Battle Island -Fichas Fechadas- escrita por Bella


Capítulo 3
Capítulo 3 - Roxo, Verde, Azul e Vermelho


Notas iniciais do capítulo

Meus queridos, é bom ter vocês por aqui ^~^
O capítulo já estava pronto faz um tempinho, e eu ia postar ontem, mas de tarde eu fiz uma cirurgia (tirei os dois sisos do lado direito) e de noite eu fui na pré-estréia de O Hobbit (o/), então estou postando agora, espero que gostem.



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P.O.V. Quione Yi (Roxo)

Eu e as meninas, assim que colocamos biquíni, corremos para a piscina, Misaki e Lux pularam de ponta, mas claro que a desastrada aqui derrapou e caiu de costas no chão...

— Você está bem?! — Hikari correu para perto de mim.

— Ai... Estou sim, obrigada Kari — segurei a mão que ela me estendeu para me ajudar.

— O que aconteceu? — perguntaram Misaki e Lux assim que emergiram da água.

— Eu caí... Relaxem, sempre acontece — eu dei um riso sem graça e entrei na água seguida pela Hikari.

— Você tem que tomar cuidado — falou Lux, ela tinha uma semblante preocupado.

— Eu estou bem... De verdade.

E a expressão delas se suavizaram.

— E então meninas... De onde vocês vieram? Eu vim de Castelia em Unova — falou Misaki.

— Eu sou de Mahogany em Johto — falei.

— Johto?! Eu também! — falou Hikari me abraçando — só que eu sou de Goldenrod.

— Bem, eu sou aqui de Hoenn... De Mossdeep... — falou Lux desviando o olhar.

— Lux, acho que todo mundo aqui sabe quem é você... E não ligamos... — falou Misaki e Hikari concordou... Eu fiquei perdida.

— Espera um minuto, do que vocês estão falando?! — perguntei olhando para todas elas.

Lux olhou em volta e sussurrou:

— Bem, eu sou filha do campeão da elite dos 4 de Hoenn, Steven Stone, minha irmã mais velha é a Lyo Stone, e bem... Meu avô, pai da minha mãe, é o campeão da elite dos quatro de Unova, Alder.

— Uau, quanta pressão para uma treinadora só — falei.

— Pois é, por isso não gosto que as pessoas saibam quem eu sou — falou Lux com um certo pesar.

— Veja bem, Lux, quando você explodiu uma câmera que estava te filmando ao vivo com o meteor mash do seu Metagross, eu juro que virei sua fã — falou Hikari.

— É Kari, e eu conheço todas as músicas da sua mãe, a minha mãe amava elas — falou Lux.

— Ah! Bem, elas me fazem sentir um pouco solitária, sabe...? — falou Hikari — meu pai me abandonou quando eu era muito pequena e minha mãe está sempre ocupada de mais com a música, e eu não tenho irmãos...

— Mas agora você tem a gente — falou Misaki.

— Então a partir de agora nós somos uma famíla — eu conclui abraçando as três ao mesmo tempo.

P.O.V. Joans Seris (Verde)

Até agora Nate, o Whimsicott da Natalie, me encarava com raiva, eu queria perguntar sobre a heterocromia dele, mas como a dona também possuía a característica, parecia um pouco rude...

— Vocês... — Natalie me tirou dos meus devaneios — vocês não têm medo de mim?

Olhei para Steven e Ronald, ambos pareciam tão assustados quanto eu.

— Porque teríamos medo de você, Nat? — perguntou Ronald segurando o ombro dela delicadamente.

Ela mordeu o lábio inferior e desviou o olhar para baixo, o que fez ela ficar ainda mais linda...

— É que... Eu nunca tive amigos... Todo mundo tem medo de mim... Eles acham que eu sou uma aberração... — a voz dela havia se tornado um tanto chorosa.

— Natalie — eu passei a frente dela e segurei seus dois ombros — não acredite nisso, são só um bando de invejosos, você é tão bonita quanto uma princesa — falei sorrindo para ela.

— E mais, se você é uma aberração, nós três aqui somos filhotes de Muk — falou Steven.

— Ai, meninos, obrigada — ela abraçou nós três de uma vez, o que fez parecer que Nate não estava nada feliz.

Ronald no início ficou tenso, como se avaliasse se valesse ou não a pena retribuir, e por fim relaxou.

— Chega, né, Nat? Tá ficando meio gay... — comentei, e ela imediatamente largou a gente.

— Nat, sem querer ser indiscreto... Esse seu Whimsicott, porque os olhos dele são assim? — perguntou Ronald.

— Bem, quando eu era pequena, meu tio me deu ele porque nenhuma criança gostava de mim pela minha heterocromia, o Nate ainda era um cottonee, e ele pode ser considerado um "meio-shiny" já que ele tem um olho laranja normal, e um olho amarelo igual a sua versão shiny.

— Então você é uma humana "meio-shiny" — eu falei sorrindo.

— Devo ser — ela deu uma leve risada.

— Shinys são incríveis, eu só penso porque será que eles nascem assim? — falou Ronald se sentando em um banco, e nós nos sentamos ao lado dele.

— Bem, a Lucy é meio arredia, mas eu posso mostrar ela se quiserem — falou Natalie.

— Você tem uma shiny? Que incrível — exclamou Steven.

— Lucy! Vai! — joguei a pokebola no chão e de dentro saiu uma absol de pele e pelagem vermelho-rosada e olhos azuis.

A absol nos olhou com desdém e virou o rosto.

— Meio arredia? — perguntou Ronald e nós rimos.

— É, ela só gosta do meu time de pokemons... Vai saber. — respondeu Natalie depois que nos acalmamos.

— Mas ela é realmente bonita — comentou Steven, e tivemos que concordar com ele.

