Sky and Sea escrita por Virgo no Aries


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Fic feito para o evento de aniversário do Makoto no grupo Free!FoR thE tEam no facebook em 17/11/2014. Essa é uma songfic. A música usada se chama Sky and Sea da banda I Hate this Place Segue o link abaixo pra vcs escutarem a música quanto leem.

www.youtube.com/watch?v=0bpkkTlUMg8



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/564784/chapter/1

Era difícil se lembrar de como tudo havia começado. Talvez no dia em que haviam se conhecido? Parecia engraçado, porém não se lembrava desse dia. E, provavelmente, ...

Ele também não.

Só sabia dizer que sempre foi assim que estiveram...

Lado a lado.

Compartilhando os momentos mais importantes e os mais triviais de suas vidas. O jovem japonês levantou o rosto, encontrando o céu tão azul quanto seus próprios olhos. Lá do alto podia ver a brisa de outono levando embora as nuvens de algodão em direção ao oceano.

– Haru?

O jovem canceriano piscou olhos e a sua atenção se voltou em direção à voz conhecida, fazendo com que vislumbrasse um picolé à sua frente.

– Uh?

– Está dormindo acordado, Haru-chan? - a voz gentil voltou a falar com suavidade.

– Já disse pra não colocar “–chan” no meu nome, Makoto. – apesar de reclamar Haru automaticamente estendeu o braço, pegando a metade do picolé das mãos do amigo de infância. Haruka não gostava muito de coisas doces mas não recusaria o que o outro lhe dava por pura força do hábito. Era mais fácil aceitar logo ou do contrário Makoto insistiria.

E...

Bem...

Haru deu uma mordida no picolé.

– “Esse sabor não é tão doce.” É isso que está pensando? – Makoto disse divertido, vendo Haru desviar o olhar contrariado antes de mandá-lo ficar quieto.

O rapaz de olhos cor de oliva não conseguiu esconder um sorriso legítimo de satisfação. Ele sabia que Haru não gostava de apelidos. E quem disse que o escorpiano se intimidava com as reprimendas dele? Makoto sabia exatamente o que dizer ao outro. Na verdade o grande trunfo do escorpiano estava em saber como falar com o canceriano e assim conseguir convencê-lo a fazer o que ele, Makoto, queria.

Era nas pequenas nuances dos olhares de Haru que Makoto enxergava as mais variadas expressões e sentimentos. Parecia loucura dizer isso mas era como se eles fossem capazes de se entenderem telepaticamente. Apenas com um olhar. E isso se devia, principalmente, aos anos de convivência que haviam passados juntos desse a infância até hoje.

Haru desde criança não era do tipo que falava aos quatro ventos o que pensava. Então, naturalmente, Makoto acabou por se tornar seu interlocutor. O lado gentil e carismático do garoto de olhos oliva tornava mais fácil a comunicação do tímido Haru com o mundo a sua volta e, assim, ambos cresceram nessa relação simbiótica.

Se Makoto era a voz do Haruka, então o canceriano poderia ser considerado a inspiração de Makoto. O escorpiano apesar de ser, naturalmente, mais sociável do que o rapaz de olhos azuis marinhos era considerado menos destemido. Haru gostava de nadar mas ele não tinha interesse em ir para uma escola de natação.

“Mas... Não tem sentido se você não estiver lá, Haru-chan!”

O canceriano se lembrava da insistência de Makoto para que ingressasse no clube de natação da Iwatobi. Ele não pode renegar o pedido do outro. Foi lá que conheceu Rin e Nagisa. E tempos depois no ensino médio, Rei. Haru terminou de comer o picolé e jogou o palito na lixeira.

– Vamos voltar? – Haru levantou-se de um dos bancos em que estava sentado e observou o movimento das pessoas. Se voltassem agora não teriam que se preocupar com a hora do rush. Bastava, naquele momento, pegar tranquilamente a linha circular JR Yamanote de metrô próximo da praça Hachiko onde estavam e situava-se no distrito de Shibuya, em Tóquio. (1)

– Eh? J-já? – Makoto tentou não soar muito desapontado. Mas hoje ele queria... Bem, talvez pudessem se encontrar em outro momento. Haru devia estar ocupado com algo na universidade. Algum treino extraoficial, talvez?

Não fazia muito tempo desde que ambos haviam se mudado para Tóquio. Makoto tinha ingressado em uma universidade diferente da do canceriano. Enquanto o mais alto havia decidido se tornar professor de natação, Haru tinha optado por se tornar um nadador profissional. E apesar de não morarem tão próximos como antes, sempre que seus horários permitiam, se encontravam para conversar ou comer algo juntos.

Infelizmente, hoje...

Hoje, não poderia comemorar...

