Família de semideuses - Profecia incompleta escrita por JojoValdez


Capítulo 29
O titã voltou


Notas iniciais do capítulo

Oi gente... Tá, to demorando mt p postar, mas é que é fim e tem q render, entones falta criatividade neh... Eu espero que gostem do cap, e pelas minhas contas faltam ainda cinco cap. contando com esse. É reta final gente... Das minhas duas fics gente... Vou chorar gente... Mentira povo, uma dica ai p vcs: Riam da própria desgraça, p não chorar !! Vamo ri meu povo !!!! Beijos amores, espero que gostem...

*O que o Percy relata do Templo de Zeus é o que eu achei dele, pois eu tive o enorme privilégio de vê-lo com meus próprios olhos. Agradeço a todos os deuses por essa oportunidade! Pesquisem imagens e etc gente, pq é mt lindo, e vale a pena... Quem um dia tiver a oportunidade que eu tive, com certeza vai AMAR*



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Annabeth POV´s

Calipso era muito mais forte do que eu imaginara, provavelmente pela força de seu pai. Piper ainda estava desmaiada, então Calipso a pegou nos braços e a carregou por um longo tempo. Bob Pequeno vinha ao meu lado, mas me parecia nervoso, como se soubesse de alguma ameaça. Às margens do rio flegetonte, paramos e bebemos mais um pouco de fogo. Enchi minhas mãos e coloquei o liquido na boca de pipes. Por alguns segundos nada aconteceu, mas então ela finalmente piscou os olhos e tossiu. Ajudei-a a se levantar e então olhei para ela, com a melhor aparência entre nós todas. Era impressão minha ou Calipso estava musculosa? Nada exagerado, mas suas pernas e braços me pareciam um pouco mais fortes. Seus olhos eram um tanto vazios, mas ao olha-los eu pude perceber o terror que os tomava. Suas roupas estavam em trapos, assim como as minhas, porém a minha estava ensopada de sangue, ou estivera, até o calor do rio a secar. Hazel e Bob foram o que me trouxeram aqui, pois pouco de meu peso eu consegui carregar. Kelli realmente tinha me ferido, mas eu não podia deixar a dor transparecer, pois elas contavam comigo, e eu com elas. A verdade é que eu não fazia a mínima ideia de onde seria o portal de saída. Entramos por um, mas eu tinha certeza de que não era por ele que sairíamos, pois não havia como. Bob Pequeno se levantou e começou a caminhar em nossa volta. Eu sabia que ele queria nos levar algum lugar, e como eu não sabia para onde ir, deixei que ele fizesse isso. Fiquei em pé e me apoiei em Hazel. Bob Pequeno me olhou e então começou a crescer, e virou um tigre do tamanho de um cavalo. Hazel disse que eu subisse, mas Piper também teria que subir, pois ainda não estava bem o suficiente. Eu não sabia até que tamanho Bob poderia ficar, mas ele cresceu ainda mais. Não muito maior que um cavalo, pipes e eu subimos e nos acomodamos. Fui na frente, debruçada no pescoço de Bob Pequeno, lhe acariciando enquanto agradecia em seus ouvidos a enorme ajuda. Achei que as meninas deviam saber da minha decisão, então falei...

– Não sei onde se encontra a saída, e Bob Pequeno quer nos levar à algum lugar. Se importam?

– Não – disse Hazel, enquanto Calipso negava com a cabeça

Pipes mal se mexia. Lágrimas caiam incontrolavelmente de seus olhos, por isso parei de olha-la. Hazel parecia muito cansada, e o fogo havia me feito bem, então desci e disse a ela que fosse em meu lugar. Hazel nem protestou. Caminhamos por um longo caminho, então percebi que a dor me tomava novamente, mas permaneci em silencio. Certo tempo depois, Bob Pequeno começou diminuir. As garotas desceram o mais rápido possível, então Bob já era um simples gatinho. Ele tomava muito cuidado por onde passava, e deduzi que se escondia. Me abaixei e as meninas fizeram o mesmo. Comecei me rastejar, usando as forças restantes para me puxar com os braços. Logo estávamos atrás de uma pedra enorme. Seguimos abaixadas mesmo sem haver necessidade. Chegamos em uma parte da pedra ainda maior, então levantamos. Apoiei meus braços para me sentar, mas então eles falharam comigo, e caí. Eu não tinha mais forças e meus ferimentos latejavam de dor.

