Wyrda escrita por Brisingrrr


Capítulo 23
Planos


Notas iniciais do capítulo

Sim, eu estou viva. Não, Wyrda não foi abandonada (jamais!). E principalmente: desculpaaaaaaaa! Não fazia parte dos meus planos deixar de postar por 6 meses (até eu me surpreendi com esse número). Eu estou no último ano do Ensino Médio, na luta pra entrar numa universidade pública, com um zilhão de coisas pra fazer e alcançar, então fui obrigada a deixar Wyrda por um tempo. Foi bom, porque me dediquei muito aos meus objetivos, e até agora tenho alcançado todos. Mas, mesmo nessa loucura, eu tive que tirar um tempo para voltar pra cá. As férias ainda exigem de mim dedicação total, mas o tempo livre aumentou um pouquinho e o usei pra isso. Ou seja, isso já é um pedido de desculpas adiantado pelos próximos capítulos, já que provavelmente vão demorar também. Ah, a fic está no fim, mais 2 ou 3 capítulos, no máximo. Chega de enrolação, né? Já pedi desculpas e espero que entendam hahaha bom, observações sobre o cap nas notas finais. Boa leitura!



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A luz do alvorecer banhava os rochedos dando-lhes um aspecto glorioso. Eragon havia despertado cedo naquele dia e, não pela primeira vez em sua estadia prolongada em Ellesméra, resolvera visitar o local onde fora instruído por Oromis e Glaedr.

Muitas lembranças tomaram-lhe a mente quando visitara o lugar alguns dias antes e seu coração pesou por algum tempo, mas logo deixou a tristeza passar para recordar-se com júbilo da honra que tivera em conhecer seus mestres. Agora, apenas contemplava o horizonte alaranjado, deixando a mente vagar livremente.

Saphira permanecia ao seu lado, estava deitada e com a cabeça apoiada em suas patas, também mirando o horizonte. Suas escamas lançavam milhares de pontinhos azuis brilhantes na grama em torno deles, fazendo com que parecesse um espetáculo. E era.

Tamanho era o corpanzil do dragão que, mesmo deitada, lançava sombras que se estendiam por dezenas de metros sobre o gramado radiante. Sua cauda — que sem dúvidas seria mortal até mesmo para um Shrrg —, ao ser balançada de um lado ao outro causava torvelinhos por toda a grama.

Quando Eragon se preparava para voltar à cidade, sentiu algo se aproximando no mesmo instante que Saphira. Olharam juntos para o céu imaculado e avistaram o dragão majestoso, Fírnen, voar em sua direção. Saphira rugiu, ao que o dragão verde respondeu. Tão potentes foram seus rugidos que aqui e ali aves fugiram das copas das árvores e animais correram por toda a proximidade.

O cabelo solto e rebelde de Arya se agitava sobre seus ombros, chicoteando ao vento, enquanto o dragão descia em espiral para pousar perto deles. A elfa vestia calças largas que, se observadas quando ela estivesse ereta, dariam a ilusão de um vestido liso, o que facilitava que montasse Fírnen sem constrangimentos. Sua vestimenta era fina e elegante, condizendo com sua personalidade. Tamerlein estava embainhada atada à sua cintura e o diadema reluzia em sua testa, ambos como lembranças de sua posição.

Quando ela desceu do dorso de seu dragão, cumprimentou Eragon e Saphira com um leve aceno e, sem nada dizer, deixou-se a contemplar o horizonte, como os dois estavam fazendo antes de sua chegada.

Por um longo tempo, o único som a ser ouvido era o das folhas das árvores, dos esquilos na floresta, de árvores distantes e do raspar de escamas ocasional quando Saphira ou Fírnen moviam-se. Eragon queria logo saber qual seria a resposta de Arya, ansiava para que fosse positiva, mas não poderia apressá-la. Ele não seria tolo o suficiente para pressionar a elfa por respostas, e deixaria com que ela o fizesse por si só.

Saphira também não ousou romper aquele silêncio nem mesmo mentalmente, e Eragon perguntou-se se Arya também estaria tão silenciosa até com Fírnen. Imaginou que talvez pudesse descobrir isso se analisasse sua feição, e sutilmente virou o rosto, tentando olhá-la de esguelha. Surpreendeu-se ao dar de cara com os olhos verdes intensos fitando-o.