– Makoto? Vamos. – olhos do canceriano encontraram-se com os esverdeados. Makoto abriu a boca para dizer algo mas algo o impediu. Acreditava que tinha sido o leve franzir de sobrancelhas nas feições do canceriano. Haru o observava com aquele olhar. Aquele mesmo olhar de anos atrás quando...

O seu temor pelo oceano travou sua voz e...

E nada.

Isso era passado.

– Vamos pra casa. – Makoto abriu um sorriso mais convincente. O mais alto levantou-se e acompanhou o amigo até a estação de trem. Makoto podia sentir o olhar do outro sobre si, porém não ia deixar o moreno se preocupar consigo. Afinal, vivia uma nova fase de sua vida. Apressou o passo para alcançar o amigo que andava ligeiramente à sua frente. – Né... Haru? Você acha que poderemos nos ver outro dia? Eu estava pensando se--

– Do que está falando, Makoto? Você vai comigo até a minha casa. Por isso estamos voltando mais cedo. Assim não ficará muito tarde quando você voltar para a sua casa. Afinal, você tem prova amanhã, não é? – Haru explicou enquanto andava, colocando as mãos dentro dos bolsos da jaqueta que usava e entrou num dos vagões do metrô.

Makoto ficou paralisado por alguns instantes com os olhos levemente arregalados, observando as costas do outro antes de cobrir os lábios, que guardavam um sorriso singular com uma das mãos. Será que Haru tinha se lembrado que...

– Oi! Makoto! Se não se apressar o trem vai partir sem você. – o amigo avisou mais à frente, mostrando a luz verde piscando que assinalava a partida em breve do circular.

– Eh? EH????!!! Espera... Haru?!!! – Makoto correu em direção ao outro e, assim que pôs os pés dentro do trem, a porta automaticamente se fechou, fazendo com que o trem seguisse rumo ao seu destino. – Ahhhh, essa foi por pouco. – o escorpiano fechou os olhos aliviado, colocando as mãos nos joelhos.

– É isso que dá você ficar dormindo acordado, Makoto. – o canceriano disse no mesmo tom que o amigo anteriormente para si e voltou a se sentar, enquanto olhava distraidamente pela janela de vidro. As imagens que tinha visto da grande metrópole neste dia vindo à sua mente para lembrá-lo, mais uma vez, de como o mundo era vasto e continuaria se expandindo, se ele se permitisse ver. Tal qual Rin havia lhe dito e mostrado. E pensar que a primeira pessoa a expandir seus horizontes tinha sido Makoto.

Um breve torcer de lábios floresceu em seu rosto, assim como as cerejeiras, vagarosamente, desabrochavam, mostrando todo seu esplendor. Makoto não se conteve e riu. Jamais se sentiria entediado perto de Haru. Era impressão sua ou canceriano tinha acabado de tentar fazer uma piada? Bom... A piada não tinha sido, propriamente, engraçada mas a tentativa dele de tentar imitá-lo foi inusitada e aliviou a tensão em seu coração.

– B-baka! Pare de rir desse jeito. Os outros estão olhando. – Se tinha algo que Haru não gostava era de chamar a atenção. Makoto, por sua vez, sentou-se ao lado dele despreocupadamente. Um pouco próximo demais, é verdade. Apenas o suficiente para seus braços e joelhos se tocarem, suavemente, como se assim pudesse assegurar com seus corpos que estavam ali juntos... Mais uma vez. Esse gesto fez Haru evitar olhar para Makoto e este agradeceu, internamente, pois não importava onde estivessem, não conseguiria esconder tão bem, nesse momento, como o olhava.

Com o olhar de uma pessoa apaixonada.

– Hai, hai. (2) – o escorpiano falou suavemente antes de um silêncio agradável se sobrepujar sobre os dois enquanto o sol adentrava pelas janelas, iluminando o chão do vagão.

Não demorou muito para que ambos chegassem em Meguro, outro distrito de Tóquio, vizinho de Shibuya. Era ali que se localizava o apartamento do canceriano a apenas poucos metros da estação de metrô.

O apartamento do canceriano era relativamente pequeno como a maioria dos imóveis da região. Eles eram feitos sobre medida para a moradia de uma única pessoa tal qual a do escorpiano. O espaço era composto de um quarto, sala, banheiro e cozinha. Ao adentrar o recinto não se via mais as caixas de papelão decorrente da mudança que o rapaz de olhos marines tinha feito dois meses atrás.

O piso de tatame, feito de palha de arroz prensada revestida com esteira de junco e faixa preta lateral, tinha uma mesa de centro no meio da pequena sala que apoiava um celular e um notebook. É. Até mesmo Haru não havia conseguido ficar imune às novas tecnologias do mundo moderno.

Ambos retiraram o sapatos e os deixaram no gekkan, uma área especial na entrada da residência. Haru adentrou dentro de casa e colocou as chaves em cima da mesinha. Foi somente nesse momento que percebeu que Makoto permanecia em pé no gekkan.

