A Filha de Jacob escrita por Yasmim Carvalho


Capítulo 15
Capítulo 15-Por trás de toda tristeza á felicidade




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POV: Hinnata


Quando cheguei em casa, antes mesmo de pula a janela para dentro do quarto eu peguei uma toalha e corri para o banheiro. Arranquei minhas roupas apressadamente e entrei no chuveiro, era incrível como a água tirava o peso de cima de minhas costas, pena que isso não acontecia eternamente.


Sai do banho enrolada a toalha e com as mãos e pés todos enrugados, ouvi barulho na cozinha e caminhei ate lá. Amélia estava preparando café da manhã e não percebeu que eu estava olhando para ela. Quando ela se virou para colocar os ovos no prato me viu e sorriu, mas eu percebi pelas batidas aceleradas de seu coração, que havia tomado um susto.

– Me deu um susto, mas Bom Dia querida. – E despejou os ovos no prato.

– Bom Dia Amélia. – Sorri e fui saindo da cozinha para voltar ao quarto.


Coloquei minhas peças intimas, mas diferente do que eu costumava fazer, não me joguei na cama, eu me sentia leve demais naquele momento para me jogar na cama e quando acorda está com aquele peso novamente.


Coloquei apenas um short jeans e uma blusa de mangas laranja. E sai do quarto para estender minha toalha, mas antes secando meus cabelos.

Estendi a toalha e fui para a cozinha, eu estava faminta, de um jeito que eu não me sentia há tempos, mas eu também me sentia feliz, como se algo que eu tanto esperava fosse acontecer, e isso me deixava mais faminta ainda, o que era bastante estranho.

Quando entrei na cozinha vovô Billy já estava com cara de bobo encostado na mesa olhando para Amélia que cozinhava. Arrastei a cadeira fazendo-o me olhar assustado.

– Queria te falar uma coisa. – Billy disse serio.

– Pode falar vovô.

– Eu ia falar ontem, só que era seu aniversario e eu preferi deixar para hoje.

– Deixa de enrolação, pode falar logo Vovô. – Ele sorriu tímido.

– Eu e Amélia, pretendemos fazer uma viagem para o Havaí, ficaríamos só uns 8 a 9 dias, se importa querida? – Sorri, eu realmente não ligava para isso, apesar de na ultima viagem de pessoas tão amadas ter acontecido uma tragédia, ignorei esse pensamento.

– É isso? A tudo bem, boa viagem.

– Só.. que vamos hoje. – Dei de ombros e comecei a comer os ovos que Amélia havia colocada em um prato para mim.


– Tudo bem, de qualquer jeito boa viagem. – Disse ainda mastigando.

– Eu sabia que ela não ficaria irritada amor. – Amália disse sorrindo angelicalmente, era incrível como ela era amorosa, e como eu me sentia amada perto dela.

– Mas, que horas vocês vão? – Perguntei voltando a comer.

– Daqui a 2 horas. – Vovô disse se levantando e indo para o quarto. – Temos que termina de arruma as coisas ainda.

– Ta. – Continuei na cozinha comendo e depois voltei para o quarto.


Finalmente o cansaço havia chegado, e eu precisava dormi. Joguei-me na cama e apaguei, não totalmente pois tive um sonho bem estranho.

“Eu corria pela floresta, e meu coração estava acelerado, só que eu tinha plena certeza do que eu fazia, que para o lugar para onde eu ia era o lugar certo, e então eu o vi, um rapaz moreno, com cabelos pretos e incríveis olhos azuis cintilantes, ele era estranho mais ao mesmo tempo tão familiar, e então nossos olhos realmente se encontraram e eu senti um turbilhão de emoções.”

Acordei assustada, o sonho tinha sido tão real, e agora mais do que nunca eu sabia que deveria sair pelo mundo a fora para encontrar minha impressão, minha alma gêmea, pois ela estaria me esperando, mesmo sem saber disso ainda.


Levantei da cama e comecei a arrumar uma mochila, eu precisava estar preparada, caso eu sentisse novamente aquele sentimento de que deveria parti.


Coloquei algumas poucas roupas, e um tênis dentro da bolsa, e deixei meu violão do lado.


Sai do quarto e vi varias malas no sofá, e depois Billy e Amélia saindo do quarto já arrumados.

– Já estão indo? – Perguntei indo para cozinha pegar um copo d’água.

– Já, se não perdemos o voou. – Bebi minha água e andei ate os dois.

– Boa Viagem. – Beijei o rosto de ambos e abracei.

– E só alguns dias, depois estaremos de volta. – Amélia disse.

– Eu sei. – Billy enquanto isso ia até o sofá e pegava algumas malas, fui ajudá-lo.

Colocamos tudo dentro do carro e eles partiram. Eu só desejava que nada acontecesse que eles voltassem bem sem nada fora do lugar ou algum pedaço faltando.

Voltei para o quarto e fiquei totalmente inquieta, eu tinha uma vontade louca de entrar na floresta e correr para onde minhas pernas quisessem ir, só que eu sabia que isso poderia ser um erro, mas o problema todo era eu não sentia que fosse um erro.


Levantei da cama e fui tomar outro banho, talvez eu pareasse de ter aqueles pensamentos loucos de sair correndo feito uma maluca pela floresta.


Tomei meu banho, demorado por sinal, e fui para o quarto, coloquei minhas roupas intimas e quando eu estava colocando o short, ouvi um barulho de uma janela abrindo, e logo percebi que era o Guto que entrava para dentro de meu quarto todo sorridente.

– Cheguei em boa hora. – Disse, e eu corei, ele estava olhando para meus seios com como totalmente sedento.

– Guto. – Praticamente gritei e coloquei a mão em cima dos seios, cruzando os braços.

– Calma amor. – Ele disse se jogando na cama.

Eu procurava uma camiseta confortável na gaveta, quando achei e ia me vesti ela, senti que Guto havia puxado da minha mão, e quando eu verei para reclamar e brigar com ele, um beijo avassalador e totalmente cheio de desejo tomou minha boca.


POV Guto.

Eu analisava minha namorada, o seu corpo perfeito e muito bem dotado parecia me chamar, e o meu corpo chamava por ela como sempre. Ela procurava uma blusa na gaveta, e todos os seus movimentos era tão insinuantes, mesmo ela não querendo.


Então quando Hinnata ia colocar a blusa eu puxei de sua mão e invadi sua boca. Eu estava sedento por ela, e hoje mais do que nunca, queria ela por inteira só para mim.


A puxei para cama com ferocidade, e ela no mesmo instante correspondeu. Eu sabia que estava sendo abusado, mas hoje ela estava totalmente irresistível, e mesmo eu estando abusado eu realmente não ligava.

POV Hinnata.

Eu sabia o que o Guto queria, e não sabia como afastá-lo sem deixar ele magoado. Então eu somente correspondi, um ato que eu realmente não queria.


Eu sabia que aquilo era errado, não que eu achasse que fazer sexo fosse errado, eu só sabia que eu e ele não deveríamos fazer tal coisa. Mas enquanto a coragem de afastá-lo não vinha, eu somente continuava o ato.

POV Guto


Hinnata me correspondia e isso me deixa imensamente feliz, ela me queria tanto quanto eu a queria, e isso era extremamente bom, finalmente ela estava me correspondendo.


Comecei a beijar seu pescoço, dando leves mordidas. Eu já estava excitado, mas tinha que ir com calma, afinal aquela seria minha primeira vez e a dela também.


