APOCALIPSE escrita por Thaís Carolayne


Capítulo 3
Apocalipse




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/566608/chapter/3

Mesmo estando naquele beco Don escutou a movimentação da rua se tornando cada vez mais agitada. Preocupado com Agustina ali no meio convidou Catelyn para que ela voltasse com ele.

— Não posso. Preciso voltar. Deve ser meu pai que está chegando. - Catelyn saiu correndo. Don ia atrás dela, jamais deixaria a princesa sozinha assim, mas antes de se mover viu a sombra de Gereth a acompanhando. Gereth não era um guerreiro tão bom quanto Afonso, na verdade ele duvidava que alguém sem o título de zaraki fosse melhor que Afonso com espadas, mesmo assim podia confiar em Gereth para protegê-la. Sem perder tempo voltou para seus amigos.

Zed, Nidu e Claude ainda estavam com Agustina. Eles riam de algo com entusiasmo. Acenaram quando avistaram Don.

— O que é essa movimentação toda? - Perguntou Don ao alcançá-los com dificuldade para passar pelas pessoas.

— É o carro dos lordes que estão chegando. - Disse Nidu. - Estão indo para a praça central.

Don começou a se sentir incomodado. Estava preocupado com Catelyn, ela guardara segredo tanto tempo dele e de repente vinha desesperada até ele pedindo por ajuda. Agora os lordes caminhando até a praça. Era normal eles participarem do festival, mas não de forma tão chamativa.

— Vamos até lá.

— Ah, vai ser difícil passar por toda essa gente. Estamos atrasados. - Riu Claude sem perceber a inquietação do amigo. Já Agustina o observava atenta sabendo que algo o incomodava.

Sem pensar duas vezes Don agarrou a mão de Agustina e a puxou para o lado contrário. Foi até as ruas mais distantes do festival, estava deserta devido às festividades. Agustina não perguntou nada durante o trajeto. A bruxa parecia adivinhar o que acontecia no coração do loiro. Don assoviou com toda a força de seus pulmões e Genin apareceu em questão de instantes, ele montou e ajudou Agustina a subir.

— Aconteceu alguma coisa? - Perguntou ela quando eles começaram a correr em direção ao centro da cidade novamente.

— Acho que sim.

Ao alcançar a multidão, as pessoas foram se espremendo e abrindo caminho para que o grande cachorro passasse. Claro, exprimindo palavrões e ofensas, mas ninguém se arriscaria a atacar aquela criatura de mãos vazias. Finalmente conseguiram avistar a praça central. Havia um grande palanque improvisado no meio decorado com fitas vermelhas e verdes, a cor do norte, o vermelho e a cor do leste o verde. A família Andalusian estava lá com a família Gaimon. As pessoas aplaudiam euforicamente o adorado lorde Jio. Ele acenou para que o ouvissem e depois de alguns minutos veio o silêncio necessário.

— Caros cidadãos de Geiger e moradores do vale Mallakai. É com muita alegria e orgulho que anuncio o noivado de minha filha mais nova Catelyn Andalusian com o jovem lorde Kann Gaimon do Leste!

Primeiro veio o choque inicial, depois veio o alvoroço de vozes gritando em comemoração e adoração. Muitas das pessoas entendiam a importância daquele casamento político, mas ver Catelyn, deslumbrante em seu vestido branco com vermelho ao lado do jovem rapaz, não tinha como discordar de que formavam um casal perfeito. Aqueles parecidos com o de contos infantis.

Kann segurava a mão de Catelyn, acenava e sorria. Ela fazia o mesmo. Don não sentia um pingo de felicidade ou entusiasmo pelo olhar de esmeralda da amiga. Uma revolta cresceu em seu peito. Depois que a multidão voltou a se calar mais uma vez Jio voltou a erguer a voz.

— O casamento será realizado no último dia do festival, para que a nossa festa se prolongue por mais sete dias!

Mais uma vez uma onda de gritos, dessa vez mais intenso do que nunca. Nem houve tempo para que Don absorvesse a informação. Genin estava ficando nervoso no meio daquela confusão e começou a se mexer. Agustina apertou a cintura de Don o fazendo despertar de seus monstros internos.

— Vamos pra casa. Já está bom por hoje.

Ao chegar em casa Don soltou seu cavalo da carroça. O animal correu aliviado. Agustina já tinha ido pra dentro. Quando ele entrou, ela já havia tirado o seu vestido e usava uma blusa confortável e bermuda de malha. Estava com os braços cruzados, encostada na mesa o encarando com aqueles grandes olhos castanhos. Don não deixou de engolir em seco. A garota tinha pernas lindas, mal notou que havia corado e que a encarava descaradamente. Notou quando ela ergueu uma sobrancelha pra ele.

