Meus olhos me olham tediosos
Nunca ficam confortáveis
E dispostos
Tudo sempre foi verdade
Não consigo me achar dentro de mim
Tudo acaba em desilusão
Eu me vejo desaparecer mais e mais

Eu não sou eu quando você não está comigo
Eu ficarei sozinho
E tudo aquilo ainda me abandona
Não queira ser assim
Fora do paraíso suspenso inclinadamente
E na parede sou nota de adeus
Eu não sou eu quando tu nao estas comigo
Eu ficarei sozinho

Eu esqueci-me de quem sou
E o que é ainda importante?
É tudo aquilo em que tu estas
Sem ti atraves da noite
Eu nao consigo encontrar nenhuma coisa dentro de mim
Que tu tenhas feito comigo
Eu vejo-me desaparecer mais e mais

Eu não sou eu quando tu não estas comigo
Eu ficarei sozinho
E tudo aquilo ainda me abandona
Não queira ser assim
Fora do paraíso suspenso inclinadamente
E na parede sou nota de adeus
Eu não sou eu quando tu não estas comigo
Eu ficarei sozinho

Oowww uh owww

Eu estou me desintegrando lentamente
Não tentes impedir-me
Eu nao posso tirar te de mim novamente
Não importa onde você está
Vem e salva-me

Eu não sou eu quando tu não estas comigo
Eu ficarei sozinho
E tudo aquilo ainda me abandona
Não queira ser assim
Fora do paraíso suspenso inclinadamente
E na parede sou nota de adeus
Eu não sou eu quando tu não está comigo
Eu ficarei sozinho

[background
Eu estou me desintegrando lentamente
Não tentes impedir-me
Eu não posso tirar-te de mim novamente]

Não queira ser assim

[background
Não importa onde tu estas
Vem e salva me
Eu nao sou eu quando tu estas]

Não queira ser assim


Tokio Hotel
Ich Bin Nicht Ich (tradução)


*********

- sim... O Medico falou que o tiro pegou de raspão, mas que ele havia perdido muito sangue, e que precisava de um doador do meu sangue para doar á ele... Então, Bill como tem o mesmo sangue foi doar. Agora,só nos resta é esperar.


********


Estávamos em casa, exatamente na sala de estar assistindo TV, quando o telefone toca, e quem vai atender é minha mãe. Ela começou a falar com a tal pessoa, e depois ela começou a chorar, e ficar desesperada. Foi nesse momento que senti uma dor no coração, alguma coisa havia acontecido com Tom. Ela desligou o telefone, e contou que Tom havia levado um tiro, e que estava no hospital, imediatamente saímos de casa e seguimos pro tal hospital, onde meu irmão se encontrava. Quando eu soube que meu irmão, Tom havia sido baleado, fiquei apavorado, assim como minha mãe. Tom era tudo para mim, minha segunda parte, sem ele seria difícil continuar vivendo. Sei que ele é muito brincalhão, e adora rir da minha cara e do meu estilo, mas eu gosto muito dele. Chegando lá, fomos direto até a recepção do hospital:

- OI, onde se encontra Tom Kaulitz? – perguntou minha mãe.

- Ele esta sendo atendido, mas tem alguém esperando por ele, no corredor da direita.

- Muito obrigada.

Agradecemos à recepcionista e saímos pelo hospital, até encontrar o tal corredor, cujo no final, havia algumas cadeiras, em uma delas, havia uma garota com mais ou menos dezessetes anos de idade, chorando. Aproximamo-nos mais, e ela se levantou e falou:


- Você deve ser a Simone? – perguntou á minha mãe.

- Sim... Sou eu, mãe do Tom... E você deve ser Mischa? –perguntou minha mãe.

- Sim, sou eu... Prazer. - respondeu

- O prazer é meu... Você é muito bonita... Desculpa estamos nos conhecendo em situação e em lugar com esse. – disse mamãe.

- É mesmo..mas vamos ter tempo para nos conhecer melhor. - falou

- Sim, claro que sim... Ah..esse é Gordon, meu marido. – a apresentou ao Gordon.

- Prazer, Mischa. Tom me falou de Você... É muito bonita mesmo. – falou ele.

- Prazer... E obrigada. - disse

- Mischa, esse é o irmão gêmeo de Tom, Bill. – falou apontado para mim.

- Gêmeo? – perguntou espantada.

- É não se parecem, mas são. - falou

- Prazer, Bill. – disse para mim.

