Fullmetal Alchemist: After All escrita por Paulo Yah


Capítulo 4
#03 - Um dia para se surpreender




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“ Só abra esta carta quando estiver junto do Marechal”

 

Era o que estava escrito no envelope que Edward observa deitado na cama improvisada no quarto de hospedes.

Winry estava deitada na cama de casal junto de Ciel, as duas em pouco tempo se tornaram amigas e isso era um alívio para Edward, pois o rapaz se sentia esmagado pelo clima horrível de ciúmes vindo da loira.

O rapaz não conseguia dormir pensando no que Hohenheim teria a dizer naquela carta. Queria abrir de todas as formas aquele envelope, sua angustia e sua ânsia por aquilo estava lhe deixando louco.

 

...

 

Durante a manhã, após uma noite mal dormida o rapaz abriu os olhos cansados e sentou-se na cama improvisada com cobertores. Espreguiçou e deu um longo bocejo.

Amaldiçoava seu pai por querer ser tão sistemático, lembrando logo em seguida o quanto poderia ser parecido com o mesmo.

Logo após se vestir, saiu do quarto e foi ao banheiro lavar o rosto... Passou a água gelada pela face e a esfregou acordando da sonolência. Após enxugar o rosto olhou-se no espelho e por um momento viu a si mesmo quatro anos mais novo.

 

- Você não quer enfrentar o passado, não é? – perguntou o reflexo para o rapaz.

 

Edward olhou assustado para o próprio reflexo, mas continuou encarando-o. Era irreal, e ao mesmo tempo real de mais, estava confuso se acreditava ou não no que via.

 

- Parece que você não aprendeu nada durante o tempo que você correu atrás de seus objetivos, não é? – Perguntou novamente. – Agora você não tem nem mesmo respostas... Patético. Esse não sou eu... Você fala como se aceitasse o que aconteceu; você fala como se tivesse superado, mas você não superou.

 

- O que eu posso fazer...? – Perguntou para o reflexo.

 

- Parar de cometer o mesmo erro. – Sugeriu. – Você tem que encarar o passado e os fatos, mas isso não quer dizer quer você tenha que aceitá-lo.

 

- Eu não entendo...

 

- Não entende porque não aprendeu nada nessa longa jornada. – A voz era de Alphonse, e este apareceu no espelho. Com a mesma idade com que havia desaparecido.

 

Edward olhou para trás e o viu, em carne e osso, olhando para o irmão e ao mesmo tempo distante, como se aquele corpo não possuísse uma alma. Logo após, o seu reflexo apareceu junto ao do irmão.

 

- Al... – Disse não acreditando no que via, sentiu seu coração disparar de desespero enquanto observava o semblante calmo e ao mesmo tempo decepcionado de Alphonse.

 

- A resposta não pode ser entregue simplesmente, nii-san. – Dizia Al sério apontando o indicador para o irmão. – A resposta tem que estar dentro de você.

 

- Parece que você não aprendeu... -  O reflexo de Edward se materializou do lado de Alphonse. – Com as tantas mortes, com as tantas falhas. Você insiste em aceitar simplesmente o que aconteceu. Posso lhe perguntar uma coisa, Fullmetal?

 

Edward sentiu um nó no estomago ao ouvir a ele mesmo chamando-o de Fullmetal. Engoliu em seco, mas não fraquejou contra

 

-... Diga. – Engoliu em seco.

 

- Por acaso esqueceu-se de nossa mãe? – O reflexo e o irmão perguntaram.

 

Naquele momento Trisha apareceu entre os dois, sorrindo ao ver o filho crescido. Mas a feição de Edward se tornou ainda pior do que estava. Um aperto no coração foi sentido, enquanto ele se sentia confuso, não conseguia olhar para aquilo e dizer que era mentira, que era alucinação. Mas Trisha Elric ainda assim sorria, soando nostálgico e agonizante.

 

- Eu jamais me esquecerei de vocês... – Ela disse em tom suave e aquilo ecoou.

