Eternamente escrita por Mayara


Capítulo 47
Capítulo 47


Notas iniciais do capítulo

Bem, antes do capítulo, eu preciso dizer algumas coisas.
Gente, eu estou pensando em parar de postar por aqui, porque parece que ninguém está lendo.
Todo mundo adora capítulo novo, mas comentar o que está achando ninguém quer.
Podem me chamar de chata (eu sou mesmo, rs) mas é importante a opinião de vocês.
Eu vou deixar acumular os capítulos, e postar só quando eu acabar toda a história, porque parece que eu escrevo para fantasmas (rs)
Enfim, até em breve! (Eu acho)



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O dia foi maravilhoso! Rimos muito, comemos além da conta e planejei o meu casamento. Eu estava tão ansiosa, e contava os dias para poder ser a mulher do Gabe. Não que eu não seja, mas ser a Sra. Gabe Hunter. Poder chamá-lo de marido, acordar e dormir com ele todos os dias, ouvir as suas piadas e seus sarcasmos. Eu quero ser pra sempre do Gabe! Uma vida inteira ao lado do homem mais incrível que eu havia conhecido. Gabe era o meu “para sempre”.

Gabe sempre me incentivou a fazer tudo na vida. Sempre esteve comigo quando eu sentia medo de alguma coisa, ou quando eu precisava de um ombro amigo. E, estar aqui, junto com ele, é algo que eu não pensei que fosse acontecer. Estar em seus braços, podendo beijar a sua boca quando eu quisesse, sentir o seu corpo perto do meu, bem junto. Isso tudo era tão maravilhoso. Eu seria mulher dele! Mulher do meu melhor amigo! Sim, ainda é surreal pensar nisso, mas eu estou amando.

Após o dia maravilhoso, mesmo com a presença da vaca da Patrícia. A nossa família riu horrores quando soube o que havia acontecido com ela. Ela merecia muito mais, mas eu me contentei com a dor de barriga, que não deve deixá-la tão cedo. Quem mandou mexer comigo e com o meu noivo. E se mexer leva de novo.

Todos já haviam ido embora. Vic queria dormir aqui a todo custo, mas no final acabou indo embora, levando o príncipe junto. Pois é, parece que eu perdi a minha parte. Vic era mais dona dele do que eu mesma. Nossos pais estavam combinando de “esticar a noite”, como a minha madrinha falara. Eles estavam mais animados do que eu e o Gabe.

— Filha, nós vamos ao teatro e depois jantar. – mamãe falou, enquanto se arrumava.

— Ok, mãe. Vocês merecem se divertir. Vocês quatro. – eu estava sentada em sua cama, e a olhava enquanto passava o batom. – Esse batom fica ótimo em você.

— Sério? Não acha que está muito forte? – perguntou, virando-se para mim.

— Claro que não, mãe. Você vai arrasar! Hoje a noite tem, hein?! – ri.

— Pare de besteira, menina. – ela ficou vermelha, mas eu sei que ela gostou.

— Mãe, não precisa ficar com vergonha, né? Eu não sou mais criança, aliás, eu estou esperando duas crianças. Eu sei que você e o papai ainda são bem ativos.

— Emily! Ai meu Deus! – ela riu. – Pior que é verdade.

— Estou brincando, mãe. – pisquei. – Mas você está linda!

— São seus olhos, filha. – sorriu. – Acho que seu pai deve estar louco de tanto esperar.

— Então vamos até ele, senão daqui a pouco ele vem até aqui.

Saímos abraçadas, indo em direção à casa dos meus padrinhos. Assim que chegamos, meu pai já estava indo procurar pela minha mãe, mas ele paralisou ao vê-la.

— Eu disse que você estava linda. – sussurrei pra ela.

— Você está linda, meu amor. – papai falou.

— Obrigada, meu amor. – beijou-o.

Meus padrinhos desceram as escadas, e eles estavam lindos.

— Uau, que quarteto mais lindo! – Gabe disse.

Eles sorriram para nós. Gabe veio até a mim, e me abraçou por trás.

— Padrinho, se eu não fosse tão apaixonado pela a Emy, eu pegava a madrinha. Ela está gostosa! – disse, arrancando risadas de todos.

— Ai, menino, você não toma jeito, né? – mamãe disse.

— Eu tomei, madrinha. Tomei jeito assim que eu soube que estava louco por essa mulher aqui. – beijou a minha bochecha, me fazendo suspirar.

— Esses dois. Bem, a casa está sob os cuidados de vocês. Nada de festas ou bagunças. – minha madrinha falou.

— Ah, acabou com a nossa graça, mãe. Eu ia fazer uma festa, já estava tudo combinado. – ele falou, rindo.

— Engraçadinho. Ah, aproveitem a casa. – ela piscou.

Acho que a minha madrinha sabe muito bem o que o Gabe pretendo, ou melhor, ela conhece o filho que tem.

— Vamos? – meu padrinho disse.

— Claro. Até logo meninos, se comportem!

— Tchauzinho. – abanamos nossas mãos, e sorrimos.

Gabe nem esperou eles fecharem a porta direito, e já me atacou.

— Gabe, você não tem paciência, né? – falei, rindo.

— Ao contrário, princesa. Tenho muita paciência, mas, vendo-a com esse vestido... Ah, me deixou louco assim que eu te vi.

— Posso dizer o mesmo, senhor sem camisa. – passei a minha mão sobre o peito dele, e sorri ao ver a tatuagem com o meu nome. Era incrível!

— Você sabe o que vamos fazer, né?

— Dormir? Comer? Assistir a um filme?

— Dormir será bem depois, olhe lá se não for só amanhã cedo; não iremos assistir a um filme e, sobre comer... Ah, Emily, eu vou comer muito! Você não tem noção se como eu estou com fome.

— Muita fome?

— Faminto. Fome da minha mulher! Desse corpo que será meu, desses peitos maravilhosos, que estão grandes e do meu pote de ouro.

— Eu quero que você mate a fome, a minha e a sua.

Gabe me agarrou pela cintura, e subiu as escadas comigo. A porta do seu quarto já estava aberta quando chegamos. Ele me colocou no chão, e me beijou ferozmente.

— Porra, eu te amo tanto! – mordeu os meus lábios, me fazendo gemer.

— Eu também, Gabe! Eu te amo muito! – beijei o seu pescoço, fazendo – o arrepiar.

Gabe tirou o meu vestido, deixando apenas de calcinha e sutiã. Uma minúscula calcinha, mas era uma.

— Você não deveria andar desse jeito, para o bem da minha sanidade. Olha isso aqui – tocou na minha vagina, fazendo-me gemer – Já está toda molhada, e eu causei isso.

— Sim, Gabe, foi você! Só você! – sussurrei.

— Deite-se. Eu quero admirar o seu corpo.

Fiz o que ele pediu. Deitei-me, e ele ficou me olhando por alguns segundos. Olhei para baixo, e vi o quão animado ele estava.

