Por Trás da Mascara escrita por HeloiseC
Notas iniciais do capítulo
Hey! Fevereiro chegou! Novo capítulo! Mas por outro lado... tenho aula...
Infelizmente por causa da escola os capítulos serão curtos... Mas dedico eles a vocês que estão lendo!
Espero que você gostem!
Na manhã seguinte, depois do meio dia, Grace estava prestes a sair para dar uma volta pois estava muito entediada na casa. Quando abriu a porta viu Jonathan prestes a entrar, com um movimento rápido, ela o puxou para dentro e fechou a porta:
–Sério? – Perguntou ela virando-se para encara-lo:
–O que? – Pediu confuso:
–Você estava prestes a entrar em uma casa que é suposta ser abandonada pensando que ninguém vai se desconfiar? – Perguntou ironicamente:
–Desculpe... eu não pensei nisso. – Respondeu como Grace suspirou:
–Não importa... Agora, o que você veio fazer aqui?
–Não posso ver uma amiga?
–Você já me considera uma amiga? – Perguntou ela cruzando os braços:
–Bem... sim... é que você me ajudou sem querer nada em troca... e... – Ele respirou fundo. – Eu não sou muito bom em socializar. – Confessou de repente. Grace olhou para ele e suspirou:
–Certo... – Concordou ela. - Nós somos amigos.
–Mas antes de qualquer coisa... – Pediu ele com cuidado. – Eu queria saber sobre a sua história.
–Está bem... – Concordou novamente. – Mesmo que eu não goste de falar sobre isso. – Murmurou, porém Jonathan ouviu. – Bem... eu nuca conheci o meu pai, e nunca soube o nome dele. Apenas me disseram que ele morreu, mas também não sei como. –Jonathan a ouvia atentamente. – E a minha mãe... – Ela respirou fundo. – E-ela morreu a dois anos... – Ela se sentou num tape velho no chão. – Como não tinha onde ficar, vim pra cá. E aqui estamos nós. - Terminou o resumo de sua vida como Jonathan se sentou ao seu lado:
–Desculpa... não queria te obrigar a dizer isso...
–Não se preocupe. É bom dizer a alguém. – Responde ela como o observou por um tempo. – Eu posso confiar em você para guardar um segredo? – Perguntou um pouco indecisa:
–Claro... – Respondeu Jonathan:
–Venha. – Disse Grace com se levantou e caminhou até a porta e ele a seguiu, como saíram da casa ela se virou para ele. – Me siga. – Foi a última coisa que ela disse antes de correr pela rua da vila. Sem pensar duas vezes Jonathan a seguiu.
Eles atravessaram a vila e entraram numa floresta, mesmo querendo criticar Jonathan continuou a segui-la. Tempos depois, chegaram em uma praia bonita e deserta, Grace subiu em um monte de pedras e olhou para o outro lado dele:
–Grace! –Ele a chamou enquanto subia o monte. – O que estamos fazendo aq... – Ele foi interrompido pela visão a sua frente. Era um navio, mas não qualquer um, era um navio pirata e parecia que estava ancorado ali a muito tempo. – Nossa! – Disse maravilhado. – Como você o encontrou? – Perguntou a Grace:
–Eu estava caminhando – Mentiu descendo em direção ao navio:
–O que você tá fazendo? – Perguntou quando ela entrou numa pequena gruta na beira da praia:
–Você não quer ver de perto? – Questionou Grace puxando uma canoa com dois remos:
–Mas, não é perigoso? – Perguntou inseguro:
–Ele está abandonado a muito tempo. Não há perigo. – Jonathan assentiu ainda inseguro e a ajudou arrastar a canoa até o mar. Eles embarcaram e cada um pegou um remo e começou a remar em direção ao navio. Chegando ao lado dele, Grace jogou uma pequena ancora que havia na canoa e a jogou no mar e subiu numa escada de corda que estava pendurada ao navio, e Jonathan subiu logo em seguida. Como subiram na proa do navio, as lembranças da maior parte da vida de Grace voltaram para ela:
–Você tem certeza que é seguro? – Perguntou Jonathan novamente:
–Absoluta. – Respondeu ela:
–Como assim “absoluta”? – Perguntou curioso:
–Minha mãe contava a história desse navio. – Mentiu. – Quando ele estava em alto mar, ele era comandado pela Capitã Marina Crevin, que lutou sua vida inteira pela liberdade dos piratas e era temida por todos eles. Sempre invadia reinos que tentavam a impedir. – Grace abaixou a cabeça. - Mas, em uma das invasões... toda a tripulação foi detida e o general desse reino... a matou. – Jonathan também abaixou a cabeça:
–O meu pai... – Comentou ele. – Ele já me contou essa história milhares de vezes. Mas de um jeito diferente.
–Aposto que sim... – Disse ela serrando os punhos escondidos atrás de suas costas. – Mas... o que pouca gente sabe... é que a capitã tinha uma filha...
–O que aconteceu com ela? – Perguntou ele franzindo a testa:
–Com certeza fugiu. - Inventou rapidamente:
Eu não sei, mas estou começando a ficar contra o meu pai... – Comentou em voz baixa. Ficaram em um silencio perturbador até que Grace o quebrou:
–Que tal explorarmos o navio? – Sugeriu:
–Acho uma ótima ideia. – Respondeu Jonathan, então os dois entraram no convés inferior.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Por favor comentem!
Eu tenho um amigo que me ajuda a organizar minhas ideias (não sei se posso colocar o nome dele aqui) que é shiper de Jonathan com a Grace e criou um navio para os dois e chamou de Jonace. Espero que gostem da ideia. Vocês não sabem as besteiras que ele me diz para colocar na história... Mas agradeço a ele mesmo assim!
Bjs! Até o próximo!