 

Naquele momento Edward saltou ofegante da cama, suando frio e assustado... Não havia mais ninguém no quarto, apenas ele. Sentado ele agarrou as pernas e ficou com a cabeça encostada no joelho. Respirava fundo... Sentia uma grande vontade de chorar, enquanto lembrava simplesmente da frase “Eu jamais me esquecerei de vocês.” Mas as lagrimas não rolaram como sempre. Sentia-se inútil por não ter capacidade de descobrir a resposta, se sentia hipócrita por fazer aquilo que seu caráter atual não faria: como por exemplo; voltar para o exército para ajudar um amigo.

Ele havia se fechado em uma carapaça, em seu momento de insanidade após a perda de Alphonse passou a aceitar o que viesse. Mas no fundo aquele mesmo garoto ousado do passado estava lutando para sair de tudo aquilo.

 

- Aceitar os fatos... Encarar o passado. – Edward deitou novamente na cama improvisada inspirando fundo e soltando o ar logo em seguida. – Al... Não há como reviver os mortos. Mãe... Não há como reviver o passado, mas como? Como?! Como irei encarar algo que não se pode reviver?

 

O loiro ergueu a mão direita, a qual havia perdido e agora estava recuperada. Fechou o punho bem forte, como se toda a sua força estivesse naquele braço que antes era de aço inoxidável.

 

- Mas eu perderia o meu braço de novo se houvesse uma solução. – Disse o rapaz.

 

Aquele talvez fosse o Edward verdadeiro falando, mas ele estava muito confuso para ter certeza de quem ele era, ou de quem ele passou a ser.

 

Depois de tomar o café, Edward saiu com Ciel a caminho do quartel. Lembrou-se que tinha muitas coisas a fazer, mas mesmo assim ainda sentia-se muito pensativo com relação ao seu sonho.

Ao chegar ao quartel, recebeu a informação de que Roy estaria esperando o rapaz na praça central, e foi pra lá que eles se encaminharam.

 

- Papai me contou sobre vocês. – Dizia Ciel. – Sobre os lendários, Irmãos Elric.

 

- Papai? – Perguntou-se Edward. – Co...Como... Quem é seu pai?

 

Ciel riu enquanto seus olhos brilhavam: - é o jeito ao qual eu me direciono ao Hohenheim.

 

O loiro ficou abismado... Como pode o seu pai criar laços tão fortes com uma experiência em tão pouco tempo? Ignorou... Ele devia estar carente mesmo. Às vezes Edward pensava em perdoar seu pai, apesar dos motivos dados (os quais ele classificava como desculpa.) ele não o aceitou.

 

- Você se parece muito com ele, Ed! – Disse ao rapaz, sorrindo para o mesmo.

 

- As vezes acho que realmente me pareço com ele... – Resmungou, e logo um sorriso esboçou-se em seu rosto.

 

Surgiu em sua cabeça algo que por um instante o rebaixou sobre o pai: Hohenheim tentou encarar os fatos, ao sair de casa. Mas Edward detestava ficar para trás, ele queria estar pelo menos ao nível de todos que estavam apoiando-o nesse desafio imposto pela sua própria vida. Ele não iria desistir tão fácil, e aquilo era certo pra ele, ele poderia ficar na central procurando respostas a vida toda, mas ele iria dar a cartada final.

 

- Isso é bom... – Disse para Edward. – Ao menos tenho uma parte dele junto de mim. Sinto-me um pouco mais segura.

 

O rapaz não respondeu, mas por um momento lembrou-se estranhamente do irmão. Aquela serenidade de Al, e o fato dela crer em alguns fatos sem lógica eram bem característicos do mesmo.

Logo eles avistaram a praça central, Ed, no entanto só prestou atenção no banco onde estava sentado o Marechal.

Foi quando olhou bem atrás do banco, e viu algo que lhe deixou espantado, pois no lugar onde era pra existir uma estátua de King Bradley, havia uma muito maior de uma armadura gigante em posição de batalha e ao lado desta, um garoto de baixa estatura lhe acompanhando com uma lança.

Ciel puxou a manga de Edward olhando fascinada para o monumento.

 

- Vocês realmente marcaram uma época. – Comentou Ciel, contemplando a estatua.