Mas quando cheguei no seus seios para tirar o sutiã ela me deu um empurrão, me assustando, e me deixando sem entender nada.


– NÃO. – Ela gritou comigo. – Não posso mais fazer isso. – E murmurou baixinho.

– Se você não quer, tudo bem Hinnata. – Passei a mão nervoso no rosto, eu estava excitado, e precisava sair dali logo. – Eu vou indo então, você deve estar irritada comigo.

– Não vai, preciso te falar uma coisa Guto. – Fiquei olhando para seu rosto, tentando desvendar o que ela me falaria, só que ela estava sem expressão alguma.

– Você ta irritada, eu sei, você ate gritou.

– Desculpe por grita. – Ela pegou a camiseta que estava jogada no canto da cama e colocou. – Eu realmente preciso conversa com você.



POV Hinnata


(Musíca: The Pussycat Dolls – I Hate This Part. )


Eu precisa falar para ele que não estava irritada, e sim que o nosso relacionamento estava acabado.


Eu tinha que ir embora, e agora mais do que nunca sabia disso. Não suportaria ficar naquele lugar sabendo que o meu coração me indica parti, e procurar o que eu mais queria, a minha alma gêmea.

– O que foi Hinnata? – Ele perguntou me tirando de meus devaneios, e então percebi que fiquei um tempo sem dizer nada.

– Não da mais. – Falei rápido, aquilo era mais difícil do que um dia eu imaginei.

– O que? – Perguntou assustado. Acho que ele havia percebido do que eu falava.

– A gente. – Suspirei e me sentei na cama.

– Porque? – Perguntou perplexo. – Foi por causa disso agora? Se foi desculpa. Nunca mais faço nada que você não queria. – E eu encarei ele, seus olhos estavam cheios de lagrima, e meu coração deu um aperto, mas aquilo era o certo a se fazer.

– Não foi por causa disso. – Puxei sua mão para ele se sentar do meu lado. – Sou eu. Eu não posso mais ficar nesse lugar, e eu estou indo embora.

– Embora? Não. – Ele gritou.

– Guto, e preciso. Eu sou uma loba, e uma loba sem sua impressão e uma coisa vazia, eu preciso encontrá-lo, será que você não consegue percebe isso?


– Qual e a graça dessa tal impressão? Porque você quer ter essa coisa? Você olha para um estranho e fica lambendo seus pés, e quem gosta realmente de você, pelo fato do que você é, você da às coisas. Isso é totalmente injusto!

– Guto, não complica. – Eu sabia que de uma certa forma, ele tinha razão, mas eu precisava fazer aquilo. – Eu preciso fazer isso, e mesmo se eu não fosse ir embora, eu iria termina com você.

– Como assim? Por quê? – Ele gritou.

– O que eu sinto por você, e afeto, carinho, mas não desejo de homem e mulher, e somente amizade, consegue entender?

– Nós estamos juntos praticamente á 1 ano. – Ele se levantou. – E você me enganou todos esse tempo? – Disse baixo.


– Eu não queria, eu tentei mesmo senti o mesmo que você. – Olhei para o chão. – Só que o sentimento não veio.

– Nem um pouco? – Perguntou, parecendo decepcionado.

– Só mais sentimentos de como você era um cara legal, mais não era pra mim. – Ele rapidamente puxou meu rosto me fazendo encarar seus olhos negros.

– Eu amo você, como não posso ser o cara perfeito pra você? – Perguntou me encarando totalmente serio.

– Não é, e sabe disso. – Me soltei de suas mãos, e peguei outra roupa na gaveta. Peguei uma calça jeans escura e uma camiseta lilás, e joguei um casaco por cima, e meu all star branco. – Não estou dizendo que você não e uma pessoa perfeita Guto, mas eu e você, não e o certo. – Disse e sai do quarto indo para o banheiro, eu esperava que ele fosse embora.


Eu não queria mais que encarar ele, e somente queria correr para onde eu sentia que deveria.


Coloquei minha roupa e voltei para o quarto encontrando Guto ainda sentado da mesma posição, só que dessa vez com as lagrimas já vazando de seus olhos.

– Não vai por favor. – Disse baixinho, mas sem me encarar.

– Como ainda pode me querer perto de você? – Perguntei perplexa. – Eu te magoei. Não vê que não podemos mais continuar com isso? – Sentei do seu lado. – Não consegue percebe isso Guto?

– Mas ficar longe e pior ainda. – Continuou dizendo baixo, só que agora olhando nos meus olhos.

– Ai que você se engana, se afastar do que nós faz mal sempre e o melhor. – Tentei sorrir, mais saiu mais como uma careta.

– Mas você não me faz mal.

– Faço, eu te faço mal, mais só você não consegue enxerga isso.

– Então me diz como.

– Nesse exato momento, sabe o que parece, que você e viciado em mim Guto, e sempre temos que corta nossos vícios, vamos não fique assim.

– Eu não vou consegui.. – O interrompi.

– Sim você vai. – Dei um beijo em sua bochecha e levantei da cama pegando minha mochila e meu violão. – Se cuida. – E atravessei a janela correndo para a floresta.

O modo como eu agi com ele foi meio frio, eu sei, e isso me deixava muito angustiada. Mas, se não fosse assim, como seria? Como tudo ficaria se eu falasse tudo de uma forma doce e apaixonada? Provavelmente ele não me levaria muito a serio, e talvez, nem eu mesma iria me levar.


Mas eu tinha que ser rápida nesse momento, ou ele me alcançaria, e faria sabe-se lá o que.


Era estranho ter que deixar tudo e todos, mas eu sentia um grande alivio. Falsidade, mentiras, nunca mais mesmo que seja por uma boa causa. Nunca mais!


Mas eu voltaria aqui, e quando voltasse, estaria melhor e renovada, e ai sim, seria uma boa companhia para meus amigos, que eu tanto amava.


POV Guto

(Musica: Paramore – When It Rains)

Como ela podia fazer isso comigo? Me deixar aqui e sair correndo, sem explicações mais especificas.


Eu iria falar com aquele tal de Brad, com certeza ele iria me ajudar a procurar a Hinnata e tirar essa idéia maluca de que ela deveria ir embora procurar sua tal alma gemia ou sei lá o que.


Levantei rápido e corri para a casa dele, corri o mais rápido que meu corpo podia agüentar, e em poucos segundos já estava em sua casa.


Lagrimas escorriam pelo meu rosto, e era como se uma adaga tivesse me perfurado por milhares de vezes, e continuasse a perfura.


Será que era tão difícil ela entender que eu a amava? Que eu a queria independente de qualquer coisa nesse mundo idiota? Ou ela era surda, ou realmente não queria escutar todas as minhas declarações que fiz esse tempo que nós conhecemos.


Sem bater na porta, fui logo adentrando na casa de Brad, e encontrei só Mari na cozinha, que me olhou assustada.

– O que aconteceu? - Perguntou secando as mãos. Eu não tinha tempo para explicar, e realmente não queria mais uma pessoa aos prantos como eu.

– Onde está o Brad? – Não respondi sua pergunta e fui logo ao ponto principal.

– Na floresta, depois da casa de Sam, uma menina da reserva se transformou.. – Não terminei de escutar e sai correndo para onde ela havia falado que ele estava.


Cheguei à floresta, e eu ouvia uivos, que me agoniavam. Eles pareciam de confusão, frustração e todas as emoções ruins misturadas.


