Fake Girlfriend escrita por Marie


Capítulo 4
Capítulo 3 - Como bolar um plano em um minuto


Notas iniciais do capítulo

Nos vemos lá embaixo, unicórnios.



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Beatrice.

Bolhas. Por todo o meu corpo dolorido, que nesse momento arde. Pelo menos, numa intensidade menor que antes. Eu estava tão rosa que parecia que tinha me pintado. Como Michael Jackson, que era negro, fez, antes de ficar branquelo e quase sem nariz. Espera, ele tinha vitiligo?

Eu estava com uma coceira tão lascada que queria me jogar em um muro chapiscado e me esfregar nele sem nenhum pudor, como fazem as putas do colégio. Só que elas fazem com homens, não com muros. Às vezes fazem com mulheres também. E animais... E objetos. Talvez, quem sabe, até com muros. Tá, vamos mudar de assunto.

Só consigo me lembrar de estar tão agoniada assim quando peguei catapora – coincidentemente, de Josh – e a coceira era tão cruel que eu chorei quando minha mãe prendeu minhas mãos para eu não coçar, e comecei a me jogar no chão e nas paredes e roçar num cacto artesanal porque aquilo aliviava um pouco.

Os médicos disseram que tive a sorte de ter tido apenas uma insolação leve. Eu quase gritei na cara do médico asiático que verbalizou isso, perguntando para ele em que porra de mundo ele vivia em que ter qualquer tipo de insolação era sorte. Mas me contentei em lançar um olhar duro para ele que parece ter sido compreendido no mesmo momento.

Mamãe surtou. Ela teve uma crise de choro e eu quis bater na cara dela. Aliás, queria bater na cara de cada ser humano nesse mundo, revoltada. Principalmente na do filho da puta que inventou a câmara de bronzeamento artificial. Mas isso é história para mais em breve.

A dermatologista da minha mãe receitou um creme milagroso que ajudava com a dor e logo deixaria minha pele na cor normal, saudável e firme. Um protetor solar poderoso e uma semana de reclusão. Nenhuma exposição à luz. Logo nas férias que tanto esperei.

Para fazer nada, só se for.

Acredito que ninguém sofreu mais que Josh nessa história toda. A culpa que ele sentiu – e ainda deve estar sentindo – o deixou mais atencioso comigo. Tanto que ele voltou direto para a casa dos pais dele e sem dizer uma palavra, pegou uma muda de roupas para duas semanas e alguns objetos pessoais, e agora está hospedado na minha cama para cuidar de mim. Soa até fofo desse jeito, não é?

Lulu também chorou. Mas de decepção, porque seu experimento comigo fracassara. Primeiro, pensei que era muito egoísmo para uma pessoa só, então depois, ao ver o quanto ele realmente ficou chateado, era uma dor sincera. Lulu odiava que as coisas planejadas por ele dessem errado. Exatamente como eu, então como julgá-lo, por ser parecido comigo?

Agora, Lulu também está temporariamente hospedado na minha cama auxiliar.

O meu pai deveria pensar em coisas como “Puta que pariu, dois homens dormindo no quarto da minha bebezinha? Nem ferrando, eu castro eles só por pensarem nisso”. Mas ele ficou mais tipo “Tudo bem, alguém quer jogar banco imobiliário?”. Lulu, por ser assumidamente gay e alérgico a uma perseguida, não era bem uma ameaça. Nem Josh, para ser sincera. Ou meu pai presume que como dormimos juntos desde pirralhos não tem nenhuma pontada de maldade nisso. Ou que Josh possa ser gay encubado. Ou que ele não me ache nada atraente. Suspeito que tenha um pouco disso tudo, muito embora o fato de eu estar da cor da Draculaura automaticamente me torne objeto de repugnância da massa humana mundial.

Tudo isso ocorreu num dia quente, ensolarado e feliz de verão...

(...)