Gabe foi até a mim, e distribuiu beijos em meu corpo. Começou pelos meus pés, subiu pelas minhas pernas, coxas e parou na minha barriga.

— Nossos filhos! – beijou delicadamente, me fazendo sorrir. – Eu amo vocês, muito, mas hoje a mamãe é minha! Ela vai me ensinar a ser um bom aluno.

— Eu vou te ensinar? – ri.

— Sim. Aula de educação sexual. Minha aula preferida.

— Ah, Gabe...

Ele voltou com os beijos, e eu enlouqueci quando tirou meu sutiã, e mordeu os bicos dos meus seios.

— Tão gostosos... Tão macios... E são meus!

— Gabe... Isso...

Eu estava tão sensível a qualquer toque, que eu poderia gozar facilmente.

— Está gostando?

— Você não imagina o quanto.

Ele sorriu, e desceu a sua boca a minha calcinha. Começou a beijar por cima da minha calcinha, sentindo o quão molhada eu estava.

— Gabe, por favor...

— O que você quer, princesa?

— Eu quero a sua língua dentro em mim, por favor. Eu quero...

— Peça, Emy! Peça que eu obedeço!

— Gabe, me chupa! Eu quero sentir a sua língua! Eu preciso!

— Seu pedido é uma ordem, meu amor. Eu vou fazer com todo o prazer.

Gabe rasgou a minha calcinha, e beijou a minha vagina. Ele está de brincadeira? Eu aqui morrendo, e brincando com a minha cara.

— Gabe...

— Calma! Eu estava dando um oi para o meu playground. – sorriu. – Agora você me fez um pedido, e eu vou realizá-lo, com todo o prazer.

E ele caiu de boca, literalmente. Ele passara a língua por toda a extensão da minha vagina, e começou a beijar como se fosse a minha boca. Céus, eu estou morrendo de tanto prazer. Como que ele pode ser tão bom nisso também!

— Geme, gostosa! Geme pra mim!

— Ah... Ah, Gabe... Isso está tão bom! – eu me segurava nos lençóis, e gemia com os olhos fechados.

— Caralho, que boceta gostosa! Emy, você me enlouquece, sabia? Em todos os sentidos. Quer aprender sobre matemática e geometria?

— Ah? – perguntei sem entender.

— Eu vou te fazer gozar com os três princípios básicos da matemática e geometria. E eu quero te ouvir gritar.

Ele nem esperou eu responder ou perguntar alguma coisa. Gabe começou a circular o meu clitóris com se estivesse desenhando o número oito. Caramba, isso é muito bom! Muito, muito bom!

Ele olhava pra mim, mas não deixava de me chupar. Seu olhar penetrante só me fazia ir ainda mais ao delírio. Quando eu menos esperava, ele começara a fazer círculos e espirais, tudo com a ponta da língua e bem suavemente.

— Gabe, eu vou gozar! Eu não vou suportar muito tempo.

— Goza, Emy! Goza pra mim! Grita o mais alto que você puder! Liberte-se!

Ele deu um último chupão, me fazendo revirar os olhos e gritar o mais alto possível.

— Gabe! Ah! – gritei enlouquecidamente.

Caralho! Eu acho que nunca me senti assim. Gabe havia me dado um orgasmo maravilhoso! Eu estava suada, mas estava feliz, muito feliz.

Abri os olhos, e o vi nu, alisando os eu pênis totalmente ereto.

— Hora do show, querida! – falou, do jeito mais sexy e gostoso possível.

— Então o sexo oral não foi um show? – perguntei, rindo.

— Pra mim, querida, foi a visão do paraíso, mas foi só aperitivo do que eu posso, ou melhor, do que podemos fazer juntos. Somos uma obra de arte: você vem com o quadro, que eu trago o pincel. O meu enorme pincel. Leonardo Da Vinci ficaria com ciúmes se visse o tamanho. – olhou para o seu pênis, e sorriu.

— Gabe, só você mesmo e a sua imaginação. – ri. – Então, você vai pintar.

— Eu vou te dar uma pintada, bem grossa e grande. Você vai ficar bem satisfeita.

— Eu não duvido. – mordi meus lábios.

Ele foi chegando mais perto de mim, posicionando-se adequadamente.

— Se você sentir alguma coisa, por favor, eu quero que me diga, ok? Não quero prejudicar os nossos filhos.

— Sim.

— Ótimo. Sabe, aquele livro Kama Sutra foi bem útil. – riu. – Vamos usar uma das posições que eu vi. Garanto que iremos à loucura.

— Não tenho dúvida.

Ele posicionou as minhas pernas ao redor do seu pescoço, pedindo para que eu as deixasse bem fechadas. Ele se ajoelhou à minha frente, me penetrou com toda a força, me fazendo arfar de prazer. Gabe segurava as minhas pernas, e me penetrava com força e profundamente. Ele estava suado, e não parava um segundo. Suas bolas estavam batendo na minha bunda, e eu estava achando aquilo maravilhoso. Gabe entrava e saía com prazer. Ele socava sem parar, urrando e chamando o meu nome. Eu não estava atrás. Não conseguia pensar em mais nada. Só se ouviam nossos gemidos e nomes sendo chamados.

— Gabe, eu não estou aguentando! Eu vou gozar! – gritei.

— Vem pra mim, meu amor. Vem pro seu homem! Geme gostoso!

Foi só ele dizer isso, que eu me desabei completamente. Gabe gozou, olhando nos meus olhos. Ele ficava um tesão quando gozava!

Gabe saiu de dentro de mim, e cai ao meu lado. Estávamos ofegantes e suados. Aquele tinha sido um sexo e tanto.

— Gabe, isso foi um dos sexos mais gostosos que fizemos! – falei, virando-me para ele, que sorriu pra mim.

— Um dos?

— Claro! Todos foram maravilhosos! Você só melhora, e não tem como escolher o melhor. Eu sou uma mulher de sorte por ter um homem tão viril, gostoso e apaixonado por mim.

— Emy, realmente, você é uma mulher de sorte! Você tem uma boceta gostosa, geme mais gostoso ainda e tem um homem que te ama. Eu sou louco por você! Eu me apaixono a cada segundo da minha vida! Eu te amo, Emy!

— Eu te amo muito mais, namorado gostoso!

Ele riu e me beijou, dessa vez delicadamente.

— Que tal um banho? Estamos suados e totalmente melados. – ele perguntou.

— Eu quero um banho, ou melhor, eu quero que você me lave.

— Ah, Emy... – ele me levou no colo até ao banheiro, onde fizemos amor, calmo e apaixonado.

***

Acordei com os braços dele ao redor da minha barriga, como se ele quisesse proteger os nossos bebês. Levantei-me devagar, para não acordá-lo, e fui ao banheiro. Fiz a minha higiene, e coloquei a minha roupa, que o Gabe insistira em colocar em seu quarto. Dei um beijo em sua cabeça, e sai. Desci as escadas, e vi que todos já estavam tomando o café da manhã. Graças a Deus eu não estava mais com enjoos. Essa era a parte ruim de estar grávida.