 

Roy levantou-se pra receber os dois... Notou o espanto de Edward com relação ao que estava atrás dele, e era isso mesmo que ele queria que acontecesse.

 

- Depois de tudo, vocês conquistaram um lugar na memória de muitos. – Comentou Roy que se direcionou para Ciel. – Meu nome é Roy Mustang.

 

Ciel o encarou, via em seus olhos chamas ardentes de ambição, e ao mesmo tempo a feição de um homem protetor de seus ideais. Ela conseguia observar com muitos detalhes as feições de pessoas e lugares. Conseguia distinguir muitas características ocultas, ela havia sido criada para isso, procurar a verdade na face das pessoas.

 

- Eu sou Ciel. – Apresentou-se.

 

- Até que Hohenheim foi rápido. – Disse Mustang.

 

Ao ouvir aquilo, Edward viu que fazia sentido, uma mensagem vinda de seu pai para o exército. Pode ter certeza de que ele realmente estava ajudando também.

 

- Então quer dizer que meu pai também está nessa? – indagou Edward, juntando os fatos.

 

- Hohenheim está infiltrado naquele lugar faz dois anos. – explicou Roy. – E ele é o espião mais eficaz. Não é algo para se impressionar, vindo de um homem que viveu tanto tempo. Mas mudando de assunto, Fullmetal. Você tem algo a me entregar não tem?

 

- Se meu pai tinha algo a lhe entregar, porque ele me entregaria? – Perguntou Edward para Roy, entregando o envelope.

 

- Talvez seja um incentivo. – Disse o mesmo abrindo o envelope. – Para encarar certas coisas. Talvez queira provar que está lutando pelo nosso futuro...

 

Ao ouvir tal coisa Edward sentiu um arrepio subir pela espinha. Respirou fundo para manter-se em seu estado.

Roy leu o conteúdo, releu e passou para Edward que passou a ler logo em seguida:

 

Drachma, 13 de novembro de 1918.

Quarta-feira, Base militar de Drachma. 

 

 

Para Roy.

 

Não há necessidade de lhe mandar mais um texto por códigos, já que este será enviado por Ciel.

Desculpe-me a demora para dar noticias, mas durante o tempo que passou não foi tão necessário lhe informar. Stones te mandou a notificação da chegada de Ciel não foi? Deve ter chegado aí no momento em que ela pôs os pés na estação. Assim foi calculado por mim, pelo menos.

Avisei com antecedência a passagem de Ciel pela fortaleza de Briggs, ela levou a seguinte senha: “Sou o mensageira do Dragão que morde a própria cauda.”

Se estiver lendo esta mensagem deve ser por que ela chegou em suas mãos, caso o contrário eu pedi para que Ciel queimasse-a para não descobrirem o plano.

Pelo que me consta, é provável que Drachma mande Alquimistas para capturarem a menina, execute-os e proteja-a, ela contém informações preciosas sobre muitas coisas; uma “extensão” da carta.

Quanto a novidades, fora as que estão com Ciel, não tenho muitas; tenho investigado o que se passa em uma porta chamada: Asgard, mas esta para mim ainda está inacessível, pretendo formular um plano para chegar até lá. Ciel não sabe sobre essa tal porta, deixando claro que isso é sigilo até mesmo para os mais altos cargos do exército. Tenho as minhas teorias, Roy.

Pelo que ouvi, muitas coisas estão sendo descobertas rapidamente aqui em Drachma; a Alquimia só esta sendo usada aqui há um século e sua expansão só veio cinqüenta anos depois. Receio que eles estejam criando algo fora de nossa imaginação, porém não se preocupe, descobrirei o mais rápido possível.

 

Von Hohenheim

 

 

Para Edward

 

Previ que você iria aceitar de imediato entrar no exército, então, pedi para que Ciel lhe entregasse o envelope para que os dois entregassem ao Roy.

Temos que colocar nossa conversa em dia, filho, por isso esteja preparado para encarar seu pai quando voltar, e será em breve, já que meu trabalho aqui já está quase acabando.

Quero te pedir para cuidar bem de Ciel, embora ela seja tão boa em alquimia quanto você e Al juntos, por mais que seja uma experiência, ainda tem seu lado humano.

