Budapest escrita por Kakau Romanoff


Capítulo 5
Cap. 5 - Why?


Notas iniciais do capítulo

Heey leitores mais lindos do mundo!!
Peço desculpas primeiramente pelo atraso; sei que havia prometido postar logo quando minhas aulas acabassem, mas infelizmente fiquei sem tempo durante o final de semana, e o capítulo acabou atrasando alguns dias a mais.
Maaas essa coisa linda chamada férias chegou, e com isso acredito que terei mais tempo para escrever e postar!!
Agradeço de coração a todos que comentaram/favoritaram e até mesmo aqueles que apenas leram minha fic. Isso me deixa excepcionalmente feliz e motivada a continuar!!
Bom, espero muito que gostem desse capítulo!
Sem mais delongas.... Aqui está o 5°capítulo fresquinho para vocês!
Boa Leitura!!



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Passaram-se quase quatro longos dias para que conseguissem uma nova oportunidade para armar uma emboscada para Darrow.

Neste meio tempo, a perna de Natasha havia voltado a sangrar, mesmo com os pontos improvisados, fazendo com Clint precisasse refazer os curativos algumas vezes.

Juntos, convivendo em um apartamento minúsculo como aquele, os dois espiões de gênios fortes precisaram se controlar para não matar um ao outro logo de manhã.

Natasha, que nunca tivera muita paciência, fazia o maior esforço para não socar o rosto de Clint toda vez que um sorriso debochado surgia em sua face. Já o Gavião parecia não ter tantos problemas assim com seu autocontrole, ou para adaptar-se a presença da mulher.

– Não vai me dizer mesmo por quê? – perguntou Natasha, verificando o ângulo de sua arma novamente.

Ela e Clint estavam no alto de um prédio residencial, ele com seu arco e ela com uma sniper de disparo rápido de longo alcance, mais uma vez aguardando a chegada de Darrow com o helicóptero no heliporto do edifício comercial a cerca de 100 metros de distância de ambos, onde ele teria uma reunião em poucos minutos.

O plano deles era simples: usariam a distância e o fator surpresa a seu favor, para assim poder desarma-lo, apagar seus capangas e prendê-lo. O que, de acordo com Clint, seria fácil e rápido; é claro, se não houvesse nenhum imprevisto.

– Vai me contar porque não me matou? – disse ele sem tirar os olhos do horizonte enquanto o sol começava a desaparecer, agachado no canto oposto a ela.

– O que isso tem a ver? – disse virando-se para ele.

Ele levantou-se, e se aproximou dela.

– Tudo.

– Não consegui. Você poderia ter atirado pelas minhas costas naquele terraço, mas não atirou. – ela disse simplesmente, encarando o homem a sua frente que estava próximo demais dela. – Você apenas não parecia ser alguém que merecia morrer por nada.

– Exatamente por isso. Você também não me matou quando teve a chance. Me contou sua história, e vi que estava sendo sincera. Sei reconhecer quando uma pessoa mente, mas você ainda não o fez em nenhum momento comigo. E por quê?

– Não sei. – disse sem esboçar uma reação concreta.

– Por que você é boa, Natasha. Você não é uma pessoa ruim. Talvez ainda não tenha conseguido enxergar isso em si mesma, mas eu posso ver com clareza. Não a Viúva-Negra que todos veem e temem, mas a Natasha Romanoff, que está refletida nos seus olhos nesse exato momento.

– Por isso vai me ajudar? Porque você tem a intuição de que no fundo, eu seja uma pessoa boa? Você pode estar terrivelmente enganado.

– Não, eu sei que você é. Mas também, achei você bonita. – ele riu.

– Ha. Ha. Ha. Muito engraçado Gavião, seu censo de humor me comove a cada dia em sua presença. – disse ela ainda o encarando.

– Vamos lá, se eu fosse tão insuportável assim você já teria me matado. – disse irônico como sempre, sorrindo torto para ela. – Pode falar, é meu charme não é?

– Ah, pelo amor de Deus... – bufou ela, revirando os olhos. – Concentre-se em sua missão.

– Pode deixar Romanoff. – disse retornando a sua posição. – Como está a perna?

