Another day in paradise escrita por Vanessa Hoffmann


Capítulo 8
Capítulo 7




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How do I live without the ones I love?

Como posso viver sem aqueles que eu amo?

Time still turns the pages of the book it's burned

O tempo ainda vira as páginas do livro queimado

Place and time always on my mind

Lugar e tempo sempre na minha cabeça

I have so much to say but you're so far away

Tenho tanto pra dizer, mas você está tão distante

O som bate-estaca constante e alto não era bem a idéia que tinha em mente sobre o que escutar em uma quarta-feira à noite, depois de quase matar o irmão gêmeo no banheiro da escola, levar uma suspensão de três dias e uma conta de mais de dois mil para casa cada um.

Na verdade, o que queria escutar era que seus tios estavam decepcionados com ele e por um momento, ficou até ansioso para ver Nagato entrar na sala da diretora. Esperava encontrá-lo com uma cara furiosa e olhar para os sobrinhos como se pudesse tirar o cinto e dar uma surra nos dois ali, naquela sala, com a diretora olhando e nada podendo fazer. Porém, sentiu o estômago afundar, ao mesmo tempo em que se enchia de fúria, quando tudo o que viu foi um profundo pesar em sua expressão. Será que ele não entendia a situação?

Durante todo o resto da tarde os três permaneceram na diretoria ouvindo uma série de relatos, reclamações e motivos pelos quais poderiam ser expulsos, ouviu ainda mais os apelos de Nagato para não tomar uma decisão “precipitada”.

– Eles estão sofrendo. Perderam os pais e ainda não superaram.

E:

– Eles são bons alunos, não? Sempre tiveram boas notas. Nunca deram problemas de verdade.

E ainda:

– Eles vão pagar pela destruição no banheiro. Vão aceitar a suspensão sem reclamar e eu ainda posso sugerir que ambos sirvam dentro da escola também, que tal? Menma é muito bom em esportes e sei que vocês estão treinando um time para a competição interescolar. E Naruto é muito bom em algumas matérias, poderia ensinar aulas extras para quem tem dificuldade. Que tal?

Tsunade negou os serviços, mas aceitou os apelos do tio para reduzir a expulsão por suspensão e a responsabilidade pelo pagamento da reforma que o banheiro precisaria enfrentar. Logo após os três foram liberados e Nagato dirigiu para casa em silêncio.

Konan chegou por volta das sete e meia da noite, os dois mais velhos trancaram-se no quarto e, embora falassem baixo, Naruto pode ouvir, por trás da porta, a tia soluçar como uma criança.

– Eu não agüento mais, Nagato. Eu não agüento – dizia ela.

– Eu sei, mas o que podemos fazer, Konan? Eles são nossa família e não podemos abandoná-los – respondia o homem tentando acalmá-la.

Para Naruto, aquilo tinha um efeito bom sobre ele, afinal, conseguira tirar de seus tios algo além da compreensão excessiva por todos os seus atos, mas também sentia o coração apertado ao ouvi-la chorar por causa dele e de Menma. Um paradoxo.

Voltou para seu quarto e esperou a tia aparecer, já recomposta e com uma maletinha de primeiros socorros nas mãos. Limpou os arranhões nas costas, deu alguns pontos no corte acima de sua sobrancelha e refez também o curativo da cabeça, mas não enfaixou novamente. Antes de voltar a sair do quarto, deu um beijo na testa de Naruto e disse que o amava, independente do que fizesse.

Naruto fechou os olhos. Ele não queria ouvir aquilo naquele momento. Não merecia ouvir.

Ficou de pé, trocou de roupa e pegou as chaves do carro, passando pela sala e ignorando as perguntas de Karin sobre para onde iria e a presença pesada de Menma estendido no sofá.

Agora estava lá, junto com quase toda a sua turma, ouvindo a música eletrônica ressoar quase que palpável dentro da boate e sentindo o chão tremer, andando na penumbra cheia de névoa colorida e que cheirava a bebida e cigarro.

