The New World- INTERATIVA escrita por Miss Hale Stilinski, Nalu Wonderland


Capítulo 22
Love Runs In Our Veins


Notas iniciais do capítulo

Oie! quarta, dessa vez vim até que pontual
Enfim, não vou querer enrolar muito porque to super nervosa e estressada hoje. O capítulo tá pequeno, mas tá com bastante pegação, eu estava com pouca inspiração (estaca zero) e tive que usa o tema romance, fora que eu estava querendo fazer isso a um tempo. Espero que gostem.
Usarei duas musicas novamente, Bloodstream e Dont todas do Ed Sheeran
o nome do capítulo em português é O amor correm em nossas veias, inspiração das duas musicas, só pra ficar diferente mesmo.
É isso.
Ah, quase me esquecendo.
Gente eu comcei a jogar lol a umas duas ou três semanas e só sei de uma coisa. SAPORRA É FODA!!!
Eu me apaixonei pelo jogo (e pela Jinx), e quem jogar me add lá pa nóis joga, sou noob ainda, mas não desisto nunca. Me adicionem!!!
XxNightmareMoon
O nome ficou incompleto no lol, mas okay neh...
Até mais...
Enjoy!!!



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I need you darling
Come on set the tone
If you feel you're falling
Won't you let me know -
Sing by Ed Sheeran

This is how it ends
I feel the chemicals burn in my bloodstream
Fading out again
I feel the chemicals burn in my bloodstream
So tell me when it kicks in
Well, tell me when it kicks in
Tell me when it kicks in – Bloodstream by Ed sheeran

Beatrice

Percebo que Olga está realmente atrás de mim, já que todos soldados que passam por nós estão desesperados para me encontrar. Tomás e eu não sabia aonde estava Lynn, mas parar para pensar era arriscado, porém não podemos sair feito baratas tontas atrás de nada.

– Tomás - o chamo e ele para de andar - Você faz a ideia de onde Lynn pode estar?

– Bom, talvez - responde ele.

– É melhor a gente ir atrás de alguém e perguntar - sugiro.

– Claro que não, está louca!? Se nos pegarem Olga vai mandar me executar e você vai ser a "cobaia perfeita" pra ela.

– Eu sei disso gênio, mas se, sei lá a gente perguntasse para alguém que podemos confiar?

– Quem você acha que vai nos ajudar? - pergunta ele.

Paro e penso.

A maioria de todos que confio está ocupado, doente ou sei lá aonde. De repente vem em minha cabeça as duas pessoas que irei achar facilmente. Alex e Lilian.

– Venha - falo puxando Tomás pelo braço, até o elevador mais próximo.

Aperto o botão e torço para o elevador chegar logo.

– Da pra dizer pelo menos o que você está fazendo? - pede Tomás.

– Apenas Alex e Lila vão saber aonde ela está uma hora dessas- falo - E eu confio nelas.

– Sério? - pergunta ele e o levador chega abrindo as portas.

Não respondo e puxo ele novamente para dentro do elevador.

– Quem dará você usasse toda essa ousadia para outra coisa - murmura Tomás e as portas se fecham.

Me viro para ele com os olhos semicerrados.

– Que tipo de coisa? - pergunto desconfiada.

– Nada de mais - diz ele baixo e aos meus ouvidos até sensual.

– Talvez seria interessante - digo me aproximando dele.

– Mas esse não é o melhor momento - diz ele e se afasta.

Sorrio de lado. Me encosto na parede de aço e cruzo os braços abaixo do peito. Consigo ouvir a musica baixa do elevador. Suave, tranquila e doce. Do nada começo a rir de olhos fechados. Como é engraçado que no meio de tudo isso ainda há poucos segundos de paz.

– O que foi? - pergunta Tomás.

– A musica - digo - É engraçado e meio irônico que no meio de toda essa confusão essas coisas aconteçam.

– São os segundo de paraíso que podemos ter as vezes - diz Tomás.

Tento relaxar mais uma vez, mas algo acontece.

Meus olhos se abrem por vontade própria e eu vejo um dos corredores. A imagem é cinza e meio nebulosa, mas vejo os olhos de Cassie passar por pelo meu campode visão rapidamente e eles brilhão demais. Os soldados passam correndo e alguns deles param em frente a um elevador.

"Eles te acharam" - Escuto a voz de Cassie - "Disfarce"

A voz dela se dissipa e eu volto a ver só o chão do elevador.