Depois da tortura com as compras, chegou o outro dia infernal. Lulu me levara num centro de beleza profissional, com todo o tipo de procedimento estético que se pode imaginar. Josh, ele e eu pegamos um táxi desta vez. Acho que ninguém quis o carro do Sr. Bill Vega dessa vez, apenas para dar uma levantada no meu ânimo. O que não ajudou em nada.

A rua do salão não estava movimentada, então, eu infelizmente não podia me atirar na frente de um carro e morrer.

Entramos no salão, e uma dúzia de psicopatas vestidos com roupas casuais por baixo de aventais, usando utensílios de tortura de nível altíssimo – também chamados de cabeleireiros, virou o olhar curioso para nós. Metade era mulher, metade era homem. Mas 100% das pessoas lá curtiam homens, posso garantir.

Josh se sentou numa cadeira, colocou os fones de ouvido, murmurou algo sobre morrer de tédio, ao passo que Lulu estava entusiasmado, e mandara as coordenadas do plano para uma cabeleireira que mascava chiclete e tinha feito permanente no cabelo palha de aço dela. Ela assentia sem igual animação, então me guiou para uma sala onde lavou meu cabelo, depois retornou comigo para uma das cadeiras onde você se senta, que sempre tem um espelho enorme à sua frente. Ela apenas aparou as pontas e fez um corte, depois escovou meu cabelo (e quase decepou minha cabeça de tanto puxar meu cabelo com uma escova endemoniada) e deu um banho de brilho. Ao notar que estava suavemente sedoso, deduzi que ela apenas tinha feito hidratação.

É estranho você não saber o que estão fazendo com você. Mas pensando bem, meus pais sempre fizeram isso comigo. Aí fiquei essa bagaceira.

Depois, Lulu, que estava sentado lendo revistas e notou que o primeiro procedimento havia sido concluído, me guiou para uma menina que parecia ter a minha idade e tinha um sorriso extremamente doce fazer minha sobrancelha.

Eu lacrimejei e me senti idiota, mas depois de tantas puxadas e finalmente ser liberta, o desenho das minhas sobrancelhas – levemente avermelhadas depois daquilo – me agradou.

Foi a vez da depilação. Lulu me explicou que o melhor jeito de tirar os pelinhos que insistem em nascer é a depilação feita com cera quente. Ainda existia a depilação a laser, só que ele me recomendou fazer isso mais para frente, porque isso exigia cuidados especiais.

Lulu me acompanhou durante toda aquela tortura, e naquele momento o achei muito mais macho que todos os homens héteros do mundo.

Foi uma depilação completa. Completa mesmo. O mais legal é que dessa vez não chorei, apenas gritei. Saí da sala de depilação me sentindo uma guerreira por isso.

Josh há muito tinha começado a cochilar na cadeira que estava sentado. Então Lulu o acordou com um tapa detrás da cabeça. Josh levantou todo esbaforido, só que parou completamente assim que teve o meu vislumbre depois do processo cabelo-sobrancelha-depilação. Ele corou um pouco quando arqueei a sobrancelha, indicando que ele tinha observado demais.

Josh voltou a cochilar quando foi hora de manicure e pedicure.

A manicure elogiou minhas unhas. Dava para ver que era só bajulação, porque minhas unhas antes estavam roídas e disformes. Ela deu um jeito nisso, e depois perguntou se eu queria que ela as pintasse de rosa claro, quando Lulu interrompeu.

– De jeito nenhum. Você vai pintar todas de preto, ela tem que causar efeito gata-sexy e não menininha mimada pela próxima semana.

Eu queria ser homem nesse instante só pra tascar um beijo de língua no Lulu.

– Estou excitada agora – deixei escapar.

– Eu sei – ele apenas respondeu com um olhar sugestivo e lambeu os lábios para mim. A manicure riu da nossa linguagem corporal.

Por mais de cem vezes, acho que olhei de rabo de olho para Josh. Ele dormia com a cabeça pendida para a parede e babava um pouco. Que gracinha. Seria uma pena se eu tirasse uma foto que fosse servir como chantagem depois.

