Crises of a Hero : Vigilante or Villain ? escrita por Black Canary


Capítulo 1
Episódio Piloto: Quem é você Oliver Queen?


Notas iniciais do capítulo

Depois de salvar várias vidas em Starling City e de terminar a lista do livro que seu pai o fez jurar para consertar seus erros,Oliver Queen se vê sozinho sem seus amigos e família,Já que todos os acusam de ter falido as empresas de seu pai e o único que continua ao seu lado depois de tudo é Jonh Diggle,que acredita na inocência de seu amigo.



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"Nada poderia mudar aquele sentimento de perda que eu estava sentindo,as coisas estavam ficando complicadas demais para meu lado mesmo eu sendo inocente sobre o fechamento da empresa do meu pai.Apesar de parecer indiferente com toda situação e agir como se nada houvesse acontecido,não significa que os olhares maldosos de minha irmã Teah e de minha mãe Moira não me machucassem,a verdade? isso machuca mais do que toda tortura que passei naquela ilha."

Três e meia da manhã o despertador de Oliver despertou fazendo com que o homem se levanta-se e fosse até o banheiro limpar o rosto para poder espantar o sono. Se olhou brevemente no espelho e viu-se com uma barba já grande e o cabelo que batia na nuca por falta de cuidado do mesmo, mas a aparência para ele agora nesse momento pouco importava,Oliver estava cansado de tentar provar sua inocência para aqueles que ele ama mas sabe que mesmo dizendo a verdade, o único que acredita nele é Diggle,o que não é ruim para ele porque pelo menos, sabe que pode confiar em Jonh para qualquer coisa.

Pegou suas coisas, pagou o hotel e pegou novamente a estrada.Não fazia ideia para onde ir,ele só queria botar um ponto final na história do vigilante e poder seguir adiante a sua vida.Mas quando ele finalmente parou de pensar nas pessoas que havia deixado em Starling City,seu telefone toca...Ele olha brevemente o visor do mesmo e vê que era Laurel. Oliver soltou um breve suspiro e então resolveu atende-la,afinal...não gostava de deixar Dinah preocupada com ele.

–Ollie?onde você está? todo mundo está preocupado,me diga onde está que eu irei te encontrar.- Disse Laurel com uma voz de preocupação.

–Fico agradecido pela sua ligação e preocupação Laurel,mas creio que eles irão ficar melhor sem mim e você sabe...eles só me querem ai para me prenderem por algo que eu não tive culpa.-Respondeu Oliver de maneira calma,porém com uma voz ríspida e um pouco rancorosa.

–Ollie,eu acredito na sua inocência.Mas fugir não vai resolver nada! Tente encarar isso com a cabeça erguida e provar sua inocência,droga..pare com essas ações egoístas.-Respondeu ela já alterada e emotiva no telefone.

–Desculpe Laurel,não sou esse cara que você deseja que eu seja...até mais.

Por fim ele desligou o telefone na cara da pessoa que ele mais amava,mas sabia que era melhor para ela ficar longe dele...Pois as coisas para ele não estavam boas,não é somente na questão financeira mas como sua dupla identidade quase descoberta por sua mãe e era por isso que ela tanto queria que ele estivesse em casa,para lhe questionar o porque dele ter acabado com todos da lista que havia naquele livro.

Algumas horas na estrada,Oliver decidiu parar para almoçar e descansar um pouco,pois começava a se sentir exausto.Então ele parou em um posto de gasolina,onde havia uma lanchonete e resolveu comer ali mesmo e assim que ele adentrou o local,todos olharam para ele e começaram a cochichar uns com os outros,foi então que assim que ele olhou para tv viu que o jornal daquela tarde estava falando sobre a sua empresa falida e seu envolvimento no caso. Ele revirou os olhos,como podiam reconhecer ele daquele jeito mal trabilho? será que nunca iria escapar daqueles olhares maldosos? Oliver decide ir embora do lugar sem se alimentar e novamente pega mais 4 horas de estrada,com fome e exausto.

O telefone dele toca,dessa vez era Diggle e então ele resolve atender o amigo e companheiro de vigilancia:
–Ola Jonh,quanto tempo não é?porque está me telefonando? creio que não seja saudades.-Disse Oliver com um tom de divertimento.

–Haha engraçadinho,não é isso.Oliver,você precisa voltar urgênte para Starling City!-Depois do riso sarcástico a voz de Jonh tinha ficado mais séria,o que preocupou o jovem Queen.

–Ok,agora você está me preocupando..o que houve Diggle?-Perguntou ele e um pequeno silêncio reinou no telefone,até que finalmente Jonh quebra o silêncio com um:-Eu sinto muito Oliver,sua mãe foi assassinada.