 

“O tempo é um caminho impiedoso, acidentado, longo para os derrotados, curto para os vitoriosos. E vago para aqueles que o perdem...”

 

Não perca seu tempo tentando aceitá-lo, não perca seu tempo tentando entendê-lo. Não pare no tempo tentando buscá-lo, apenas siga-o.

 

 

- Ele realmente quer se redimir... – Disse Edward entregando a carta novamente para Roy.

 

- Escute seu pai, Fullmetal. – Disse Roy sério. - existem coisas que só os pais, sabem sobre os seus filhos.

 

- Ele não sabe o sofrimento que eu passei, por causa dele. – Disse Edward seriamente.

 

- Há mais dos seus pais em você, do que você imagina... – Roy finalizou. – Vamos voltar para o quartel, Ciel tem coisas para nos contar.

 

Os três se direcionaram ao quartel novamente para uma conversa longa e refletiva. Mas Edward estava preso em pensamentos agora, pois até mesmo seu pai estava lhe incentivando mudar o seu modo de pensar e ver as coisas. Ele sabia que não seria fácil, ele sentia um aperto no peito.

Ao chegarem ao Quartel, Roy os levou direto para sua sala. Chamou também Riza e o General Armstrong, trancou a porta e sentou-se em sua cadeira atrás da mesa.

O alquimista das chamas olhou para Ciel que o encarava, e logo começou.

 

- Ciel... Alquimista de Drachma; dezesseis anos. – Disse sério e direto. – Você tem algumas coisas a contar sobre Drachma, conte-nos.

 

Os olhares se centraram diretamente em Ciel, e esta engoliu em seco, sentindo-se pressionada pelos oficiais.

Edward tentava não encará-la com a mesma intensidade, pois não queria que esta ficasse ainda mais tensa com tantos olhares ao seu redor.

 

- Ciel. –  Edward chamou, sério porém assumindo uma expressão serena. – Não se sinta pressionada, apenas diga o necessário.

 

Ela tomou fôlego, deixando um pouco o nervosismo de lado, observou a todos antes de iniciar.

 

- Como vocês devem saber, Drachma avançou seus estudos sobre alquimia  rapidamente. – Começou a menina. – Eu sou Ciel, uma experiência alquímica de dezesseis anos, criada através de uma técnica chamada Bioalquimia. Implantaram em mim quando eu era apenas um feto, uma substância chamada: Pedra filosofal.

 

Não houve ninguém na sala que não se espantou com aquilo... Só havia um tipo de caso assim que todos eles conheciam, e apesar de parecido ainda não era tão espantoso.

 

- Você é um Homúnculo? – Indagou Edward boquiaberto.

 

- Teoricamente. – Respondeu Ciel. – As duas únicas coisas que me difere de um homúnculo comum, é que eu posso usar alquimia e sem circulo de transmutação; e a outra é que possuo uma alma própria fora as que compõem a minha parte alquímica, pois fui criada assim como qualquer outro ser humano, biologicamente falando. Continuando...

“Drachma possui uma vasta experiência com esse tipo de pesquisa. Quimeras, experiências humanas grotescas e o estudo da pedra filosofal, a Bioalquimia consiste no estudo teórico e prático sobre a estrutura dos seres vivos, é um aprofundamento sobre aquilo que chamamos de quimeras, mas ultimamente os cientistas de Drachma pararam de evoluir suas pesquisas e teorias, por falta da razão, chegaram a um lugar que não podem fazer expandir naturalmente.”

 

Roy anotava tudo aquilo, mas em partes ele pesquisaria depois sobre aquele tipo de Alquimia, estava mais interessado em Ciel, queria que ela falasse um pouco mais sobre ela e sobre o que ela era. A Bioalquimia poderia ser tratada depois com mais cuidado.

 

- A que propósito você foi criada? – perguntou novamente Roy.

 

Riza e Armstrong apenas observavam e ouviam a Alquimista de Drachma falar. 

- Bom... – Ela abaixou a cabeça. – Eu fui criada para tirar vidas, Marechal.  Até o presente momento eu ainda não fui usada para tal objetivo, mas estava perto o momento que me usariam, até que eu conheci Van Hohenheim.