– O que vocês querem beber? – Perguntou Lee animadamente.

– Traga qualquer coisa – respondeu Gaara enquanto guiava o grupo para uma mesa na parte mais escura. – Estaremos esperando em uma das mesas.

O garoto saiu em direção ao bar enquanto o grupo ia para a mesa, juntando duas para que todos pudessem sentar perto, embora soubesse que dentro de poucos minutos só quem ficaria sentado ali eram as garotas e, para seu desgosto, ele mesmo.

Talvez Sasuke também, já que ele nunca saia atrás de outras garotas quando Sakura estava por lá. Achava engraçado o comportamento do amigo e, vez ou outra, chegava a achar que correspondia, por menos que fosse, os sentimentos dela, apenas não mostrava por achar que Naruto iria sentir-se traído. Até poderia se sentir, entretanto aquela paixonite de infância por alguém que nunca seria dele era mais um passa-tempo do que algo verdadeiro. No fundo, acreditava que ficaria até feliz pelos dois.

Observando o lugar sem muito interesse, teve que controlar-se para não levantar e puxar conversa com uma das garotas que estavam na pista de dança, repetindo o mantra de que com o todos aqueles machucados não o deixavam fisicamente agradável para conseguir alguém.

– Então, alguém interessante? – perguntou Sai, observando ao redor e depois voltando o olhar para os amigos.

– Oh, claro. Mais até do que o esperado para o meio de uma semana.

– Na verdade, isso é bem aceitável – retrucou Sai a Shikamaru – afinal, gente como a gente não precisa se preocupar em trabalhar no dia seguinte.

Então ele ficou de pé e rumou em direção a pista, se aproximando de uma garota de cabelo encaracolados e sem cerimônia alguma, enlaçando sua cintura.

Naruto não perdeu seu tempo observando Sai e a garota, preferiu brincar de traçar retas sobre o tampo da mesa com o dedo, vendo a umidade revelar seus desenhos. Vez por outra lançava olhares aos amigos, vendo um por um se levantar e seguir para um canto da boate, perdendo-se nas sobras com alguém. Viu as garotas virarem-se umas para as outras e começarem a fofocar sobre seus casos idiotas e soltarem risadinhas que ele não entendia o motivo de existirem. Garotas eram tão...

Animou-se apenas quando Lee chegou com uma garrafa de vodka e outra de vinho, depositando-as sobre a mesa. Encheu seu copo de vodka e tomou metade do líquido marrom em um gole, sentindo a bebida descer queimando e lembrando-o de que era capaz de sentir algo diferente da dor constante nas têmporas.

Sorriu para si mesmo.

– Sabe – disse para Sasuke em um ponto da balada – Eu acho que meus tios estão começando a me odiar.

Sasuke lhe lançou um olhar cético, de sobrancelhas arqueadas e lábios apertados.

– O que te leva a pensar isso?

– Ouvi por trás da porta minha tia dizendo que não aguentava mais. Acho que estou chegando lá – e riu enquanto se inclinava sobre a mesa atrás de pegar a garrafa de vinho. Sasuke afastou dele.

– E eu acho que você já bebeu demais, Naruto. Acho também que deveríamos estar indo para casa, já passa das duas da manhã – falou olhando em volta, provavelmente procurando as garotas que tinham saído para ir ao banheiro.

Aliás, porque elas sempre iam ao banheiro em bando?

– Qual é, Sasuke? Me deixa – resmungou tentando pegar a garrafa mais uma vez.

O Uchiha afastou dele novamente.

– Porque você não vai ao banheiro também e no caminho avisa aos caras que precisamos ir embora, hã?

– Porque nós não precisamos ir agora – respondeu mal humorado, cruzando os braços sobre o peito.