Vários lobos estavam à volta de um lobo bem menor que todos eles, que eu deduzi ser a menina que acabará de se transforma. Brad, que era um dos lobos mais escuros, estava de frente para mim, e assim que me viu, foi para trás de uma arvore e voltou ao normal.


Os outros lobos pareciam tentar acalmar a nova loba, pareciam mas estavam sem sucesso, era estranho, mas eu me sentia totalmente atraído por aquele ser. Brad logo estava na minha frente e eu me voltei ao grande problema.

– Ela se foi. – Disse baixo. – Precisamos ir atrás.

– Acho melhor não, deixe assim mesmo Guto. – Ele pós a mão em meu ombro. – Foi preciso.

– Então você sabia?

– Um pouco. – Ele respirou fundo. Parecia tão abatido com a partida de Hinnata quanto eu. – Ela me procurou ontem, dizendo coisas como, “Eu preciso ir embora” e eu dei uns conselhos para ela, mas ela realmente.. Se foi.

Olhei para a loba que tentava correr mais os lobos estavam cercando-a, e vi que seria quase isso que faríamos com a Hinnata se fossemos atrás.


Então a loba me olhou, nossos olhos se encontraram e um turbilhão de coisas se passou por mim. Agora era como se eu estivesse conectado com ela, como se o mundo não fosse importante o bastante, e que se fosse somente eu e ela, seria o necessario.


Eu agora começava a me sentir, estranhamente.. Completo. E via que meu sentimento pela Hinnata era algo que parecia quase nada comparado o que eu sentia agora por aquele ser que eu nem ao menos conhecia.



A loba que me encarava, parecia igualmente conectada a mim, e então ela voltou à sua forma normal, e seus olhos negros agora me encaravam profundamente.


Eu sentia uma vontade imensa de correr abraçá-la, e então percebi que ela estava nua. Tirei minha camisa preta e corri ate ela entregando minha camisa em suas mãos que somente se mexeram parecendo um robô e seus olhos não desgrudaram dos meus, e nem os meus dos seus lindos olhos negros.


A minha loba era totalmente linda, com lindos e grossos cabelos negros um pouco cacheados caindo sobre suas costas, pele morena e lábios carnudos, um rosto delicado mais totalmente expressivo, ela era perfeita, e eu agora sabia que era minha, somente minha, e que ela nunca me diria que tinha que parti para encontra encontrar sua metade.


Porque ali, naquele momento eu era sua metade, eu era a impressão de alguém, eu era seu amor eterno.


Agora eu podia começar a entender o que a Hinnata queria, acho que ela queria sentir essa sensação maravilhosa que eu sentia nesse momento, uma sensação de não está só no mundo.


POV Hinnata.

(Musica: Paramore - Misguided Ghosts)

Eu corria tão rápido que nem os borrões das arvores eram visíveis perfeitamente. E eu me sentia imensamente feliz, por um motivo que nem eu mesma sabia.


O caminha que meu corpo me levava eu não fazia idéia, eu só obedecia sem questionar, pois, aquilo era o certo a se fazer. Talvez.. A felicidade real estivesse me esperando, isso me fez abri um imenso sorriso, e começar a rir alto.


[...]

Parei de correr quando o céu estava totalmente negro, e o cansaço havia me tocado. Mesmo com minhas pernas resistentes, eu já sentia-as cansadas pedindo descanso, e era isso que eu faria. Parei no meio de uma floresta, que eu não fazia a mínima idéia de qual era, e me sentei. Cansada, cai no sono.


[...]

Eu só acordei com uma luz fraca do sol batendo no meu rosto, continuei com os olhos fechados absorvendo tudo que o sol poderia me dar, e parecia que minha euforia e felicidade haviam voltado com força total.


Era tão bom me sentir assim, mas era diferente, de qualquer coisa que eu já havia sentido em toda minha vida, que não e muita coisa. Me levantei e peguei minha mochila e meu violão, mas e ao invés de corre comecei a caminhar para a cidade, eu estava faminta e tinha um pouco de dinheiro comigo.


Cheguei a uma cidade pequena mas bem ensolarada, e caminhei ate uma padaria. Me acomodei e uma das mesinhas e uma garçonete gordinha veio me atender. Eu deveria estar horrível, e fedendo, eca.

– Boa Dia, posso ajudar? – Perguntou sorrindo simpática.

– Sim, eu queria ovos, bacon e um copo de suco por favor. – Pedi, um pouco envergonhada por estar com mal hálito. Ela já ia saindo e antes que se afastasse eu perguntei. – Onde fica o banheiro? – Ela sorriu educada e me falou.

Me levantei,deixando minhas coisas na mesa e fui em direção ao banheiro. Eu realmente estava com o rosto amassado, mas, tinha um brilho intenso em meus olhos, que fazia toda a atenção ir direto para ele.


Lavei meu rosto e passei a mão molhada em meus cabelos soltos. Por hora estava bom, afinal, eu voltaria a correr em minutos.


Voltei para mesa e a garçonete foi levar meu pedido. Comi tudo rapidamente, estava tudo muito delicioso, mais eu precisava voltar logo a seguir meu caminho, que por sinal eu não sabia nem de longe qual era.

Paguei o que tinha gasto, que foi pouco, mais se foi todo o dinheiro que eu tinha.


Sai da lanchonete e andei disfarçadamente para a floresta, não queria pessoas pensando que eu era louca, ou qualquer coisa do tipo.


No meio da floresta, comecei a correr, e me senti leve e com o coração na mão, fosse o lugar para onde eu estava indo, seria incrivelmente bom.


[...]


A noite já caia, e eu percebi que estava em uma floresta totalmente conhecida, de alguma maneira eu já havia passado por aquele lugar. Era confortante esta em um lugar tão familiar, mas ao mesmo tempo assustador, as arvores, o mato tudo me dava um arrepio na coluna, parecendo que ali, havia sido presenciado algo ruim, para mim. 

POV Brian.


Alice havia tido a idéia de fazer uma fogueira e todos passarem a noite ali, junto, conversa, e cantando, como se fossemos uma família normal.


Eu estava na minha ronda, na verdade no final dela, só que eu não estava a fim de ficar junto de todos, fingindo felicidade e sorrisos, e então estava enrolando o máximo com a ronda.


Mas não tinha escapatória, eu teria que ir para a fogueira e ficar olhando para todos. Mas antes ainda, iria dar mais uma 5 rodadas pelo território.

POV Hinnata.

Então eu percebi onde estava. Eu estava em Hocks, o lugar onde as coisas começaram a desandar, onde eu havia me envolvido com Seth.


 Abaixei minha cabeça, sentido lagrima vindo para meus olhos. Eu estava perto demais dele, do Brian. E agora eu percebi que a minha vontade louca de ter uma impressão era que eu queria esquecer ele, porque eu ainda o amava.


Então o cheiro de todos da minha família tocou minhas narinas, e eu conhecei a caminhar lentamente para onde o cheiro me levava.


Já era visível uma fogueira e todos sentados em volta rindo. Pareciam tão bem, e contentes sem mim por perto, que chegou a me da vontade de sair correndo e nunca mais vê-los. Então percebi que faltava alguém, ele melhor dizendo, o Brian não estava lá, e lagrimas começaram a surgi em meus olhos, e a se derramarem pelo meu rosto.


Era óbvio que ele estava com a Vaca de Torcida, porque, onde mais estaria? Ate parece que ele se lembraria da Hinnata, a amiguinha que ele conheceu a vida toda, tolice.