– Espere – disse Calipso – Não se esforce, por favor! – ela se ajoelhou ao meu lado e então colocou as mãos sobre mim. Senti que a dor se esvaía, e minhas forças retornavam. Olhei para ela e vi que lutava para levantar

– Você... Você pegou minha dor para você? – perguntei, e ela assentiu

– Não sei por quanto tempo posso aguentar isso, pois nunca fiz. Acho que será menos que tempo suficiente para que você pense em algo...

Procurei Bob Pequeno e vi que ele andava mais um pouco, então falei...

– Aguente só mais um pouco, ca! – então rastejei até ele

Olhei pelo canto da pedra e vi a entrada de uma caverna. Não era escura nem funda, mas ecoava a voz. Ouvi a voz que eu menos gostaria de ouvir, a qual a dona era quem eu mais gostaria de me vingar. Peribéia!

– Seu titã inútil! – gritou ela

Senti a dor e o cansaço voltando, então me apoiei na pedra e esperei que me tomasse por inteiro. Em alguns segundos – ou o que acho que foram segundos – as garotas estavam ao meu lado. Nos esgueiramos na direção de Bob Pequeno e então vi um enorme titã prateado, acorrentado, sofrendo nas mãos da princesa Peribéia, mas eu não deixaria que ela machucasse ainda mais o titã que deu a vida para me salvar, então falei...

– Precisamos salvar Bob!

Percy POV´s

– Precisamos encontrar o portal – falou Frank

– Preciso encontrar Annabeth! – falei

– Percy...

– Vocês não entendem! Não sabem o que é estar lá em baixo...

– Nós vamos encontra-las, Percy. – disse Leo

– Tá legal – disse Jason – Fazem alguma ideia de por onde começar?

Normalmente era Annabeth quem saberia, mas não diria isso a eles, pois o clima já não estava dos melhores. Estávamos na frente do parque onde ficava o templo de Hefesto, e não fazíamos ideia de onde seria o portal de saída. Resolvemos ir até o Argo III, limparmos os ferimentos e então seguir pelo céu à procura do velho portal. Eu só esperava que annie estivesse bem...

Chegando no Argo, fomos até a enfermaria e tratamos os ferimentos deixados pela batalha. Todos tínhamos ferimentos no rosto, nos braços, nas pernas e as roupas em trapos. Depois que estávamos limpos, nos reunimos no convés principal e começamos a discutir nosso destino enquanto Leo vagava com o Argo por cima de Athenas.

– Acho que devíamos olhar o restante dos templos da cidade – disse Leo

– De Zeus? – perguntou Jason

– Não temos direção fixa... – disse Leo, então colocou Templo de Zeus no localizador – Cinco minutos apenas...

Athenas era simplesmente gigante. Com suas infinitas casas brancas e ao centro a enorme Acrópole, não era de se admirar que tantos mortais a viessem visitar. Como não podíamos fazer muito por enquanto, resolvi rastrear um Templo de Poseidon. O mais próximo ficava em Sounio, cidade a sessenta e cinco quilômetros de Athenas. Talvez fosse interessante visita-lo, mas não tínhamos esse privilégio de tempo disponível. Fiquei imaginando Annabeth e eu indo até o Templo de Poseidon, nós dois juntos, nos beijando, de mãos dadas, meu corpo recebendo o abraço quente dela... Lágrimas me encheram os olhos, e quando me dei por conta, já víamos o Templo de Zeus. Tudo ocorria bem, mas então, fomos atacados por três cães infernais.

– O que? Como eles chegaram aqui encima? – gritou Leo

– Viagem nas sombras – respondi, destampando Contracorrente

– Matamos? – perguntou Jason

– A não ser que você tenha uma ideia melhor... – gritou Leo

– Tudo bem por você, Percy?