– Bibi, hora do bronzeamento – Lulu bateu palminhas animadas. – Meu Deus, aliás, sou ateu, mas cara, você vai ficar tão gostosa que os machos da redondeza vão te farejar num raio de mil quilômetros.

Amo mais o Lulu que o Josh, com licença.

Lulu acordou Josh para irmos para a ala de bronzeamento artificial. Fiquei apenas de calcinha e sutiã, um conjunto rosa rendado que o filho da puta do Lulu havia comprado e quando Josh me viu seminua ele soltou uma risada pervertida.

– Sai daqui! – gritei, empurrando o meu amigo pelo peito, mas ele não se moveu nem meio centímetro graças a minha força que é fraca.

Força que é fraca. Frase legal.

– Acho que vou me aproveitar mais do fato de que posso dormir com você – depois gargalhou, me deixando vermelha. Me senti novamente a piada da história. Ridícula e sem capacidade de ser desejada. – Olha só, você tem uma pinta sensual no peito.

Dei um soco no estômago de Josh. Mais um para tão pouco tempo. Dessa vez ele se dobrou de dor.

– Sai daqui. Agora – exigi. Josh apenas ergueu as duas mãos em rendição.

– TPM. Entendi.

Lulu e eu ficamos sozinhos na sala.

– Os héteros são muito idiotas, eles acham que culpar a parceira por suas oscilações de humor são ótimas desculpas para mascarar os deslizes, mas ninguém presta realmente atenção no que fala e faz.

– Lispector, Você – reverenciei. – E não sou a parceira do Josh. Que isso fique bem claro, pela milésima vez.

– Infelizmente. Porque ele é muito idiota para enxergar que tem uma amiga gata, e você é muito orgulhosa para sequer cogitar a possibilidade de gostar dele de verdade.

– Eu gosto dele de verdade, só tenho vontade de estrangular às vezes.

– Não é do tipo gostar de irmão que estou falando, sonsa. Vamos lá, entra nessa porra e cala a matraca que eu quero ouvir Rihanna.

– Não sou suas negas – retruquei, mas obedeci. Quando entrei naquele tubo, quase me abstive. – Espera, você tem certeza de que sabe o que está fazendo, desmiolado?

– Claro que sei, carniça. Fica na sua. Tá achando que sou criança pequena?

Fui na confiança.

POR QUE? Por que Deus? Por que não fiquei em casa, me suicidei, matei Josh e Lulu, fiz greve de fome ou fugi para o subterrâneo?

Eu devo ter ficado apenas quinze ou vinte minutos confinada naquele lugar. Porque o negócio havia começado a esquentar. Mesmo. Achei até que tinha acabado de morrer – enfarte ou aneurisma, quem sabe? – e o capeta estava revogando minha alma. O calor estava me cozinhando, e olha que eu nem costumo reclamar de calor. As gotículas de suor em mim estavam começando a secar e um medo irracional cresceu em mim. E se eu estivesse murchando? De fato, eu me sentia sem ar e com sede. Sentia-me como no filme do Bob Esponja, quando eles são capturados para uma lojinha de artigos de pesca e começam a morrer sem a água para hidratá-los. Então um diz que ama o outro – não me lembro bem qual dos dois diz primeiro, - e eles começam a chorar e uma explosão de sentimento faz todos chorarem e as lágrimas os revivem. Só que eu não tinha uma estrela do mar para chorar em cima de mim e me ajudar, então é de se esperar que, sei lá, eu me desespere.

– Hey Lulu, abaixa um pouco a temperatura disso ou vou morrer, obrigada, de nada! – gritei para ele.

Tá, sua frouxa! – e uma série de resmungões sobre como sou frouxa.

Eu não saí de lá porque estava torrando de verdade – eu nem sabia. Saí de lá porque fui coçar o nariz e sem querer bati a mão esquerda – sou canhota – na parte interna de cima do equipamento, que geralmente é a que manda as luzes que te torram. E gritei de dor porque me queimei e minha mão se encheu de bolhas de forma instantânea.