E uma confusão passou pela sua cabeça,tinha acabado de falar com Laurel a poucas horas e ela não lhe disse nada..ao contrário,apenas falou que todos estavam preocupados com ele e agora de repente,Jonh lhe lança uma notícia daquelas,Oliver não conseguia acreditar e por isso simplesmente desligou o telefone na cara do amigo e continuou o seu caminho,mesmo aflito com aquela notícia bizarra que Diggle tinha lhe dado.

"Eles estão pegando pesado comigo,como que podem usar minha mãe para me fazer voltar para lá? eu não acredito nisso, não sei se é uma armadilha ou se é de fato verídico. Merda,eu nem sei o que fazer...não posso perder o foco,preciso distanciar.." Pensou ele dando vários socos no volante frustrado por estar sendo manipulado, a raiva permaneceu longas horas com ele até que Oliver decide parar em um motel para se hospedar e descansar.

Foi o que ele fez,pegou a chave de seu novo quarto e levou suas coisas para dentro e lá se trancou no quarto onde se jogou na cama e apagou em um sono profundo.Mas ele não teria uma noite tranquila,pois quando saia de um pesadelo ele entrava em outro até que por fim ele desistiu de dormir e resolveu ligar para Laurel tarde da noite,apenas para se tranquilizar em relação a sua mãe..a qual ele acreditava que ainda estava viva e estavam usando ela,só para o convencer a voltar. O telefone chamou,chamou até que uma voz sonolenta atendeu:

–Oliver..porque está me ligando a essa hora?-Perguntou Laurel confusa.

–Laurel,Diggle me ligou falando que minha mãe havia sido assassinada...isso é verdade?-Questinou o rapaz a mulher.

–Oh,Oliver...me perdoe eu...eu sinto muito.- Confesou Laurel,pedindo perdão pelo seu deslize com ele e não ouviu mais nada,pois ele já havia desligado.

Ele estava perdido entre sua própria identidade e perdido pela perda trágica da mãe,sem saída ele teria que botar cara a tapa para aparecer no enterro dela pois sabia que sua irmã estava arrasada,mais tinha medo de como ela reagiria ao vê-lo novamente.A noite foi longa e sofrida para nosso pobre Oliver,ele se levantou...fez a barba,deixando do jeito que usava antigamente e cortou um pouco de seu cabelo,de maneira que o deixa-se mais apresentável.Colocou seu terno que ele havia guardado na mala e foi indo embora do lugar,pagando toda a dispeças e resolveu voltar para Starling City,depois de ligar para Jonh e descobrir o horário do enterro.

Sabia que de carro não iria chegar em menos de 24h,ele resolveu usar suas últimas reservas para pegar um avião e ir direto para sua antiga cidade,seu único lar que provavelmente não era mais o mesmo depois do vigilante. Pegou suas coisas,comprou a passagem e ficou esperando dar a hora de pegar o vôo quando de repente, o saguão do embarque ficou cheio de policiais apontando suas armas para Oliver e mandando ele levantar a mão. Sem entender ele a levantou de qualquer jeito equanto o detetive responsável pela operação se aproximava dele e falava:

–Oliver Queen,você está preso por fraude nas empresas industriais Queen's.-Disse o detetive Malcom que foi algemando o rapaz que deu um jeito de retrucrar.

–Com que provas estão me prendendo? eu não tive nada a ver com esses esquemas fraudulentos,eu quero um advogado e se possível...que seja a Dra.Dinah Laurel Lance.-Disse ele com uma voz tranquila,porém firme.

–Você acha mesmo que está no direito de escolher alguma coisa Sr.Queen?-Desafiou o detetive.

–Não Detetive,só estou dando minha escolha de advogado...

Depois disso ele permaneceu quieto quando viu que seu pedido seria atendido,mesmo com a relutância do detetive. Oliver não queria voltar daquele jeito para Starling mas quando chegou na sua cidade,percebeu que tinha sido levado a uma emboscada ao ver sua mãe viva na porta da delegacia chorosa e foi quando ele finalmente perdeu toda a paciência que ele tinha aprendido na ilha:

–Ollie...me perdoa filho..-Disse Moira quase chorando.

–Não perca seu tempo pedindo perdão senhora Queen.-Respondeu secamente.

–Não faz assim Oliver,assim você me magoa meu filho.-Continuou ela com seus dramas e só parou quando recebeu o desprezo do filho.

–Sabe o que é pior mãe?além de me culpar por suas fraudes?é me enganar falando que tinha morrido!Você sabe como isso me afetou?acredito que não sabe,mas olha...Para mim você está morta,enterrada e no inferno.