– Nenhum desses é a sra. O´Leary! – respondi, então atacamos

De que nos adiantou cuidar de nossos ferimentos para termos um ataque em seguida? Nada! Levei algumas mordidas, mas logo um dos cães infernais não existia mais, porém, faltavam dois... Por pura distração, um dos monstros me pegou pela boca e me jogou para fora do Argo. Para minha sorte, vi Frank, a águia, voando para me salvar. Inútil, pois o vendo me puxou para cima, assim como fez com Frank. Subíamos sem parar, mas eu subia muito mais rápido que Frank, e então dei de cara no peito da águia. Ainda éramos puxados e então nos chocamos contra um cão infernal e caímos no chão. Um tornado começou a se formar, e eu sabia que se não nos segurássemos seriamos puxados novamente. Me segurei no mastro e Frank se agarrou nos meus pés. Contracorrente voou junto com o vendaval, mas o que me preocupara era se ela machucasse um mortal. Não levei muito tempo para lembrar que ela voltaria ao meu bolso, e que não poderia ferir mortais. Rachel... Depois eu iria mandar uma Mensagem de Íris para ela. Como amiga, acho que devia ser informada sobre a situação... Depois que a tempestade de vento passou, vi o último cão infernal sendo incendiado. Juro que fiquei com um pouco de dó. O monstro se desfez e então estávamos novamente só Frank, Leo, Jason e eu.

– Cara, como você conseguiu colocar fogo em um cachorro? – perguntei incrédulo

– Eu... Eu não sei. Não me lembro de ter feito isso. Só senti o fogo me dominando...

– Leo, você tem que cuidar isso – disse Jason

– Tá legal, como vamos descer? – perguntou Leo, enquanto Frank se afastava por medo do fogo – Relaxa, não vou começar colocar fogo nas coisas – disse ele, mas foi um grande engano, pois suas mãos se estenderam em chamas, que logo foram extinguidas – O.K., tenho que cuidar disso...

– É. – disse Frank, assustado - Enfim, teremos que descer voando. Percy? – adiantou-se Frank, com medo de ter que levar Leo

– Claro! Leo, você vai com Jason...

– Vou com Festus – disse Leo – É mais seguro...

– Vai com Jason! – falei

– Festus!

– Jason!

– O.K., Jason!

Frank se transformou em águia novamente e nós descemos. Logo atrás, desciam Jason e Leo – que não estava em chamas -. Descemos no jardim municipal, ao lado do Templo de Zeus. O Templo era enorme e simplesmente maravilhoso. As enormes colunas que se estendiam em direção ao céu azul, com exceção de uma, que parecia ter sido fatiada. Observei a estrutura e as posições das colunas, e percebi que a cada passo, o desenho das colunas mudava completamente. Seu encaixe... Seus espaçamentos entre uma e outra... O céu azul que infiltrava entre as colunas... Era tudo maravilhoso! Em momentos assim eu até conseguia entender um pouco a fixação de Annabeth por arquitetura. Como é que colocavam estas colunas? Se na época não existia guindaste, como é que eles a montavam? Não encontrei nenhuma resposta... Decidimos então voltar ao Argo III, mas achamos que seria melhor fazer isso pelo jardim municipal, pois poderíamos nos esconder entre as árvores. Caminhamos por entre o enorme jardim e seguimos por um tempo, até que encontramos um agrupado de árvores. Esperamos ficarmos o mais sozinhos possíveis e então adentramos no bosque, mas então algo me chamou bastante atenção ao outro lado do bosque. Um dos jardineiros olhava apreensivo para um vazio entre as flores. Ele falou algo que não pude ouvir e então saiu correndo depois de um tempo.

– Ei, ei! Esperem! Olhem só aquilo – falei, apontando para o vazio

Sem pensar duas vezes, saímos correndo para ver o que era. Me aproximei e pensando melhor, percebi que não podia se o portal, devido ao tamanho e o formato. Nos aproximamos e vi uma pessoa, mais precisamente, uma garota. Deitada sobre as flores, a garota dormia. Seus cabelos negros soltos cobriam seu rosto e se mesclavam a gravetos e folhas secas. A garota estava deitada de lado, encima de um dos braços enquanto o outro caia sobre o rosto. Nós a chamamos, a cutucamos, e então resolvi vira-la. Meu coração quase parou!

– Amber?


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Notas finais do capítulo

Gente, *o* Amo vcs, mas agr só faltam 4 caps *o* (ACHO)
Beijos gente...



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