— Bom dia! – falei, dando um beijo em cada um.

— Bom dia! – responderam.

Sentei-me, e comecei a me servir. Como não podia tomar café, porque o senhor meu noivo havia me proibido, escolhi tomar um suco fresco e comer uma salada de frutas.

— Como foi a noite de ontem? – perguntei.

— Ótima! Chegamos tão tarde. – mamãe falou.

— Que bom, mamãe. – sorri.

— Bom dia, família querida! – Gabe chegou chegando. Estava todo feliz, e eu sabia muito bem o motivo daquela felicidade.

Sentou-se ao meu lado, e me deu u m beijo na bochecha.

— Eu estou morto de fome! – pegou um pedaço de pão e comeu.

— Emy, parece que as meninas irão vir aqui para almoçar com você, e conversar sobre o casamento.

— Que ótimo! – sorri. – Estou com tantas saudades delas.

— E elas de você, querida. – mamãe completou.

O assunto do café foi a saída dos quatro. Eles riam sem parar ao lembrarem-se da noite passada. Eu ria de tudo, sendo acompanhada pelo Gabe.

***

— Filha, você pode ver se o frango está bom?

Olhei o forno, mas ele ainda estava branco.

— Ainda não, mãe. – voltei a cortei os legumes para fazermos no almoço.

— Como foi a sua noite, filha?

— Foi boa, mãe. – foi ótima, maravilhosa, gostosa, suada e penetrante.

Eu quero rir com esses meus pensamentos. Gabe estava me deixando bem safadinha.

— Boa? Eu acho que foi muito mais, né? – virou-se para mim, e sorriu.

— Caramba, mãe, você me conhece, hein!

— Nem se eu te conhecesse, filha. Seus pensamentos perdidos, seus lábios mordidos e a sua pele corada já te entregaram.

Eu ri com a observação minuciosa.

— Foi ótima, mãe! Muito, muito boa!

— Gozou?

— Mãe! Pelo amor de Deus! – sussurrei. – Fala baixo!

— Estou brincando, filha. – riu.

— Muito engraçado.

— É sério, você gozou?

— Mãe!

— Ah, somos amigas, filha. Eu já te falei uma vez, custa você me falar.

— Ok, mãe. – quando ela queria alguma coisa, ela conseguia. – Muito! Foi espetacular!

— Esse é o meu garoto! Gabe sabe muito bem o que faz. Quando ele era criança, ele não gostava de picolé, mas dava um iogurte pra ele. Ele caia de boca e se lambuzava. Agora eu vejo que ele aprendeu.

Eu gargalhei com isso. Minha mãe tinha bebido alguma coisa, só pode.

— Ok, mãe! Vamos parar, senão daqui a pouco o papai chega, e fica bravo com a gente.

— Com coisa que ele não faz também.

— Vamos mudar de assunto, né?

— Tudo bem! Já pensou no seu vestido de noiva?

— Eu tenho uma ideia, mas eu preciso ver ainda. Vamos à loja, né?

— Claro! Esse é um momento emocionante, meu amor. – beijou a minha cabeça, e sorriu.

Eu quero um vestido de noiva perfeito! Um que encaixasse perfeitamente no meu corpo, e que fosse do jeito que eu sempre sonhei. Eu acho que a escolha do vestido é um dos momentos mais importantes na vida de uma noiva, e eu quero fazer isso com as mulheres da minha vida.

— Vamos terminar o almoço, senão daqui a pouco as meninas vão chegar, e estamos aqui.

***

— Emy, que saudades! – Beck e Lis correram para me abraçar.

— Eu é que estava com saudades, meninas. Como vocês estão?

— Estamos bem. – responderam.

— Acho que vocês sabem que eu estou grávida, né? – acariciei a minha barriga, e sorri.

— Claro que sabemos! Nós iriamos te visitar, mas achamos que era um momento seu e do Gabe, então decidimos te esperar. – disse Lis.

— Claro que não, meninas. Vocês poderiam ir quando quisessem, mas eu fico feliz em saber que estão aqui. Vem, o almoço está pronto.

Todos estavam indo para a mesa, que estava farta com tanta comida.

— Oi, meninas. Como vocês estão? – Gabe perguntou.

— Muito bem, papai. – Beck disse, arrancando risadas.

— Sou um papai bem ansioso e um futuro marido feliz. – beijou-me.

— Ok! Nada de melação.

— Beck sendo a rainha da simpatia. – Gabe brincou.

— Oi, meninas. Vamos nos sentar, senão a comida vai esfriar e ficará ruim. – mamãe falou, e nós obedecemos.

O assunto do almoço foi o casamento. Vestidos, ternos, convites, bolo e docinhos. Ainda bem que estava quase tudo resolvido. Só faltava o vestido, que eu iria escolher logo, e enviar alguns convites.

Minha mãe e madrinha não me deixaram ajudar com a louça, então eu fui falar com as meninas sobre os toques finais do evento mais importante da minha vida.

— Então eu e o Alex seremos padrinhos do Gabe? – Beck perguntou.

— Sim. Bem, eu decidi por vocês dois, já que vocês têm um casinho.

— Emily! – sorriu nervosa.

— E o par da Lis será o namorado dela.

— Que vocês irão conhecer em breve. – disse, sorrindo.

— Ok! Essa parte dos padrinhos está resolvida. Eu escolhi só um casal para cada um, porque o casamento não será gigantesco. Seremos a família e os amigos.

— Perfeito! Agora, nós queremos saber sobre a segunda parte mais importante: despedida de solteira! – Lis falou, animada.

Droga! Eu tinha esquecido essa parte. Gabe não vai gostar de nenhuma despedida.

Quando eu ia me opor, Alex entrou na sala, sorrindo para a Beck. Eles ficaram se beijando por um bom tempo, até que perceberam que não estavam sozinhos.

— Desculpem-me, meninas. Como vocês estão? – ele perguntou, vindo nos cumprimentar.

— Estamos bem, Alex. – respondi.

— E esses bebês, hein? Gabe deve estar louco.

— Ah, nem me fale. Louca está eu. – brinquei.

— Por falar nele, cadê o noivo?

— Está te esperando. Eu o proíbo de vir aqui, porque iremos falar sobre assuntos de mulheres.

— Sei. Bem, deixe-me ir fazer companhia para o meu amigo. Até logo meninas.

— Até! – respondemos.

— Voltando. Você merece uma despedida de solteira.

— Beck, o Gabe vai me largar no altar se souber que eu terei uma despedida.

— Mas um casamento sem despedida não é um casamento.

— Mas um casamento sem o meu noivo não será um casamento. Gabe vai me matar se souber disso.

— Ok! Por enquanto a gente deixa passar, mas depois iremos conversar sobre isso.

Beck era teimosia em pessoa. Eu não posso nem pensar em despedida, muito menos falar disso pro Gabe. Ele enfarta! A última vez em que eu fui a uma despedida, eu cheguei carregada e totalmente bêbada.