Quando ele foi levado para dentro da delegacia finalmente a mulher chorou nos braços de sua filha,que mesmo estando contra Oliver sentiu a mesma raiva dele por sua mãe,mas teve que se manter ali...afagando aquela mulher que havia mentindo sobre sua morte. Lá dentro,na sala de interrogação o homem abaixou a cabeça ainda indignado por tudo aquilo que estava passando quando de repente,sentiu uma mão feminina em seu ombro e logo reconheceu a voz de Laurel:

–Oliver?não fica assim, a gente vai te inocentar dessas acusações sem fundamento,ok?-Disse ela tentando o tranquilizar.

–Obrigado Laurel,por pegar meu caso..de novo.Você sabe não é? eu nunca faria isso e posso lhe perguntar uma coisa?-Respondeu ele,logo se levantava e olhava nos olhos dela.

–Eu sei que é inocente Ollie,você não é esse tipo de cara...Mas então,o que você quer me perguntar?-Respondeu ela,um pouco desconfortada já imaginando a pergunta.

–Você sabia desse plano de me capturar?você estava no meio com minha falecida mãe?-Seu olhar era de confusão,rancor e um pouco de esperança..imaginando que ela seria a única pessoa a não fazer isso com ele.

–Não eu não sabia Ollie,foi surpresa para mim ver ela aqui...Não sei o que se passou com ela para mentir desse jeito,mas estou com você ok?não está sozinho.

A vontade de abraçar Laurel era imensa,mas se conteve para não arrumar problema com o detetive que logo foi entrando na sala de interrogatório onde se sentou de frente para Oliver e Laurel e começou as perguntas:

–Me diga senhor Queen,qual era seu cargo nas empresas Queen's?-Perguntou o detitive Malcom.

–Nenhuma,nunca quis participar da empresa...como sabe detetive,eu tinha uma boate e eu me dedicava apenas a ela.-Respondeu categoricamente Oliver encarando o homem.

–Entendo,mas me diga senhor Queen por que tem uma assinatura sua nessa transição ilegal? ou vai me disser que você não assinou também?

–Exatamente detetive,eu não assinei nenhum papel..como eu lhe disse eu sou apenas o filho do dono e eu não quis assumir aquela empresa,como eu assinaria documentos assim se não faço parte da equipe?-Questionou Oliver ao homem.

–Que eu saiba senhor Queen,você não precisa fazer parte..até porque você tem seu nome envolvido na empresa, vai me contar a verdade ou vai ficar nessa mentira?-O olhar do homem era determinado,estava disposto a tudo para faze-lo confessar.

–Meu cliente não irá dizer mais nada..se puder nos dar licença,preciso conversar com meu clliente detetive.-Falou Laurel firmemente.

–Tudo bem senhorita Lance,vou dar 30 minutos para que converse com seu cliente...Logo eu voltarei e vamos resolver esse problema o quanto antes.-Disse ele rispidamente,saíndo da sala olhando furioso para Oliver.

–Cara carismático não? me lembrou o seu pai, será que todos os policiais da cidade querem tirar uma casquinha do Oliver Queen?-Brincou ele com a situação,conseguindo arrancar um sorriso do rosto da jovem advogada.

–Oliver,você não muda não é? mas vamos ver esse documento,afinal..se você diz que não assinou,porque a assinatura parece tanto com a sua?-Perguntou Laurel a ele levando o documento até o rapaz que ficava boquiaberto,com a falsificação mais bem feita que já tinha visto em sua vida.

–Puxa vida,é idêntica a minha assinatura..quem fez isso,realmente é muito bom e está me colocando para fora da jogada.-Comentou Oliver baixinho e Laurel entendeu do que ele estava dizendo, alguém estava querendo por o arqueiro na cadeia e não descansaria até conseguirem fazer isso. Então ela se aproximou dele e sussurrou:
–Deixa isso comigo Ollie..eu e o Jonh vamos descobrir quem está por trás dessa assinatura,vamos pegar o cara ou a mulher.

Oliver então sorriu e sabia que Laurel podia dar conta do recardo,já que tinha a visto em cena como a Canário Negro..mas ele tinha receio de que ela se mete-se em algo grande e com ele fora da jogada,não sabia se conseguiria ajudar a mulher e então ele escreveu em um papel para ela ler,pois tinha visto que o homem já estava na porta.

"Toma cuidado Canário Negro,a pessoa que está fazendo isso deve ser bem influente.Se une ao Jonh e investiguem isso juntos...por favor,se a coisa ficar séria e perigosa,não se arrisque tanto para me salvar..não vale a pena arriscar sua vida,para um arqueiro deprimido e quase aposentado."

Ela guardou o bilhete depois de lê-lo e apenas trocou olhares com Oliver, o tempo havia acabado e o detetive voltou a sala para continuar o interrogatório.Ficaram mais ou menos cerca de 3 horas naquilo e vendo que não ia dar em nada, ele colocou Oliver em uma cela da delegacia para que não tivesse chances dele escapar.


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