Nightmare Diaries escrita por daedal


Capítulo 1
Capítulo 1 - Acordado Bruscamente.


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de avisar a todos que também possuo a mesma história postada no Social Spirit, (http://socialspirit.com.br/xspin) . Fui incentivado por uma amiga a voltar a escrever, então de repente essa historia começou a surgir. Não sei ainda ao certo quantos capítulos ela terá, tão pouco o que vai acontecer adiante. haha E antes que eu esqueça, o titulo foi o melhor que saiu. (Levando em consideração que eu comecei a escrever e não tinha pensado em um titulo)... mas enfim, espero que gostem.



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Ok, eu não sei como começar e isso é algo bem estranho.

Está já era a terceira vez que eu acordava no meio da madrugada, ofegante após um pesadelo. Sempre era o mesmo, eu estava correndo de alguma coisa, havia chamas por toda a parte, e o mais assustador: Eu não imaginava que raios de lugar era aquele.

Peguei meu celular, ele ainda estava tocando: You make me wanna die – The Pretty Reckless, mais uma vez dormi ouvindo música... Ok, isso era natural. Enfim, já se passava das 3 da manhã e agora seria extremamente difícil voltar a dormir, por isso resolvi escrever.

Minha cabeça martelava mil e umas perguntas, e a mais óbvia era: Porque estou sonhando tanto com um lugar desconhecido e em chamas? E.. Porque eu estou correndo? E do que estou correndo? Aaaarg, minha cabeça começou a doer demasiadamente. Pensei em pegar o meu celular e ligar para o Luke, meu melhor amigo pirado. Porém eu sabia que ele iria acordar com uma voz sonolenta, falando coisas desconexas e depois gritaria algo como: Eu vou te matar seu bastardo, ninguém escapa da minha ira infernal de ter o sono interrompido. E bem... eu não queria morrer – risos.

Levantei-me da cama, minha cabeça ainda doía de uma forma monstruosa... eu precisava de água, de um analgésico, de um banho, resumindo de alguma coisa que pudesse aliviar aquela dor. Fui até um armário próximo a cozinha, peguei um frasco de aspirinas, nas últimas semanas ele tinha se tornado o meu fiel escudeiro, o balancei e para a minha infelicidade todos os comprimidos tinham acabado. Ótimo, era tudo o que eu precisava! – murmurei irritado. Então, dirigi-me até o banheiro, tomei uma boa ducha e resolvi caminhar, antes de sair de casa olhei novamente o visor do celular e nele já se marcavam 4:30 da manhã.

A rua estava praticamente deserta, as plantas ainda estavam encharcadas pelos orvalhos, a paisagem estava linda e relaxante, então resolvi colocar os meus fones e caminhar. Caminhei até sentir meu estomago dar o sinal de que estava ali, e com fome. Então olhei no relógio, já era 15 para as 7 da manhã. Então, comecei a caminhar na direção contraria, em direção a uma padaria, alias a minha padaria preferida.

Seu Francisco ainda abria a padaria no momento em que cheguei, então por não ter o que fazer, o ajudei. Afinal, quanto mais rápido a padaria abrisse, mais rápido eu poderia comer. Depois de ajuda-lo, me sentei em frente ao balcão, pedi uma xicara de café e um pedaço de torta de morango. Que fique registrado que eu não comi, eu devorei aquela torta – literalmente. – risos. Então, logo após comer, fui ao caixa pagar, porém antes pedi uma fatia de torta de chocolate com recheio de coco pro Luke, eu sabia que era a sua preferida e já que eu estava indo tira-lo da cama, tinha que ter alguma coisa pra acalmar a fera, ou então eu estava morto. – risos.

Cheguei em sua casa, já se passavam das 8:30. – E só depois é que me dei conta de que ainda não tinha tomado banho. Bati incansavelmente na porta, até ouvir um: - Não tem ninguém em casa. Continuei batendo e agora ouvi um: - Vai a merda! Já disse que não tem ninguém em casa. Então resolvi responder a aquela voz bastante conhecida: - Ok, eu trouxe torta de chocolate, mas já que não tem ninguém em casa então vou embora, levando a torta junto é claro.

Mal terminei de pronunciar a palavra torta e escuto o som de algo pesado caindo da escada, tenho certeza que aquele era o: Luke, o devorador de tortas vindo ao meu encontro.

Não demorou nem 2 minutos e uma figura de camisa branca, cabelos bagunçados e meias cinzas aparecer na porta, seu olhar era igual ao de um maníaco e sua boca só pronunciava uma coisa: Torta, cadê? Cadê?

– Aqui babaca e a propósito, bom dia pra você também. – Ok, eu acho que ele não me ouviu, pois não respondeu nada, apenas girou seu corpo para o lado permitindo a minha passagem.

Entrei e me sentei no sofá, a casa estava bagunçada como sempre, mas mesmo assim continuava aconchegante. Depois de 5 longos minutos, - Este foi o tempo exato para que a pobre torta desaparecesse do nosso mundo. – 1 minuto de silêncio pela jovem torta que tinha muito pela frente. – risos. Então Luke olha pra mim, -wow, alguém percebeu a minha presença. E arqueando uma das sobrancelhas pergunta: O que era tão importante para você me acordar e trazer torta?


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Notas finais do capítulo

Torta hoje, torta amanhã, torta para sempre. - Lispector, Luke.



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