— O que foi? - Perguntou ele ficando sem graça ao notar seu próprio estado.

— O que vai fazer? ― Ela preferiu ignorar o olhar desejoso de Don. Não soube ele se sentiu-se aliviado ou deprimido.

Don já tinha ouvido aquela pergunta antes e se sentia cansado. Não sabia o que deveria fazer. O casamento era importante, para todos.

— Catelyn não quer se casar. - Disse enfim. - Não posso deixar que se case.

Agustina suspirou, puxou uma cadeira e se sentou.

— E você vai assumir a responsabilidade?

— O que quer dizer?

— Ela não quer se casar porque ama você. Ela quer ser a sua esposa. Se você impedi-la de se casar vai ter que assumir isso.

Catelyn nunca disse nada.

— Eu sei. - Nunca quis admitir sobre os sentimentos que ela tinha por ele, pois se o fizesse os dois estariam comprometidos. E Catelyn era equivalente a uma princesa, Don era um forasteiro, indesejado por todos, sem título nenhum. O máximo que poderia ter um dia seria o título de Zaraki. Ganharia algumas terras com isso, somando com a pequena fazenda que herdara do pai.

— Você não a ama, certo?

— Amo. Ela é linda, divertida, sempre estivemos juntos. Eu acho que não recusaria ser namorado dela.

— Mas se casaria com ela?

Don não queria se casar, muito menos receber o título de lorde. Também nunca seria aceito pelos moradores de Geiger. Todos diriam que ele estava a usando para ganhar títulos. Cansado de pensar em coisas complicadas foi indo em direção à porta.

— Não importa. Eu vou proteger a Catelyn. Quando éramos crianças eu prometi ser o zaraki dela e serei. Isso é tudo que preciso.

Sem querer mais discutir se fechou no seu quarto. Com as mesmas roupas se jogou na cama. Pensou que não dormiria aquela noite. Apenas pensou. Em instantes estava profundamente adormecido. Voltou a despertar em seu próprio sonho. Estava em sua casa e sabia que tipo de sonho era aquele. O sonho da mulher de olhos puxados. Levantou da cama, abriu a porta, andou pelo corredor. O clima estava frio, diferente das noites quentes de verão do mundo real. Uma luz vinha da cozinha. Uma luz que não era da lua, e também não era de nenhum fogo. Virou-se para a cozinha. A mulher estava lá, perto da mesa, o piso que escondia a espada do pai removido, a espada no chão, ao lado e a observando atentamente estava Agustina.

— O que é isso?

As duas se viraram pra ele.

— Don. - Disse a mulher.

— Por que está mostrando a espada pra ela?

— Porque Agustina me levará ao seu pai. Eu pedi para que você fosse comigo e tudo o que fez foi me ignorar. Não posso esperar mais, Don Walles. Seu sangue me deve e irei cobrar.

— Meu pai? Está vivo?

— Está. E eu preciso ir atrás dele.

Don não entendia o que estava acontecendo.

— Quem é você?

— Eu sou prisioneira nessa espada, eu sou Apocalypse, mais conhecida por vocês como a Morte.

Don acordou suando frio. Escutou passos correndo no corredor. Saiu em disparada atrás, era Agustina que também despertara de seus sonhos. A mulher tinha lhe mostrado a espada do mesmo modo que mostrara para Don há anos atrás.

Agustina se ajoelhou no piso perto da mesa da cozinha e ia retirando a tampa quando Don a segurou por trás.

— Pare! Por que quer a minha espada?

— Limissa, senhora dos trovões, me empreste sua força.

Don recebeu uma descarga elétrica e caiu sentado.

— O que diabos você fez!?

— Eu sou uma bruxa, esqueceu? - Ela apontou com o dedo o piso. - É esse o artefato que estou atrás! Você sabe o quanto eu viajei por isso?

— Eu não posso te dar isso, era do meu pai!

Ela respirou fundo, procurando se acalmar, se ajoelhou no chão e o encarou gentilmente, fitando os maciços olhos azuis de Don.

— Você não sente?

— Sente o que? - Don não entendia.

— A vontade dos espíritos de serem libertos. O mundo clama por seus mediadores.

Don sentia. Aquela agonia no peito, como se algo estivesse errado, mas não sabia dizer exatamente o que. Já havia ignorado esse sentimento por tantos anos, por tanto tempo que parecia ser algo normal.

— Se você vier comigo podemos encontrar o seu pai. Você não quer isso?

— É claro que quero.

— Então pegue a sua espada e venha comigo.

Ele refletiu. Faltava pouco pra se graduar um zaraki, pouco para o casamento de Catelyn. Ele prometeu protegê-la como seu zaraki por toda a vida.

— Não posso. Tenho deveres a cumprir aqui.