- O prazer é meu. – falei, observando mais seu rosto, suas feições, seus olhos verdes, seus lábios rosados, seus lindos cabelos, seu corpo. Era muito linda, linda mesmo. Tom teve muita sorte. *Mas por que eu to pensando nisso?Acabei de conhecê-la.*

- Então, Mischa alguma noticia do Tom? – acordou do transe, com minha mãe perguntando a ela.

- Não, dona Simone, faz meia-hora que estou aqui. E nada.

- Oh que Deus, ajude meu filho...

Sentamos nos bancos da sala, sei que a situação fosse imprópria para isso, conversamos e nos conhecemos mais. Mischa, era muito legal, apesar de estar triste, ela ainda era gentil e alegre com agente. Essa garota era interessante para mim, diferente de todas as garotas que Tom já namorou e até diferentes das garotas que eu namorei também. Não vou negar, que quando Tom me contou que estava apaixonado por uma garota, eu rir, sabe por que Tom nunca foi de se apaixonar, dizia que amor era coisa minha e não dele. Também pensei que essa garota, fosse apenas mais uma, e que logo ele largaria ela de mão. Mas, não, ele ta com ela ainda, parece que ela conquistou o coração orgulhoso do meu querido irmão. E de um jeito, não sei como explicar, ela estar conquistado todos nós. Acordei dos meus pensamentos, quando minha mãe resolveu perguntar para ela:

- Acho que o Tom acertou dessa vez com a namorada. – [e como acertou]

- Obrigado.

- Você o ama muito, né?

- Sim, demais... [de alguma forma, aquilo doeu em mim, não sei por que]

- Ele me falou que te ama muito, e que nunca senti isso por outra mulher.

- Sério?

- Sim... Alias foi você a escolhida, para qual ele deu o meu anel.

- Foi...

Percebi que ela começou a fitar o anel em seu dedo, e logo mergulhar num mundo de lembranças, só não sei se eram lembranças alegres ou tristes.
Nesse momento ela acordou, pois seu celular, tocou, pediu licença para nós e foi para um canto do hospital. Ficamos lá, esperando alguma notícia, quando finalmente aparece um medico.

- Vocês são parentes do paciente Tom Kaulitz?

- Sim, Doutor. Como ele está? – perguntou minha mãe.

- Bem, ele perdeu muito sangue, precisamos urgente de uma doação de sangue, já que os tipos de sangue dele, não têm em nossos estoques.

- Doutor, eu tenho o mesmo sangue que ele. – falei

- Então, venha comigo, por favor. Sua doação vai ser muito importante.

Despedi-me dos meus pais, e segui o medico, até a sala, onde uma enfermeira me esperava para tirar meu sangue. Sentei-me na cadeira, e ela fez todos aqueles troços para tirar sangue de uma pessoa, e logo depois me deixando lá por uma hora. Fiquei lendo algumas revistas, e nem vi o tempo passar, quando de repente a enfermeira me informar que havia acabado, e que eu só precisava descansar por causa da doação. Me levaram até um quarto, onde logo depois entraram meus pais e Mischa. Voltamos a conversar sobre Tom e ela. eu não conseguia tirar os olhos de Mischa, como era linda, ainda bem, que ela não percebia meus olhares. Acho que iria pegar mau, ela saber que seu cunhado não tirar os olhos dela, mas também quem mandou ela ser tão linda. Cansando de ficar naquela cama, a enfermeira disse que eu já estava bem, então voltamos para a sala de esperar, ficamos por um bom tempo, esperando medico, mas nenhum aparecia, eu já queria invadir a sala de emergência. Depois dessa certa, hora de ficar sentada, eis que aparece um medico, todos nos levantamos, para falar com ele.

- Então, Doutor, como está meu filho? –perguntou mãe.

-Bem, a doação foi um sucesso, e ele já se encontra no quarto.

- Podemos vê-lo?- perguntei.

- Ele está sedado, mas acho que vocês poderam vê-lo.

- Certo Obrigado.

Todos entraram no quarto, onde agora ele se encontrava, ele estava dormindo profundamente, minha mãe se aproximou dele, e deu um beijo em sua testa. Eu me sentei numa poltrona que havia no quarto, Mischa sentou em outra, enquanto meus pais sentaram em pequeno sofá que havia lá. Mischa, não parava de olhar para Tom, seu rosto havia uma mistura de alegria, e alivio. ELA REALMENTE AMA MEU IRMÃO! Mas, por que isso meu afeta tanto?