– Makoto? O que houve? - Haru perguntou curioso ao perceber o leve rubor na face alva do amigo.

– Tadaima, Haru-chan. – o escorpiano deixou as palavras fluírem de seus lábios suavemente como numa carícia íntima. Makoto, inegavelmente, sentia-se em casa na companhia do canceriano.

Os olhos marines brilharam intensamente e um calor tomou conta do peito do Haru. A sua garganta, repentinamente, parecia árida como as areias do deserto. O oriental não sabia dizer o motivo mas sentia seu coração bater acelerado. Tantas vezes o escutara dizer essa frase e agora...

O que tinha mudado para se sentir assim?

– Não se esqueça de fechar a porta. – canceriano balbuciou meio desconcertado.

Makoto tinha ciência que Haru estava diferente, porém ele próprio também tinha mudado. Quando ambos pensaram que a mudança poderia estremecer a amizade de ambos, acabaram percebendo que é nas diferenças e desafios que podiam crescer. Rin tinha sido a ponte para esse entendimento e era extremamente grato a ele nesse sentido. Makoto apenas ansiava ter um pouco mais de coragem, como o ruivo, para mudar, novamente, a sua própria realidade.

O escorpiano fechou a porta atrás de si e colocou sua mochila num canto próximo à parede, sentando-se na sala ao lado da mesa de centro, na espera que o outro também fizesse o mesmo. No entanto, o canceriano dirigiu-se à cozinha sem dar maiores explicações.

– Haru, precisa de ajuda? Eu...

– Não precisa. Eu não vou demorar. Apenas fique sentado e me espere. – Haru avisou inclinando a cabeça na divisão entre a cozinha e a sala de estar. Diante o ar incisivo do outro Makoto resolveu permanecer onde estava. Por que Haru estaria tão sério?

O jovem japonês não teve muito tempo para refletir, pois as luzes da sala que haviam sido acessas ao adentrarem o apartamento se apagaram, repentinamente, e o local ficou na penumbra completa, visto que as janelas e cortinas estavam fechadas até então.

– H-haru? – a voz trêmula do irmão mais velho de Ran e Ren se fez ouvir com o ressoar de um barulho meio agudo no assoalho do tatame. Quando Makoto pensou em ir atrás do amigo na cozinha, ele viu uma flâmula bailar na escuridão da sala, sendo formada por um conjunto de velas em cima de um bolo redondo enfeitado com morangos que Haruka trazia em mãos.

– O tanjōbi omedetō (3), Makoto. – o caceriano felicitou o amigo de longa data pelo seu aniversário com a voz grave e baixa quase num sussurro.

– Você... Você se lembrou, Haru? – Makoto não conseguia se conter de felicidade. Ele realmente havia achado que...

– Claro que me lembrei do seu... Ah! Foi por isso que você estava estranho mais cedo? Eu jamais esqueceria uma data tão importante! – Haru sentiu-se ofendido com o comentário do escorpiano. Era verdade que vivia esquecendo o celular em casa quando ia para a universidade para a prática do treinos de natação, mas o celular não era tão importante quanto o aniversário de Makoto!

– Gomen... (4)– Makoto levou a mão esquerda até a nuca, esfregando-a desajeitadamente. Haru podia ser bastante sensível aos seus comentários, já que conseguia ler nas entrelinhas o que dizia. – Mas... – o mais alto voltou a olhar para os olhos marines com suavidade antes de continuar – Eu estou feliz em poder comemorar meu aniversário com você.

E aí... A mágica aconteceu. Haru relaxou os ombros tensionados e aquele sorriso tímido e singelo floresceu em seu rosto.

– Sua família já se comunicou com você?

– Hai. Meus pais optaram por depositar um dinheiro extra na minha conta no banco. Ran e Ren mandaram meu presente pelos correios. Acredita que eles resolveram tricotar um cachecol por conta própria? Disseram que era pra eu não sentir frio no inverno que está chegando. Ah! Acho que o trouxe comigo. Deixe-me ver aqui...

O escorpiano abriu a mochila e retirou de lá um cachecol de lã da cor mais extravagante possível. Laranja-mecânica. As pontas do tecido não estavam muito bem remendadas mas não davam mostras de que iriam se soltar e desfiar se fossem para a lavanderia. Porém, era visível que em algumas partes a largura do tecido havia ficado maior que em outras.

– Não ficou perfeito, não é? Contudo, eles se esforçaram para que ficasse bom. O que acha?

– Você não percebeu Makoto? Está perfeito. – o canceriano diante do olhar do outro que franzia as sobrancelhas sem entender o que ele queria dizer, o fez sorriu genuinamente.

A resposta só foi entendida por Makoto quando Haru pegou o cachecol e o colocou ao redor do pescoço do escorpiano com cuidado.