— Lucy, volte! — chamou Natalie, e o pokemon se foi.
— E então somos todos amigos? — perguntei, embora no caso da

Natalie, não era bem amigo o que eu queria ser...

— Somos — falou Steven na frente, ele parecia ser uma cara muito legal.

— Pode contar comigo — falou Ronald, parecia que ele tinha algum problema em confiar nas pessoas...

— Então também estou dentro — Natalie se levantou e abriu um sorriso radiante.

— Whims! — concordou Nate e nós rimos de novo.

P.O.V. Akemi Matsune (Azul)

Tínhamos ido para o restaurante do local, e cada um havia pegado algo para comer e beber.

— E então, de onde vocês vieram? — eu perguntei — eu vim de Viridian, em Kanto.

— Eu sou de LaRousse, aqui em Hoenn — respondeu Marge, confesso que eu achei um pouco estranho o jeito que ele ficou olhando para mim...

— Eu sou de Eterna, em Sinnoh — falou Rodrick.

— Então viemos da mesma região Roddy, eu sou de Alamos — falou Len, havia alguma coisa nos olhos dele que me deixava intrigada...

Rodrick arregalou os olhos e perguntou tremulo:

— Então você... Você estava na tragédia do Darkrai?

— Estava... Perdi 2 anos em coma por causa dela, agora eu só quero recuperar o tempo perdido — ele respondeu.

— Então pode contar com o time Azul nessa tarefa — respondeu Marge, talvez ele não seja assim tão estranho.

Eu e Rodrick concordamos e Len sorriu para nós.

— Obrigado pessoal, vou contar com vocês então — disse ele.

Depois de um tempo de silêncio em que nos concentramos em comer (não que isso seja ruim), Rodrick quebrou o silêncio:

— O que vocês vieram procurar neste torneio? Eu quero provar que os pokemons do tipo terra são o melhor tipo... Mesmo que eu tenha esse amiguinho aqui — ele apontou o Rotom que ainda flutuava alegremente perto da cabeça dele.

— Eu vim conhecer novas pessoas, e é claro, batalhar, que treinador não gosta de batalhar? — respondeu Marge e nós rimos em concordância.

— Bem, eu quero testar minhas habilidades, e ao mesmo tempo praticar com meus pokemons, e torneios são perfeitos para isso — disse Len.

— Eu não sei bem, eu simplesmente amo meus pokemons e quero ficar mais tempo com eles, e obviamente, ficar mais forte junto deles — respondi.

E então, depois que decidimos nosso líder, nós vamos com tudo, certo? — perguntou Len.

— Certo — Rodrick estendeu a mão para o centro da mesa — 1, 2, 3 time Azul?

Nós três colocamos as nossas mãos sobre a dele e gritámos em harmonia:

— 1. 2. 3. Time Azul!

P.O.V. Edward Hazen (Vermelho)

Estava andando com meu grupo na extremidade da área de lazer, onde se observava uma bela vista para o mar.

— E então, já pensaram em quais aulas vocês vão amanhã? — perguntou Natsuri, me pegando de surpresa, eu ainda não havia pensado nisto.

— Eu estava pensando em ir no elétrico, por causa do meu electivire, e no de planta, pela minha Whimsicott e meu Gogoat, o resto eu vou indo enquanto eu tiver oportunidade — respondeu Neo.

— Bom, eu quero participar do de fogo e dragão, por ser os que eu tenho mais do tipo — falou Lacerto — mas eu estou muito interessado na de mega evoluções, é um assunto bem diferente do normal.

— Olha, eu não havia pensado nisso até agora, mas eu acho que vou no de dragão e de mega... Vamos acabar nos esbarrando de novo Lacerto — eu falei depois de um tempo pensando.

— Bem, eu quero estudar algo de novo, por isso eu vou ir no de fadas e no de megas, o resto eu já tive bastante experiência durante minha jornada.

Era um bom ponto, eu tinha que admitir, e outro ponto que eu havia notado, meu grupo era extremamente calado, eu sabia que eu normalmente não era de falar muito, mas todo meu grupo era da mesma forma, então alguém tinha que puxar assunto, e como ninguém puxou, eu tive que forçar um:

— Com qual pokemon vocês começaram a jornada? Meu pai deixou que eu o capturasse, eu peguei um Bagon, e desde então temos crescido juntos.

— Ele te deixou mesmo capturar um pokemon tão raro sozinho? — perguntou Neo surpreso — nossa, você devia ser uma criança bem corajosa e seu pai meio doido. O meu foi uma Elekid — ele hesitou antes de continuar — foi meus pais que me deram.

O jeito que ele havia hesitado não era normal, algo havia acontecido com os pais dele, mas não era a hora certa de perguntar isso para ele.

— Eu também capturei meu primeiro pokemon, foi um Torchic — falou Lacerto — ele ainda era muito pequeno e estava assustado, e desde então somos como melhores amigos.

— Eu sempre fui amiga de um Murkrow que roubava comida na minha cidade, então quando eu fiz idade para sair em uma jornada, ele quase que se ofereceu como pokemon inicial para mim, já que ele não mostrou resistência nenhuma em ser capturado.

Depois de andarmos mais um pouco, Natsuri protestou de cançasso, então sentamos e ficamos observando a paisagem, apesar de ser um grupo calado, eu gostei bastante dele, mal via a hora de batalhar ao lado deles.


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Notas finais do capítulo

Tenho uma pergunta muito séria para vocês (ou nem tanto)
Vocês preferem que eu traduza os nomes dos ataques em batalha, ou que deixe em inglês?
Como eu cresci, muito mais jogando os jogos, eu estou mais habituada ao inglês, mas isso vocês que decidem.
Até o próximo capítulo o/