Me encostei na arvore que era um pouco mais afastada, mas que ainda dava para vê-los, essa seria a ultima vez que eu iria ver eles, e então, era melhor guardar uma lembrança feliz, de todos, ou melhor quase todos.


Eu me sentia com o coração na mão, e um pouco triste, mas mesmo assim, continuaria ali, firme e forte, vendo a felicidade deles, quieta na minha.

POV Jasper.

O cheiro da Hinnata invadiu meu nariz, me fazendo olhar para os lados. Minha sobrinha estava perto e sofrendo.


Olhei disfarçadamente para Alice, que entendeu no mesmo instante o que eu estava pensando. Edward me olhou e assentiu, ele também havia percebido que ela estava por perto.


Eu só queria saber o que ela estava fazendo aqui, não que eu estivesse triste por sua presença, eu estava com saudade na verdade, da menina que não ligava para coisas de patricinha e vivia aprontando uma.


Mas agora, seus sentimentos eram confusos que me deixava bem curioso em saber o que estava acontecendo. Eu queria ir acalmá-la, só que, dava para percebe que ela queria um tempo só. Abaixei a cabeça, sentir tudo que ela sentia era angustiante.



POV Brian.

Havia acabado minha ronda, rápido demais por sinal, mesmo dando as 5 voltas a mais.


Voltei ao normal, vesti meu short e comecei a caminhar pela floresta. O cheiro dela estava por todo canto, a minha Hinnata estava por perto. Meu coração se acelerou e eu corri em direção de onde seu cheiro estava mais forte.


Então eu a vi, ela estava sentada com as costas encostada em uma arvore, e parecia triste, no mesmo instante eu tive vontade e corre e abraçá-la, dizer que independente de qual fosse o motivo de sua tristeza, eu iria ajudar ela, como eu sempre ajudava no passado.


Mas ela estava diferente, não só fisicamente, olhando de onde eu estava, parecia uma pessoa madura e sofrida, e isso me doeu mais do que devia.

POV Hinnata.


Doía tanto só em imaginar o meu Brian beijando a loira sem graça, que eu queria nunca ter existido, só para não sentir isso.


Então me levantei subitamente, e comecei a caminhar ate eles, minha família, porque mesmo eles não querendo me vê, essa seria a ultima vez que eu os veria e pelo menos eu queria dizer “Oi, eu estou bem, obrigada”.

Respirei fundo e quando eu ia aparecer para eles alguém segurou meu braço me fazendo virar o corpo. Aquele toque fez meu corpo todo estremecer, a quentura de sua mão, o seu cheiro delicioso de morangos com hortelã me deixou nauseada.


Era ele, o Brian estava ali, me segurando, então relutante eu levantei meu rosto, e então aconteceu, o que eu mais queria, havia acontecido.



(Musica: Glee - My Life Would Suck Without You)

Meu coração acelerou e entramos em conexão absoluta, ele era tudo de mais importante que poderia existi nesse mundo, e os outros.. eram simplesmente os outros.


Brian era meu ponto principal na terra, no universo inteiro, eu o amava mais do que tudo, muito mais do que a mim mesma, era um amor inteiramente diferente e verdadeiro. Nossos corações batiam sincronizados como se fossemos somente um único ser, e pelo meu ponto de vista éramos.


Minhas mãos instintivamente tocaram-lhe a face, e meu coração acelerou mais ainda, em um ritmo que parecia impossível ate mesmo para uma meia vampira.


Minha vontade era, de pegar ele e ir para um ambiente onde ninguém, poderia fazer ou falar algo contra nós, um lugar que somente existisse ele e eu.


Mas o meu momento perfeito foi interrompido com palavras ofensivas de meu pai, que eu realmente não liguei, pois minha conexão com Brian era tão forte, que nem ofensas, brigas, eram capazes de desfazer aquilo tudo, elas não eram capazes de tirar minha atenção do meu único objetivo no mundo, amar meu Brian, e ficar para sempre olhando para ele.



POV Brian.

Uma felicidade sem tamanho me atingiu. Era ela a mulher da minha vida, como eu sempre soube que seria, e ela estava conectada a mim do mesmo jeito que eu a ela.


Eu a amava desde sempre, e agora sabia que seria correspondido, mesmo por uma impressão, que queria dizer muito.


Éramos feitos um para o outro, como um quebra cabeça, tínhamos nosso encaixe perfeito. Então ela tocou meu rosto, e a vontade foi de fechar os olhos e aproveitar aquele toque quente e macio, mas meus olhos estavam tão vidrados no mar de esmeraldas de seus olhos que fora impossível fechá-los.


Pessoas falavam ao nosso redor, e eu realmente não conseguia escutar uma palavra se quer. Eles eram tão insignificantes perto da pessoa que estava a minha frente, que se fosse preciso, eu fugiria com ela só para nunca mais ter que ouvi-los e só ouvir o coração dela batendo sincronizado com o meu.


Então Jacob entrou na frente nós separando e fazendo nossos olhos olhar para sua face que não estava nada contente. E eu a vi chorar e sai correndo.



POV Jacob.

Eu olhava ao redor disfarçadamente procurando de onde vinha o cheiro da minha filha, porque ela não poderia estar por essas redondezas, ou Billy já teria me ligado, coisa que ele fez no dia do aniversario dela, e ainda por cima ele estava todo ignorante e me disse algo do tipo “Caso você ainda se lembre, hoje sua filha completa 16 anos.” E desligou o telefone na minha cara. Não me preocupei em retorna a ligação porque se não ficaria ouvindo sermões sendo que eu já sou velho de mais para isso.


Eu sabia exatamente que aquele era o dia do aniversario da minha filha, e realmente senti vontade de ligar para ela, só que eu sentia que me humilharia dizendo algo como “Filhinha, parabéns, papai te ama.” Certo, eu amo minha filha, mesmo ela tendo feito o que fez, mas eu também sou orgulhoso e pelo o que eu conheço dela ela simplesmente iria dizer algo como “Vai se ferrar seu idiota” e desligaria o telefone na minha cara.


De qualquer forma eu não a queria por perto, pelo menos mais 1 ano fora, pois Brian com certeza já teria esquecido dela, o que eu esperava ansiosamente, pois ele e um ótimo rapaz e Hinnata.. bem ela não e o que podemos dizer de boa moça, e realmente faria o pobre coitado do Brian sofrer.


O cheiro de Hinnata havia ficado mais forte e vinha da floresta, então eu olhei e vi ela e Brian se olhando fixamente, eu podia ver o que estava acontecendo, e realmente não queria que acontecesse, porque minha filha tendo impressão com Brian? Era sinal de sofrimento para o pobre garoto.


Me levantei rápido e corri ate eles, tentando tirar a conexão que seus olhos mantinham um no outro. Perguntas e mais perguntas preencheram minha mente. Porque Hinnata estava aqui? E porque Billy não havia me ligado para avisar?


Um ódio mortal subiu em minha cabeça, e eu comecei a tremer, mais eu não podia me transforma, tinha que correr atrás de Hinnata e tirar todas as minhas duvidas, e eu faria isso agora.


POV Hinnata.

Meu pai havia se metido no meio de mim e Brian, tirando toda a magnitude que nossos olhos continham, ele tinha um rosto totalmente raivoso que me deu um aperto no coração. Será que para sempre seria esse o seu olhar para mim? Ao pensar isso eu soube a resposta. Sim, ele sempre me desaprovaria, então eu sai correndo, deixando tudo e todos, ate mesmo o meu Brian.