Irritado com a atitude do amigo, resolveu ignorar as dores e descolar alguma diversão naquela noite. Levantou da cadeira e foi para a pista de dança, sem ter um alvo em mente, mas acabou escolhendo uma garota alta, esguia e de cabelos longos e ruivos que estava de costas, sentada próxima ao balcão.

– Oi? – disse sentando-se ao lado dela.

A garota olhou para Naruto e sorriu de lado: um convite para ele continuar.

– Oi.

– Sou Naruto, e você?

– Mei. Meu nome é Mei – ela disse voltando o corpo em sua direção, inclinando o rosto mais a frente e apertando os seios entre os braços.

O ego de Naruto uivou de satisfação. Não estava tão ruim assim.

– Então, Mei... – e ele começou a conversar com a ruiva que ria do que falava em alguns momentos, nos outros o olhava com um interesse que sabia ser fingido, mas não se importava, afinal, o que lhe interessou foi vê-la morder os lábios e encher o olhar de luxúria.

Sem titubear, Naruto a beijou.

Ignorando o pedido de Sasuke e as dores, Naruto apertou a ruiva contra seu corpo enquanto sentia as mãos delas entrelaçarem-se em sua nuca. Gemeu, mas de incômodo, por ela estar agarrando com força os cabeços ao redor do ferimento e se afastou para pegar um pouco de ar, não tardando a começar a depositar uma trilha de beijos pelo pescoço delgado da ruiva que respirava fundo no seu ouvido.

– Que tal irmos para um lugar mais reservado? – perguntou a ela com uma voz baixa e rouca que usava quando queria ir mais além de beijos no meio da pista de dança.

– Que tal nós irmos a um lugar mais reservado? – Irritado, Naruto virou o rosto para quem lhe atrapalhava, pronto para começar uma briga, mas, ao ver quem era, não começou a gritar palavrões ou partiu para cima. Largou a cintura da ruiva e perguntou com um meio sorriso:

– Neji, o que está fazendo aqui?

Ao contrário do Uzumaki, Neji não sorria. Mantinha a expressão séria, os lábios espremidos em uma linha quase invisível.

– Precisamos conversar, Naruto. Agora.

Naruto desfez o sorriso e enfiou as mãos nos bolsos da calça jeans, nitidamente incomodado.

– Eu estou ocupado agora, Neji, não está vendo?

– Estou falando sério, Naruto. É importante – insistiu.

Por um momento, teve vontade de mandar o amigo ir rodar, mas sabia que Neji não era do tipo que atrapalhava seus lances por prazer. Sendo assim, voltou-se para a ruiva mais uma vez e disse:

– Não fique com raiva de mim, preciso resolver um assunto importante – e puxou o queixo dela, selando seus lábios rapidamente – Não vá embora sem se despedir de mim.

Ambos seguiram em silêncio pelas sombras da boate até a saída e ele sentiu a diferença que fazia sobre seus ouvidos agora que não tinha mais o som alto das batidas eletrônicas e o frio que estava começando a fazer do lado de fora. Cruzou os braços sobre o peito em um abraço tentando se aquecer.

– O que você quer? – espirais de fumaça saíram de seus lábios.

Neji começou a tatear os bolsos do casaco, tirando de lá uma bolinha de pano lilás que ele não demorou a reconhecer.

– O que você faz com esse lenço? – perguntou surpreso.

– Ela não precisa, já tem muitos em casa – respondeu entregando o lenço nas mãos do Uzumaki que estreitou os olhos.

– Como você conseguiu esse lenço?

– Hinata me disse que você a tinha dado hoje no intervalo.

– Você a conhece?

O moreno riu, mas não um riso de humor, era apenas um sorriso de quem estava cansado demais.

– Claro, ela mora na mesma casa que eu. Hinata é minha prima.

– Prima? Que história é essa? – surpreso, ele enfiou o lenço no bolso.