— Chegamos! – minha madrinha disse, acompanhada da minha mãe. – Trouxemos várias revistas de noiva, para escolhermos o vestido da noiva do ano.

— Oba! – dissemos, animadas.

As horas pareciam que voaram. Eu finalmente tinha achado um vestido que era a minha cara. Simples e com o estilo princesa. Para ajudar ainda mais, a minha madrinha era bem conhecida, o que ajudou. Ela ligou para a sua estilista, explicou como seria o meu vestido e pronto, ela iria começar a fazer.

***

Eu estava totalmente jogada no meu sofá. Gabe estava acabando uns assuntos que ele falara que era importante. Estar grávida é sentir sono toda hora? Porque eu estou com sono a cada minuto da minha vida. Céus, eu quero dormir!

— Meu amor! – fui acordada do meu quase cochilo, por um noivo carente e gostoso.

— Até que enfim saiu daquele escritório, hein! Achei que moraria lá! Quase que eu levei a sua cama pra você dormir.

— Que exagero, Emy. Eu estava resolvendo uns assuntos para o meu pai.

— Tudo bem. – aconcheguei um pouco mais, ficando grudada nele.

— Sabe o que eu estou com vontade? – ele perguntou.

— Não.

— Eu quero muito comer aquele bolo de chocolate, sabe? Aquele que você aprendeu com a madrinha. Bem que você poderia fazer pra gente. – fez cara de pidão, e eu me derreti com aquele beicinho lindo.

— Tudo bem. Eu faço pra você.

— Não vai te cansar, amor? Se você quiser, pode deixar pra lá.

— Não, tudo bem! – levantei-me, e lhe dei um beijo. – Daqui a pouco o bolo ficará pronto, e você vai se empanturrar de tanto comer.

— Pode ter certeza, princesa. – sorriu maliciosamente.

Meu Deus, esse homem só pensa nisso? Ah, quem eu quero enganar. Eu também só estou pensando nisso. Muito!

***

Enquanto o bolo esfriava, decidi tomar um banho, colocando uma roupa bem confortável. Gabe estava me esperando para acabarmos com aquela fôrma de bolo.

Estava penteando o meu cabelo, quando ouvi alguém bater na porta. Ao abrir, me deparei com a Beck e Lis, que tinha um sorriso enorme no rosto.

— Meninas, que surpresa!

— Que bom que você já tomou um banho! Já nos adiantou. Deixe-me ver a roupa que está usando. Não, Emy! Essa roupa não! - Beck dizia sem parar, me deixando mais confusa.

Lis estava mexendo nas minhas gavetas, e eu não estava entendendo mais nada.

— O que está acontecendo? Eu perdi alguma coisa? – perguntei confusa.

— Isso, Lis. Esse vestido vai ficar perfeito, e sexy. Escolha aquela calcinha vermelha.

— Ei, porque estão escolhendo outra roupa e calcinha? Meninas, o que vocês estão fazendo?

— Seu cabelo é lindo, Emy. Pode deixa-lo solto, que você vai arrasar! Sua pele é lisa, então usaremos pouca maquiagem.

— Espera! – gritei. – O que está acontecendo? Eu entrei em coma e perdi alguma coisa?

— Emy, nós só estamos cumprindo ordens. – Lis deu de ombros.

— Ordens de quem?

— Do seu noivo. – responderam.

— O que o Gabe tem a ver com isso? Ele está lá embaixo me esperando.

— Ele saiu, amiga. E não volta tão cedo. – Beck disse, piscando para Lis. – Por favor, apenas faça o que iremos pedir, tudo bem? Você não irá de se arrepender.

Eu não estava entendendo mais nada. Era o Gabe que tinha saído; as meninas que queriam me arrumar e eu querendo saber o que estava se passando. Elas não me explicaram mais nada, apenas me pediram para obedecê-las.

Olhei-me no espelho, e me vi em um vestido vermelho, cabelos soltos e um batom vermelho.

— Perfeita! Vamos? – Lis perguntou.

— Epa, vamos aonde?

— Você irá saber, Emy! Logo você irá descobrir o bem que fizemos pra você.

Eu queria protestar, e dizer que não iria de jeito nenhum, mas a minha curiosidade era tão grande, que eu nem falei nada.

Elas me levaram até o carro, e seguimos a estrada calmamente. Não conhecia o caminho, mas parecia que elas sabiam muito bem onde estavam me levando. Merda! Eu estou morta de curiosidade, enquanto elas sabiam de tudo e estavam rindo. Não sei se demoramos muito, porque nem sei para onde estamos indo, mas elas pararam em frente a um piso gramado, que estava iluminado.

— Vá em frente, amiga. Arrasa geral! Dá uma canseira! – Beck dizia, animada.

— Isso mesmo, Emy! Joga essa mulher poderosa que existe em você! – Lis completou.

— Meninas, eu nem sei onde eu estou. – falei, assustada.

— Você está no paraíso, amiga. Agora, desça desse carro, e vá pegar o boy.

Eu obedeci, mesmo morrendo de medo. E seu eu for morta? Estuprada? Ai, senhor! Socorro!

Olhei para trás, e elas não estavam mais lá. Ótimas amigas elas eram. Caminhei, seguindo a luz do gramado, até que eu reconheci a casa. Era a casa de praia que o Gabe havia comprado. Ai, meu coração estava acelerado só de imaginar o que estava me aguardando.

Entrei, e vi que tudo estava iluminado apenas com pouca claridade. Caminhei mais um pouco para encontrar o Gabe, mas a sala estava vazia.

— Gabe? Gabe! – chamei, mas ninguém apareceu.

Quando menos esperava, uma mão segurou a minha cintura, e eu sabia muito bem que era.

— Princesa, que bom que você chegou! Eu estava com saudades. – sussurrou.

— Gabe, o que é isso? – perguntei, percebendo que ele estava de terno. Céus.

Ele me apertou ainda mais, colocou o meu cabelo para o lado e mordiscou a minha orelha, fazendo-me sentir excitada com aquele simples toque.

— Bem vinda a sua despedida de solteira, princesa. – sussurrou com a sua voz rouca e sexy. – Só eu e você.

Meu Deus! Era a minha despedida de solteira! Ai, hoje eu aproveito desse homem!

Gabe

Estar em família era maravilhoso! Ainda mais a minha que era animada e divertida. O assunto era o nosso casamento. Parece que eles estavam mais animados do que eu e a Emy. Por falar nela, eu a observava a todo o instante, e ela sorria sem parar. Era tão bom vê-la feliz e leve. Depois de tudo que passamos, ela merece toda essa felicidade, e eu estava disposto a fazê-la mais feliz ainda, e para o resto das nossas vidas. O nosso casamento estava chegando, e logo ela seria minha, totalmente minha. Teria o meu sobrenome, e moraríamos na nossa casa. Eu quero que esse dia chegue logo, porque depois vem a lua de mel, e rola muito sexo. Brincadeira, eu quero que ela realize o sonho de se casar e ser a noiva. Seria o dia dela, ou melhor, o nosso dia!