Tomás parece me segurar e olho para ele. Ele está muito preocupado.

– O que aconteceu? - pergunta ele - Seus olhos ficaram totalmente Azuis, Beatrice o que tá acontecendo?

– Nada - falo exasperada.

– Beatrice.

– Não diga nada só me agarra - digo e o beijo.

Era a única coisa que estava na minha cabeça - todo esse tempo. Tomás agarra minha cintura, enquanto eu beijo fervorosamente. Eu realmente estava com saudade daquilo. Escuto as portas do elevador se abrirem e percebo no ar o constrangimento dos soldados.

Tomás para de me beijar e muda sua atenção para eles. Que droga!

– Nos desculpem - escuto um dos guardas dizer, e minhas bochechas esquentam.
Ainda bem que estou de costas.

– Nos desculpem - diz Tomás tentando recuperar o ar - Acho que foi uma falta de respeito para com os senhores...

Percebo que Tomás vai fazer um discurso e o guarda também, já que escuto o som do botão do elevador sendo apertado várias vezes. As portas se fecham e eu rio. Isso foi hilário.

– Acho que isso foi a coisa mais louca que eu fiz em toda a minha vida - digo.

– Acho que devo dizer o mesmo - fala ele.

– Não sei como vou conseguir encarar alguém depois dessa.

– Se precisar de ajuda... Estou aqui.

– Claro, sempre vou pedir você em socorro meu nobre cavaleiro - digo e nós rimos.

Finalmente chegamos ao nosso andar e saimos do elevador. Era arriscado andar pela área dos apartamentos, já que só os merecedores - que na minha opinião são somente aqueles que vivem aqui a tempos - podem morar. Vejo Andrew e corro até ele.

– Andrew você sabe aonde a Alex e a Lilian estão? - pergunto quando chego perto dele.

– Lilian trabalhando já a Alex só a Lilian sabe, ela não quer ficar perto da Olga - responde ele - Espera ai quem é você?

– É a Beatrice - sussurro.

– Atá - diz ele baixo - Você sabe que tá sendo procurada né?

– Claro que sei por isso eu to assim, agora vai ligar pra Lila.

– Tá calma.
Andrew entra no apartamento e diz que podemos entrar. Assim que entro naquele lugar escuto um barulho de musica, não muito alta, mas ainda sim alta. Olho para Corey que está no outro lado do quarto e está em frente a um TV e ele parece estar... Jogando?

– Corey temos visita - grita Andrew e Corey para o jogo.

Ele olha para nós e solta a guitarra de brinquedo no chão. Andrew se afasta dizendo que iria ligar para Lilian

– Olá! - diz ele entusiasmado.

– Oi - respondo - O que é exatamente isso?
– Ah sim, as crianças brincavam com isso a eras passadas até toda a desgraceira acontecer - responde ele - A Lewis e a Lynn haviam achado isso em uma tralhas antigas e eu me amarrei nisso ai!

– Legal! - falo.

– Que musica era? - pergunta Tomás.

– Black Sheep do Metric - reponde Corey - Musica maravilhosa.

– Eu liguei para Lilian - falou Andrew se aproximando da gente - E ela logo ia ligar pra Alex, elas vão descer aqui. É arriscado demais vocês dois irem até a aonde Olga trabalha só pra encontrar as duas.

– É o que eu pensei - diz Tomás.

– Bom, fiquem a vontade - disse Corey indo até seu intertenimento novamente.

Andrew disse que ia tentar entrar em contato com Alex e se afastou de nós. Sem nada para fazer me direcionei em um sofá que ficava ao lado da porta. Me sentei e Tomás fez o mesmo. Massageei minhas têmporas tentando me dispersa um pouco.

– Vai ficar tudo bem - diz Tomás.

– Eu espero - digo.

Passa alguns minutos quando a porta do quarto é escancarada. Me levanto assustada e vejo quem é. Alex. Graças a Deus é apenas ela.

– Alex eu disse para esperar - Lila chega logo atrás dela.

– Você é muito lerda - responde Alex dura - Beatrice Andrew já falou que você está atras da Lynn, então venha, Corey e Andrew ganhe tempo para gente, os soldados estão vindo ai.

– Por que? - pergunto.

– Eu meio que fugi da ála psquiatrica - responde ela caminhando até o criado mudo.
De lá ela tira uma arma colocando na cintura.