Mesmo surpreso, sustentou seu olhar. Alguma vez já ouvira alguém dizer que os olhos eram portais que revelavam a alma, mas os de Arya mostravam-se tão misteriosos, que ele duvidava.

Passaram algum tempo assim, fitando um ao outro com intensidade, até que Arya suspirou e sorriu, tomando Eragon desprevenido. Alguns segundos mais tarde, ele também sorriu, e Arya balançou a cabeça, como quem diz sim.

— Aceito sua proposta, Eragon, Mestre dos Cavaleiros.

O sorriso de Eragon intensificou-se, e Saphira emitiu um som do fundo de sua garganta, ao que Fírnen soltou fumaça cinza das narinas.

Em seu íntimo, Eragon sentia sua alegria fervilhar. Ela aceitara! De início, quando fizera aquela proposta, imaginava-a insana, e temeu uma negativa logo de início. Quando a Rainha dissera que iria pensar sobre ela, uma centelha de esperança se acendeu, mas não podia se sentir seguro. Agora, porém, sentia-se aliviado.

O que restava agora seria aguardar que o ovo de dragão chegasse na Alagaësia. Havia sido combinado que os Mestres Cavaleiros e, consequentemente, os Magos que haviam os acompanhado, retornassem à Ilha e dessem continuidade ao treinamento dos Cavaleiros, enquanto Murtagh viria com o ovo destinado à um Cavaleiro. Quando chegasse na Alagaësia, Eragon iria para Farthen Dûr, como era previsto, e dariam início às Cerimônias. Depois, como ele havia decidido, Eragon iria a cada lugar – fosse vilarejo, aldeia, cidade ou montanha – com o ovo até que ele rompesse, tendo Ellesméra como seu último destino e, por fim, o inegociável retorno à Wyrda.

Porém, como seria de se esperar, Murtagh o acompanharia em todo esse percurso. E agora, diante a resposta afirmativa da elfa, sabia que Arya também viria.

Resolvera convidá-la por sentir que os eventos recentes exigiam isso, além do momento memorável que se tornaria para a Alagaësia. Contudo, mesmo que ele preferisse não admitir para si próprio, alguma parte do convite continha uma intenção de proximidade com Arya.

Lembrou-se como Arya havia negado o convite de Orik para passar alguns dias em Tronjheim, e imaginou como ela havia mudado de ideia a ponto de aceitar ficar distante pelo que poderiam ser meses ou até mesmo mais de um ano. No entanto, não ousou questioná-la, e havia uma parte de seu ser que deleitava-se com possibilidades criadas por sua mente.

— Creio que por ora devemos apenas aguardar Murtagh — Eragon disse enquanto passava a mão pelas escamas de Saphira — Ele apenas aguarda que os Mestres retornem, e então partirá de Wyrda imediatamente. Nos restam alguns dias em Ellesméra.

— A pressa não é nossa inimiga agora, e há muito a ser feito ainda. Acredito que agora que está decidido, seria certo contatarmos Rainha Eileen e informá-la de nosso plano — ela sorriu, e voltou a falar — É bom voltar para uma rotina fora da floresta.

— É bom poder voltar a fazer planos com você — Eragon disse, sorrindo.

— Também acho, Eragon. E é válido lembrar que no passado não pudemos planejar nada com tamanha tranquilidade — a expressão dela era radiante, e mesmo quando não estava sorrindo, algum divertimento podia ser visto em seu rosto.

Continuaram a conversar e planejar o que fariam dali pra frente. Sabiam que não poderiam chegar em qualquer vilarejo sem algum aviso, visto que três dragões imensos no céu poderiam assustar moradores mais reclusos, então combinavam como pediriam para Eileen enviar mensageiros para esses lugares mais isolados com antecedência, assim como para as cidades maiores também. A perspectiva de que, onde quer que fossem, seriam recebidos em festa, animava Eragon imensamente.

Foi Saphira que se mostrou entediada primeiro e convidou Fírnen para voar. Os dragões saltaram dos rochedos e com sons estrondosos de suas fortes asas batendo, subiram alto no céu até se tornarem duas manchas coloridas no firmamento.

Arya e Eragon resolveram voltar para a cidade caminhando, ora conversando, ora imersos em suas próprias reflexões. Conforme caminham com lentidão por entre árvores e a grama mais alta, Arya fazia algo florescer aqui e ali, como uma pequena roseira ou alguma flor tão delicada e perfeita que parecia irreal.