– Esse cachecol representa perfeitamente a acolhida calorosa da tua família. Pode sentir? – o escorpiano levantou o braço e segurou a mão do oriental. Sim, Makoto sentia. De certa forma, era esse mesmo calor que lhe invadia o peito estando perto do amigo de infância. A diferença era que a chama que tocava seu coração ao estar com o outro, tornava-se mais intensa e forte a cada dia. Como um fogo em brasas quase incontroláveis. E isso era...

Assustador.

E, estranhamente, bom ao mesmo tempo.

Makoto deixou que o polegar acariciasse a palma da mão do canceriano inconscientemente. Ele só se deu conta do que fazia quando viu o olhar aturdido do outro japonês sobre si, fazendo com que soltasse a mão do canceriano num reflexo involuntário.

Seguiu-se um momento de silêncio embaraçoso entre os dois até Haru, milagrosamente, tomar a iniciativa em falar algo:

– Não vai... Provar o bolo? Eu que fiz...

– Bolo? Ah!!! Hai!! Claro! - o mais alto respondeu apressadamente antes de juntar as mãos em sinal de agradecimento, assoprar as velas e fechar os olhos, mentalizando como o dia de hoje estava sendo especial para si.

Quando deu por si Haruka já tinha voltado da cozinha com pratos e talheres e lhe serviu uma fatia generosa. Makoto deu um sorriso amarelo. Ele adorava comer coisas doces.(5) Mas era meio estranho para um rapaz de seu porte ser visto comendo coisas assim na rua. Haru sabia desse seu pequeno segredo então comprava algumas dessas guloseimas e oferecia a ele sempre que o aniversariante o visitava.

– Itadakimasu! (6) Oishī!! (7) Você realmente é muito bom em cozinhar, Haru. Se quiser já pode casar. Eu ia adorar provar dos seus pratos todos os dias.

– B-baka! Eu só sei fazer o básico e esse bolo é bem simples. – Haru virou o rosto tentando esconder o rubor em seu rosto. – Nesse caso você teria que comer cavalinha todos os dias...

– Eh??! Todos os dias?!! Hummmm... – Makoto repousou o prato com bolo na mesa, cruzando os braços pensativos. – Nesse caso eu aceito. Desde que eu só tenha que comer a SUA cavalinha todos os dias.

Haru quase se engasgou com a própria saliva. Por que raios estava se sentindo tão agitado? E por que as palavras ditas nesse tom pelo escorpiano pareciam tão despudoradamente maliciosas?

– Mudando de assunto! – Haru interrompeu o outro abruptamente, fingindo uma tosse. Devia estar imaginando coisas. Makoto não teria motivos pra fazer esse tipo de brincadeira consigo. Afinal, eram amigos e homens. Devia ser só imaginação sua. – Rei e Nagisa já ligaram pra você?

– Ah... Infelizmente, não. - o escorpiano passou o dedo no perto dos olhos lentamente.

– Não? – Haru ficou surpreso.

– Não... Eles deviam estar ocupados. Lembro que haviam dito que iam participar de uma competição oficial de natação um dia depois do meu aniversário. Eles não estão acostumados a isso, Haru. - Makoto tentou justificar a atitude deles ao amigo.

– Vou ligar pra eles. Não acredito que possam ter esquecido do seu aniversário. – ele pegou o celular em cima da mesa que tinha ficado desligado o dia inteiro praticamente.

– Espera... H-haru?! Não precisa...

– E o Rin? Falou com você?

– Ah, Rin foi o primeiro a me mandar uma mensagem em aúdio pelo celular de manhã. – tinha sido um pouco inesperado mas Makoto ficou feliz com as palavras dele.

– Mesmo? – Haru ficou subitamente interessado ao escutar isso. – Então, deixa eu ouvir a mensagem.

– Eh? EH???!! Ah.. Ahhh.. Você que ouvir a mensagem?! É que... É que... A bateria está fraca e meus pais disseram que iam ligar novamente, provavelmente quando eu ainda estiver voltando de metrô. Então... A-acho que se ouvirmos a mensagem, a bateria pode acabar e meus pais ficarão preocupados porque não atendi a ligação deles. Você entende, não é, Haru?! – Makoto esperava que Haru se contentasse em escutar essa explicação esdrúxula por enquanto. Não tinha como mostrar a mensagem pra ele. Não mesmo!

–... Uh... Entendo! – viram? Milagres acontecem! E isso fez Makoto suspirar aliviado.

Nesse meio tempo Haru ligou seu celular e o som metálico apitou estridente denunciando que Haru havia recebido uma mensagem. Ou melhor... Exatamente dezessete mensagens. Todas do Nagisa.

– Uh?! Mas que mensagens são essas?

“Atenda o celular Haru-chan!!!!! Eu preciso que você me diga qual o número do celular do Mako-chan! Eu perdi o número dele!!!!!” E do lado da mensagem vários emotions de carinhas tristes e desesperadas acompanhavam as palavras. “Rei-chan está bravo comigo porque perdi o número do Mako-chan!”