A bruxa não esboçou nenhuma reação. Apenas encarando Don com aqueles imensos olhos castanhos em silêncio. Durou tanto que por um minuto Don sentiu a barriga esfriar. Então ela sorriu e se pôs de pé.

— Vamos esperar até o casamento da sua princesa. Até lá você decide se vai ou não. Vou voltar para o meu quarto.

Depois que Agustina saiu Don decidiu guardar a espada consigo. Mesmo que a bruxa parecesse ser uma boa pessoa era claro que ela desejava a espada, e poderia muito bem furtá-la durante a noite e fugir. Ele não a conhecia e nem sabia do que era capaz. Ao tocar o cabo, uma vontade avassaladora de viajar abateu sobre ele, fazendo-o curvar o corpo sobre a espada, era uma angustia quase física, fazendo parecer algum tipo de dor.

— Apocalypse... Você quer muito sair.

Don acordou sentindo um calor aconchegante próximo ao seu corpo junto de um cheiro inebriante. Estava tão confortável que não quis se mexer. Quando pretendia voltar ao sono sentiu algo mexer em sua cama. Deu um salto ao perceber que Agustina estava abraçada a ele. Seu corpo se incendiou e o coração disparou. Sentiu quase instantaneamente o fogo lhe subir ao rosto ficando ruborizado.

— O que está fazendo aqui?

— Eu vim te acordar. Os jogos do festival vão começar hoje. Eu quero ver.

— Você estava me abraçando.

Ela curvou a cabeça como se não estivesse entendo.

— Não gostou?

Don ficou mais vermelho do que nunca. Ela era realmente inocente ou estava fingindo?

— Por favor, me dê licença. Preciso trocar de roupa.

— Certo! - Ela saltou da cama animada. - Vou te esperar para tomar café da manhã.

Depois de comerem se dirigiram para a cidade montados em Genin. A cidade estava mais movimentada do que nunca. Gente de toda parte do vale tinha vindo para as festividades. Don se inscreveu para o torneio de espadas que aconteceria na parte da tarde. O evento que os lordes faziam questão de assistir, já que muitas vezes os próprios zarakis se inscreviam. Também, quando alguém com talento aparecia não era raro ser recrutado por um zaraki para que esse se tornasse um guerreiro.

No tempo em que haveriam de esperar Don procurou se divertir e distrair Agustina. Jogaram todos os jogos que se encontram nesses tipos de festividades. Agustina parecia ser boa em tudo que fazia. No tiro ao alvo, na captura de um peixinho, da qual deu pra uma criança que passava. Ela gostava de dançar, então não podia passar por um estabelecimento onde tinha música que ela se juntava logo aos dançarinos. Não demorou muito para que chegasse a hora do almoço. Agustina comia um karaage entusiasmada.

— Você não está comendo direito! - Disse ela a Don percebendo que até agora ele não tinha comido muito.

— Não posso exagerar. Daqui a pouco vai começar o torneio e eu não quero botar tudo pra fora.

Finalmente chegou a hora. A arena estava pronta e cercada por uma multidão animada. Os lordes se acomodaram nos seus camarotes com vista privilegiada. Agustina e Don foram convidados para ficar com eles. Jio os cumprimentou com louvor.

— Se Agustina puder ficar aqui fico muito grato, Jio. - Don não usava honoríficos para se referir ao seu senhor, que não parecia se importar também. Fazendo alguns soldados e moradores comuns se retorcerem de inveja.

— É claro que podem ficar. E você, não pretende ficar?

— Não. Eu vou participar do campeonato.

— Ah, isso vai ser interessante.

Catelyn acenou para Agustina. Apesar de sentir ciúmes, simpatizara com ela. O que se tornava um dilema em seu coração. Ser amiga da sua rival traria ainda mais dúvidas a ela.

— Tina! Sente-se aqui comigo! - Kann estava do lado dela. Imediatamente outra cadeira foi posta do outro lado de Catelyn para a convidada pelos empregados. Gereth e Afonso vieram desejar boa sorte a Don.

— Não me envergonhe! - Advertiu Zero antes de Don entrar na arena.

— Pode deixar!

Começou. Como esperado, Don venceu cada adversário que lhe aparecia. Nos intervalos de suas lutas ia para junto de seus amigos Claude, Nidu e Zed para não parecer ser um privilegiado dos lordes. O dia ia correndo lentamente. depois do quarto adversário que Don derrubou, ninguém mais se levantou para desafiá-lo. Enchendo o peito de ar, Don apontou a espada para o camarote dos lordes, mais exatamente para Kann.

— KANN GAIMON, EU TE DESAFIO A UM DUELO DE ESPADAS! PELA MÃO DE CATELYN ANDALUSIAN!

