A Blue Box, An Time Lord and a Broke Heart Human. escrita por Srta Who


Capítulo 17
Blink


Notas iniciais do capítulo

pois é o fim da primeira temporada se aproxima, cap curto pq meu tempo ta menos que 0 então espero que gostem, comentem e não me matem



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Você está sempre se esforçando, por isso

Você deve estar escondendo alguma coisa de novo

Sim, deve ser isso

Eu segurei a sua mão com força

E comecei a correr, sem nenhum lugar em mente

Por favor, permaneça em meu coração

Porque eu sempre irei cuidar de você, sempre

Mantenha estes sentimentos, para sempre e sempre

YokanKaichou Wa Maid Sama

O Doutor de fato nunca havia gostado muito do fato de os humanos dormirem de mais, mas ele acabou por se acostuma a final a maior parte de seus companheiros havia sido humanos, ele entendia que nem todos tinham tido a sorte de serem expostos ao vórtice temporal como os senhores do tempo de Gallifrey e que a evolução dele tinha sido diferente e todas essas coisas, mas nesse momento não teria nada que ele não daria pra que Rose acordasse não que ele estivesse reclamando nem nada, mas a cabeça dele estava voando, ele estava nervoso, não sabia o que pensar, Rose estava deitada em seu peito abraçada a ele, os cabelos loiros dela estavam espalhados por todo o peito dele enquanto ela respirava calmamente, a janela aberta deixava que os primeiros raios daquela estrela mediana que os humanos chamam de sol entrassem pelo quarto e batesse no carpete marrom do quarto, a terra havia começado mais uma rotação, ou havia começado? Isso era subjetivo, e desimportante considerando aquele anjo de que ele tinha por sob seu corpo, seus dois corações pareciam bombas prestes a explodir, eles já estavam juntos, e isso era obvio, mas e se ela não quisesse mais estar com ele por não sei, e se ele fosse um mero capricho momentâneo dos desejos humanos? Pensar assim fez com que ele quisesse se bater, ela não era assim, não sua humana rosa e amarela, não Rose.

AHHH! Como ele queria que ela acordasse macular aquela cena que parecia ter levado todo o tempo da criação para ser criada, se existe algum criador ele deve estar bem orgulhoso da cena que cunhou para esse momento, o Doutor perturbaria aquela respiração tranquila, mesmo que amasse ver seu corpo subir e descer com as contrações de sua caixa torácica, ela era perfeita em todos os sentidos, seus cabelos cresceram nesse tempo em que estavam viajando, passavam bastante dos ombros, ele a achava perfeita de qualquer forma, mas assim já era jogo sujo, ele a achava tão linda que não parecia de nenhuma espécie humana ou alien que ele já vira.

–Hummmmm... Ele sentiu ela se mexer, era agora, ela estava acordando.

–B-Bom... Quer Dizer... –O-O... –Oi.

–Hummm... Doutor? O que você... Porque estamos nus?

–É... Beeeem... Desculpa... Eu não devia... Nós devíamos, acho que eu...

–Não, não, desculpe, eu fico avoada pela manhã.

–Mas de qualquer forma se você não quiser... Falar sobre isso...

–Seu alien estúpido!

–Não precisa me... Ela deu um beijo nele. –Então ainda quer estar comigo?

–É claro que sim! O que você acha?

–Eu não sei...

–DOUTOR!

–O que?

–Que horas são?

–Por volta das 6:30 porque?

–Porque seu aparelho ta fazendo Ding!

–O QUE!? Ele se levantou, sem nem se preocupar com sua nudez, pegou os óculos e foi olhar. –Rose temos de ir agora!

–Doctor! Ele já estava com a mão na maçaneta.

–O que?

–Você está nu!