Eu ainda estava excitado pra caralho, ainda mais quando eu me lembrava do que quase fizemos na cozinha. Mas o que é dela está guardado. Mais tarde nós iriamos nos divertir. Ah, ela que me aguarde.

Meus pais e padrinhos decidiram sair para se divertirem. Eles sempre faziam isso, e fazia bem para ambos. Eles eram amigos, e saiam com mais outros casais.

Estava no meu quarto, arrumando as roupas dela, para que ela não tenha a desculpa de querer sair daqui. Estamos noivos, e não há motivo para dormirmos separados. Sexo nós já fazemos. Fizemos tanto, que ela acabou engravidando, e de gêmeos, porque eu não sou de brincar com assunto sério. Sim, eu vou me gabar até o resto da minha vida. Acabei de guardar as roupas dela, quando vi a minha mãe parando na porta do meu quarto.

— Uau! Você está gata, mãe! Papai vai ter trabalho esta noite. – assobiei, e ela riu.

— Que isso, Gabe! Não diga besteira, menino.

— Não falei nada, mãe. A senhora é linda! – dei um beijo, e abracei.

— Quem é linda, filho? – papai perguntou.

— Minha mãe, claro!

— Ela é mesmo. Muito linda! – deu-lhe um beijo, e eu sorri. – Vamos, querida?

— Claro! Ah, Gabe, você e a Emy não ligam de ficar sozinhos, né?

É o que eu mais quero, mãe. Você não imagina o que iremos fazer. Vai ser destruição!

— Não, mãe. Eu e a Emy ficaremos bem. – muito bem!

Eles sorriram, e espero que não estejam pensando no que faremos para ficarmos bem. Mesmo sabendo que fazemos sexo, isso soaria bem constrangedor. Não que eu tenha vergonha, mas a Emy tem, e eu sei que ela ficaria vermelha.

***

Estávamos descendo as escadas, quando deparei com a mulher da minha vida. Ela olhava para os seus pais de uma maneira doce, mas, assim que me viu, virou-se, e sorriu. A porra do sorriso mais lindo do mundo, capaz de me desarmar por inteiro.

— Uau, que quarteto mais lindo! – falei, olhando para a minha querida família.

Fui até a Emy, e a abracei. Sentir o seu corpo era a sensação mais maravilhosa que eu poderia ter.

— Padrinho, se eu não fosse tão apaixonado pela a Emy, eu pegava a madrinha. Ela está gostosa! – falei, rindo.

— Ai, menino, você não toma jeito, né? – a madrinha disse.

— Eu tomei, madrinha. Tomei jeito assim que eu soube que estava louco por essa mulher aqui. – beijei a bochecha da Emy.

— Esses dois. Bem, a casa está sob os cuidados de vocês. Nada de festas ou bagunças. – minha mãe falou.

Festa vai ser lá no quarto! Festa dos orgasmos e gemidos.

— Ah, acabou com a nossa graça, mãe. Eu ia fazer uma festa, já estava tudo combinado. – falei, rindo.

— Engraçadinho. Ah, aproveitem a casa. – ela piscou, e eu acho muito bem que ela sabe o que iremos fazer, ou ela sabe que eu não vou aguentar ficar aqui, sozinho com ela, e sem fazermos nada.

— Vamos? – papai disse.

— Claro. Até logo meninos, se comportem!

— Tchauzinho. – abanamos nossas mãos, e sorrimos.

Nem esperei um segundo, e a agarrei ali mesmo. Era tanta saudade do corpo dela que, se dependesse de mim, nós já estaríamos nus. Fora o quão sexy ela estava naquele vestido.

— Gabe, você não tem paciência, né? – falou, rindo.

— Ao contrário, princesa. Tenho muita paciência, mas, vendo-a com esse vestido... Ah, me deixou louco assim que eu te vi.

— Posso dizer o mesmo, senhor sem camisa. – passou a minha mão sobre o meu peito, e sorriu.

— Você sabe o que vamos fazer, né? – perguntei.

Sim, eu sei muito bem o que iremos fazer. É o que eu mais sei no momento.

— Dormir? Comer? Assistir a um filme?

— Dormir será bem depois, olhe lá se não for só amanhã cedo; não iremos assistir a um filme e, sobre comer... Ah, Emily, eu vou comer muito! Você não tem noção se como eu estou com fome.

Vou comer você, querida!

— Muita fome?

— Faminto. Fome da minha mulher! Desse corpo que será meu, desses peitos maravilhosos, que estão grandes e do meu pote de ouro.

— Eu quero que você mate a fome, a minha e a sua.

Isso foi o meu fim. Foi ela dizer aquilo, que eu fiquei mais excitado ainda. Agarrei-a pela cintura, e subimos as escadas. Deixei a porta do quarto aberta para não atrapalhar. Coloquei-a no chão, e a beijei com toda a vontade que eu estava.

— Porra, eu te amo tanto! – mordi os seus lábios, fazendo-a gemer.

— Eu também, Gabe! Eu te amo muito! – beijou o seu pescoço, fazendo-me arrepiar.

Tirei o seu vestido, tendo a visão perfeita do seu corpo. Sua barriga já aparente, que me deixava louco também. Ela era a combinação perfeita para a minha vida!

Sua minúscula calcinha, que não duraria muito, me provocava. Os seus seios, que estavam apontados pra mim, me fizeram quase perder o ar. Estavam crescendo, e eu estava amando.

— Você não deveria andar desse jeito, para o bem da minha sanidade. Olha isso aqui – toquei em sua boceta, fazendo- a gemer – Já está toda molhada, e eu causei isso.

— Sim, Gabe, foi você! Só você! – sussurrou.

Era eu o causador de tudo isso.

— Deite-se. Eu quero admirar o seu corpo. – pedi.

Assim que ela se deitou, eu a admirei por um tempo. Não preciso dizer o quão sexy ela estava, ou melhor, ela é. Ainda mais daquele jeito, quase nua e deitada na minha cama. Isso era excitante demais, e eu estava prestes a explodir de desejo por aquela mulher.

Eu queria me enfiar nela, mas ao mesmo tempo quero aproveitar ao máximo. Quero que ela aproveite cada segundo. Comecei pelos meus beijos, que distribui por todo o seu corpo, começando pelos seus pés. Fu subindo bem devagar, sentindo a sua pele ficar arrepiada com o simples toque da minha boca.

— Nossos filhos! – beijei delicadamente a sua barriga, fazendo-a sorrir. – Eu amo vocês, muito, mas hoje a mamãe é minha! Ela vai me ensinar a ser um bom aluno.

— Eu vou te ensinar? – riu.

— Sim. Aula de educação sexual. Minha aula preferida.

Sempre será! Qual menino, na época da escola, não gostava de aula de ciências? Era a aula mais legal! Ainda mais quando chegava à parte da sexualidade, e tinhas as fotos bem explicativas. Eu fazia questão de anotar tudo, e puxava flechas para dar continuidade. Só posso dizer que valeu a pena ficar acordado para estudar sobre a vagina. Sempre tirava dez, e tiro até hoje.