– Pelo visto eles tentaram ligar mas não conseguiram. – Makoto acrescentou sentindo um pouco de dó do loirinho ao ler a mensagem do lado do moreno. Teria que conversa com Rei pra não pressionar tanto o leonino. – Espera, tem algo mais escrito nessa mensagem que estamos lendo. - escorpiano acrescentou.

“ Eu vou mandar o vídeo que o Rei-chan e eu fizemos pro Makoto no seu e-mail, Haru-chan! Não se esqueça de mostrar a ele! E de dar um abraço bem apertado e um beijo nele por nós, ok?”

Haru apertou o celular com mais força ao término da mensagem. Pelos céus, Nagisa! Por que você não sabia ficar calado?! Ele desligou o celular impaciente e ligou o notebook. Makoto ainda se impressionava em saber que Haru estava, de fato, utilizando todas essas tecnologias. E com mais desenvoltura do que antes.

Logo fizeram o download do vídeo e se ajeitaram nas almofadas para assistí-lo. A imagem que apareceu na tela foi a do Nagisa ajeitando a filmadora que enquadrava uma mesa com um bolo e Rei usando a jaquetas do time de natação da Iwatobi e seu speedo com linhas azuis na lateral.

– Nagisa-kun! Acho que já está filmando! – o sagitariano falou para o outro que ainda movimentava a câmera.

– Já? Ok! – dito isso o loirinho també usando seu speedo se posicionou ao lado do novo capitão do time Iwatobi e abriu um enorme sorriso de felicidade.

– Juntos? – Rei disse num tom de cumplicidade.

– Hai! – Nagisa colocou as mãos atrás do corpo, ficando nas pontas do dedos dos pés ansioso para falar.

– O tanjōbi omedetō!!!! Makoto-senpai! Mako-chan! – os mais novos disseram em uníssono com alegria e satisfação diante .

– Não pudemos estar ao seu lado pessoalmente hoje... – Rei começou falando enquanto ajeitava elegantemente os óculos na ponte do nariz.

– Mas sempre estaremos em pensamento torcendo por você! – Nagisa riu com graça.

– Você nos inspirou a ir mais longe e a não desistirmos dos nossos sonhos diante de um obstáculo. Nagisa-kun foi quem me trouxe para o clube de natação mas foi vendo a sua perseverança em nadar conosco... Em enfrentar aquele que era o maior de seus medos...

– Lembra do nosso treinamento nas ilhas em que tivermos que nadar no oceano, Mako-chan? Ali, Rei-chan percebeu que ele tinha que ser mais humilde e a depender dos amigos pra conseguir ir mais longe na natação. Assim como você fez ao admitir que iria conseguir nadar ali conosco desse que estivéssemos todos juntos. – Nagisa fez um “v” de vitória com os dedos e abriu um sorriso aberto ao zoar com o rapaz ao seu lado.

– E-ei! Desde quando eu não sou humilde?! – Rei retrucou esquecendo que estava sendo filmado.

– Mas você foi nadar de noite quando nem sabia fazer o nado cachorrinho, Rei-chan! Você poderia ter se afogado se não fosse por mim. – Nagisa fez bico pois não estava dizendo nenhuma mentira.

Rei ajeitou nervosamente os óculos pelo embaraço. E voltou a olhar para a câmera.

– De qualquer forma! – Rei interrompeu o outro subitamente. – Queremos dizer que estamos super motivados com a nossa primeira competição como capitão e vice-capitão, representando a Iwatobi e esperamos mostrar nosso lindo nado e trazer medalhas pra casa. Então, espere mais um pouco porque amanhã iremos mostrar a você o resultado de toda a dedicação e incentivo que você nos deu enquanto esteve aqui conosco. Não iremos falhar!

– Rei-chan, quando você fala assim dá a entender que vai falhar de verdade. Relaxe! Relaxe! Ah!!! Compramos esse bolo em formato de orca porque achamos a sua cara, Mako-chan! – o leonino pegou uma faca, tirou um pedaço e colocou num papel toalha para comer.

– Nha...Nagisa-kun, você sempre acha que vou falhar quando falo isso. E-espera! Ainda não cantamos parabéns pra ele!

– Quantas formalidades, Rei-chan! – ele falou enquanto mastigava o bolo de creme com e lambia um dos dedos.

– Não fale de boca cheia, Nagisa-kun!

– Mas.. Hummmm... É que está muito gostoso! Nunca pensei que comer essa orca fosse tão saboroso. Hehe

– Nagisa-kun?! – Rei estava vermelho com o comentário do outro. Desde quando ele começou a falar desse jeito malicioso? Espera, ele estava sendo malicioso. Havia tanta inocência naqueles olhos. Era impossível que ele tivesse isso propositalmente! O loirinho estendeu um dedo sujo de creme e passou no nariz do outro antes de rir do olhar confuso do outro.