Mesmo tendo se passado alguns dias, a estadia prolongada em Ellesméra não havia feito Eragon esquecer nada do que havia presenciado. Nem em um milhão de anos ele seria capaz de esquecer.

Três dias depois do acontecido, a cerimônia de despedida e honra à Mor'ranr tomou conta da cidade. Àquela altura, elfos das cidades mais distantes chegavam movidos às notícias que correram a floresta. Fora Glaedr quem instruíra como deveriam ministrar aquele tipo de cerimônia, embora Eragon, Saphira e outros presentes soubessem como deveriam agir.

Aquele foi um momento de intensas emoções para todos os presentes e especialmente para Eragon. Ele não fez reservas e não escondeu todas as lágrimas que rolaram no seu rosto. Agora, lembrar disso ainda obscurecia seu humor, mas precisava suportar.

Quando finalmente Arya e ele chegaram à cidade, o Cavaleiro pediu licença e se dirigiu aos seus aposentos. Continuava nas casas da árvore, mas agora em uma mais distante e isolada que fosse capaz de suportar Saphira com todo seu tamanho e peso.

Não demorou para chegar lá, no caminho não encontrou mais do que meia dúzia de elfos e a maioria deles centrados demais em seus afazeres pessoais para notarem sua passagem silenciosa. Quando chegou em seu quarto bem mobiliado e decorado na árvore, dirigiu-se logo ao espelho frente à sua cama. Nada perturbava sua superfície.

Ele esperava o contato dos Cavaleiros que haviam retornado à Wyrda e também o de Murtagh, que viria ao seu encontro. Aquele espelho encantado era uma das poucas exceções que eram capazes de quebrar a proteção que envolvia a floresta para se comunicar com o mundo exterior. Foram necessárias décadas de estudo para que essa alternativa fosse possível — Blodhgärm era um desses sábios estudiosos, Eragon se orgulhava em dizer —, e sua utilidade era demasiada beneficente. Também Wyrda fora agraciada com aquele artefato, já que proteções semelhantes guardavam a Ilha.

Eragon sentou-se à ampla mesa na lateral do cômodo e aproveitando o tempo totalmente livre de que dispunha, com tinta e pergaminho pôs-se a escrever uma carta de extrema cordialidade para um sábio que vivia na capital do Novo Império e que ele soube estar procurando explicações pelas constantes afirmações dos Cavaleiros de quem o mundo era, de fato, curvo. Na carta procurava explicar que aquilo era um fato, mas que não se podia confirmar que o formato daquilo que habitavam era algo como uma bola ou como uma casca.

Mas, para instigar ainda mais a curiosidade do sábio, Eragon não pode deixar de salientar: “Senhor Brileof, por certo eu não posso responder sua questão. Admiro sua busca, mas não possuo conhecimento tal capaz de esclarecer este tópico. No entanto, tenho algo com que lhe posso ajudar. Visto que os estudos nesses campos têm se tornado sérios e aprofundados, creio que isto em nada lhe surpreenderá, mas nem sempre a mente atenta para certas evidências. Quando o astro noturno mais brilhante é ocultado por uma sombra rubra, é evidente que tal sombra tem o formato redondo, e nada consegue me desacreditar que esta sombra é efetivamente resultado do lugar onde estamos sustentados. Se esta observação for comprovada em localidades diferentes, minha crença me permite dizer que alguma resposta se revelará. Meu objetivo ao enviar-lhe esta carta é o de dizer-lhe que, qualquer ajuda que precise, encontro-me à disposição. Do mesmo modo que receber esta, responda-me.”

Depois de finalizada, Eragon colocou a carta em uma cesta dourada trançada com capim, e encantando-a, destinou que ela encontrasse o sábio Brileof e depois retornasse para ele. Soltou-a no ar e lentamente viu o objeto flutuar sustentado pelo nada.

Não muito tempo depois, quando Eragon estava ocupado redigindo algumas outras cartas de menor importância, o som de passos apressados e pesados o interromperam. Toc toc. Não precisou se esforçar para saber que era Orik quem o procurava.

O anão entrou nos seus aposentos, cumprimentou-o com um sorriso amigável e Eragon pediu que ele se acomodasse.