Eu não ficaria por perto, pois sabia que ele sempre estaria falando algo como, “Você vai fracassar, e magoá-lo.” E eu não queria ouvir isso, pois seria a dura verdade jogada crua e sem piedade em meu rosto.


Lagrimas escorriam e eu realmente não me importava mais que elas saíssem. Eu estava triste, e precisava que aquelas lagrimas saíssem para que eu pudesse me sentir um pouco mais leve, e isso eu não sabia se conseguiria mesmo.


Senti mãos me puxando, e eu realmente desejava que fosse Brian, mas eu sabia que não era ele e sim meu pai, que me puxou com tanta força que se eu fosse humana teria quebrado meu ombro.


Olhei para dentro de seus olhos, e novamente vi o olhar de repulsa e desaprovação, e ele gritou.

– O que faz aqui Hinnata? – Perguntou aos berros.

– Nada. – Disse baixo.

– Nada? O que você esta armando dessa vez? Fazer todos de idiota de novo?

– Não, eu não estou armando nada pai. – Ele rangeu os dentes com a palavra pai. – Só estava de passagem.

– Hinnata, escute bem o que vou te dizer. – Ele respirou fundo. – Vá embora, fique com seu avô em La Push, e não tire a paz que conseguimos construir depois do estrago que você fez.

– Mas.. e o Brian? – Ele riu sarcástico.

– Você acha mesmo que vai consegui fazer bem para ele? – Perguntou, e eu achava que não, preferi não responde. – Ele sempre gostou de você, e o que você fez? A eu sei, transou com o Seth, o tio dele. – Comecei a chorar e todo o meu corpo começou a tremer.


Minha família estava presenciando tudo, todas as falas más dele. Biso Carlisle me olhou preocupado, meu corpo tremia muito e era evidente que eu estava para me transforma em loba novamente, mesmo eu não podendo. Era ruim para mim ser loba.


Uma raiva imensa me atingiu e a vontade que eu tive foi de pular em seu pescoço do meu pai e matá-lo. Ele era tão ruim comigo, eu tinha errado e sabia disso, mas precisava ficar jogando na cara?


E que historia é essa de que o Brian gostava de mim desde sempre? Meus olhos encontraram novamente o de Brian, e se eu não soubesse que eu faria mal para ele teria me acalmado, mas aconteceu ao contrario e meu corpo tremeu mais ainda, me fazendo explodi em uma loba branca.


Era estranho estar como loba agora, e a dor que eu não sentia há tempos voltei a senti, todos me olhavam curiosos, e mentes do pessoal de La Push haviam se conectado a mim.


Então eu vi, o Guto tendo a impressão dele com uma loba nova, e fiquei imensamente feliz, pois ele não sofreria mais pelo nosso termino. As mentes que estavam conectadas a mim se espantaram quando sentiram minha presença.

“- O que está fazendo Hinnata?” – Percebi que era Jeff, em desespero.

“- Aconteceu, não deu para evita.”

“- Volte ao normal, o mais rápido possível.” – Ele falou serio.

Eu tentei me acalmar, mas foi em vão. A única coisa que eu senti foi à bolo de sangue se formando em minha garganta, e eu cuspi.


Todos olharam espantados para a quantidade de sangue que eu havia cuspido, e eu sai correndo. Eu precisava me concentra e volta ao normal o mais rápido possível, ou voltaria o inferno de passar mal sempre.


Mas por mais que eu tentasse, eu não conseguia, era como da ultima vez, que eu só havia voltado ao normal quando Biso Carlisle havia injetado o veneno em mim.


Eu nunca havia visto ou escutado que isso acontecia com os lobos, acho que isso era erro de fabricação comigo. Todos correram em minha direção e continuaram me olhando sem entender. O único que não estava presente era o Biso, ele sabia o que estava acontecendo e sabia que precisava injetar veneno em minhas veias para eu voltar a minha forma normal de apenas duas pernas.

– Amor, e só se acalmar que você volta ao normal. – Brian disse, na tentava de me acalmar.


Ele e todo o resto deviam estar pensando que era a primeira vez que eu me transformava.

– Filha, olha pra mim. – Minha mãe disse com um sorriso, dava para percebe que ela estava feliz em me vê. – E só se acalmar, que tudo da certo. – Balancei a cabeça e olhei para vovô Edward.

“- Diga a eles que essa não e a primeira vez que isso acontece, por favor.” – Pedi mentalmente para ele, que assentiu, e falou o que eu havia pedido.

– Jacob ajude nossa filha a voltar ao normal. – Minha mãe disse brava, e em um tom totalmente serio.

– Se não e a primeira vez, ela não é do meu bando então... – Ele não terminou de falar, pois minha mãe já estava olhando feio para ele como se tivesse dizendo algo como “Continua o que você estava dizendo para você vê.” – E só ficar calma. – Ele revirou os olhos. Olhei para meu Avô e pensei:

“- Fala para ele por favor, que se fosse tão fácil assim eu já teria voltado ao normal.” – Eu não pensei naturalmente e sim gritei, que vovô Edward chegou a me olhar torto.


Ele falou o que eu havia pedido, e meu pai como já era de se esperar deu de ombros. Vovó Bella se meteu no meio.

– Jacob Black, tome vergonha na cara, e ajude sua filha. – Ela gritou com ele, que levantou uma sobrancelha. – Estou falando como sua melhor amiga Jake, para de ficar remoendo o passado, você já cansou todos nós com isso. – Meu pai iria rosnar se não fosse meu Biso Carlisle chegando logo na hora e pedindo para todos se afastarem.


– O que é isso? – Rose perguntou.

– Veneno. – Carlisle responde e injetou na minha veia.

Dessa vez doeu mais, e foi muito mais lento para voltar ao normal. Definitivamente me transforma em loba não era bom. Uivos agoniados saiam de mim, e realmente estava doendo muito.

– Ta machucando ela. – Brian disse, parecendo que ia chorar.

– Não tem como parar de doer? – Alice perguntou agoniada, ate eu estaria.

Mais sangue saiu de mim.

– Talvez precise de uma dose maior. – Carlisle pensou.

Mamãe já chorava nos braços de vovó que se pudesse também estaria chorando, parecia que se elas pudessem trocariam de lugar comigo, esse pensamento me fez feliz, mesmo que por uns instantes.

Biso Carlisle correu em direção a casa novamente e voltou com mais veneno, e injetou em mim, e novamente não adiantou nada. Jacob, sim porque agora eu me recusava a chamá-lo de pai, estava pensativo e após um longo período quieto falou.

– E se.. – hesitou. – O sangue do Brian deve ser bem parecido com o da Hinnata, percebe-se que isso que você esta colocando nela não adianta muita coisa, que tal pegar um pouco do sangue do Brian e tentar? – Ele diferente das outras horas me olhou com carinho, me fazendo lembrar de quando eu era mais nova e como ele era um ótimo pai comigo.


Brian no mesmo instante que Jacob deu a idéia estendeu o braço, como quem falava “Pegue quanto quiser”, e sorriu para mim.


Mesmo em meio à dor, eu sorri para ele como uma loba e lógico, mais não pude manter o sorriso por muito tempo. Biso Carlisle pegou o sangue dele e voltou para a casa, em minutos já estava de volta com a seringa para injeta em mim.