– O pai dela é irmão do meu. Pela lógica, somos primos. Não percebe a semelhança? – ironizou o Hyuuga com um sorriso e Naruto irritou-se um pouco mais. Sim, eles tinham os mesmos olhos estranhamente claros e a mesma pele pálida como papel, mas e daí? Aquilo não significava nada em um mundo onde existia tanta gente que se parecia e não tinham nenhuma relação familiar.

– Eu não sabia. Por que não me contou?

– Porque nunca foi necessário – e, tomado por um tom de cansaço, ele continuou: -, mas não vim aqui para falar disso, Naruto. Eu vim aqui, como seu amigo e como parte da família da Hinata, na intenção de pedir que você pare de querer se aproximar dela.

Ele riu irônico.

– Agora você também? O que estão achando que eu sou? Um monstro? Eu não vou comer a sua prima e não sinto o mínimo desejo de arrastar aquela garota para a cama, entende? Ela não faz o meu ti... – resmungou irritado.

– Não é isso – cortou Neji fechando os olhos e virando o rosto para o céu em um gesto de quem estava impaciente. – Naruto, a questão é que você não precisa de mais problemas e a Hinata também não.

Fosse pelo efeito do álcool ou por simplesmente ter acabado com sua cota de engolir sapos no momento em que se atracou com Menma, Naruto franziu o cenho e esmurrou a parede.

– Qual é, Neji? Todo mundo age como se eu fosse matar a garota ou como se ela fosse uma assassina.

– Ela não é uma assassina – Neji falou horrorizado.

– Então o que ela é? – perguntou tentando dar uma chance para ele acabar com aquilo. – Todos me dizem para evitar aquela garota. Sasuke é cheio de segredos e meias palavras, Sakura a odeia e agora tem você. Se alguém me falar os motivos posso escolher se continuo tentando me aproximar ou ignoro a presença dela.

O outro lançou um olhar carregado de cansaço ao Uzumaki que desviou seus orbes azuis para outro ponto.

– O ponto é justamente esse, Naruto. Não cabe a você escolher o que fazer depois que souber. Além do mais, não é algo que eu possa estar falando para qualquer um...

– Sakura a odeia e sabe. Sasuke mal a conhece e sabe também – disparou.

– Sakura não a odeia e Sasuke e Hinata são amigos. Estudam nas mesmas classes desde o primeiro ano. Você que nunca prestou atenção a Hinata. Falando nisso, por que esse interesse agora? – o cansaço deu lugar a acusação.

Naruto hesitou, pois nem ele mesmo sabia a resposta correta, mas sentia que havia algo nela que o atraia desde quando a vira na sala de espera de sua psicóloga, porém, não queria falar para Neji. Eles eram amigos, só que ninguém, fora Sasuke, sabia que precisava ir ao psicólogo e não se sentia a vontade de falar aquilo abertamente.

– Isso não interessa – respondeu, trincando os dentes de frio.

Neji riu novamente.

– Então não tem porque eu falar. Naruto, apenas deixe Hinata em paz e continue vivendo sua vida como se ela não existisse.

– E se eu não quiser? – desafiou.

– Se você não quiser, o problema é seu, mas não acha que já tem problemas demais em sua vida para ir atrás de mais um? – ele questionou com a voz controlada e prendendo o olhar de Naruto ao seu.

Os dois eram amigos desde pequenos e nunca haviam brigado. Diferente dele e Sasuke, sua amizade era baseada em uma calmaria constante, sem conflitos, sem discordância, sem aborrecimento que, no fundo, sabia se dever a natureza calma e apaziguadora do Hyuuga. Então, engolindo todo o orgulho que restava dentro dele e desviando o olhar para um ponto bem longe, perguntou como investida final:

– Isso que alguma coisa a ver com o fato dele freqüentar a mesma psicóloga que eu?

Sentiu o olhar de Neji queimar seu rosto, mas não virou para encará-lo. Sentia-se um tanto humilhado naquele momento e também confuso. Não entendia o que aquela garota tinha que tornava seu orgulho muito menos importante do que saber mais informações sobre ela.