— Ah, Gabe...

Ah, Emy... Voltei com os meus beijos, tirando o seu sutiã, mordendo delicadamente os bicos dos seus seios.

— Tão gostosos... Tão macios... E são meus!

— Gabe... Isso...

Ela estava tão sensível ao meu toque, que poderia gozar facilmente, mas eu ainda não cheguei aonde eu queria.

— Está gostando? – perguntei, já sabendo a resposta.

— Você não imagina o quanto.

Fui até a sua calcinha, e beijei por cima dela. Ela estava maravilhosamente molhada, mas eu quero que ela peça pra mim. Quero escutar da boca dela o que ela quer que eu faça.

— Gabe, por favor...

— O que você quer, princesa?

— Eu quero a sua língua em mim, por favor. Eu quero...

— Peça, Emy! Peça que eu obedeço!

— Gabe, me chupa! Eu quero sentir a sua língua! Eu preciso!

Isso mesmo, querida. Peça o quanto quiser! Eu irei fazer o que você quiser.

— Seu pedido é uma ordem, meu amor. Eu vou fazer com todo o prazer.

Rasguei a pequena calcinha, e beijei a sua boceta bem devagar. Quero ver até quando ela iria aguentar. Beijava lentamente, e eu a senti se contorcer.

— Gabe...

— Calma! Eu estava dando um oi para o meu playground. – sorri. – Agora você me fez um pedido, e eu vou realizá-lo, com todo o prazer.

Abocanhei com vontade. Passei a minha língua de cima para baixo, saboreando o seu sabor maravilhoso. Voltei a beijar, como se fosse a sua boca, e ela gemia sem parar, me deixando louco.

— Geme, gostosa! Geme pra mim!

— Ah... Ah, Gabe... Isso está tão bom!

Pode um homem ficar viciado em boceta? Porque, puta que pariu, a dela me deixava viciado cada vez mais!

— Caralho, que boceta gostosa! Emy, você me enlouquece, sabia? Em todos os sentidos. Quer aprender sobre matemática e geometria? – perguntei.

— Ah? – perguntou sem entender.

— Eu vou te fazer gozar com os três princípios básicos da matemática e geometria. E eu quero te ouvir gritar.

Isso todo o homem deveria saber, pelo menos. Eu chamava de princípios básicos da matemática e geometria. Todo mundo sabe fazer o número oito, certo? Ok! Agora todo mundo saber desenhar círculos e espirais, certo? Simples! Faça isso, que a mulher vai à loucura, mas não vá gula, mesmo que você esteja morrendo de tesão, o que é o meu caso no momento, mas eu sei como se deve conduzir.

Comecei com o oito, por isso que eu gosto desse número, e do quatro, porque de quatro é mais gostoso. Eu olhava para ela, sem quebrar nenhum momento o nosso contato visual e sem deixar de chupá-la.

— Gabe, eu vou gozar! Eu não vou suportar muito tempo.

— Goza, Emy! Goza pra mim! Grita o mais alto que você puder! Liberte-se!

Dei um último chupão, escutando os seus gritos logo em seguida.

— Gabe! Ah! – gritou enlouquecidamente.

Ela estava com os olhos fechados, recuperando o ar. Ela estava suada, e totalmente a minha mercê. Tirei a minha bermuda e cueca, deixando meu pênis saltar livremente. Ele estava com vontade de entrar nela, e eu não via a hora de isso acontecer.

— Hora do show, querida! – falei.

— Então o sexo oral não foi um show? – perguntou, rindo.

— Pra mim, querida, foi a visão do paraíso, mas foi só aperitivo do que eu posso, ou melhor, do que podemos fazer juntos. Somos uma obra de arte: você vem com o quadro, que eu trago o pincel. O meu enorme pincel. Leonardo Da Vinci ficaria com ciúmes se visse o tamanho. – olhei para o meu pênis, e sorri. Sim, ele ficaria com ciúmes com o que eu posso fazer com o meu pênis.

— Gabe, só você mesmo e a sua imaginação. – riu. – Então, você vai pintar.

— Eu vou te dar uma pintada, bem grossa e grande. Você vai ficar bem satisfeita.

Muito satisfeita, querida!

— Eu não duvido. – mordeu meus lábios. Porra, que sexy!

Fui me posicionando adequadamente para que ela não sentisse desconforto nenhum por causa dos bebês.

— Se você sentir alguma coisa, por favor, eu quero que me diga, ok? Não quero prejudicar os nossos filhos.

— Sim.

— Ótimo. Sabe, aquele livro Kama Sutra foi bem útil. – ri. – Vamos usar uma das posições que eu vi. Garanto que iremos à loucura.

Tinha que ter valido a pena, né? Comprei meio que sem querer, mas ele tem ajudado muito. E a Emy iria sair ganhando também.

— Não tenho dúvida.

Posicionei entre as suas pernas, pedindo para que ela colocasse as pernas ao redor do meu pescoço. Isso seria bem fundo e forte. Penetrei-a com vontade e força. Ela gemia de tanto prazer, e eu não estava atrás. Meu pênis ia fundo, sem dó nenhuma. O barulho das minhas bolas se chocando com a sua bunda, só me deixavam com mais vontade de entrar até não poder mais. Eu chamava o seu nome sem parar, como se fosse uma súplica.

— Gabe, eu não estou aguentando! Eu vou gozar! – gritou.

— Vem pra mim, meu amor. Vem pro seu homem! Geme gostoso!

E ela gozou lindamente, desabando completamente. Eu gozei logo em seguida, olhando em seus olhos, mostrando o orgasmo que ela havia me dado.

Sai de dentro dela, caindo ao seu lado. Nossos peitos subiam e desciam, buscando as nossas respirações.

— Gabe, isso foi um dos sexos mais gostosos que fizemos! – falou, virando-se para mim.

— Um dos? – como assim?

— Claro! Todos foram maravilhosos! Você só melhora, e não tem como escolher o melhor. Eu sou uma mulher de sorte por ter um homem tão viril, gostoso e apaixonado por mim.

Eu é que sou um homem de sorte!

— Emy, realmente, você é uma mulher de sorte! Você tem uma boceta gostosa, geme mais gostoso ainda e tem um homem que te ama. Eu sou louco por você! Eu me apaixono a cada segundo da minha vida! Eu te amo, Emy!

— Eu te amo muito mais, namorado gostoso!

Ri da sua resposta, e a beijei, sendo bem devagar, saboreando a sua boca delicada.

— Que tal um banho? Estamos suados e totalmente melados. – perguntei.

— Eu quero um banho, ou melhor, eu quero que você me lave.

— Ah, Emy... – levei-a até o banheiro, onde fizemos amor mais uma vez.

***

Acordei procurando pela Emy, mas, ao olhar para o lado, ele estava complemente vazio. Levante-me, e vi que já estava na hora. Fiz a minha higiene, e lembrei-me da noite passada. Noite maravilhosa! Ah, como eu sou sortudo!