– Não precisa se preocupar. – respondeu simplesmente voltando sua atenção para o heliporto.

– Eu sei, mas mesmo assim, prefiro saber se a pessoa com quem estou trabalhando está totalmente pronta para quando a ação começar.

– Pode deixar, eu estou pronta para proteger o seu traseiro, Barton.

Ele riu, rouco.

– Viu? Esse é o espirito. Já está aprendendo, está vendo? !

– Cala a boca, Clint. – ela disse simplesmente ainda concentrada em sua sniper.

Os minutos se passaram, e nenhum deles voltou a se pronunciar, esperando atenciosamente. Não demorou mais que alguns minutos até que avistassem o helicóptero se aproximando a noroeste.

– Prepare-se. – avisou Clint. – E não se precipite.

– Eu nunca faço isso.

Eles prepararam suas armas, buscando o ponto perfeito para disparar.

Quando a aeronave pousou, vários seguranças desceram. Logo depois Darrow, cercado de mais seguranças.

– Droga! Não consigo ter uma boa visão do alvo, não com tantos homens na frente dele. – disse Clint.

– Vamos até lá então. – disse Natasha, abandonando sua arma e movendo-se para o local.

– Natasha! – chamou, correndo ao seu lado - Eu disse para não se precipitar!

– Eu não estou me precipitando!

– Ah, não? E o que diabos você está fazendo então?

– Resolvendo um crime. Sou a mocinha agora, não é?

– Você é muito teimosa.

– Também gosto de você! – disse ela sacando suas Desert Eagles.

Assim que se aproximaram o suficiente, abriram fogo. Gavião derrubava a certa distância os seguranças, pegos de surpresa, com suas flechas, enquanto a Viúva continuava se aproximando disparando contra eles. Ela logo os alcançou, e começou o combate corpo-a-corpo. Ela desferia e se esquivava de golpes com grande habilidade, finalizando-os ou apenas deixando-os inconscientes no chão.

Ainda desnorteado, Darrow tentava voltar ao avião, enquanto Clint atrasava-o, derrubando todos os seguranças ao redor dele. Quando o traficante começou a se aproximar, de dentro do helicóptero um dos guarda-costas sacou a arma e mirou em Clint, que se encontrava de costas para a aeronave, lutando contra três capangas simultaneamente, dando cobertura para Natasha.

– Barton, cuidado! – gritou a Viúva Negra, tarde demais.

O capanga de Darrow atirou, e antes que Clint fizesse menção de se mover, Natasha já havia se colocado na frente dele para protegê-lo. O tiro atingiu a lateral direita de seu abdômen, rasgando sua pele e seguindo sua trajetória até atingir outro capanga.

– Natasha! – gritou Clint, ao vê-la cair, socando o último dos seguranças que ficara. Ele ainda acertou o peito do atirador já dentro do helicóptero, passando por milímetros do rosto de Darrow. Infelizmente, ficou sem alcance para derrubá-los do céu, pois antes que pudesse pegar outra flecha, a aeronave já se elevava rapidamente entre as nuvens. – Droga!

Ele se aproximou, e ajoelhou-se ao lado dela.

– Você está bem?

– Estou, relaxa. Foi só de raspão, superficial. – disse esforçando-se para se sentar, enquanto fazia pressão na ferida, pela qual ela perdia muito sangue. - Pegou ele?

– Sinto muito, o desgraçado fugiu. Mas eu prometo a você que vamos pegá-lo.

– Eu te disse, não é tão fácil quanto parece.

– Vamos conseguir. Teremos outra oportunidade. – disse ele, ajudando-a a se levantar. – Consegue andar?

– Acho que sim. – disse ela, descobrindo o ferimento, e vendo a quantidade de sangue em sua mão. – Droga, droga, droga!

– Não se preocupe. – disse ele, apoiando o braço dela em seu ombro, e vislumbrando seu rosto, a centímetros do dele. – Eu vou cuidar de você.


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Notas finais do capítulo

E entãaao?? Gostaram?! Por favor, preciso muuuito saber a opinião de cada um de vocês, é realmente importante para mim.
Acredito que postarei o próximo ainda antes do Natal, então até lá!!
Obrigada por ler!
Bjoss da Kakau