A dama e o vagabundo -Cobrade escrita por Keth


Capítulo 19
Capitulo 19


Notas iniciais do capítulo

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No outro dia:

– Jade? –Cobra chamou-a apertando um pouco seu braço– Jade... – Balançou-a levemente. Ele a escutou murmurar alguma coisa que nenhum ser humano comum poderia entender e prendeu o riso. Ela abriu os olhos lentamente.

– Cobra? O que você está fazendo aqui? Que horas são?

– São 15:00 hrs. Sua mãe me ligou e me pediu pra vim ficar com você. Ela teve que sair e não quis te deixar sozinha.

– Sabe onde ela foi?

– Não, ela só disse que você tinha pego um resfriado e que você não comeu o dia todo.

– Isso foi praga sua! –ri.

– Vamos lá na cozinha, você tem que comer alguma coisa .

–Preguiça – Ela esfregou os olhos.

– Preguiça? Eu cozinhei para você, algo que eu não faço nem para a minha mãe, e você diz que está com preguiça de provar o paraíso em forma de comida? – Cobra perguntou fingindo estar ofendido. Jade assentiu e ele riu incrédulo, balançando a cabeça.

– Só se você me levar no colo – Ela estendeu os braços para cima.

– Sua mimada! – Brincou. Jade riu, mas não abaixou os braços, reforçando o pedido abrindo e fechando as mãos. Ele balançou a cabeça novamente e passou um dos braços embaixo das pernas dobradas dela e o outro pelas suas costas. Jade sorriu e o abraçou pelo pescoço dele, encostando sua cabeça ali.

– Nossa – Ela falou ao dar a primeira garfada na comida de Cobra – Isso está... Horrível – Falou rindo. Ele gargalhou e levantou os braços, como quem se desculpa.

– Eu nunca disse que eu cozinhava bem.

– Ainda bem – Ela tomou um pouco do suco – Eu vou ser obrigada a cozinhar, não acredito – Ela riu.

– Desculpa, senhora chefe de cozinha – Ele fingiu estar chateado e Jade riu, apertando suas bochechas – Tudo bem Jade... Jade! Para de apertar! Para! Está doendo! – Ele falou tentando tirar as mãos dela dali.

– Bem feito! Quem mandou me fazer comer aquilo? – Ela riu e mostrou a língua, virando-se para o fogão e pegando uma panela – Pega o sal para mim? – Pediu enchendo a panela de água e apontando para um armário. Cobra apareceu com um pote contendo um pó branco – Meu Deus, isso é açúcar! – Jade bateu na cabeça e ele gargalhou – Não, sério, senta ali e não interfere em mais nada! –Cobra riu e a obedeceu.

Conversaram sobre coisas banais até Jade pegar um pouco do macarrão dela e levá-lo até ele.

– Por que eu tenho que provar primeiro? Você quer me envenenar? – Cobra brincou e Jade o encarou, cruzando os braços. Ele pegou o garfo da mão dela e experimentou. Logo a sua expressão se tornou de surpresa. –Desde quando você cozinha bem?

– Vou levar isso como um elogio – Ela riu e voltou para o fogão.

– Eu quero mais – Falou pegando o garfo da mão da mão dela enquanto a abraçava por trás e o aproximava da panela, até levar um tapa na mão da garota.

– Sai, ainda não está pronto! Nem botei o molho ainda! – Falou tentando livrar-se dos braços dele.

– Mas parece que tem molho – Ele falou confuso. Jade riu e se encostou na bancada, de frente para ele, mas ainda em uma distância aconselhável.

– Céus, você não sabe nada de cozinha! – Ela riu. Ele deu de ombros – Se um dia nós nos casarmos, você nunca vai chegar perto do fogão, Cobra.

Cobra a encarou por alguns instantes confuso, mas logo sorriu.

– Se você prometer que vai cozinhar assim sempre, nós noivamos agora mesmo.
– Cala a boca – Ela riu – Vai lá na sala ver alguma coisa na televisão enquanto eu termino isso aqui.

***

Jade foi até a sala chamar por Cobra e o viu deitado no sofá, aparentemente dormindo. Abaixou-se e quando foi acordá-lo, sentiu uma mão envolvendo seu braço e o puxando rapidamente, fazendo com que ela caísse deitada ao seu lado.

– Você me enganou! – Ela falou irritada, se irritando ainda mais com Cobra rindo dela – Seu palhaço – Balançou a cabeça negativamente e não conseguiu não rir, mas ainda sim deu um tapa do braço dele – Nossa, você nem fez cara de dor.

– O que eu posso fazer se os seus tapas não doem? – Falou e Cobra riu incrédula, dando mais um tapa nele – Tudo bem, tudo bem, que tal se eu disser que eles fazem cócegas? – Tentou ainda tirando com a cara dela e Cobra negou, batendo continuamente no seu braço.

– Idiota! Agora eu estou pensando seriamente se deixo ou não você comer!
– Não, não, não! Desculpe, eu nunca mais falo nada, mas me deixe comer aquele macarrão! – Falou exageradamente fazendo-a rir e levantar-se, puxando Cobra com a mão.
– Você falando assim me faz sentir como uma chef de cozinha.
– Tudo bem, você pode se sentir, só me deixa comer que eu estou morrendo de fome – Ele falou empurrando-a em direção da cozinha, em meio a risadas.


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