–Vocês andavam nus não muito tempo atrás! Ela olhou pra ele com um olhar inquisitório. –Tudo bem! Se vista rápido! Essa não é a manhã que a maioria das garotas esperaria, mas pra Rose era o paraíso, porque abria os portões do desconhecido, da aventura e do perigo que a maioria nem sonham que existe, e se tem algo mais excitante que isso ela ainda não conhecia. O Doutor abotoou tão rápido sua camisa que os botões ficaram errados, ele vestiu as caças o mais rápido que conseguia, ele calçou seus converses, ficou uma bagunça aquela manhã, em contraste com a quase sempre impecável imagem que era sempre destoada apenas por seu cabelo spike, se bem que até nele tinha uma certa simetria, mas aquela manhã parecia que ele tinha acabado de sair de um furação, Rose mal teve tempo de calçar seus sapatos quando o Doutor segurou sua mão e disse:

–Corra. Depois deu um imenso sorriso e saíram correndo pra fora do hotel, correram por varias ruas usando o aparelho como guia de viagem. Ao chegarem a uma rua em que Rose não tinha notado o nome viram um homem que tinha roupas do século XXI caído na rua ambos se ajoelharam, o Doutor começou a usar a chave de fenda sônica pra checar seus sinais vitais, Rose olhou para trás, para ver se ninguém estava vendo o homem caído, pode ter sido apenas uma impressão, mas ao olhar para a rua com a visão embaçada de quem tinha acabado de acordar e junto com a luz do sol matinal ela viu uma outra pessoa que parecia ter roupa diferentes, não do século XXI, mas do século XVIII, aqueles longos vestidos rodados, como uma mancha no meio da estrada, fazia contraste á cidade londrina em desenvolvimento, o vestido era de uma estranha cor amarela, como um âmbar que ela jamais havia visto, nem na terra nem em qualquer outro lugar que o Doutor já a havia levado, seu rosto estava distorcido, ela tentou focar sua visão, mas não conseguiu, a mulher tinha uma postura arrogante, apesar de não conseguir enxergar as feições a postura desta não mentia, por algum motivo que ela não sabia aquela visão fazia tremer cada ínfima parte do seu corpo, parecia macabro, um sinal ruim, aterrorizada ela virou-se para o Doutor e tocou seu braço e com a voz tremula disse:

–Doutor olhe... Ela se virou novamente para a rua mas a mulher havia irremediavelmente sumido.

–O que houve? Ele disse docemente.

–Bem ali... Tinha... Tinha... Ela não pode terminar de falar pois o homem acordará nesse mesmo momento.

–Quem são vocês?

...

–Então vocês dois estão tentando me dizer que eu viajei no tempo e vim parar nos anos 60 e que a única forma de eu ajudar é vivendo aqui até morrer!? Ele bateu na mesa ao falar. Eles três tinham ido tomar café da manhã numa lanchonete qualquer.

–Eu sei que parece loucura, mas é verdade. Disse Rose.

–Você e seu namorado são malucos!

–Ele não é...

–Não sou o que Rose? Parecíamos muito com namorados ontem a noite.

–Ah por favor não vão começar a discutir a relação aqui vão?

–Shhhhh! Os dois fizeram ao mesmo tempo.

–Eu não ia dizer nada, é só força do habito.

–É seu habito me rejeitar?

–Desde quando age feito idiota?

–Desde que você me rejeita.

–Eu não estou te rejeitando! Eu só me enganei! O que deu em você Doutor!?

–Olha vocês dois podem parar agora, eu sou um oficial de polícia e...

–Ah é? Eu sou um Senhor do Tempo, seu humano inferior, então pode deixar que eu discuta em paz com ela!?

–É assim Doutor? Somos apenas humanos inferiores pra você não é? Ela parecia a ponto de chorar, ela não compreendia porque ele dizer essas coisas, talvez fosse isso, talvez ela não fosse nada para ele, apenas uma humana inferior.

–Eu não...

–Eu já devia saber. Ela saiu pisando pesado.

–Rose! Espere! Ele foi andando atrás dela. -E você! Nem pense em sair daqui! Ele disse autoritário para o policial.

Ela já estava no meio da rua que começava a encher de pessoas a medida que os minutos iam passando, ele andou rápido e conseguiu segurar seu braço.

–Rose... Eu sinto muito. Ele virou ela de frente pra ele, seus olhos estavam vermelhos e inchados. -Eu...

–Você é um idiota. Me deixe em paz!

–Rose me perdoe, por favor.

–Porque você faz isso? Porque insiste em partir meu coração?

–E-Eu não sei. Eu não sei o que me deu Rose. Você merece alguém melhor do que eu Rose, porque você continua comigo?

–É isso que se faz quando se está apaixonada por um Deus que não envelhece e insiste em agir como um garoto de 12 anos estupido.