Choraminguei baixo e senti algumas lágrimas descerem pelo meu rosto. Ótimo, que ironia da vida.

– Lulu, abre aí, eu fiz dodói – gemi baixo. Mas ele não escutou e então repeti isso, só que gritando e quase caindo em prantos.

Ele levantou a tampa, e soltou um grito mais ou menos agudo, mais ou menos grosso.

– Eu sei, dói muito – assoprei minha mão e até tentei lambê-la. Mas minha língua estava uma lixa.

– Bea, você está...

– Eu sei, eu sou muito burra, não precisa me jogar isso na cara.

– Não... Não é isso... É que...

– Eu sei, mas me traz um copo d’água que eu estou com sede – exigi. Lulu engoliu em seco e saiu correndo, voltando com a água em seguida.

Estendi a mão para pegar o copo e então me dei conta. Primeiro, levei um susto. Meu braço estava todo corado, como se eu tivesse passado três horas no sol depois do meio dia sem usar protetor solar. Assim como minhas pernas e minha barriga...

Peguei o copo e tomei tudo em três goles. Depois corri para uma torneira – e meus pés doeram, assim como qualquer esforço para me locomover – e coloquei a mão na água.

– Tudo bem, acho que preciso ir para um hospital – constatei, finalmente, para um Lulu que me observava de forma estática.

Você acha? – Lulu gritou. – Bicha, você tá digna de um filme de terror! Lógico que precisa ir para um hospital, desmiolada! – me imitou.

– Que gritaria é essa? – interrompeu Josh. Então ele apareceu e me viu. – PORRA, LULU! VOCÊ PINTOU ELA?

Esse é o Josh, meus caros. Dez mil vezes mais lesado do que eu.

– Claro! A tinta ainda tá fresca, olha só! – ironizei.

Mesmo prestes a ter um colapso, eu sou fodona.

Josh tocou em mim e soltei um berro agudo. Peguei o copo e joguei nele, que se espatifou no chão depois.

– NÃO. TOQUE. EM. MIM.

– TPM. Entendi – Josh repetiu como um robô.

– Não, retardado, nossa amiga tá torradona que nem carne na brasa – Lulu disse de forma impaciente.

(...)

Saímos do salão direto para o hospital. Sempre julguei as mulheres que faziam procedimentos estéticos e depois ficavam deformadas, e agora faço parte dessa estatística. De uma forma diferente, claro.

Quando minha mãe chegou ao hospital ela teve uma crise de choro e nem perguntou o que deu errado. Fui direto ao ponto.

– A câmara de bronzeamento não é revisada há meses, sabe. Mas não é tão grave ass... Mãe, você tá chorando em cima de mim, sai.

– Ah, meu Deus! Você tá parecendo o seu pai quando viajamos para as Bahamas na nossa lua de mel e ele ficou na praia sem protetor solar. Foi uma época boa. Eu ficava dando tapas nele e ele ameaçou me deixar, então parei.

– Vocês são um casal adorável – ironizei. Eu estava coberta da cabeça aos pés com uma pomada pegajosa e fedorenta. E ia usar pelos próximos dias.

A vida, ela é maravilhosa.

Depois de duas horas, voltei para casa com os meninos, que já haviam buscado suas coisas para ficarem comigo.

– Nossa, estou com dois homens na minha cama ao mesmo tempo. Acho que devo ir ao salão de beleza mais vezes – ironizei (estou fazendo muito isso ultimamente), depois de soltar um choramingo quando a perna de Josh roçou no meu dedão do pé.

– Desculpa, Bea – falou com um pouco de desespero.

– Veja pelo lado bom, graças às queimaduras seus pelos vão demorar mais do que o normal a crescer – comentou Lulu inutilmente, antes de eu pegar a minha versão de bolso gasta de Morro dos Ventos Uivantes e acertar na cara dele. – Ai.

