The Boy Who Lived escrita por TargaryenBlood


Capítulo 1
O armário sob a Escada, Rua dos Alfeneiros, nº 4


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores e leitoras! Bem vindos!
Por hora, a história de Harry apenas começa, sem grandes alterações em relação ao livro/filme. Leiam e recordem o início da história de nosso bruxinho amado, antes que a aventura comece de verdade.
PS - só para avisar, eu sou movida a reviews, OK? Comentem, por favor!



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Acordando com o barulho que seu primo Duda fazia em seu “quarto” que ficava no armário em baixo da escada, Harry levantou-se meio tonto, colocando seus óculos redondos remendados com uma fita adesiva no meio, vestiu-se com uma calça jeans surrada e uma blusa azul igualmente velha que ficavam ligeiramente grandes no garoto - já que sempre usava as roupas de seu primo que era um tanto gordinho -. Saindo de seu do lugar foi para a cozinha, preparar o café da manhã de seus tios: Tia Petúnia era um tanto magra com cabelos castanhos bem cortados e ondulados, já Tio Walter era um sujeito um tanto gordo, não ligava muito para sua aparência, a barba por fazer se misturava com os cabelos - ambos grisalhos –.

Enquanto Harry servia seus tios, o garoto Dursley entrou correndo como se fosse um elefante, e tia Petúnia falou:

— Parabéns meu querido! Venha por aqui ver seus presentes.

— Quantos presentes eu ganhei? – disse o menino quase gritando.

— 36, eu mesmo contei! – respondeu tio Walter forçando um sorriso.

— 36?! Mas no ano passado ganhei 37!

O homem pareceu ficar surpreso com o rapazinho gritando; a mãe dele, querendo amenizar a situação, disse que sairiam e comprariam mais dois presentes. Logo acabamos o café e meus tios deram a notícia que iríamos ao zoológico de répteis, Duda se animou, pois nunca tinha ido a um zoo.

Estava prestes a entrar no carro quando meu tio me parou, puxou uma mexa de cabelo e esbravejou para mim:

— Se você fizer alguma coisa, qualquer coisinha que seja, vai ficar sem comer por uma semana, fui claro?

— Sim, tio Walter.

Chegamos ao zoo, compramos as entradas e começamos nosso tour, passamos por viveiros de jacarés, iguanas, várias espécies de camaleões, salamandras - chegamos a um viveiro que tinha uma cobra ela era bem incomum, nunca tinha visto uma cobra daquele jeito na verdade nunca vira espécie alguma de cobra ou de quaisquer outros animais que tinha ali, Duda começou a gritar para a serpente se mexer, mas ela por sua vez nem moveu a cabeça, vencido o garoto foi olhar algum outro réptil ali por perto, eu fiquei observando-a, observando e resolvi dizer

— Não liga não, eu sei como você se sente ficando ai dia e noite, vendo as pessoas colocando suas caras feias para te observar.

Foi ai que vi uma coisa realmente inesperada: a cobra se levantou e deu uma piscadela para mim.

— Você pode me compreender? – perguntei, e para a minha surpresa a cobra fez que sim com a cabeça, confesso que fiquei estático.

— É que... Eu nunca falei com as cobras antes! Você... Bem... Sempre fala com as pessoas? – ela silvou e fez que não.

— Você é do Brasil, não é? É legal lá? – o réptil apontou para uma placa que tinha os dizeres:
Nascida e criada em cativeiro”

— Também sou como você: não conheci meus pais.

Foi ai que senti um empurrão que me jogou no chão. Quando levantei o rosto vi que era meu primo, que gritava para os pais que a cobra estava se movendo. Ele se empoleirou na grade e colou seu rosto no vidro, confesso que fiquei com uma pontinha de raiva dele, e de algum modo o vidro sumiu e Duda caiu dentro da jaula. A cobra saiu, virou-se para mim e silvou algo como “Agradeço”; enquanto ela saia, todos do zoo saiam correndo e gritando. Eu ainda estava no chão, paralisado pelo que acabara de acontecer, e me dei conta de que o pequeno Dursley ficara preso dentro da jaula... Que de algum modo o vidro voltara para lá.