Catelyn sentiu o coração parar de bater por um segundo. Ruborizou-se. Houve um momento de silêncio, em seguida gritos e exclamações se ergueram de todos os cantos da plateia. Lorde Cristiano se levantou exaltado de seu assento.

— Como esse plebeu ousa!

Jio riu alto, segurando a barriga com as mãos. Se levantou, olhou para Agustina que estava sentada ao lado de sua filha ainda petrificada de boca aberta.

— Vocês não são namorados?

— Não. Eu sou apenas sua hóspede. - Agustina lhe mostrou seu sorriso de gato.

— O que acha Catelyn?

Catelyn respirou fundo e virou o rosto tentando não demonstrar interesse.

— Eu não me importo. Façam como quiser.

— Você não pode deixar seus subordinados fazerem o que bem entendem! - Começou Cristiano.

— Chega pai. - Kann ficou de pé. - É apenas uma luta. Não vai me custar nada.

Kann saltou para dentro da arena. A multidão mais uma vez explodiu em gritos, assovios e aplausos.

— Me desculpe. Eu não queria ser um empecilho no amor de você e dela. Não leve isso para o lado pessoal. ― Disse o lorde sendo cortês, os olhos dourados inexpressivos.

Don reparou que o jovem lorde carregava na cintura duas espadas. Era sempre complicado lutar com esse tipo de lutador.

— Eu não te culpo, mas Catelyn não te ama e não posso deixá-la ter os sonhos roubados assim.

O juiz acenou e foi permitido que a luta começasse. Os dois atacaram mutuamente. Kann sacara apenas uma de suas espadas, as lâminas se chocaram fazendo um barulho estralado. Com uma velocidade incrível, recuou, puxou a segunda espada e ambas foram se chocar na lâmina de Don, trouxe uma das armas a si e atacou a barriga de Don, que girou o corpo para o lado para desviar. Antes de terminar seu giro desferiu um golpe vindo de cima em direção ao lorde, que se defendeu novamente fazendo um x com suas espadas. Os dois se afastaram. Como pensou Don, aquela não seria uma luta fácil. Não poderia dar tempo para o inimigo, ele era rápido e a defesa mais forte. Foi pra cima dele gritando, ao invés de preparar para se defender Kann também foi em direção a Don, girando suas espadas, uma em cada mão. Ele se defendia de um golpe de Don e atacava com a outra espada, quase ao mesmo tempo, estava ficando difícil de aproximar dele.

— Seu filho é muito bom. - Observou Zero.

— De todos os meus filhos Kann é o melhor. E todos tiveram o mesmo mestre. Ele nasceu com o talento.

Kann segurava uma espada em cada mão, o que significava que não podia aplicar toda a sua força em seus golpes. Don tinha que tirar proveito disso. Apertou as mãos no punho de Ershin, a espada que ganhara de Catelyn a alguns anos atrás. Atacou. Se desferisse um golpe Kann desviaria a trajetória de Ershin com uma espada e atacaria com a outra. Era tudo ou nada. Desferiu um golpe vertical, como esperado Kann tentou desviar com a espada da mão direita, a força que Don aplicara era maior, o punho da espada de Kann escorregou de suas mãos e foi parar longe. Apesar disso, Kann conseguiu saltar pra trás antes que fosse atingido e ainda mantinha uma espada em mãos. Don se sentiu mais confiante. A especialidade do inimigo era duas espadas, agora que estava com uma, ele estaria desajeitado. Arregalou os olhos quando viu Kann sorrir diabolicamente. O público gritava em delírio pela luta emocionante. O ar cheirava a poeira que se levantava do chão em que pisavam, o suor escorria de sua testa e irritava os olhos.

— Só se luta com duas espadas quando já dominou o estilo de uma. - Sibilou Kann.

Kann segurou sua espada com as duas mãos. Sua postura ficou diferente, os olhos dourados pareciam brilhar intensamente. Ele atacou. Apenas deu tempo para Don levantar a sua espada para se proteger, colocando-a entre seu corpo e o aço do inimigo. Teve de fazer esforço para segurar o golpe, a força de Kann havia dobrado. Não dava tempo para que Don atacasse, vinham golpes de baixo, de cima, na horizontal e vertical. A força dos golpes faziam os braços de Don latejar quando as espadas se chocavam. Ia recuando cada vez mais para trás. Então, sem nenhum aviso prévio, Kann se abaixou, apoiou as mãos no chão, girou, passando uma perna nas canelas de Don e o derrubando de costas no chão, antes mesmo de abrir os olhos Kann já estava novamente de pé e segurava sua espada a centímetros do pescoço de Don.

— Eu não posso te entregar Catelyn, mas farei o que for necessário para dar a ela uma vida feliz.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "APOCALIPSE" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.