–Eu só me sinto inseguro, eu não sei o que você pensa sobre mim... Depois de nós dois... Você sabe, eu me sinto inseguro quanto a nós, eu tenho medo te de perder pra alguém melhor que eu, alguém que possa te dar estabilidade, um lar, uma família, e eu... Tenho medo... Você é tudo o que eu tenho.

–Seu alien idiota... Ela segurou o rosto dele. -Eu não preciso de estabilidade, eu prefiro muito mais a instabilidade ao seu lado, onde você e a Tardis estiverem é o meu lar, vocês são minha família.

–Eu sinto muito por agir daquela forma Rose, eu só não sabia o que aconteceria entre nós, e eu não queria voltar a ser só seu amigo, porque eu já não aguentava mais ter você ao meu lado sem ser de fato ser minha.

–Você nunca vai me perder Doutor, nunca, porque assim como você disse que meu nome está nos seus corações o seu está no meu, você não é minha primeira paixão, nem o primeiro que me irritou, nem meu primeiro, mas eu... Ele a beijou.

–Não quebre sua própria promessa Rose Tyler. Ele sussurrou contra os lábios dela.

–Tem razão. Ela sorriu.

–Temos de voltar, o policial ainda está lá.

–É.

Eles voltaram da mãos dadas ao restaurante, o homem continuava lá sentado, a convicção com que o Doutor o mandou não sair do lugar deve tê-lo assustado, depois de Rose faze-lo pedir desculpas o que pareceram um milhão de vezes ao policial ele explicaram mais uma vez a situação, o que deve ter parecido menos impossível, ele baixou a cabeça e lamentou.

–Eu sinto muito. Rose disse.

–E quanto a todos que eu conheço? Eu nunca mais vou os ver?

–Temo que não. Ele suspirou.

–Como posso ajudar vocês?

O Doutor tirou do bolso a pasta com o relato da Sally, dizia que ela receberia um DVD com o Doutor falando.

–Acho que já sei como posso ajudar. O homem disse.

–Como?

–Uns parentes meus tinham uma loja de fitas, eu posso conseguir que vocês gravem.

–Acho que ele não entendeu que está no passado Rose.

–Ele é sempre assim sútil.

–Nem imagina.

–Como eu ia dizendo... Meus tios falaram uma vez que um homem chegou lá pedindo para gravar fitas, e que ele parecia muito comigo, acho que de fato era eu.

–Perfeito, vamos agora!

–Mas precisamos de dinheiro.

–Vamos, ainda temos bastante, depois podemos te dar o que restar para que compre uma casa, ou essas coisas que os humanos precisam.

...

–Não pisque! Pisque e você está morto! Não olhe para o lado! Não se vire, e não pisque!

...

Levou cerca de dois dias para o vídeo ser editado, mas depois disso a Tardis voltou para o Doutor, o Doutor e Rose na Tardis como sempre deve ser, depois desse episódio o Doutor se preocupou com se isso acontecesse com Rose e ele não estivesse por perto, ele teve uma ideia brilhante para que sua humana sempre voltasse pra ele não importa o que acontecesse, bem pode ser dito que foi graças a essa ideia que tudo deu errado, mas não vamos nos preocupar com isso agora, já que atrás das portas da Tardis eles não eram o Herói e a Loba, eram apenas o Doutor e Rose.

...

Era uma quinta feira, o Doutor a havia levado para ver as estrelas num planeta qualquer para decidirem seu próximo destino.

–O que houve Doutor?

–Não sei, é algo estranho no ar, parece que algo muito ruim vai acontecer. Ela o abraçou o mais forte que podia, porque ela também sentia que o ar estava pesado e difícil de ir até os pulmões, era sufocante, era um mal pressagio, eles estavam novamente em perigo.

WHERE IS EARTH? (PRÉVIA):

–Onde estamos?

–Na terra.

–Mas onde ela está? O Doutor correu até os controles.

–Estamos em 2015! O ano está certo, a terre é que sumiu!

–Isso é impossível! Planetas não somem desse jeito!

–Oh Rose, há mais coisas entre o possível e o impossível do que qualquer um pode imaginar.

...

–EXTERMINATE!

...

–As estrelas, o que esta acontecendo?

...

–A destruição total em si.

...

–Eu não posso deixar que você venha comigo, eu não posso te proteger.

–Então morreremos os dois.

...

–Vocês são a coisa mais desprezível na criação.

...

–ROSE!


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