Love Again escrita por Reeh Tetsuya


Capítulo 13
Capítulo XIII


Notas iniciais do capítulo

Oie genten, para compensar a demora hoje estou postando mais um capítulo! Acho que daqui em diante farei capítulos maiores, por volta de 2000 palavras, é que eu fico com medo de correr muito e também de demorar muito, mas vou me esforçar!
Enjoy it!



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Kidomaru Fuyuu, o primeiro nome da lista de suspeitos. Trinta anos de idade, dono de uma pequena propriedade no interior, cultivava arroz e algumas frutas, veio de família humilde, nunca casou.

– Porque diabos esse cara? - Hinata continuava furiosa, descobriu algumas coisas importantes, mas não estava progredindo tanto quanto gostaria, e já era sexta-feira. Pegou o telefone e digitou o ramal 101101.– Shikamaru-san? Sim, é a Hinata, preciso que venha aqui para me ajudar em uma nova investigação. Descobri algumas coisas e suspeito de outras, preciso que me diga se meus pensamentos tem base.

Ela desligou o telefone e esperaria a chegada dele. Como sabia que ele iria demorar, então pegou sua caneca e foi na copa tomar um café, apesar de não apreciar muito a bebida, aquilo a mantinha um pouco mais ligada. Deixou o líquido amargo descer pela garganta e depois suspirou, estava pensando em como o filho estaria, o trabalho era tanto que não tinha um tempo decente para sair com ele, só desejava de longe que nada de ruim acontecesse.

– Hai, entendido, darei um jeito de resolver isso. Vou só tomar um café aqui e já encontro os investidores. Tchau! - Naruto era reconhecido de longe, se não fosse pela aparência, era pela voz.– Oh, Hinata-chan. Como está o andamento da investigação?
– Olá, Naruto-kun! Está bem complicado, mas resolverei isso logo, prometo. Ninguém mexe com minha amiga e nem com meu ministério, enquanto eu estiver a cargo de investigações, ninguém sairá ileso. - Hinata deu um sorriso satisfeito pelo o que acabara de dizer, Naruto achou graça, Hinata é uma mulher forte quando está com raiva. Ele também estava orgulhoso, Tsunade fez uma ótima escolha.

Os dois conversaram animadamente e Hinata lembrou que no dia seguinte sairia com ele para o "primeiro encontro", passou o local do restaurante que iriam e como seguiria o plano. Naruto apenas concordou. Como tinha dito que ajudaria, então não iria protestar em nada, a presença da morena era bem agradável por sinal.

– Tem algum problema se eu levar a Yumiko? É que a mãe dela não costuma ficar com ela aos fins de semana e a babá está de folga.
– Sem problemas, o restaurante tem uma área para crianças também, ela vai se divertir.
– E seu filho, irei conhecê-lo?
– Ah, sinto muito, ele está com o pai essa semana, mas prometo que no próximo encontro você o conhecerá.

(...)

Aoi estava em seu quarto na mansão Uchiha, usava o computador e jogava distraidamente, apesar de ser um aluno brilhante e extremamente encrenqueiro, gostava de algumas coisas que as pessoas achariam impossível, como os jogos mesmo por exemplo.

Seu status no bate-papo estava online, foi ver se tinha alguém interesse na mesma situação para que pudesse conversar qualquer coisa. Uma telinha subiu. "Minako no Sabaku mandou uma mensagem". Ele estranhou aquilo, porque a ruiva iria falar com ele?

– Ei, idiota, você faltou aula por três dias, me mandaram falar das atividades e matéria. Tsc, francamente, você falta aula e ainda me dá trabalho. - Antes que ele pudesse mandar uma resposta à altura, ela mandou outra mensagem.– Sua namoradinha tosca veio te procurar e eu a enxotei, depois você se resolve com ela, porque sinceramente, eu joguei poucas e boas na cara dela. Ah, me passa seu e-mail para eu mandar a matéria digitalizada.
– Você está com ciúmes? - Foi a única coisa que ele respondeu.

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"Que merda... eu acabei... de fazer?", o moreno pensou enquanto bagunçava os cabelos com as mãos. Aquilo era uma deixa para começar a terceira guerra mundial. Enquanto ele digitava fervorosamente que fora seu tio quem escreveu ela respondeu:

– E se eu estivesse? - Uau, aquilo foi realmente inesperado, as bochechas dele tomaram uma coloração avermelhada. Em pelo menos uma coisa aquele moleque tinha que parecer com a mãe.
– Você não está saindo com o Konahi? Aquele esquisito da turma C. Porque sentiria ciumes de mim? - Ele respondeu.
– Idiota. Eu não estou saindo com o Konahi, ele é meu amigo e só. Agora parece que é você que está com ciúme!

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– E se eu estivesse?


(...)

Shikamaru ouviu as suspeitas de Hinata, de acordo com as provas encontradas, o que ela pensou era válido.

– Você acha que ele está sendo manipulado a dar falsos relatos à polícia?
– Sim, alguém com muita influência está usando um simples camponês para nos prejudicar. Eu tenho algumas cópias de transações com a empresa de painéis solares, consegui ontem. - Hinata fez um sinal de que ele ficasse quieto e piscou.– A invasão no sistema deles foi um sucesso.
– Queria saber se alguém na investigação joga limpo.
– Garanto a você que ninguém permaneceu no cargo.

É, o mundo da política e investigação era realmente traiçoeiro. O presidente do país sabia o que aquelas "simples" pessoas faziam, mas se não fossem por eles, a nação estaria em uma pobreza desmedida. Os métodos usados por eles eram sujos, mas de uma forma ou de outra ajudavam a manter o equilíbrio econômico. Sempre discretos, eles estavam satisfeitos em poder ajudar o país.

– Sei que os problemas pessoais não devem interferir no trabalho, mas Temari está bem apreensiva. O setor de RH a chamou e ela ficou ainda mais agressiva. Ela está escondendo alguma coisa de mim, mas não quer contar de jeito nenhum, conto com você então. Ja nee!
– Irei ajudá-la o mais rápido possível. Não se preocupe, devo muito a ela. - Hinata agradeceu Shikamaru e continuou a invadir sistemas de empresas envolvidas.

(...)

Temari Nara, antiga No Sabaku. Formada em Ciências Contábeis, deixou sua cidade natal junto com os irmãos para ganhar a vida, fez provas para concurso público e assim conseguiu um emprego no ministério. Há 10 anos no cargo nunca fora suspeita de nada, quer dizer... até agora.

– Temari-sama, Hinata deseja vê-la. - A loira levantou de sua cadeira e foi até o escritório da amiga. Entrou lá com os olhos marejados e Hinata ficou preocupada.
– Hina!
– Tema-chan, acalme-se. Vou buscar um chá de camomila para você. - A Hyuuga foi até a copa, buscou o chá e entregou à amiga.– Quando estiver melhor pode me contar tudo, ok? - Temari fungou. Hinata sabia que algo muito errado estava acontece, Temari era uma mulher forte e para ela estar naquela situação, a coisa estava feia.
– Hina eu... estou prestes a ser demitida, se não encontrarem uma prova de que sou inocente em até duas semanas, eu serei demitida por justa causa. Além de tudo, eu estou grávida!


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Notas finais do capítulo

Não rolou romance aí,sorry. No próximo irei colocar cenas fofinhas, é que estou intercalando entre a profissão e a relação :D
Talvez amanhã tenha mais