– Né, Mako-chan! Esperamos nos encontrar novamente e dessa vez para tornarmos realidade os desejos que guardamos naquela cápsula do tempo que enterramos após o nosso último revezamento. (8) – o leonino se aproximou da câmera e ainda com o dedo sujo fez um coração.

– Nagisa-kun, não suje a lente! -Rei reclamou se aproximando dele para tentar limpar a bagunça que ele tinha feito.

O leonino se pendurou no pescoço do sagitariano e deu um beijo casto na bochecha dele antes de sorrir coma face rubra diante da câmera.

– Até lá, saiba que te amamos e queremos que você seja muito feliz, Mako-chan! Bye, Bye!

A câmera foi desligada e o vídeo terminou. Durante todo o momento Makoto assistiu embevecido à imagem dos dois. Eles se inspiravam nele. Makoto fechou os olhos e deu uma risada cristalina e livre como a de uma criança. Um sentimento de orgulho, felicidade e satisfação invadindo seu peito.

– Obrigado por me mostrar o vídeo, Haru. Fico feliz em saber que eles estão conseguido dar conta de tudo por lá.

– De nada. – no fundo Haru também estava curtindo o clima aconchegante na companhia do amigo. E...Não tinha como ficar com raiva de Nagisa por muito tempo. Ele era adorável demais em muitas formas diferentes.

Haru olhou para a parede e viu o relógio marcando as horas.

– Não está tarde pra você voltar pra casa?

–Nossa! Realmente está ficando tarde. – Makoto parecia um tanto desapontado. Com as cortinas fechadas sequer tinha percebido o tempo passar. Se não pegasse o metrô chegaria tarde em casa. E ainda tinha uma prova no dia seguinte. Então... - Acho que... Terei de ir?

– Eu te acompanho até a porta. Deixa só eu ligar as luzes... Uh? Estranho, não quer acender. E nem a da cozinha? Hummm... Makoto, eu vou falar com o síndico. Deve ter tido uma pane no gerador do prédio. – o oriental afastou as cortinas e abriu as janelas para ventilar o recinto. – Poderia esperar apenas um pouco? Não demoro. – nem bem acabou de dizer isso e Haru saiu porta a fora.

Makoto esperava sinceramente que nada grave tivesse acontecido. Sem saber o que fazer enquanto esperava resolveu olhar ao redor e encontrou um disk player com um cd-raw dentro numa estante ali do lado. O dito cd-raw não tinha nenhum logotipo em sua superfície que identificasse sua origem ou mesmo seu conteúdo. Movido pela curiosidade o escorpiano colocou os headfones e apertou o botão para tocar. As notas de um violão começaram a tocar suavemente como se preenchessem o ar com pequenos vaga-lumes.

Ah, então era um música.

Makoto sorriu internamente.

Que tipo de música Haru estaria ouvindo?

If I were the...

Makoto arregalou os olhos e apertou o botão stop sem acreditar. Aquela voz! Aquela voz era...

Era do Haru?!

Makoto não sabia que Haru cantava. E ainda mais em inglês! Ele devia estar se esforçando bastante pra aprender a língua. O escorpiano também tinha melhorado seu nível de proficiência na língua.

Mas desde quando Haru cantava?

Como isso aconteceu?

E foi assim tentando descobrir o que se passava que ele novamente colocou a música para tocar desde o início. Esperava, sinceramente, que Haru não voltasse ao apartamento agora, pois precisava escutar o que a voz dele dizia com tanta ternura e timidez nessa canção. E, certamente, ele não o permitiria se estivesse presente.

If I were the ocean

Would you be the sky?

Makoto desde pequeno tinha medo do oceano. Não tinha sido somente a morte do pescador a poucos metros do cais do porto que o fez pensar em como o oceano podia ser aterrorizante mas em como a água podia ser sorrateira se você se descuidasse. (9)

Lembrava-se com clareza do dia em que Haru quase havia se afogado quando eram crianças. Tinha chorado, gritado pelo nome do amigo. Havia sinceramente achado que ele morreria ali na sua frente. Agradecia pelo fato do canceriano não se lembrar da cena que tinha feito na época. Mas Rin tinha visto e sabia que a ele não adiantava disfarçar embora o também tivesse feito para omitir o quanto estava com medo. (10) E foi olhando para o céu enquanto nadava no estilo costas que se libertou do medo para nadar por si mesmo e seus amigos.

We could reflect each others colors

With never a doubt

Makoto mal podia acreditar no quanto a voz de Haru era bela. O tom de voz que ele usava era praticamente uma confidência da sua alma. Sim, Haru e ele sempre foram capazes de se entender sem palavras. Bastava um olhar para se encontrarem um no outro. Num mundo só deles e de ninguém mais.