“ Ele me ensinou muita coisa sobre alquimia, mas tudo isso foi escondido. Depois de uma tempo ele também me contou sobre o seu real motivo de estar em Drachma; Ele se infiltrou lá como encarregado de cuidar de mim, e isso para o azar do exercito Drachmês foi uma grande fatalidade para seus planos.”

 

Os olhos de Ciel voltaram a brilhar de alegria quando ela mencionou o nome do homem que lhe mostrou quem ele era.

 

- Ele foi durante esses dois anos, um verdadeiro pai pra mim. – Continuou. – Desde que estive lá antes de sua chegada, era sempre maltratada pelos cientistas e pelos oficiais. Na verdade todas as experiências de Drachma são tratadas como lixo por todos que trabalham lá.

 

- Mas se Hohenheim estava lá para cuidar de você, po quê ele continuaria lá? – Perguntou Edward.

 

- Ele disse que logo seria despedido, então aproveitaria seus últimos dias lá para extrair o máximo de informação. – Respondeu Ciel. – Ele me contou sobre Amestris depois da guerra contra o Homúnculo, me disse sobre a nação honesta que vocês se tornaram, e me disse que logo eu conheceria este lugar que ele sempre mencionou como o “lugar dele”.

 

- Com tudo, nós descobrimos coisas que não sabíamos. – Comentou o Marechal. – Obrigado Ciel, e seja bem vinda, ao seu novo lar.

 

Ciel sorriu agradecida, pois as últimas palavras de Roy lhe confortaram muito, ali ela poderia sentir que logo se tornaria importante pra muitas pessoas, assim como muitas pessoas se tornariam importantes pra ela.

Edward continuava pensativo, enquanto Riza e Armstrong discutiam com Roy sobre os planos do próximo movimento de Amestris, ele estava imaginando como seria encontrar seu pai, como seria encará-lo novamente.

 

- Muito bem... Nós precisamos pensar melhor em como nos defender dessa guerra de informações.  Riza, coloque um investigador dentro do quartel, Armstrong, você também fique atento a sua tropa e você, Fullmetal... – Olhou para o loiro que teve seus pensamentos cortados. – Você terá que ficar na central até que tudo esteja resolvido. Vou providenciar todos os benefícios para o comércio de Winry, incluindo transporte e o serviço de entrega no qual você estará de licença.

 

- Você é um homem que pensa muito rápido Roy. – Admirou-se o loiro. – Mal consigo prever seus movimentos.

 

- Isso me faz chegar à conclusão que sou um bom líder. – Comentou Roy sorrindo ironicamente. – Estão dispensados! E amanhã lhe entrego as providencias, Fullmetal.

 

- Certo. – Edward bateu continência, ao mesmo tempo em que Armstrong e Riza.

 

Edward voltava para a casa de Gracie junto de Ciel, já imaginando a reação de Winry ao ouvir o que estava prestes a acontecer.  O loiro também sabia que estava perto de voltar a fazer longas caminhadas pelas várias cidades de Amestris e pensou por um instante em como seria essas viagens sem Alphonse ao lado.

 


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Notas finais do capítulo

Notas do Autor.

Bom, eu disse que voltaria! E trouxe comigo mais um capítulo de Fullmetal Alchemist After all.
E esse capítulo revelou algumas coisinhas importantes, mas ainda está longe de ser as maiores surpresas, isso eu garanto!
Hohenheim está na ativa e ele terá uma participação mais do que importante, quero visar a relação pai-filho depois de tudo que aconteceu. Fora que Edward ganhou uma “irmãzinha”! Mas se vocês pensam que eu visei substituir o Alphonse, é aí que vocês se enganam. Mas em todo caso vocês terão que descobrir que relação ela tem com Hohenheim e qual relação ela terá com Edward.
Galera, como sempre eu vou pedir pra que mandem os reviews, visando tudo sobre o capítulo na visão de vocês, espero que estejam gostando dessa história, e aguardem! Pois muita coisa ainda tem por vir!

Abraço!