– A fugitiva é você é quem concerta é a gente - diz Corey - Mas quem te ajudou a fugir?

– Balthazar.

– Pensei que ele te odiasse - diz Lila.

– Pois é, mas de vez em quando ele deixa a arrogância - responde ela com o tom mais engraçado.

– Ele anda fazendo isso demais - fala Andrew provocando.

– Tá chega! - Alex fala alto - Vamos Beatrice.

Alex sai do quarto e eu a sigo. Lila e Tomás vem logo atrás tentando acompanhar o passo de Alex.

– Como você sabe aonde a Lynn está? - pergunto.

– Linea pode ser do tipo que vive de um lado para o outro, mas ela nunca vai deixar de amar seus loucos - responde ela com um sorriso na cara - Ela estava na outra ala e eu vi ela quando sai correndo, eu estava na la dos mais perigosos e acho que ela estava levando mais um paciente para o jardim.

– É tá explicado - digo.

Mas é claro! Como eu não havia pensado nisso?! Lynn estaria na área psiquiatra com toda certeza. Teria sido mais fácil se eu tivesse parado para pensar em um momento. Caminhamos apressados e Alex escolhe usar as escadas ao invés do elevador, mas percebeu que todo mundo está cansado depois de oito lances de escadas.

Ela finalmente decide usar o elevador, o que nos levou nos primeiros andares rapido. As portas do elevador se abrem e escutamos os gritos do soldados.

– É bom corrermos - sugere Lila.

– Acho uma ótima ideia - concorda Alex - Vamos!

Alex sai correndo e nós vamos atrás. Os gritos dos soldados parecem mais perto, porém quanto mais corremos mais pessoas vão aparecendo, até chegarmos em um saguão.

– Estamos perto do jardim - fala Tomás.

– Venham! - grita Lila já no outro lado do saguão.

Corremos até ela e depois a seguindo. Dois corredores depois vejo as portas de vidro da área psiquiatrica. Alex para de correr quando chegamos em frente a porta.

– Vão vocês - diz ela.

– Mas alex... - tento dizer.

– Não - interrompe ela - Eles vão me pegar e vocês precisam de tempo.

– É verdade Beatrice vamos - fala Tomás me puxando para dentro.

Sinto o cheiro de limpeza que aquele lugar tem, e olho melhor percebendo que é até mais civilizado que o resto da resistência. Avisto Lynn rapidamente e corro até ela.

– Lynn! - falo e ela se vira.

– Beatrice o que houve? - ela pergunta assim que paro de correr.

– A Olga está atras dela - diz Lila já co meu lado com Tomás.

– Espera - diz Tomás - como você reconheceu ela?

– Eu sou transcendente a gente reconhece a forma exata de alguem de longe - reponde Lynn.

– Atá.

– Enfim - continuo - Lynn preciso que você me ajude a se esconder.

– Tudo bem, mas como?

– Você tem que dizer que eu sou só mais uma paciente sua que ficou louca ou já era louca etc.

– Tudo bem isso eu consigo fazer, mas Beatrice eu só vou conseguir ganhar uns dias para você, apesar de Olga não saber quem é quem na resistência ela vai procurar essa identidade falsa, que na qual você vai ter que arrumar.

– Nossa, quanta informação - diz Tomás.

– Tudo bem a gente resolve isso depois - falo - Mas me esconda agora.

– Tá, venha - diz ela indo para fora daquele lugar.

Ela volta até o saguão e nós também.

– Aqui costuma estar mais cheio, então venha antes disso - avisa ela - Lila preciso de outra roupas para Beatrice, brancas de preferência.

– Tudo bem - diz Lila e vai para fora do saguão.

– Vou precisar registrar alguns dados seus venha - fala Lynn.

Ela vai até o outro lado saguão pregando o caminho por um corredor escuro iluminado por luzes azuis. Nós apenas a seguimos.

No final do corredor vejo uma mulher atrás de um balcão e é ai que paramos.

– Lissandra preciso do tabes - pede Lynn.

– Dados digitais? - pergunta Lissandra e Lynn acena sim com a cabeça.

Lissandra entrega o tal Tabes, que se não tivesse esse nome pensaria que era só uma retângulo de vidro.

Lynn primeiro procura o que quer e depois começa a gravar as digitais.

– Coloque o dedo aqui - diz ela apontando em uma luz que piscava no tabes.

Obedeci e levei um pequeno choque.

– Agora olhe para a luz - pede ele e obedeço novamente.