And I’d be as deep

As you are high

Clinging to every last word

That falls from your clouds

Haru falava em silêncio, por gestos e olhares e era por meio deles que expressava todo o seu ser, mostrando o quanto ele podia ser profundo e simples. E era nesse mundo submerso de segredos do canceriano que Makoto se viu atraído pelo outro tal qual a ressaca do mar que traga tudo o que vê pela frente.

Makoto sorriu ao escutar que as suas palavras eram o que Haru buscava ouvir. Sempre achou que poderia aborrecê-lo e sabia que o fazia de vez em quando. Porém, ainda assim, ele queria que as suas palavras ecoassem e fossem a voz do mundo dele para o dos outros.

They call me Atlantic

Because I'm dark and I'm blue

The currents of cold introspection pull

Dive too far you may drown

But call from above

Your warmth brings me to you

And we dance as we rise droplets slow crystalized

Tumble heavy back down

O escorpiano sem entender, mas apenas sentindo, não conseguiu conter as lágrimas que insistiam em se formar nos olhos esverdeados. Como poderia ter esquecido? A primeira briga que tiveram quando ele, Makoto, havia decidido ir para uma universidade em Tóquio e não havia contado ao canceriano. Havia chorado amargamente, apesar de nunca ter dito a ele com medo de perdê-lo em sua vida. Achava em seu íntimo que a amizade deles tinha acabado quando o viu sair correndo do festival naquele dia.

Haru não era uma pessoa fria como muitos erroneamente achavam. O oriental voltou da Austrália com Rin e um novo horizonte se abriu a ele. E ao escorpiano diante dessa experiência. No final, será que era isso que ambos ansiavam desde o início?

– Eu também sou o calor que você procura, Haru? – Makoto sussurrou com a voz embargada.

And there you go, Sunset

Gathering gold in the dusk

So precious on the foamy troughs and crests

That keep us apart

Quando a manhã seguinte veio e Haru já estava na Austrália nada parecia ter mais sentido. Ainda assim, Makoto achava que o outro precisava de espaço e tempo. Mas o tempo do escorpiano parecia ter congelado sem o moreno ao seu lado.

But somewhere far from here

Our horizons still clutch

You close to me, youre the sky and I'm the sea

Não! Não era longe que desejava estar e mesmo que seus horizontes tivessem tomado rumos distintos ainda estariam unidos. De algum jeito! Faria isso acontecer! As lágrimas desciam como um rio sereno por seu rosto ao saber que aquelas palavras ditas nas singelas letras da música, mostravam a realidade que tanto queria concretizar.

I'm calling you now

– Makoto? – Haru tinha voltado e seu rosto estava pálido como um papel. Ele não acreditava que o amigo estava ouvindo a música que havia composto para ele. O canceriano não tinha tido coragem mas precisa libertar de seu coração desses seus sentimentos. E a música tinha sido a única forma de poder seguir em frente. A amizade deles eram importante demais para colocá-la em risco.

O mais alto levantou-se ao observar o estado do outro e retirou os headfones enquanto a última parte da música ainda tocava. Sem mais dúvidas o escorpiano avançou sobre o menor e o abraçou longamente de forma protetora. Seus braços envolvendo a cintura fina e os lábios apaixonados beijando a boca pequena com ardor.

Haru queria empurrá-lo e dizer que era errado. Que sua família brigaria com ele. Que a sociedade seria contra. E nessa ânsia de se fazer entender e ser compreendido as mãos apertaram a camisa do outro como um náufrago se apoia buscando salvar a si mesmo.

– Não importa onde ou como, eu não vou mais fugir do que sinto! – Makoto segurou o rosto de Haru com as duas mãos como se fossem uma peróla rara encontrada no mais profundo abismo do oceano que sempre teve receio de nadar. E beijou-o novamente colocando todos os seus sentimentos nesse gesto.

Clinging to every last word

Havia temor e dúvida mas Haru resolveu acreditar cegamente no que lhe era dito. E as lágrimas salgadas abençoaram seu rosto e se juntaram com as cálidas de Makoto passionalmente.

That falls from your clouds

Era um novo começo que vislumbrava o futuro de ambos. Onde Makoto seria o céu que refletiria o oceano de sentimentos em Haru que clamava para ser ouvido num eco chamado...

Amor.

=o=o=o=o=o=o=

Epílogo:

Isso me faz lembrar Makoto. Eu ainda não sei qual foi a mensagem que o Rin te enviou. - Haru comentou casualmente.

– Ah! A mensagem... - Makoto virou o rosto escondendo um rubor.

– Makoto! O que foi que o Rin te mandou? - recém-namorado altamente ciumento que não admitia seu namorado ficar corado por outro pessoa exceto ele mesmo.

– Eu já disse... Que não foi nada demais?

– Celular.

– Eh? Haru?