Alice se afastou, mas segundos depois ela voltou saltitante com uma manta nas mãos e sorriu para mim, eu até estava com saudade da anã Barbie. Após alguns instantes eu comecei a voltar ao normal, e então entende o motivo da manta que Alice segurava nas mãos. Ela se aproximou de mim, e quando eu estava pra me levanta, na forma humana, ela me cobriu e me abraçou.

– Senti saudade sua mal vestida. – Ela disse, e me fez rir.

– Que bom, porque eu também senti Tia Lice. – Suspirei, eu sabia que deveria falar agora. – Desculpe, sinceramente.

– Pelo que? – Se fingiu de boba.

– Você sabe. – Mordi os lábios. – E sabe muito bem que eu não sou a melhor pessoa para pedir desculpas. – Alice soltou seu risinho de fada, e eu me cobri direito com a manta.
Rose sorriu para mim, e ficou me analisando um pouco, depois bufou e fez bico.

– É incrível como essa geração está nascendo bonita. – Todos ficaram olhando para ela, porque ela não era o tipo de pessoa que chamava os outros de bonito. – Que? Vão dizer que não repararam que a Hinnata está praticamente com o mesmo corpo que eu? – Brian sorriu tímido, ele tinha reparado, isso também me fez ficar envergonhada.

Eu ouvi um rosnado da boca do meu pai, quando ele percebeu a mesma coisa que eu, que o Brian havia ficado olhando pro meu corpo. Eu não consegui entender direito, ele não estava todo irritadinho em me vê? Dei de ombros, e curti está de volta com minha outra família, sim porque eu havia deixado uma parte dela em La Push.


POV Jacob.

Vendo minha filha naquele estado, eu vi que estava sendo injusto, não totalmente e lógico.


Percebi que na ultima vez que Carlisle havia saído era porque ele tinha ido ajudar minha filha, e me senti um completo idiota agindo como se ela não existisse.


As palavras da Bella me machucaram mais me trouxeram para realidade, minha filha era uma adolescente e não uma criança, e se ela fizesse aquilo que eu tanto julgava errado, o que eu tinha haver com isso?


Acho que tudo o que eu havia feito era uma das minhas crises possessivas, querendo manter minha filha longe de todos os homens, eu queria ela só pertinho de mim.


Mas vendo seus olhos cúmplices com Brian, eu sabia que era impossível. Talvez.. eu devesse pedi desculpas, não somente a ela, como a todos. Eu tinha feito um escândalo para eles não entrarem em contato com ela, e porque eu fiz isso? Nem eu sei bem ao certo.


Era visível que todos estavam felizes com a sua volta, e a Nessie, a felicidade dela era a mais visível de todos, havia um brilho em seus olhos, ate mesmo sua pele estava melhor.


Suspirei e me dei por vencido, eu tinha que concorda que a minha filha tinha feito falta, ate mesmo para mim.

POV Hinnata.

Jacob estava quieto somente analisando a todos, e eu estava encarando ele, e só agora me lembrei que estou enrolado em uma manta, que graça.

– Gente, tenho que me trocar, licença. – Disse tentando pega a mochila, o que eu não consegui, e minha mãe veio me ajudar.

– Eu vou com você. – Ela sorriu realmente feliz, e eu retribui o sorriso.


Caminhamos para casa em silencio, mais era um silencio extremamente delicioso, uma apreciava a presença da outra, com carinho e ternura, como antes, só que dessa vez eu também estava apreciando sua presença e não pensando em como era insuportável ela esta ao meu lado.


Chegamos ao meu antigo quarto, que estava impecavelmente limpo e do mesmo jeito de antes, minha mãe não havia mudado exatamente nada, os pôsteres das minhas bandas de rock ainda estavam pendurados, mas de uma maneira mais organizada.


O quarto não tinha nada imperfeito agora, só a cama que estava parecendo que alguém passava um certo tempo deitada nela. Olhei para minha mãe, certamente era ela que ficava aqui pensando em mim, e só não ia atrás ou não me ligava por que o Jacob devia ficar fazendo charme.


Bufei, ao mesmo tempo me deu raiva dele, mais eu vi que se ela tivesse ido atrás de mim em La Push, minhas amizades não teriam ficado tão fortes por lá. Então tratei de não pensar mais em Jacob, e sim pensa em que tudo no fim acabou certo.


Eu havia tido uma impressão por uma pessoa que eu já era totalmente apaixonada, minha família não me odiava, e eu moraria com eles novamente, não que eu fosse me esquecer das pessoas de La Push, longe disso, isso nunca, mas nunca aconteceria.

– Filha não vai se troca? – Minha mãe me tirou de meus pensamentos.

– Claro. – Ela já havia tirado minha roupa da mochila, e deixado na cama.


Sem vergonha alguma tirei o manta que me cobria e coloquei a roupa, que era uma bermuda um pouco acima dos joelhos uma camiseta preta e uma sandália bege.

Assim que terminei de me vesti minha mãe me abraçou, mais tão apertado que parecia que queria me prender em seus braços.

– Eu senti muita saudade, e independente do que você fez, eu realmente não ligo. – Me acolhi em seus braços, e aproveitei o abraço verdadeiro que eu não dava nela desde meus 10 anos. Eu era tão afastada deles que não percebia como eram tão perfeitos.


– Também senti saudade mãe. – Disse com a voz um pouco abafada, pois estava com o rosto um pouco esmagado em seu ombro. – Vamos desce? – Ela me soltou, não totalmente pois agarrou meu braço, com muita relutância e saímos do quarto.


Jacob estava no inicio da escada me encarando, seus olhos negros parecia que viam minha alma, e isso me dava calafrios.

– Precisamos conversa. – Disse todo serio, e eu logo pensei que ele começaria a me rebaixar na frente de todos novamente.


Mas seu tom de voz não havia amargura nem nada do tipo, tinha um pouco de .. arrependimento? Acho que era isso sim.

– Ta bom Jacob. – Falei. Saímos de casa e ficamos um pouco afastados, não que eles não fossem ouvi, mas.. isso parecia que dava um pouco mais de privacidade. – O que foi dessa vez? – Ele endureceu o rosto com minhas palavras frias. Eu realmente não queria falar assim com ele, porque eu estava com saudade dele, mas era preciso. – Vai me ofender de novo?

– Não. – Ele falou serio, olhando em meus olhos ainda. – Só.. desculpa por ter exagerado um pouco. – Ele continuo serio. Agora ele havia voltado ser meu pai, pois ele tinha dito às palavras que eu queria ouvir. – E parabéns atrasado, eu não esqueci do seu dia. – Ele pegou no bolso da calça uma chave de carro e me entregou.


Sorri e abracei ele, eu estava feliz, não só porque ganhei um carro, mas eu tinha meu pai de volta.

– Tava com saudades sua pai. – Disse sentindo seu cheiro de eucalipto. – Muita saudade mesmo. – E vi o quanto aquelas falas eram verdadeiras.


Meu pai por fim retribuiu o abraçou e fungou em meus cabelos.

– Também senti saudades minha menininha. – Ri do “menininha” mas não sai de seus braços. Éramos tão parecidos, ambos orgulhosos e teimosos.


Voltamos para casa como pai e filha, sim, eu estava nas costas do meu pai feito uma criança, e eu estava rindo disso. Agora estávamos na porta de casa e eu sussurrei em seu ouvido:

– Pai.. – Eu queria tanto dizer aquelas palavras, mas estava tão insegura.

– Fala. – Ele parou de andar, e esperou eu falar.

– Te amo. – Disse baixinho, mesmo sabendo que todos lá dentro ouviria.

