Fedemila- Um amor que não existe escrita por CRAZY


Capítulo 15
Capitulo 15


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura, desculpe a demora, é que deu um rolo.



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(Por Ludmila)

Então minha mãe perguntou:

– Que Federico?

– Meu namorado, o Federico!

– Filha, você não tem namorado.- Quando ela disse aquilo eu comecei a chorar, eu me sentia cada vez mais fraca. Então eu disse:

– Tenho sim, cadê ele?

– Filha, você tá bem?

– Mãe, me diz que ele está me esperando lá fora.

– Não filha!- Ela disse me olhando com uma cara meio triste, eu chorava cada vez mais, eu contei a história toda e o médico disse:

– Bom, ela está muito fraca é melhor deixa-la descansar, senão o estado dela vai se agravar.

Me deixaram sozinha e eu não sabia o que pensar. Era tudo fruto da minha imaginação, era bom demais para ser verdade.

Duas semanas depois me deram alta, mas eu fiquei com depressão e só sabia ficar no quarto, minha mãe estava muito preocupada comigo mas não tinha o que fazer. Até que um dia ela entrou no meu quarto com uma caixa na mão e disse:

– Filha, eu sei quem é Federico.- Ela disse se sentando do meu lado.

– Como assim mãe?

– Como era o Federico?

Então eu comecei a falar algumas características dele, enquanto ela olhava uma foto, então eu perguntei:

– Mas, pra que isso mãe?

– É esse o Federico?- Ela disse me mostrando uma foto, era eu pequenininha com um menininho muito parecido com o Federico, na verdade era ele.

– Mãe, como você conseguiu isso?

– Quando você era pequena ia para a escolinha e tinha um amiguinho, que se chamava Federico, vocês não se desgrudavam. Um dia quando vocês estavam voltando de ônibus escolar para casa o ônibus ia bater num poste, o Federico percebeu e te empurrou para trás, fazendo com que ele levasse a pancada mais forte, ele não aguentou e morreu no mesmo momento. Quanto a você, você bateu a cabeça muito forte e ficou com amnésia.

– O Federico era meu amigo, eu já conhecia ele?

– Sim.

– Então ele me salvou várias vezes, no meu sonho e na vida real!

– Pois é. Acho que era para vocês ficarem juntos, mas não foi bem isso que aconteceu. Depois da morte dele, brincávamos que ele era seu anjo da guarda.

– Acho que não era brincadeira.- Eu disse meio irônica. Eu beijei a foto e disse:

– Posso ficar com ela?

– Claro! Eu vou fazer a janta.

Ela saiu do quarto e me deixou sozinha.

(Por Federico)

Eu vi tudo, acho que agora ela sabe que eu existi, então ela se deitou na cama e ficou olhando a foto, e mesmo sem ela me ver, deitei junto com ela, então ela começou a falar:

– Eu sei que você está ai, mesmo que eu não te veja nem te escute, eu sei que você está ai. Você me disse que estaria sempre comigo.- Vi uma lágrima escorrendo no rosto dela.

Ficamos assim por um tempo até que a mãe dela a chamou para jantar. Ela estava triste e depois daquilo passou a sorrir mais.

Eu ficava o tempo todo com ela, ia aonde ela fosse. E acompanhava sua melhora, ela se curou da depressão. Toda noite ela falava comigo e isso era muito importante para mim e depois dormíamos juntos, como nos velhos tempos

...


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Notas finais do capítulo

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