– Me dê o seu celular. Agora. - Haru estreitou o olhar e sem esperar a resposta do outro pegou o aparelho e começou a procurar a mensagem em áudio.

– Haru?!! Você não precisa ouvir!! - quanto mais falava mais Makoto se atrapalhava. E seu desespero ficava mais evidente quando escutou a voz de Rin.

"- Oi! Makoto!..O tanjōbi omedetō. Er.. Eu não te comprei um presente. Hummm... Bem, sairia muito caro até pra mandar ao Japão. Ah, você sabe que aqui no exterior tudo é caro demais. Só queria dizer que..."

Haru estava atento ao que o ruivo dizia.

" - Você é um felizardo de ter tantas pessoas que se importam com você. O baka do Haru está apaixonado por você... Mas acho que você já sabe disso. Olha, eu sei que você tem uma tipo de comunicação alienígena com ele que nem eu entendo direito mas se não deixar as coisas claras, ele não vai saber o quanto você é apaixonado por ele também."

"- Caramba! O que vocês estão esperando, afinal?! Será possível que eu vou ter que te ensinar umas técnicas de sedução pra te ajudar?"

"- Falou Rin, o shoujo especialista. - a voz do Sousuke se fez presente interrompendo o outro."

"- Oi! Sousuke! Não me atrapalha. Eu estou sendo sério aqui. Ei!! Devolve meu celular! "

"- Tenho certeza que o Makoto vai conseguir se confessar àquele tampinha do Nanase sem a sua ajuda, Rin. Basta eles se beijarem pra mágica acontecer. - falou o virginiano de uma forma bem prática. - A química ocorre quando a faísca é criada. Desse jeito... "

– "Oi! E-espera... Hummm.. Ahhhh.. Nhaa... I-isso é.. Seu.... ME. DÁ. O. CELULAR! "

A essa altura Makoto já afundava o rosto num travesseiro tamanha a sua vergonha. Haru estava embasbacado com o que ouvia. MAS O QUE???

– Rin, just shut up and kiss me.(*)

– WHAT?! (**) Wait! (***) O que você está... Hummm... Ahhh.. N-não.. P-pare...

– Boa sorte, Tachibana. -a voz rouca do Sousuke se fez ouvir e a mensagem terminou.

Haru estava impávido como uma estátua. Alienígena?! Baka?! Tampinha?!

– Makoto! - o canceriano falou de forma imperativa o que fez Makoto levantar o rosto do travesseiro num sobressaltado. - Vamos mandar um vídeo para o Rin. Vamos mostrar para aqueles dois um vídeo que eles nunca viram antes. - dito isso o rapaz de olhos marines puxou a camisa de Makoto, retirando-a. Bem como puxando as calças do outro. - Apenas continue sendo sexy como sempre e tudo dará certo, Makoto.

– O que você quer dizer com... Eh? EHHHHH??????!!!!!

The End

=o=o=o=o=o=o=


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

(1) Essa é uma foto que existe de verdade do local que acabei de mencionar na fic: http:// imguol . com/c/entretenimento/2013/09/16/vista-da-praca-hachiko-em-shibuya-uma-das-paisagens-mais-conhecidas-de-toquio-1379366546672_750x500 .jpg

(2) Hai – sim

(3) O tanjōbi omedetō - Feliz aniversário

(4) Gomen – desculpe (dito de uma maneira informal)

(5) Essa é uma informação oficial do anime Free! O Makoto realmente adora comer doces mas tem ele tem vergonha de admitir isso em público. 

(6) Itadakimasu – não existe uma tradução perfeita dessa palavra em português. Ela é basicamente um agradecimento pelo alimento que será consumido. Você pode traduzí-lo como um “Obrigado pelo comida!”

(7) Oishii – delicioso

(8) Após o término do último episódio de Free!Eternal Summer todos os membros da Iwatobi escreveram uma carta e colocaram dentro de uma caixa e a enterram com seus desejos para o futuro. O termo ‘cápsula do tempo’ foi utilizado pela primeira vez por Rin quando eram crianças quando junto com Nagisa, Haru e Nagisa tb fizeram o mesmo gesto. Só que enterrando o troféu que haviam ganhado no torneio de revezamento em que tinham ganhado ainda crianças.

(9) Informação tirada de cenas vistas no anime Free!

(10) Ok, isso é um grande SPOILER mas a informação que coloquei aqui é OFICIAL e foi retirada do primeiro volume do novel HIGH SPEED em que se baseia o anime Free! Haru realmente quase se afogou no novel e Makoto entrou em desespero. E vou parar por aqui pra não contar mais ou vai estragar a surpresa pra quem for ler o novel rs

(*) Rin, just shut up and kiss me. --> Rin apenas cale a boca e me beije!
(**) What!?! --> O que??
(***) Wait! --> Espera!

Adoraria saber a opinião de vcs!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sky and Sea" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.