Ele virou o seu rosto para trás e me deu um imenso sorriso, como se nada houvesse acontecido.

– Também te amo querida. – E eu retribui o sorriso.

Entramos em casa e todos riram da cena de eu em cima das costas do meu pai. Mas por trás das risadas, havia um sorriso de felicidade, porque tudo havia se resolvido, tudo estava no devido lugar, como sempre deveria ter sido.

Emmett, levantou e me tirou das costas de meu pai me colocando nas costas dele e começou a pular, eu gritava de felicidade, e todos riam da cena, novamente riam as minhas custas.

– Tioo, paraaaa. – Gritei, ele começou a rodar.

Jasper levantou, ele provavelmente queria fazer o mesmo, e eu comecei a balança a cabeça.

– Nãooo, tioo Jazz. – Ele fez que sim com a cabeça, e tio Emm parou, me jogando em cima de Jazz, que começou a me rodar também.

Por fim eles param de me rodar, e eu me joguei no sofá, no meio da Vovó Bella e o Vovô Edward. Alice levantou do sofá e começou a da pulinhos.

– Que foi Alice? – Perguntei.

– Compras. – Ela sorriu radiante. – Vamos fazer compras. 

– Ta de noite Alice. – Revirei os olhos, ela deu de ombros.

– Eu sei, amanhã de manhã que vamos fazer compras. – Eu não argumentei porque sabia que era tempo perdido.

Todos fomos novamente para a fogueira e agora eu estava sentado ao lado de Brian, sem dizer nada, apenas curtindo o calor de seu corpo, e pensando em como ele era perfeito.


Mas eu ainda tinha umas coisas para falar como ele, como “E a Vaca de Torcida, como ela está?” Dependendo da resposta, ela ia se vê comigo, porque ninguém, ainda mais essa cadela loira, daria em cima do MEU BRIAN.


Ficamos tanto tempo conversando, e nem percebemos, o sono já estava me batendo e eu me encostei no peito de Brian.


Ele passou o braço em volta da minha cintura me aconchegando mais em seu peito quente e confortável. Eu o amava, e sabia que agora seriamos um do outro, eternamente.

POV Nessie.

Minha pequena Hinnata estava conosco, e eu me sentia tão feliz. Vê-la daquela forma com Brian me fez lembrar como eu e Jacob estávamos afastados, e me doeu o coração.


Eu queria o meu Jake de volta, e agora começa a achar que ele tinha voltado, agora ele era novamente meu amor, carinhoso, do jeito que eu sempre gostei.


Peguei sua mão e fiquei segurando, ele me olhou e sorrimos um para o outro, como antes, como sempre deveria ter sido.



POV Brian.

Era confortável senti seu corpo junto ao meu, eu me sentia totalmente relaxado e completo. Já haviam me dito que uma impressão era confortável e te deixava nas nuvens, mas eu agora começa a achar que era melhor do que isso era extraordinariamente agradável, e você não se sentia obrigado a estar com a pessoa, você sentia que sua alma tinha que esta grudada a pessoa. Sua respiração instável fazia meu peito infla de felicidade. Não sabia que uma única respiração poderia fazer isso com meu coração, mas só em saber que ela respirava, e que retribuía o meu sentimento era motivo suficiente para a felicidade me invadir.


Já estava amanhecendo e diferente dos outros dias, o sol estava chegando para acariciar nossos rostos, os vampiros brilhavam, e essa visão era incrivelmente linda, seus corpos pareciam diamantes, mas diferente dos diamantes de uma joalheria qualquer, pareciam o diamante mais caro e raro, que só seria encontrado em seus corpos, e nunca, nenhum humano poderia usar.

Senti minha Hinnata dando um sorriso ao ver eles brilhando, ate eu estava sorrindo, era tão difícil fazer sol por essa cidadezinha que parecia tanto com Forks.

– Vocês ficam mais bonitos no sol. – Disse ela baixo, mais todos escutaram.


Os vampiros sorriram concordando. Eles eram considerados lindos e totalmente atraentes com dia de chuva, mas aparentavam ser tão pálidos, que sua beleza esvaia um pouco, em dia de sol, eles pareciam mais felizes, e sua apareciam era como se estivessem vivos e radiante, e eles estavam.

[...]

O cansaço já estava chegando e o sono vinha junto, para as pessoas que dormiam é lógico, e Hinnata já dormia em meus braços, ela parecia um anjo e o seu rosto tinha uma forma perfeita e linda.


Não sei quanto tempo fiquei admirando sua face, mas só me toquei quando meu pai me chamou para ir dormi. Jacob pegou Hinnata no colo e foi para sua casa, enquanto eu ia para a minha me joga na cama. Eu estava com ela quase agora, mas já sentia saudade só em deixá-la por um único minuto que fosse.

Cheguei a meu quarto e me joguei na cama, pensando somente em uma coisa: Eu, sem sombra de duvida, era a pessoa mais feliz e sortuda do universo.

POV Hinnata.

Percebi que o cheiro de Brian ficava longe, e abri meus olhos, encontrando meu pai me carregando no colo.


Pensei que o Brian deveria ter ido para casa dormi, e me aninhei melhor nos braços de meu pai, que era tão quentinho quanto o de Brian, só não era melhor.



POV Narrador.

Todos estavam felizes, cada um com sua metade, mas Hinnata agora sentia falta das pessoas de La Push, sentia falta de seus amigos, mesmo estando com sua metade. Mas mesmo assim, ela não conseguia ficar triste.


Sua família agora a tratava extremamente bem, não que eles a tratassem mal, mas agora eles realmente conheciam-na e falsidade não existia mais naquele local.

Enquanto isso em La Push

Brad estava triste porque Hinnata não havia ligado para ele ainda. Ele pensava que a melhor amiga havia se esquecido dele e que ele não se passava mais de um passado de La Push, o local que ela mesma já havia dito que não gostava muito.


Só que ele se esquecia que havia mudado a vida de Hinnata, e era como irmão para ela. Mas seu coração de amigo, que se considerava irmão, estava apertado, com saudade na verdade.


Mas logo tudo isso passou quando Mari entrou em casa, ela havia ido a Port Angels, com Emily mais não havia dito o que faria.


Mari olhou em seus olhos, seu olhar estava confuso, mais ao mesmo tempo feliz. Ela andava estranha nesses últimos dias, com enjoou e tonteiras, mas dizia que era porque não estava se alimentando bem, já que Amélia não estava em casa para fazer sua comida suculenta.


Mari tinha em suas mãos um envelope, e olhava para ele toda hora, nervosa.

– Amor.. – Ela disse com a voz tremida, parecendo esconder algo.

– Fala Mari. – Brad disse saindo de seus devaneios e prestando atenção no que sua amada dizia. Percebendo a hesitação de Mari, Brad voltou a se pronuncia. – Está tudo bem? – A menina só fez que sim com a cabeça, e com os olhos ainda confusos ficou olhando fixamente nós olhos dele.


Ele sabia que ela escondia algo, mais não imaginava que seria algo tão grande.

– Amor, eu to.. – Ela hesitou novamente no que tinha que dizer. – Eu to.. – E abaixou a cabeça.

Mari pensava ser nova de mais para isso acontecer, mas ela sabia também que Brad nunca a abandonaria, mas mesmo assim tinha medo de dizer às palavras que escondia.

– Você ta o que? – Brad perguntou segurando sua mão, e com a outra mão livre ele levantou o rosto de sua amada para encarar seus olhos.