Ouviu quando ele se mexeu a sua frente e soltou um suspiro carregado.

– Desde quando vocês freqüentam o mesmo psicólogo? – ele quis saber.

Naruto deu com os ombros.

– Não sei, só a vi uma vez, mas a recepcionista me disse que já freqüentava a alguns meses.

Um novo suspiro preencheu o ar.

– Hinata tem enfrentado uma situação difícil, sabe. Ela faz sessões com uma psicóloga uma vez por semana, mas às vezes não parece que é o suficiente. – o Hyuuga começou a falar em um tom um pouco mais alto que um sussurro. – Ela está ficando cada vez mais fechada.

– Isso justifica o fato de não ter me dado a mínima quando tentei falar com ela para devolver o lenço – o loiro falou em tom de riso sem humor.

Neji deu com os ombros também e continuou:

– Ela não era assim. Hinata era uma das pessoas mais doces e gentis que eu conheço. Antes ela teria amado receber o presente, mas hoje... Aquela Hinata não passa de uma casca seca.

– O que quer dizer com isso? – ficou curioso.

O amigo fitava o chão, os lábios retorcidos no que devia ser um sorriso, mas com os olhos carregados de tristeza. Estranho como ouvira tantos risos forçados naquela conversa. Parecia um drama exagerado, uma comédia romântica pastelão sem graça e que ele estava odiando.

– Naruto, Hinata não está reagindo.

O loiro não entendeu, mas não demonstrou. Ao notar a voz sofrida do amigo de longa data e seu esforço para continuar a falar, resolveu ter paciência.

– Ela não... – Neji puxou o ar para os pulmões e Naruto soube quando ele desviou o olhar inutilmente para que não percebesse que tentava conter as lágrimas.

– Ela não o quê, Neji? – instigou sentindo o ar tornar-se pesado e o estômago embrulhar.

O silêncio se estabeleceu ali por um momento que pareceu longo demais, a ponto de permitir que a dúvida chegasse. Àquela altura, não sabia mais se queria continuar com aquilo, se queria realmente saber o motivo pelo qual todos achavam que ela era perigosa para ele, mas não quis voltar atrás também.

Então fechou os olhos, pedindo intimamente, em um desespero velado, que Neji não falasse, que decidisse que já era o suficiente e que Naruto sabia demais. Porém, a resposta veio e Naruto queria não ter ouvido. A resposta veio e ele entendeu o porquê de nunca ver nada além de medo, pânico e uma constante angustia em seu olhar. Ela veio como um soco na boca do estômago, explicando-lhe duramente o motivo dela não ter dado abertura quando tentou se aproximar. Explicando o porquê de todos que pairavam a sua volta pareciam artificialmente felizes ou irritantemente tristes. Veio e se tornou claro o motivo de todos acharem que ela só seria mais um problema em sua vida já conturbada.

No fim, aquele seu objeto de interesse, aquela luzinha que havia aparecido no fim do túnel escuro que caminhava desde a morte dos pais, que parecia entender as suas dores e refletir todos os seus medos, não era sua salvação. Não era uma luz vinda de alguém que tinha um mundo semelhante ao seu e parecia compreender suas dores sem achá-lo um egoísta ou maluco.

Quem emitia aquela luz tinha um mundo que ruía.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente me perdoem pelo capítulo. Não sei se está bom o suficiente para vocês, já que só fiz escrever, li uma vez e depois postei. Estou sem internet em casa e aproveitei que estou na casa de uma amiga para postar esse. Espero que gostem e que continuem deixando os comentários que eu amo de paixão, mas, infelizmente, hoje não vou ter tempo de responder. Prometo que respondo na proxima vez que entrar (quando, eu não sei).
Ah, um agradecimento especial a Ana e a Hiroshihime que recomendaram essa fic