Ela gravando das duas mãos as digitais e dos olhos, apenas.

– Isso vai te dar um tempo o dia inteiro, mas depois entramos com a identidade - diz Lynn.

Lynn entrega o Tabes para Lissandra. Lila logo chega com uma muda roupa nos braços e um par de sapatilhas rosa bebê.

– Consegui isso com a Andy acho que vai servir - fala Lila entregando á Lynn.

– Vai servir - fala ela - Lissandra você pode levar minha amiga até um vestiário?

– Claro - responde Lissandra saindo de trás do balcão.

Lynn me entrega as roupas e as sapatilhas. Lissandra me leva até um pequeno vestiário e me espera do lado de fora. Fecho a porta do vestiário e começo a me trocar. Tiro os coturnos e os dois coldres que estavam comigo, um de facas e o outro para as armas. A jaqueta e o colete. Eram todos pretos e isso com certeza não ia deixar com um ponto de vista passivo para Olga.

Vejo as roupas que Lila trouxe e são apenas um vestido com um short curto, bem curto, junto com um casaco fino rosa bebê o que combinava com os sapatos. Visto o short e depois o vestido, coloco as sapatilhas e solto o cabelo. Deixo ele o mais ajeitado. Devo parecer bem inocente agora.

Pego minhas roupas e as coloco no lixo e os coldres também. Saio do vestiário e Lissandra estava realmente a minha espera. Ela sorri para mim e eu sorrio de volta. Caminho até Lynn estava junto com Tomás e Lila, que quando me vêem ficam espantados.

– Perfeito - diz Lynn - é melhor irmos.

Lynn já começa caminha de volta para o corredor escuro e eu vou atrás. Lila segue na minha frente e Tomás do meu lado. Voltamos ao saguão, mas Lynn nos guia logo para o jardim. Vejo a luz forte do sol lá fora e percebo que estou ansiosa. Faz muitas semanas que não vejo a luz do sol.

Logo estou pisando no chão cimentado e sinto o gosto o puro oxigênio novamente. Respiro fundo recebendo a luz do sol. Sorrio quando vejo as arvores com alguns frutos já. Caminho pelas crianças que estão brincando e vou adentrando mais ao lugar.

Olho para trás e Tomás está me seguindo. A cada passo as pessoas vão ficando mais distante, porém mais vai aparecendo. Um tempinho depois caminhando com Tomás no meu encalço resolvo fazer uma brincadeirinha com ele.
Entro no meio de uma pequena multidão e em uma fração de segundo Tomás me perde de vista. Saiu correndo para onde tem menos pessoas, aonde tem mais arvores. Olho para trás e Tomás está me procurando.

Vejo uma arvore com alguns pessêgos e suas flores caem lindas. Corro até ela e me escondo atrás da mesma, olho aonde Tomás estava antes e não o vejo mais. Me sorriso some tomando conta uma expressão confusa. Me viro novamente e lá está Tomás na minha frente.

– Que susto! - digo.

– Esses joguinhos não são legais Beatrice - diz ele me deixando entre ele a arvore.

– Mas sei de um que você gosta.

O beijo colocando as mãos na nuca dele, enquanto suas mãos vão para minhas cintura. Desço uma das minhas mãos para o seu peito enquanto ele me empurra contra a arvore. Sentir o gosto da boca de Tomás novamente era maravilhoso, e era melhor ainda quando seus lábios se juntava aos meus.

Infelizmente o ar logo se é necessário e calmamente paro de beija-lo.

– Precisava terminar aquele beijo do elevador - digo com a testa encostada na dele e de olhos fechados.

– Isso foi bem melhor, mas eu ainda não me cansei - diz ele.

Tomás começa a dar leves beijos nos meus lábios, enquanto eu agradeço por conseguir todo esse tempo com ele. Era maravilhoso.

Ellie

Acordo assustada e gritando, com uma enorme dor de cabeça e meu peito doia. Sinto as mãos de alguém me segurarem me abraçando.

– Está tudo bem - escuto a voz de Bellamy e me acalmo - Está tudo bem Ellie.

Me agarro a ele para não perde-lo, para ter algo para acreditar e poder me sentir um pouco normal. Não consigo segurar e as lágrimas começam a cair sem parar. Bellamy passa a mão pelo meu cabelo.

Aos poucos vou me acalmando até que as lágrimas param de cair por um momento.

– Bellamy - o chamo.

