

-Não se preocupe Marius, eu ficarei bem, sei que você jamais deixará que nada de ruim me aconteça, eu confio em você, mas peço que você também confie em mim, não sou mais criança, sei o que faço, assim como também sei me defender.

Tentei parecer gentil o bastante para não aparentar o fato de toda a preocupação dele me irritar. Pareceu ter funcionado porque ele se limitou a segurar a ponta de alguns fios de meu cabelo e então solta-lo antes de sair.

-Marius. Falei quando ele já estava próximo a porta, ele apenas virou a cabeça, seus olhos estavam tristes e eu não queria isso.

-Obrigada. Você é muito importante para mim.

Ele sorriu e saiu, me deixando sozinha com meus pensamentos.

 

MARIUS P.O.V

 

Quando chegamos em casa Marie foi direto para o quarto, será que estava zangada com meu comportamento? Eu não podia fazer muito sobre isso, tinha que prestar atenção aqueles vampiros, não era seguro dar as costas a um de nossa espécie, alem de ter prestar a atenção neles tinha que tomar cuidado para controlar meus pensamentos e emoções, mas no momento era melhor não se preocupar mais com aquilo, tirei a mochila de Marie do carro e a levei ate a sala deixando a em cima do sofá, pensei que deveria verificar se não faltava nada e se era necessário algo para amanhã, mas imaginei se ela não acharia isso uma invasão, minhas intenções eram as melhores mas aquele dia já havia sido tenso o bastante para deixa-lá uma pilha de nervos...

Tentei ouvir o que ela estava fazendo, podia ouvir ela respirar no andar de cima, pude ouvir ela se mexer na cama mas pelo que pude ouvir ela provavelmente estava se virando lá, então abri a mochila e chequei seus cadernos, as aulas de amanha não eram grande coisa, não parecia haver dever algum, quando olhei suas anotações não havia nada que eu ou ela já não soubéssemos, mas sua caligrafia perfeita me fascinava, era pequena e bem definida, do tipo que todos gostariam de ter, tudo naquela pequena criança era incrível, ela era forte, poderosa e decidida como o pai, mas ao mesmo tempo bela, gentil e carinhosa como a mãe, mas alem das qualidades da família ela tinha algo mais, era imponente, já tinha pose de uma líder, um forte senso de justiça mas ao mesmo tempo teimosa e cabeça dura como só ela poderia ser, talvez fosse verdade o ditado ´´gostamos das pessoas por suas qualidades mas a amamos por seus defeitos´´.

Tentei fugir de meus pensamentos e guardei seu material me preocupando em manter tudo de forma organizada dentro da mochila, talvez eu realmente tivesse me comportado de forma pouco cavalheira hoje a tarde, deixei a tensão tomar conta de mim, e talvez Marie tivesse chateada com isso, eu tinha que melhorar essa situação, tentar me redimir de alguma forma, mas não sabia como começar, depois de deixar a mochila arrumada subi as escadas mas quando me aproximei da porta do quarto não consegui pensar no que falar então passei direto e fui ate o banheiro, no havia nada para fazer ali, mas ainda apoiei as mãos sobre a pia e olhei no espelho, meu expressão era de susto, meu cabelo castanhos meio alongado estava quase cobrindo meus olhos, meus traços brancos e juvenis me faziam parecer ter pouco mais de 20 anos.

´´Coragem´´ eu falei a mim mesmo, baixo o bastante para Marie não ouvir.

Virei para a porta e comecei a andar de novo mas novamente passei direto, trinquei os dentes.

-O que quer Marius?

Ouvi a voz de Marie, ela percebeu que eu queria dizer algo, deveria imaginar que assim como eu a conheço, ela também me conhece... Fui ate a porta mas não sabia se deveria entrar...

-Eu nada... eh... Falei

Ela não se virou para me olhar, permaneceu imóvel deitada na cama virada para a parede, eu sabia que ela precisava de mim, ou talvez queria ter certeza disso para poder ter a desculpa certa para também precisar desesperadamente dela.

Me movi para dentro do quarto e sentei a beira da cama, estendi a mão para colocada sobre seu ombro mas depois recolhi, eu não podia toca-la ela não me pertencia, mas eu era dela.

Mesmo não tocando eu pude ver como estava deitada, quase abraçando as pernas, a calça que ela usava antes estava no chão ela estava de shorts deixando suas belas pernas brancas de fora, era incrível a capacidade que ela tinha de ser perfeita, e isso só aumentava com a luz da Lua que vinha da janela aberta, desde que eu havia entrado ela não se moveu, parecia esperar que eu começasse.