Tia Petúnia quando viu ficou tão desesperada – nunca tinha visto minha tia daquele jeito – ela batia desesperadamente no vidro na esperança de tirar seu querido filho de lá. Eu - é claro - estava me divertindo com a cena quando tio Walter se virou para mim com um olhar furioso e sibilou:

— Em casa conversaremos mocinho.

Quando chegamos na residência Dursley, na Rua Dos Alfeneiros, meu tio me jogou porta adentro perguntando o que aconteceu, eu respondi com toda a sinceridade:

— Eu não sei! Em um minuto a porta estava lá e no outro não! Foi como magia!

— Não existe esse negócio de magia, moleque!

Ele me trancou em meu quarto, se é eu poderia chamar aquilo de quarto, e fiquei lá pensando no que acontecera no zoo, quando tive aquela breve conversa com a cobra e quando o vidro sumiu e de repente reapareceu prendendo o garoto lá dentro.

No dia seguinte, logo depois das tarefas matinais, fui pegar a correspondência, e para a minha surpresa havia uma carta para e nela estava escrito:

Para o Sr. Harry Potter

No armário embaixo da escada

Rua dos Alfeneiros nº 4”

Fui até a cozinha onde estavam os – se me permitem dizer – insuportáveis Dursley, entreguei-lhes as cartas e fui abrir a minha quando aquele pirralho do meu primo tomou a carta de minha mão e foi entregando para o pai falando:

— Harry recebeu uma carta! Harry recebeu uma carta!

— Ei, devolve! É minha esta carta.

Ele leu as informações de destinatário, olhou para a Sra. Dursley um tanto sério e ambos olharam para mim sombrios, eles com certeza sabiam de alguma coisa que não iriam me contar tão cedo.

Nos dias que passaram, mais e mais cartas foram chegando, mas meu tio não me deixava lê-las: ele as queimava, rasgava, fazia de tudo para que eu não colocasse as mãos nela. O que achei mais curioso era que as cartas eram trazidas por corujas. Enfim chegamos ao domingo, e o grande homem estava se gabando por ser domingo e não ter correio, assim não chegaria uma carta sequer. Foi quando escutamos um barulho estranho vindo da lareira – para a nossa surpresa, toneladas de cartaz endereçadas a mim entraram na casa - e por todos os lugares. Mais que depressa tentei pegar uma, quando a consegui sai correndo, mas tio Walter veio atrás e a tomou de mim, ele começou a gritar furioso:

— Nós vamos nos mudar daqui! Iremos para um lugar onde ninguém nos achará!

A Sra. Petúnia e seu amado filhinho estavam congelados de pavor, Duda deixou escapar:

—Papai ficou maluco né?

Logo de manhã estávamos todos de malas prontas, nenhum de nós sabia para onde o Mr. Walter nos levaria. Eu dormi a viagem toda e acho que Duda fez o mesmo, só acordei quando nos chamaram para embarcarmos em uma lancha que nos levaria a nossa nova residência. Para a nossa surpresa era uma ilhazinha com um casebre abandonado no meio do mar.

Encostamos-nos à parte mais baixa da micro ilha, descarregamos as bagagens e entramos para nos acomodar, tenho que confessar eu preferiria meu armário embaixo da escada, aquilo era deprimente, tinha um sofá velho todo rasgado, uma mesinha e, subindo umas escadas velhas - que juro por Deus, achei que não ia agüentar aquele peso todo de meu tio - uma cama de casal também surrada. O teto era cheio de buracos, e para nossa sorte mais tarde começou a chover torrencialmente. Ah, que dia perfeito!


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Notas finais do capítulo

COMENTEM, ou lanço um CRUCIATUS em vocês! kkkk



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