— Vejo que está aproveitando cada segundo por aqui, Eragon — Orik disse irônico, ao que Eragon riu — Embora eu mesmo já esteja farto de comer pães e frutos toda refeição.

— Os deveres ainda me seguem, Orik, além de que já aproveitei muito do que Ellesméra tem a oferecer e ainda aproveitarei nos próximos dias — Eragon fez uma carranca quando Orik contorceu o rosto em divertimento, ironia e pensamentos maliciosos — Não é nada do que sua mente mal direcionada imagina!

O anão passara a rir com estrondo, batia a mão aberta em sua barriga e se chacoalhava, enquanto Eragon sentia suas bochechas e orelhas ficarem rubras e queimarem de vergonha. Não sabia como reagir, embora achasse aquilo engraçado, estava bem constrangido com a atitude do anão, que até lágrimas nos cantos dos olhos tinha. Quando Orik parecia se controlar do ataque repentino, Eragon deu um riso tímido que fez o anão parar de vez. Ele pediu desculpas, mas Eragon não se sentia afetado a esse ponto.

Depois de um tempo conversando, Eragon lembrou-se de que havia algo para falar com Orik e que imaginava que o anão esperasse. Aguardou até que o assunto se esgotasse, e começou:

— Orik, devo lhe dizer quais são meus planos para...

— Arya acaba de me contar, Eragon — o anão sorriu com sinceridade — não imagina como estou feliz. Por isso decidi lhe visitar, e estava apenas aguardando que decidisse me contar. Só preciso lhe perguntar uma coisa...

— Se sua dúvida tem relação com o meu roteiro, não se preocupe — Eragon imaginava que Orik lhe apresentasse aquele receio — Farthen Dûr não deixou de ser nosso primeiro destino, e nem poderia, visto que já era algo certo. Se seu receio tinha ligação com a possível reação de sua raça se o roteiro fosse modificado, descarte-o.

Orik parecia aliviado, e dando alguns passos para se aproximar de uma janela, esticou-se para olhar a copa das árvores.

— Você parece ter lido minha mente, Eragon — o anão disse sem demonstrar interesse em prolongar a conversa, o que fez com que Eragon voltasse sua atenção aos seus afazeres anteriores.

Orik contemplou a natureza exuberante que os cercava por alguns minutos, até que se despediu alegre na justificativa de contatar seu povo para dar início aos festejos da Cerimônias dos Ovos de Dragão e saiu da casa na árvore. Estando sozinho, Eragon voltou a observar ansioso o espelho encantado. Nada. Não se perturbou e passou a se ocupar com alguns manuscritos que tinha obtido na cidade élfica. Sua calmaria era tanta que o Mestre sentia-se extremamente leve e despreocupado. Desejava aproveitar aqueles momentos, pois eram raros.

Passado algum tempo, horas talvez, Eragon sentiu um comichão de expectativa, e seguindo seu instinto, mirou o olhar no espelho encantado. Alguns instantes depois, sua superfície se perturbou, nublando-se, para depois exibir o rosto conhecido de Murtagh. Os olhos cansados do Cavaleiro encontraram Eragon e sorriram.

— Você está montando guarda em minha espera? — Murtagh riu, mas ficou sério — Ou algo está errado?

— Nenhum dois dois, apenas senti uma espécie de antecipação ao seu contato, algum indício de magia, acredito — Eragon pôde vislumbrar o alívio no semblante do meio irmão — E, se estou certo, esse contato se deve à chegada dos Cavaleiros, sim?

— Exatamente, eles acabam de chegar. Todos cansados, mas muito bem e extasiados com tudo que viram. E, também aproveito para questioná-lo sobre um tópico extremamente intrigante...

— Posso imaginar do que se trata — Eragon olhou de soslaio para um pequeno baú ornamentado com runas élficas no canto de seu aposento, e voltou a encarar a superfície fria do espelho — Provavelmente dúvidas acerca do Cinto de Beloth, O Sábio.

— Sim, ele tem sido muito comentado pelos Cavaleiros — Murtagh não sabia esconder sua curiosidade, Eragon achou graça.

— Ainda é um mistério, embora eu guarde minhas desconfianças e tema a real dimensão disso. Alguns elfos que vivem no Novo Império já foram avisados e orientados a conseguir informações, e outros foram enviados diretamente das cidades elfos. Anseio que as respostas cheguem antes de nossa partida.