-Senhorita, eu só queria dizer que... bem... eu percebi como a senhorita esta feliz em ter encontrado essa família, mas gostaria de pedir para tomar cuidado, nós não os conhecemos, a senhorita viu como eles se comportaram hoje, estavam prontos para nos parar caso você fosse para cima daquele lobo, e eles realmente fariam qualquer coisa, e eu a segurei porque temia que um batalha fosse deixa-lá triste depois, sabe que eu não hesitarei caso alguns deles a ameace, mas também me preocupo em ferir seus sentimentos caso seja necessário destruir esse clã.

Tentei não parecer rude, queria ser capaz e dizer a ela que não confiasse neles sem ferir seus sentimentos, aquela criança já sofrera demais, eu não poderia infligir mais dor a ela, mas não poderia permitir que alguém infligisse também. Não era capaz de desviar os olhos dela mas vi que ela iria se virar então olhei para o colchão tentando parecer despreocupado. Ela tocou minha face com a ponta dos dedos frios, fui obrigado a olhar em seus olhos, seus lindos olhos castanhos que tanto me diziam, que tanto me lembravam.

 

LEMBRANÇA

Os pais de Marie estavam na biblioteca da antiga casa, o pai olhava pela janela para a noite escura e a mãe sentada no diva, Marius entra e os cumprimenta de forma cavalheira. Ambos reagem.

-Sente-se Marius. Fala a mãe.

Marius faz o que ela pede e se senta em uma cadeira, ele encara os pais preocupados.

-Sabe o que acontecera conosco não é? Pergunta o Pai.

Marius acente e tenta contestar mas a mãe o impede.

-Marius meu querido, cuidamos de você desde que era garoto e queremos lhe pedir algo que talvez você não aprove.

-Você terá de ir embora com a Marie em breve. Completou o pai

-O que!? Não, deve haver alguma alternativa, não precisa ser assim, sabem que se necessário lutarei, sou poderoso, posso segura-los tempo o bastante para vocês...

-Não, não pode Marius! Mesmo que você faça isso será destruído, e eles ainda virão atrás de nós, eles nos encontraram e saberão da Marie, queremos protege-lâ, mais cedo ou mais tarde eles irão nos encontrar, por isso que encontrem agora, e quando isso acontecer Marie deverá estar longe daqui e você deverá estar com ela, você é forte o bastante para protege-la de todos e de si mesma. Faça isso Marius, por favor, faça.

As palavras da mãe de sua protegida o deixaram sem reação.

FIM DA LEMBRANÇA

 

As palavras de Marie me fizeram voltar a realidade.

-Não se preocupe Marius, eu ficarei bem, sei que você jamais deixará que nada de ruim me aconteça, eu confio em você, mas peço que você também confie em mim, não sou mais criança, sei o que faço, assim como também sei me defender.

Por um instante eu vi sua mãe em seus olhos, eu queria dizer a ela que confiava nela fervorosamente e que ela poderia se defender facilmente caso desejasse, mas se admitisse isso, qual seria a minha utilidade? Segurei alguns fios de seu cabelo castanho, era macio e cheirava deliciosamente bem, ´´você não irá trai-lá, não você, a defenderá com sua vida, posso ver isso, eu confio em você´´ as palavras da mãe de Marie cortavam o meu peito de forma irremediável.

Sai do quarto para não fraquejar.

-Marius. Ela falou quando eu estava prestes a atravessar a porta Tentei olhar o menos possível para ela, não poderia deixar meus instintos dizerem o que fazer, saia que se olhasse para ela naquele momento estaria perdido.

-Obrigada. Você é muito importante para mim.

De tudo que ela poderia falar, me disse o que mais desejei ouvir. Sorri e sai do quarto.

Eu sabia, desde o dia em que vi aquela criança pela primeira vez, eu sabia que ela valia a pena, aquela criança atravessara minha mente de alguma forma e não saiu, acho que é isso que os humanos chamam de sentir, então foi naquele dia de inverno que eu senti pela primeira vez, eu não sabia o que, mas sabia que tudo agora giraria em torno daquela criança.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado... curtinho esse neh?!
Mas entao as ideias que venho tido são mais do meio da fic... dos momentos chave por assim dizer... por isso o spoiler de hj talvez nao seja do proximo capitulo...
 
´´O vampiro riu novamente dessa vez meio rouco, ele apenas encarava o por do sol a nossa frente, um por do sol vermelho, ele parecia pensativo.
            -Eu não sei o que Marie sente por você. Ela é feliz ao seu lado, ela não hesita em toca-lo e isso me deixa confuso. Admiti.´´
 
Ai eu percebi que vcs estao curiosas com a historia... e isso é legal #carademá, nos capitulos eu vou explicando as coisas... assim as informações vem aos poucos...



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