Bellamy se afasta de mim para olhar para mim e percebo na hora o seu olhar preocupado.

– O que foi Ellie?

– Me veio outra visão - digo - só que pior, bem pior.

– Você sabe que não precisa se preocupar com isso.

– Mas isso é impossível, você sabe - falo.

– Eu sei - diz ele como se entendesse tudo e me pergunto se ele não entende - O que era?

Tento ter forças e coragem para contar, mas não quero ter que relembrar tudo de novo.

– Eu... Não posso - falo com a voz tremendo.

– Ellie, eu preciso saber agora, antes que você tenha outro surto desse - fala ele.

– Eu sei, mas eu não gosto de relembrar e minha cabeça dói muito. Eu prefiro não tentar, não agora.

– Tudo bem, não vou lhe força a nada - diz ele sorrindo - Acho que você deve descansar mais um pouco.

– Eu não sei se vou conseguir - falo com a voz cheia de medo.

– Então eu fico aqui com você.

– Acho que... Seria ótimo - confesso.

Olho um pouco no lugar aonde estou, e não se parece nenhum um pouco com hospital. É aconchegante.

– Aonde estamos? - pergunto.

– Ah, é meu apartamento.

– Então você é mais um legionário?

– Acho que sim, não sei se legionário seria o certo, mas vivo na resistência desde de sempre - reponde ele como se lembrasse de algo.

– É muito tempo então - falo - Bellamy me conta algo sobre você, não sei nada a não se seu nome e você já ouviu tanto de mim.

– Hoje não Ellie - Diz ele se levantando da cama.

Só falta ele querer esconder tudo de mim, isso não é justo!

– Bellamy por favor - peço e me levanto da cama indo até ele que já estava no outro lado do quarto - Diz qualquer coisa.

– Só quando eu escutar algo sobre você saindo da sua boca - fala ele de costas pra mim.

Ele se vira com um copo na mão e suponho que não seja água.

– Por favor - digo chegando perto dele - Qualquer coisinha.

– Tá legal - diz ele revirando os olhos pra mim - Quando eu tinha 11 anos eu era uma praga nessa resistência, pregava peças com todos e vivia encrencado. Eu, uma vez fiz uma pegadinha com meu pai, passei uma cola que colava de tudo mesmo no revolver dele, demoro uns dois dias pro revolver sai da mão dele.

– Sério?! - pergunto rindo.

– É sério, ele deu uma bronca, mas também riu na época - fala ele com um sorriso no rosto, mas logo o sorriso se desfaz - Uma pena que esses momentos não durem para sempre.

O meu sorriso se vai também e fico preocupado com o que Bellamy esteja pensando. Ele olha pra baixo. Me aproximo dele, ficando bem perto dele. Com o indicador ergo seu queixo e seus olhos encontram os meus.

– Tudo bem, não vou te obrigar a nada - digo as mesmas palavras que escutei sair dos lábios deles antes.

Ele sorri novamente e é quando me perco naquele perfeito sorriso. Uma sensação nova vem em mim, como se fosse uma necessidade. A loucura de beija-lo vem em minha mente, e talvez ser louca seja uma desculpa.

Ataco seus lábios sem nem pensar se estou pensando direito, mas minha razão se vai quando sinto sua lingua já na minha. Minhas mãos vão logo para seu pescoço tentando senti-lo ainda mais.

Bellamy agarra minha cintura com uma das mãos e a outra sobre pelas minhas costas. Como aquilo era perfeito. Mesmo sendo menor que ele e tendo de ficar na ponta dos pés eu não ligava. Aquele beijo havia me libertado, todas as preocupações haviam ido embora, e eu torcia para elas não voltarem.

O ar é necessário e Bellamy acalma o beijo, me acalmando também. Por ultimo ele apenas beija levemente meus lábios. Olho para ele, que parece estar em orbita como eu.

– Eu espero por isso a muito tempo - diz ele.

– Acho que errei em esperar então - falo.

Bellamy acaricia meu rosto levemente e eu relaxo nesse carinho. Fecho os olhos e apenas penso no quanto foi bom isso. Abro os olhos e ele está sorrindo. Sorrio de volta e o abraço. Bellamy me abraça de volta. Bellamy realmente agora era meu porto seguro.

Zack

– Cassie eu já disse que eu só estou feliz - tento mais uma vez escapar das interrogações infinitas da Cassie.