– Grávida. – Disse ela baixinho, mas ele escutou.

O rapaz estava feliz, com todo certeza, mas isso que ela acabará de dizer, era uma informação que deveria ser digerida com calma. Ela percebendo o silencio ficou nervosa e começou a chorar.


– Eu posso tirar se for demais para você. – Ela falava em meio ao choro.

Novamente Brad puxou-lhe o rosto e sorriu largamente, e depois secou suas bochechas que continham lagrimas de desespero.

– Tirar? – Ele perguntou e ela balançou a cabeça. – Nunca. – Selou seus lábios e disse com eles quase grudado ao lábio da menina. – Porque é a mulher da minha vida que está grávida, e nunca, nunca mesmo pediria isso para ela.

Mari pulou em seu pescoço e ambos disseram juntos com lagrimas nos olhos:

– Te amo.

POV Hinnata.

Peguei o telefone e disquei para a casa de Brad, ele era meu melhor amigo, e tinha me apoiado em tudo que eu passei em La Push, precisava conversa com ele e dividi minha felicidade, do mesmo modo que dividi minha tristeza.

O telefone tocou duas vezes, e quando ele atendeu tinha uma voz de choro misturada com alegria.

– Alô. – Eu disse.

– Ah, Hinnata, eu estou com tanta saudade. – Ele disse. – Tenho uma novidade excelente.

– Então conta. – Disse rápido.


Brad sempre tinha novidades, e na maioria das vezes eram sempre muito engraçadas.

– A Mari está grávida. – Comecei a gritar de felicidade. Os dois eram um casal lindo, e sabia que eles nunca se separariam. – Calma, meus ouvidos caramba. – Resmungou, e eu parei de gritar.


– Deixa eu falar com ela. – Pedi.

Ouvi Brad gritar um “Mariiii, telefone” E ela falar um “Pra mim?”

– Mari, que saudade. – Disse assim que ela atendeu. – To sabendo da novidade, então.. eu vou ser a madrinha não é? – E lógico que eu teria que ser a madrinha.

Tudo bem, eu sou nova, mais mesmo assim, e o primeiro filho do meu melhor amigo.

– E lógico. – Ela disse empolgada.

Dava para ver pela o tom de sua voz que ela estava feliz mais nervosa. Queria esta em La Push nesse momento, mais com o meu Brian junto, para poder abraçá-la e dizer que ela não precisava ficar nervosa, pois ela podia contar com todo o meu apoio.

Conversamos mais um pouco, e eu disse que logo iria visitá-la mais sempre estaria mantendo contato por telefone.


Brian chegou e eu tive que desliga para dar um pouco de atenção ao meu amor.

– Pensei que ia ficar batendo papo e não ia me dar atenção. – Disse Brian fazendo bico, fingindo estar magoado.

– Eu ate pensei em fazer isso sabe. – Disse sorrindo e andando em sua direção para selar nossos lábios. Logo ele já estava sorrindo para mim.

– Vamos dar uma corridinha? – Perguntou. – Aposto que estou mais rápido que você agora. – Eu gargalhei, porque sempre quando corríamos antigamente, eu era mais rápida, muito mais rápida melhor dizendo, e sempre deixava ele comendo poeira.

– Eu sou mais rápida. – Disse soltando sua mão e correndo para a porta de entrada de casa.


– Ta trapaceando. – Ele gritou e eu já estava correndo pela floresta.

Mas diferente do que eu pensava, o Brian estava realmente mais rápido e quase me alcançou, eu disse quase.

Parei de correr para esperar por ele, que sorriu.

– Eu disse que sou mais rápida. – Ele balançou a cabeça negando.

– Você trapaceou, isso não e justo. – Ri da verdade, e grudei meu braços em volta de seu pescoço, colocando nossas bocas grudadas.


Sua boca macia e carnuda colada na minha era uma sensação maravilhosa, e logo ele já estava pedindo passagem para sua língua que tinha um sabor incomum e delicioso, tínhamos uma guerra entre línguas, em que uma queria ocupar o espaço da boca do outro. O beijo estava delicioso, mas o ar já queria faltar, então separamos nossos lábios e sorrimos cúmplices um para o outro.


Começamos a caminhar pela floresta de mãos dadas, e me veio na cabeça a tal de Samara, será que a vaca de torcida tinha se aproveitado do meu Brizinho?

– Amor? – Ele me olhou curioso. – E a Samara, você não estava com ela não é? – A ultima parte eu disse com ciúmes, e lógico. Brian riu do meu ciúme.

– Não estava com ela não.

– Sei. – Falei me lembrando de quando tinha ligado para ele e ouvi a voz da Vaca de Torcida. – Mas eu me lembro muito bem quando liguei para você e ela estava com você.

– Passado amor. – Ele responde e começou a me guiar para uma parte onde havia montanhas. – Eu estava tentando segui a vida sem pensar muito em você, e comecei a namorar com ela. – Ele olhou em meus olhos e sorriu. – Porque eu sempre fui loucamente apaixonado por você e todos sabiam, menos a pessoa que deveria. – Corei, com a indireta.


Eu realmente nunca havia reparado que ele gostava de mim, eu simplesmente o via como meu amigo e nada alem disso.


Mas quando chegamos nessa cidade, tudo ficou diferente, quando eu vi aquela loura nojenta se jogando para cima dele eu sentia ciúmes incontroláveis, e não sabia o porquê, como eu fui tola, meu amor na minha frente e eu procurando o Seth.

– Ah mas.. – Fiquei sem argumento e sorri tentando disfarça, ele somente riu.

– Tudo bem, esquece. – Disse e começou a puxar minha mão. – Vamos, corre, você vai vê a vista mais linda do mundo. – Começamos a correr e chegamos ao topo de uma montanha, que por sinal era bem alta.

(Música: Mariah Carey - I Want To Know What Love Is)

De lá dava para ver a cidade toda, e o extenso oceano que ficava após a cidadezinha. Era realmente uma vista linda, que chegava a dar vontade de sorrir.

Brian se sentou e bateu na pedra para mim sentar também. Me sentei do seu lado e coloquei minha cabeça em seu ombro, e ele murmurou baixinho em meu ouvido.

– Eu te amo, e sempre vou te amor, para todo sempre. – Sorri largamente e meus olhos se encheu de lagrima, ele tinha dito as palavras que eu sempre quis ouvir, desde quando descobri que estava apaixonada por ele.

– Faço suas palavras as minhas. – Disse com a voz um pouco engasgada, e acrescentei. – E nada nesse mundo, nada mesmo, pode nos separar. – Ele concordou com a cabeça e sorriu.

– Nada. – Nos beijamos apaixonadamente, e curtimos a linda vista, sabendo que o futuro que nos esperava poderia ser duro, mas com um ao lado do outro, tudo ficaria bem, pois nosso amor era o mais forte de todos. Pois, somos duas impressões predestinadas a se amar, ate o fim dos tempos.

~FIM! ~


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Notas finais do capítulo

Então, esse foi o fim da primeira temporada. Obrigada pra quem leu, e aturou minhas demoras pra postas.Obrigada por cada reviews que vocês deram.Obrigada pelos leitores, fico honrada com isso, serio mesmo.E, eu postarei a segunda temporada, e colocaquei o link, aqui, em um tópico amanhã, separado, e logo na frente quando abrir a pagina dessa fanfic.Gente, milhões de beijoooos, e sinceramente, amo vocês!