Sai dos meus devaneios obscenos, que não vem ao caso, e fui tomar café.

Avistei a minha família reunida, e a Emy já estava por lá.

— Bom dia, família querida! – estava tão feliz, que não consegui esconder.

Sentei-me ao lado dela, e lhe dei um beijo na bochecha.

— Eu estou morto de fome! – peguei um pedaço de pão e comi. Depois do que fizemos ontem, eu estava quase morrendo de fome. Sexo dá fome, de comida e de mais sexo, claro.

— Emy, parece que as meninas irão vir aqui para almoçar com você, e conversar sobre o casamento.

— Que ótimo! – sorriu. – Estou com tantas saudades delas.

— E elas de você, querida. – minha madrinha completou.

E esse foi um dos assuntos do café da manhã. As meninas iriam vir almoçar com a gente, e ver os vestidos dela e da Emy. Eu quero participar de tudo, mas eu sei que, desse assunto ela não quer nem que eu veja. Depois o papo foi sobre a noite dos quatro, que riam sem parar.

***

Fui despachado da cozinha, sob acusações de que eu iria atrapalhar. Como assim, gente? Enfim, acabei aceitando a expulsão, e fui ajudar o meu pai com alguns relatórios que ele me pediu.

Estávamos enfiados no escritório, quando a minha mãe entrou, e sentou-se à minha frente.

— Tudo bem, mãe? – perguntei, deixando os papéis de lado.

— Sim. Eu só vim te perguntar se vocês combinaram de ir ver o terno?

— Claro, mãe. Eu e os rapazes iremos essa semana. Talvez amanhã.

— Não deixe para mais tarde, Gabe.

— Não iremos, querida. – papai disse.

— Ótimo! Posso riscar esse item da lista. – disse, rabiscando alguma coisa sem eu caderno. – E então, o que você e a Emy fizeram na noite passada?

Sexo! Bem suado!

— Assistimos televisão. – não posso falar o que eu realmente fiz. Seria bem constrangedor.

— Interessante. O que vocês assistiram?

— Um documentário sobre Leonardo da Vinci. Belos quadros, né? – foi a primeira coisa que me veio a cabeça.

— Legal! Assistiram tudo?

— Não! Acabamos dormindo, acredita? Mas estava bem interessante. – a minha pintada estava bem interessante.

— Lembra quando você tinha medo da Mona Lisa? – minha mãe perguntou.

— Isso não tem graça, mãe. – resmunguei seriamente.

Sim, eu tenho medo dela, ok? Não tenho culpa que aquela mulher é assustadora. Aqueles olhos que parecem perseguir a gente por onde andarmos. Aquele sorriso macabro. Não sei se está sorrindo de felicidade ou porque é macabra. Aquela mulher dá medo! Lembro-me das aulas de arte, quando a professora pedia para recriarmos a Mona Lisa. Eu sempre desenhava algo macabro, porque era isso que ela representava pra mim. Eu, hein! Mulher macabra da porra!

— Ai, Gabe, só você mesmo para ter medo de uma pintura. – papai disse, rindo.

— Eu não tenho medo de pintura, tenho medo dela. Só dela. – suspirei. – Ok, vamos acabar com este assunto, né? Vamos esquecer a Mona monstro.

— Tudo bem! Eu vou ver se precisam de mim lá na cozinha. Até logo, rapazes.

— Até! – respondemos.

Papai olhou pra mim, e eu vi que estava segurando a risada.

— Não é pra rir, pai. Ela me dá medo, ok? Mas não precisa ficar rindo da minha cara.

— Ai, filho, só você mesmo! – voltou à atenção para os papéis, deixando-me com o pensamento na Mona monstro. Cruzes!

***

Minha mãe anunciou que o almoço estava pronto. Guardei os relatórios na gaveta, e sai do escritório, acompanhado do meu pai.

Vi a Emy conversando com as meninas, e fui cumprimentá-las.

— Oi, meninas. Como vocês estão? – perguntei

— Muito bem, papai. – Beck disse, arrancando risadas.

— Sou um papai bem ansioso e um futuro marido feliz. – beijei a Emy, que sorriu.

— Ok! Nada de melação.

— Beck sendo a rainha da simpatia. – brinquei

— Oi, meninas. Vamos nos sentar, senão a comida vai esfriar e ficará ruim. – minha madrinha falou, e nós obedecemos.

Qual foi o assunto? Casamento. Era sobre vestidos, bolo e os docinhos. Sem brincadeira, essa uma das melhores partes da festa. O que é um casamento sem o bolo e os docinhos? Nada. Eu me empanturrava de tanto comer doce, e não estava nem ai. Foda-se! O importante era comer!

***

— Gabe, você pode ir até ao escritório? Nós iremos falar sobre o vestido de casamento da Emy, e você não pode estar presente. – Beck falou, já me empurrando para fora da sala.

— Mas...

— Nada! Pode ir. Liga para o Alex e combine alguma coisa, mas não fique aqui, entendeu?

— Deus me livre! Mulher mandona! – resmunguei, e sai.

Não se pode ter privacidade nem na nossa própria casa. Estou ferrado.

Sentei-me na cadeira, e liguei para o Alex, combinando para ele vir para cá. Disse que não demoraria, porque estava por perto.

Voltei a trabalhar, mas querendo estar lá na sala. Custa me dizer, pelo menos, como será o modelo. Porra, eu sou um noivo curioso. Quero saber se o meu coração irá aguentar.

— Gabe?

— Pode entrar.

— E ai, cara? – Alex me cumprimentou, jogando-se na poltrona.

— Quer uma cerveja? – perguntei, indo até o frigobar.

— Claro!

Entreguei a cerveja, e sentei-me ao seu lado. Ele começou a falar que estava namorando a Beck, o que não foi uma surpresa. Ele acha que eu não sei dos pegas que eles davam. Isso era tão notório.

— Cara, eu cheguei, e fui cumprimentar as meninas. Adivinha do que elas estavam falando.

— Do vestido de noiva.

— Enganou-se. Era sobre a despedida de solteira da Emy.

— O quê? Que porra de despedida é essa?

— Eu não sei, porque eu não escutei tudo, mas a Beck estava arrumando uma despedida.

— Porra, ela é a sua namorada, e você a deixa fazer isso?

— Quer que eu fique sem as minhas bolas? É óbvio que eu não quero que ela invente essa coisa toda, mas eu sei que será impossível impedi-la. Eu conheço a minha namorada, cara. Ela é capaz de arrancar os meus rins.

— Medroso! – bufei. – Nem pra espião você serve. Era pra ter ficado lá, e escutado toda a conversa.

— Eu não pensei, Gabe. – deu de ombros.

Eu é que não estava pensando nesse momento. Eu não posso, em hipótese alguma, deixá-la ir a uma despedida de solteira. Eu sei o que acontece nessas festas. Bebidas, animação, palco, aqueles homens rebolando as bundas cheias de bomba, mas com o pinto pequeno. Eu sei que não vai dar certo. Preciso fazer alguma coisa.

