Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii, bem vou postar essa capítulo hoje. Mas não sei quando vou ter tempo para postar outro, se eu demorar peço encarecidamente que me desculpe.
Boa Leitura!



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‘’ Se quiser se destacar, não seja diferente, seja extraordinário! ‘’

POV Paulinha

Escuto a porta do quarto de minha prima ser batida com força. Será que havia alguma coisa ruim da qual ela não havia gostado na carta? Talvez, isso eu veria agora. Abri a porta de meu quarto devagar e sai a passos lentos em direção a porta do quarto de minha prima. Abro a porta de quarto de Helen, entro e fecho a porta com cautela, olho em volta a procura da tal carta, dá qual eu não demoro muito a encontrar, ela estava em cima da mesinha que ficava ao lado da cama. Pego a carta em minhas mãos, nela tinha o perfume de Lucas. Abro a carta e a leio. Quanta baboseira, surpresinha, logo no celeiro, que brega.

Coloco a carta no mesmo lugar onde Helen havia deixado, abro e fecho a porta e saio andando de fininho indo em direção ao celeiro onde eles se encontrariam. Ando devagar para não correr o risco de chegar primeiro que os pombinhos, e estragar a festa deles antes mesmo dela começar. Chego ao celeiro junto de Helen, onde teria a surpresa. Me escondo para que ela não me visse. Fico atrás de uma das paredes onde tinha um pequena janela.

Vejo que Lucas entra no celeiro carregando um buque de flores, quanto romantismos da parte dele. Eles começam a conversar algumas coisas que eu não entendo muito por está um pouco longe. Um tempo depois rola um clima entre os dois e ela corta. E se assentam para comer. Depois da sobremesa vejo Helen se levantar, afirmando está tarde. Lucas vai atrás dela e rola outro clima que desta vez ela deixa acontecer. Eles se deitam em um lençol que tinha naquele chão sujo do celeiro. Eles começam a se despir, meu Deus! Eles poderiam ter uma indigestão.

Pego meu celular no bolço de traz do meu shorts e coloco na câmera, eu tinha que fotografar aquilo. Era a minha chance de separar os dois de uma vez por todas. Tiro várias fotos e saio em seguida dali não queria ficar presenciando aquela cena.

***

No dia seguinte assim que acordei, me troquei colocando uma jardineira jeans. Peguei uma bolça coloquei nela meu celular e saio do meu quarto. Iria andando devagar até a cidade, estava tão feliz que não me importava se a cidade ficava longe da fazenda.

Com mais de uma hora de caminhada chego a cidade. Vou até a lojinha onde se revelava fotos.

– Quero que você revele essa fotos. Mas lhe peço para não as olharem pois são muito intimas.

– Tudo bem. – Responde a jovem.

Com alguns esperando as fotos ficam prontas. Pego o envelope a moça me estendia e abro um sorriso de lado. Eu não podia acreditar que tinha provas concretas contra Helen e Lucas, para que eles não ficassem mais juntos.

Pego um táxi que em alguns minutos me deixa em frente a fazenda, pago o motorista do táxi e solto do carro. Entro na fazenda e vou rapidamente para meu quarto. Chego lá e dou alguns pulinhos de alegria. Abro o envelope e vou vendo as fotos, tinha cada uma.

Me assento e pego um papel e uma caneta. Faço uma letra feia e um pouco legível. Fecho o papel e o coloco dentro de um envelope junto com algumas fotos, fecho o envelope e não coloco remetente.

Abro a porta do meu quarto e desço rápido as escadas indo em direção á sala de estar que ficava perto do escritório de Tio Alexandre. Me aproximo e me baixo introduzindo a carta por debaixo da portar, em seguida corro até um sofá mais próximo e me assento. Pego uma revista e começo a folea – lá atoa só as espera de que me titio visse a carta, ou melhor as fotos.

Em um certo momento ouço um grito ensurdecedor, meu tio deveria ter acabado de ver as fotos. Ele sai de seu escritório, com cara de bravo. Parecia estar muito zangado. Ele para na porta olha em volta.

– HEEEEELEN!

OPS, já vi que terá gente se dando mal hoje na fazenda. Pobrezinha da minha priminha. Faço cara de assustada e olho para meu tio.

***

POV Helen

Escuto um grito muito alto que chamava por meu nome. Parecia ser papai. Saio da cozinha com uma certa rapidez. Chego em frente ao escritório de papai e ele estava parado em frente a ela. O olho assustada e digo:

– O que houve?

– O que houve? Você ainda me pergunta o que houve? – Ele diz bravo. Ele vira uma folha que na verdade quando eu olho melhor eram fotos intimas minha com Lucas.

– Eu não sei... Papai. – Digo começando a chorar.

Meu pai puxa um dos meus braços me fazendo entrar em seu escritório, olho para traz e vejo Paulinha com um sorriso cínico. Entro no escritório e me pai meu joga em uma poltrona.

– Você vai ter que me explicar direitinho tudo o que significa isso.

– Papai eu juro que não sei de nada. Não sei como essas fotos vieram chegar até você. Na verdade eu não faço ideia de quem as esteja as tirado e mandado para você. Ou então...

– Então o que?

– Paulinha... – Digo me levantando.

– O que tem ela. Helen Volte aqui. – Diz meu pai vindo atrás de mim.

Saio do escritório de meu pai com uma raiva maior do que eu.

– Você foi quem armou tudo isso não foi? – Digo colocando o dedo na cara dela.

– Isso o que?

– Isso aqui! – Digo jogando as fotos na cara dela que em seguida caem ao chão. Depois lhe dou varias bofetadas na face.

Paulinha se enche de rancor e parte para cima de mim. Começamos uma pequena e ao mesmo tempo grande briga. Com toda a gritaria meu Tio Marcelo chega e junto de meu pai consegue nos afastar.

– Vai para seu quarto Paulinha.

Paulinha se levanta e sai andando para seu quarto. Meu pai entra no escritório junto com meu tio e me leva também.

– Eu tive o mesmo pensamento que você minha filha. Mas eu não podia fazer nada, ela não é nada minha e nem de minha família. – Diz meu pai. – Mas façamos o seguinte, quero que você se afaste do Lucas mesmo que por um tempo até eu consiga fazer com que essa garota volte para casa dela.

Por um lado aquilo até que poderia dar certo, mas eu não queria me afastar do meu caipira ainda mais agora que agente estávamos cada vez mais próximos. E por outro lado talvez aquilo fosse realmente o melhor. Concordo com meu pai e depois de nos abraçamos vou para meu quarto.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, esse capítulo está pegando fogo kkk.
Beijinhos e até mais!