– Zack, você pode ser meu médico, mas sei que toda essa felicidade não é normal, ela vem de algum lugar - diz ela me sguindo e com a voz cada vez mais mandona.
Qual é o problema de se estar feliz?


– Cassie - digo me virando para ela que para de andar - Eu não tenho nada, já você está com alguns neurônios queimados e seu corpo está pedindo um descanso.

– Eu sei, mas sei também que tem algo de diferente em você - diz ela com os olhos semicerrados e com o dedo apontado para mim.

Cassie olha para os lados e depois atrás de mim e parecia encontrar a respostas.

– Doutora Ágata! - chama ela e me viro.

Devo me lembrar que depois da recuperação completa de Cassie nunca mais voltar ser o médico dela.

Ágata me olha um pouco assustada, enquanto Cassie vai até ela e depois a puxa até perto de mim.

– Ágata, Zack não anda muito feliz? - pergunta Cassie.

Ágata me analisa também com os olhos semicerrados.

– Sim - diz ela com um meio sorriso, o que eu fiz pra merecer isso!?

– Tá vendo! - grita Cassie.

– Ele está com algumas olheiras - diz ágata.

Ah que legal!

– Está um pouco fora de forma...

– Ágata não é bem isso que eu quis dizer - fala Cassie.

– Então o que era?

– O Zack anda muito feliz raios!

– É verdade, eu também acho.

– Isso só pode ser uma coisa. Amor!

– Concordo com você Cassie - fala Ágata sem tirar os olhos de mim - Ele deve ter conhecido uma garota bem legal e interessante, muito bonita...

– É isso o que eu pensei.

– Mas pode ser apenas felicidade Cassie - fala ágata tirando sua atenção de mim - Agora eu acho que você realmente precisa ir, você nem deveria estar se movimentando muito, anda abusando demais.

– Tá bem, meus dois médicos contra mim - diz ela com as mãos em sinal de rendição - Eu já vou indo, mas estou de olho em você Zack!

– Tudo bem não tenho nada para esconder - digo inocente.

– É bom mesmo - dito isso Cassie se afasta saltitante.

Ela vira o corredor e eu abro a porta do meu consultório e puxo Ágata pra dentro.

Ela se assusta. Acabo deixando ela entre mim e a parede.

– Então o senhor anda feliz? - pergunta se fingindo de inocente.

– Pois é e com olheiras e fora de forma - falo e ela ri.

– Eu até poderia confirma isso, mas te conheço muito bem - ela fala passando a línguas sobre os lábios.

– Você é uma tentação Ágata - falo sem esperar respostas a beijando logo.

Tudo se torna bem voraz rapidamente. Ágata me puxa cada vez mais pra ela, enquanto minha mão aperta sua cintura e aoutra sobe a saia que ela usava. Aperto sua coxa e ela geme entre o beijo. Subo a mão para suas cotsas, à trazendo para mim. Ágata prende suas pernas em minha cintura e eu ando até a mesa a colocando lá.

Sua saia sobe mais, e ela tira o meu jaleco e o dela. Abro os primeiro botões de sua blusa social e já consgo ver o belo decote que ela tem. Para não parar o beijo desço os lábios para o seu pescoço e dou uma mordidinha as vezes.

– Zack - geme ela - Zack por favor...

Minhas mãos sobem para seus seios e ela geme alto.

– Zack por favor para - consegue dizer ela - Agora não.

– Por que não? - pergunto em um sussurro beijando mais uma vez seu pescoço.

– Eu trabalho aqui - diz ela empurrando meu ombros e eu paro - Estou no meu turno, não misturo meu trabalho com relação.

– Ágata você não vai fazer isso - digo.

Ela abotoa os botões e olha pra mim.

– Mais tarde a gente termina - ela fala e morde meu lábio inferior.

Ágata se levanta e pega o jaleco, ajeita a saia, saindo rebolando da minha sala. Quando ela fecha a porta solto o ar preso dos pulmões. Essa mulher conseguia me irritar e me deixar louco. Mas eu sempre vou amar esses momentos.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que deixei esse final quente, mas eu necessitava disso. Espero que tenham gostado do primeiro beijo Bellie, queria fazer melhor, mas cadê você inspiração?!
É isso.
Tabes é o nome que eu dei pro ipad da Lynn, que é tipo tecnologia do Stark
Comentem, favoritem e recomendem.
Espero que tenham gostado!
Ally
XoXo
ME ADD NO LOL
XxNightmareMoon



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