— Gabe, pare de queimar os miolos por causa da despedida. Eu nem sei se a Emy concordou.

— É bom que ela não tenha concordado com esse absurdo, senão eu arranco a cabeça da sua namorada.

— Ei, não fale da Beck.

— Não fala o caralho!

— A Emy sabe se virar, Gabe.

— Foda-se! Ela é a minha noiva! Eu não a quero entre homens bombados, com peitinhos de glitter. Se ela quer um homem forte, cheio de brilho no corpo, eu vou até a papelaria, compro um pote de glitter e jogo em mim. Se ela quer alguém para dançar, eu danço. Pronto!

— Dizem que é tradição, então...

— Foda-se a tradição! Eu lá sou um cara tradicional? Cara, eu a engravidei antes de casarmos.

— Fale com ela, Gabe. Peça para ela não ir.

— Você não conhece a Emy. Ela vai. Eu preciso fazer alguma coisa. Eu preciso de... Claro! É óbvio! Eu sou um gênio! – eu tive uma deia brilhante, e que tinha tudo para dar certo.

— O que foi? Qual é a sua ideia?

— Se ela quer uma despedida, ela terá. Mas será a nossa despedida.

— Como assim?

— Simples: eu serei a despedida dela.

Alex riu da minha ideia, mas não falou nada. No fundo, eu sei que ele está aliviado por saber que a sua namorada também não iria fazer nenhuma despedida.

Ele teve que ir embora, mas disse que voltava para buscar a Beck. Despedimo-nos, e eu fui fazer a minha pesquisa sobre despedidas.

Entrei no Google, na janela anônima, óbvio, porque vai que alguém descobre que eu fiquei pesquisando sobre isso. Achei um site sobre fantasias eróticas. Que porra é essa? Cliquei, e eu desci a página até ir ao item sobre fantasias masculinas.

Que porra era essa? Fantasia do soldadinho de chumbo? Quem se veste de soldadinho de chumbo? Eu, hein! Fantasia de garçom, papai noel sexy, policial com calça de couro. Isso ai deve ser foda para colocar. Deve grudar legal. Nada de interessante. Fechei o site, e entrei em outro. Caralho, que porcaria é essa? Cueca com tromba de elefante? Porra, isso é broxante pra cacete! Se eu souber que alguém usa isso, eu vou rir na cara. Ainda vou chamar o cara de Dumbo. Que coisa mais feia! Nada de interessante. Olhei, olhei e olhei, mas nada de legal. Opa, espera ai! Calcinha masculina? E fio dental? Que desgraceira é essa? Deve arder o cu pra cacete. A hemorroida nem deve se atrever a sair. Eu imagino como deve arder essa porra. Como eles conseguem usar isso? Credo! Eu estou indignado com esta calcinha masculina. Ai, meu Deus, eu nunca ri tanto na vida. Essa porra é muito engraçada. Se eu me atrever a usar isso, a Emy larga de mim na hora. E ainda fico com o cu doendo. Eu tô fora!

Resolvi nem olhar mais nada. Seguiria a minha ideia, sem comprar nada daquilo. Liguei para o rapaz que cuidava da minha casa na praia, e pedi para ele deixar tudo organizado. É bom deixar tudo adiantado, para que nada dê errado. O próximo passo seria falar com as amigas dela. As meninas precisam me ajudar.

***

Liguei para a Beck e a Lis, e elas concordaram com a minha ideia, mesmo com a Beck reclamando que isso não era justo. Justo é a roupa que aqueles dançarinos usam, e que eu não deixaria a minha mulher chegar nem perto. A Beck apareceu por aqui, escondida da Emy, e arrumou uma pequena mala pra ela, falando que era segredo. Combinei com ela o horário que deveria estar aqui.

Eu tinha um plano, e começaria agora.

Fui até a sala e, assim que eu cheguei, a Emy estava quase dormindo. Era tão lindo o jeito que ela dormia com as mãos na barriga.

— Meu amor! – fui até ela, e a acordei.

— Até que enfim saiu daquele escritório, hein! Achei que moraria lá! Quase que eu levei a sua cama pra você dormir.

— Que exagero, Emy. Eu estava resolvendo uns assuntos para o meu pai.

— Tudo bem

— Sabe o que eu estou com vontade? – perguntei.

— Não.

— Eu quero muito comer aquele bolo de chocolate, sabe? Aquele que você aprendeu com a madrinha. Bem que você poderia fazer pra gente. – fiz cara de pidão.

— Tudo bem. Eu faço pra você.

— Não vai te cansar, amor? Se você quiser, pode deixar pra lá.

— Não, tudo bem! – levantou-se, e me deu um beijo. – Daqui a pouco o bolo ficará pronto, e você vai se empanturrar de tanto comer.

— Pode ter certeza, princesa. – sorri maliciosamente.

Primeira parte do plano está completa. Ela faria o bolo que a gente gosta, fazendo-a ficar ocupada. Fui até o quarto, tomei um banho e coloquei qualquer roupa confortável. Peguei o meu terno, e coloquei no carro. Avisei aos nossos pais que não iriamos passar a noite em casa, e pedi que eles não falassem nada para a Emy, porque seria surpresa. Peguei a pequena mala que a Beck tinha separado, e também coloquei no carro.

Quando eu vi que ela havia subido para tomar banho, eu peguei o bolo e embrulhei. Levaria também, porque esse bolo tem uma história, e ela saberia logo, logo. Liguei para as meninas, e avise que já era hora.

Entrei no carro, e fui em direção à casa de praia, para a nossa despedida de solteiro.

***

— Perfeito!

Olhei mais uma vez para a casa, e estava do jeito que eu queria. A iluminação baixa, som preparado e as comidas também. Só faltava a Emy, a minha noiva sexy. Eu estava de terno, e seria a fantasia erótica dela. Seria a fantasia de um advogado sexy, o que eu sou de verdade. Nada de cueca de elefante, calcinha masculina ou outra coisa bizarra. Seria eu, na pele de mim mesmo.

Fiquei olhando pela janela, e vi quando o carro das meninas chegou. Escondi-me, esperando a hora de dar o meu show. Escutei o barulho da porta sendo aberta, e vi a Emy, toda linda em um vestido bem marcante.

— Gabe? Gabe! – ela me chamou, então era a minha hora.

Fui por trás dela, e segurei a sua cintura.

— Princesa, que bom que você chegou! Eu estava com saudades. – sussurrei.

— Gabe, o que é isso? – perguntou.

Eu a apertei de leve, coloquei o seu cabelo de lado e mordi a sua orelha. Ela já estava arrepiada e com a respiração forte.

— Bem vinda a sua despedida de solteira, princesa. – sussurrei – Só eu e você.

Hoje eu seria qualquer coisa dela. Seria o seu noivo, stripper ou dançarino. Essa seria uma noite memorável. Só entre mim e ela. 


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