— O que você quer dizer? O que pensa que ocasionou isso? Alguma entidade misteriosa que...

— Não, penso que a resposta seja bem mais simples e pesarosa... prefiro dividir minhas dúvidas apenas se forem confirmadas, já que não passam de uma suspeita inspirada unicamente pela intuição.

— Suas suspeitas sempre se exibem verdadeiras, Eragon... Embora eu também possua minhas próprias suspeitas, elas são um tanto improváveis e imaginativas para serem compartilhadas. Afinal, não acredito que depois de tantos anos sem qualquer sinal de vida, ela fosse... — Eragon olhou-o sugestivo, e Murtagh percebeu que estava prestes a revelar de todo sua intuição — Nós temos as mesmas suspeitas!

— Pelo que você quase disse, acredito que sim. Mas paremos por aqui, não é aconselhável expor essas ideias dessa forma. Poderemos discuti-la quando nos encontrarmos.

— Compreendo. Eu planejo deixar Wyrda ainda hoje, daqui algumas horas — Murtagh disse suspirando, ao que pareceu intensificar sua feição desgastada.

— Não há pressa, irmão. Descanse por hoje, deixe o comando da Ilha na mão dos que foram designados e aproveite algum tempo — Eragon disse aquilo na intenção de poupar Murtagh de uma viagem desconfortável, já que seu cansaço era visível

— Não devemos inciar nossa jornada o quanto antes, para seu retorno não tardar?

— Um ou dois dias a mais não causarão grande distúrbio, além de que, esta é uma novidade para você, Arya nos acompanhará, e ela também necessita de alguns dias antes de nossa partida.

Como Eragon já esperava, uma faísca de divertimento surgiu nos olhos do Cavaleiro Vermelho, que sorriu, e com toda a malícia que um homem de pouco mais de 200 anos poderia ter, cutucou:

— Mais alguma coisa que eu deva saber? Talvez algum herdeiro.

— Apenas questões diplomáticas e de amizade, Cavaleiro — Eragon disse sério, porém sem perder o tom humorada. Teria que lidar com algumas situações como aquela nos meses vindouros, e algo lhe dizia que precisaria se preparar.

Não se demorou na conversa com Murtagh, pois o Cavaleiro demonstrava precisar de algum descanso. Eragon se viu, mais uma vez naquele dia, tendo como único companheiro os seus próprios pensamentos, que se agitavam em diversas direções e levavam-no a rumos ora extremamente realistas, ora demasiadamente fantasiosos.


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Notas finais do capítulo

E então? O capítulo é parado, mas isso é resultado da reta final... ele serviu mais como um capítulo revelador acerca das relações entre os personagens, foi voltado bastante ao diálogo e à posição assumida por Eragon. Qualquer erro, seja de lógica ou ortografia, podem me corrigir.
Um autor jamais deve falar isso, mas confesso que este capítulo não me alegra muito. Levei tempo demais para escrevê-lo e o resultado não corresponde ao esforço. Não sei... ando desmotivada. Não me levem a mal, longe de mim ser vista como alguém que depende de retorno para dar prosseguimento àquilo que faz, mas confesso que fico chateada em ver que boa parte daqueles que comentavam Wyrda no começo, e ficavam entusiasmados com a história, já não demonstram mais essa aprovação. Novamente, longe de mim ser movida a comentários, até porque acredito que para uma história da categoria, Wyrda apresenta um desempenho maravilhoso, e agradeço por isso, o meu ressentimento se deve unicamente ao receio de ter desagradado vocês. Isso é só em pequeno desabafo, resultado de algumas inseguranças hahah. Sejam francos comigo, isso realmente me ajuda: Wyrda tem correspondido com o que imaginavam, no início? Ou vocês se decepcionaram com os rumos da história?



Quero aproveitar pra agradecer todos vocês que chegaram até aqui, dando uma chance para uma iniciante no mundo das fanfics! hahaha mas eu vou deixar pra agradecê-los devidamente no último capítulo.
Acho que, de relevante, é só isso. O futuro da fanfic está se esclarecendo aos poucos pra mim, mas quero planejá-lo bem para não ter arrependimentos.
Bom, por hoje é só! Wyrda jamais será largada totalmente, mesmo que eu demore meses e meses para atualizá-la. Não desistam dela! hahah
Atra du evarínya ono varda!




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