– Se mais uma gracinha sobre minha pele sair da boca de vocês, não respondo pelos meus atos. ISSO VALE PARA VOCÊ TAMBÉM, MÃE! – gritei e abri a porta, e ela quase caiu para dentro do quarto. – Escutar a conversa dos outros é feio.

– Então, crianças... Estava pensando em pedir pizza ou fazer uma lasanha. O que vocês querem? Ah, deixa para lá, eu faço a lasanha e peço a pizza, com licença – ela saiu do meu quarto toda sem graça enquanto Josh segurava a risada olhando para o teto e Lulu abafava uma gargalhada no travesseiro.

– Sua mãe é um amor, nem parece que você saiu dela, Bea – disse Lulu.

– Pois é, nem eu acredito – falei secamente. – O que vamos fazer agora?

Sentei-me no pufe cor de rosa do meu quarto, não queria correr o risco de mais contato humano e dor. Passei o dedo levemente na ferida purulenta da minha mão e gemi. Que nojo.

Lulu me jogou a pomada, e enquanto eu esfregava o conteúdo fedido dela no meu corpo, ele monologava:

– Sei lá. Como faz menos de uma semana que Josh levou uma mina para casa – lançou um olhar glacial para Josh, - vai ser difícil convencer os pais dele de que vocês vão ficar sérios.

– Não precisa nem convencer. No começo eles vão achar uma loucura, depois de uma semana as apostas deles contra nós vão começar a se atenuar – garanti.

– Como você sabe? – perguntou Josh num tom de ceticismo tão grande que me irritou.

– Sei porque diferente de você, eu costumo prestar atenção nas pessoas como elas merecem – rebati com superioridade.

– Ah, claro – ele bufou.

– E aí? – perguntei, me virando para Lulu. – Como seu plano genial vai dar certo?

– A gente vai esperar a semana que seu corpo precisa para ficar menos horroroso que o normal – disse e lancei o dedo do meio para ele, que foi ignorado com sucesso. – Aí a gente vai te deixar no padrão visual perfeito e vocês vão para o cinema, agir como um casal de verdade. As especulações começam aí, porque com certeza alguém que conhece o Josh vai encontrar vocês. Só que vocês vão para lugares públicos sempre, e aí eles vão saber que é sério. Então, depois das especulações, Josh vai chamar alguns amigos deles e vocês vão sair em pares. Depois, ele vai levar você para os pais dele, e aí já teremos duas semanas de passe livre para esse romance de vocês começar a criar algumas raízes – terminou num fôlego só.

– Você devia ser roteirista. Ou escritor – foi a minha resposta para aquela dissertação.

Um traço de preocupação ocupou minha mente. Corri para a porta, e constatei que não tinha nenhum intrometido ouvindo nossa conversa dessa vez.

– E quanto aos meus pais, Lulu? – perguntei.

– Sua mãe seria uma cúmplice perfeita. Seu pai também. Se eles levarem a sério o rolo falso de vocês, vamos ficar sem o nosso quartel general do clubinho da maldade.

– Achei que fosse “Quarto Para Se Ter Ideias Incríveis Para Ajudar o Josh” – resmungou Josh, fingindo se ofender.

– Vai ser “Vou Dar Um Tiro Na Cara de Vocês Se Não Focarem Aqui” – retrucou Lulu. – Olha, esse combina mais!

Fiz minha melhor cara de bunda para ele.


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Notas finais do capítulo

Oe oe oe, Mariana está sem internet então está postando da casa da vizinha dela :)
Unicórnios, tenho 18 leitores e 16 reviews. Então parem de preguiça e venham me cumprimentar, antes que eu lance uma das três Maldições Imperdoáveis em vocês :3.
Feliz 2015 atrasado e espero que vocês tenham comido peru no Natal, porque eu comi. E fui a única aliás :33 gente não engordei com o feriado, que besurdo
Até o próximo capítulo nenis ;*
xx