2 escrita por agarotadoforninho
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo chegandooooooooooooo!!!! Animadas? PORQUE EU TÔ BRASEEEEEL!!!!!!
Beijos e até as notas finais.... SURTEM!
"Tão rápido você chegou na minha vida e me ganhou tão fácil,
que eu até duvidei."
Ai que dor de cabeça! Para celular! Para de tocar!
Meu celular tocava, do outro lado do quarto e eu estava sem forças para ir atender. Me arrastei e consegui puxar a bolsa com o pé.
— Oi.— minha voz saiu rouca e falhada.
— Tudo bem com você?— reconheci a voz e logo me lembrei do que havia acontecido ontem.
Estava tudo muito embaralhado, mas eu sabia de uma coisa: fiz merda.
— Merda.— sussurrei.
— Que foi?— Pedro riu divertido.
— Tá rindo porque não é você que tá com uma dor de cabeça infernal e um baita peso na consciência das coisas que fez ontem.
— E você lembra de tudo?
— Mais ou menos... Lembro que fui uma idiota com você...
— Hum...
— Que depois comecei a beber... dançar.... e você me tirou da pista de dança.
— Certo.
— Eu por um acaso falei que estava apaixonada por você?— fechei os olhos esperando a resposta.
— Falou sim.— pude perceber que ele falou isso sorrindo.
— Droga.
— Mas a gente vai conversar sobre isso pessoalmente.
— Ainda tem isso...
— O que?
— Como que eu vou olhar na sua cara depois do que rolou ontem?
— Então você lembra de tudo...
— Me diz que a gente só se beijou...
— É pra ser sincero?
— Ai meu Deus!— Pedro começou a gargalhar.
— É claro que sim. Eu não ia me aproveitar de você bêbada.
— Idiota! Que susto...
— Não que você não tenha tentado se aproveitar de mim...
— Pula essa parte. Deve estar me achando uma vadia.
— Estou te achando a menina mais perfeita do mundo.
— Que vergonha.
— Já são duas da tarde. Toma um banho e...
— DUAS DA TARDE?- perguntei assustada.
— Sim, senhorita. Sua irmã já foi pro seu pai ontem mesmo, com o Duca. Eu liguei pra ela e falei que te levava em casa. Eu ia com o João, já que esse fim de semana vou ficar com ele, mas aí fiquei pra levar a louquinha.
— Pera, você vai ficar com o João? Especifica isso.
— Meus pais ainda estão resolvendo a mudança e a Tia Dandara sugeriu que eu ficasse lá, só esse fim de semana.
— Você sabe onde a Dandara mora, né?
— Na casa dela.
— Palhaço.— tive que rir.— Você sabe em que casa a Dandara mora?
— Como assim?
— Pedro, a Dandara é mulher do meu pai.
— Caraca! Eu não tinha me tocado. Então quer dizer...
— Que vamos passar o fim de semana juntos... na mesma casa.
Pedro começou a rir e eu ri junto.
— Vai se arrumar logo então que o fim de semana promete!
— Não quero nem pensar...
Eu estava morta de vergonha e com uma ressaca horrível.
Tomei um banho, me arrumei com muito custo, peguei algumas poucas coisas e parti para o estacionamento, para encontrar Pedro.
Eu estava com um dos meus shortinhos jeans, uma regata preta, larguinha e cavada abaixo do braço —o que deixava a mostra meu top vermelho de renda—, meu tênis de sempre e tive que finalizar com um óculos escuro, já que o sol parecia queimar meus olhos com toda aquela claridade.
Lembrete: NUNCA MAIS BEBER!
Meu cabelo estava um emaranhado só, então eu nem tentei penteá-lo. Prendi do jeito que estava, fazendo um nó, e fui.
— Desculpa.— foi a primeira coisa que disse à Pedro, logo que parei em sua frente. Ele estava encostado no carro.
— Desculpa por que, Karina?
— Pelo meu vexame de ontem.
— Na verdade, eu quero saber...— ele se aproximou mais, e retirou meu óculos.— se o que você disse ontem é verdade.
Pedro estava a centímetros de mim e eu não pude evitar olhar seus lábios. Ele percebeu e fez aquilo que eu desejava.
Seu beijo foi calmo. Ele parecia degustar lentamente. Eu me perdi em seus lábios. Eram tão macios e aquele beijo calmo deixava tudo mais gostoso.
— O que você acha?— disse assim que ele separou nossos lábios.
Ele me abraçou e disse ao meu ouvido.
— Que você está tão apaixonada por mim... quanto eu estou por você.— nesse momento ele se afastou sorrindo. E eu fiquei paralisada com a informação.
Pedro me deu um selinho.
— Vamos?
Entrei no carro, tentando assimilar o que ele havia dito.
— Tá começando a me assustar, calada desse jeito.
— O que realmente aconteceu ontem?
— Eu fui para o bar, e vi você passar, enquanto uma louca veio pra cima de mim...— Pedro começou, falando devagar.
— E você ficou com ela?
— Lógico que não.
— Ah...
— Aí eu passei a te observar dançando. Você começou a beber bastante. E a sensualizar...— Pedro começou a rir.
— Que ridículo...— eu coloquei as mãos no rosto com vergonha.
— Pelo contrário.— o olhei retirando as mãos do rosto.— Todo mundo ficou babando. Inclusive eu.
Corei na hora.
— Com certeza tava aparecendo tudo com aquela roupa...
— É, não vou mentir.— ele riu.— Mas prefiro que você faça esse tipo de showzinho só pra mim agora.
— Tá muito possessivo pra quem não tem nada.— eu sorri.
— Não seja por isso...— nesse momento chegamos e ele parou em frente a minha casa.— Karina Duarte, quer namorar comigo?
Eu pisquei algumas vezes tentando raciocinar.
— Pedro, você não acha que estamos indo rápido demais?
Pedro pegou minhas mãos e disse olhando em meus olhos dessa vez.
— Quer namorar comigo?— fechei os olhos e sorri.
— Sim.— Pedro me beijou nesse momento.
Um beijo mais urgente dessa vez. Sua língua pedia passagem e brincava com a minha. Pedro segurava firmemente em minha nuca, aprofundando o beijo. Minhas mãos faziam o mesmo.
Nos separamos respirando fundo e sorrimos um paro o outro.
— AI MINHA CABEÇA!— gritei no momento em que uma buzina extremamente alta nos interrompeu.— Que merda é essa?— minha cabeça latejava com o som.
Olhei para traz tentando ver de qual carro aquilo vinha.
— Qual o seu problema, Cobreloa?— pude ver sua expressão de surpresa, assim que gritei pela janela do carro.
Avisei a Pedro para guardar o carro no estacionamento e ele logo ligou o carro de volta. Cobra veio atrás para guardar o seu.
— Loirinha!— meu amigo me abraçou assim que saí do carro e fui em sua direção.— Que saudades, cara!
— Senti sua falta também, Lutador.
— Vai passar o fim de semana aí?
Pedro neste momento chegou depositando uma das mãos na minha cintura e com a outra segurando minha bolsa.
— Oi, você é?
— Pedro.— meu namorado estendeu a mão para Cobra, sério.
OH MY GOD! Eu e Pedro estamos namorando mesmo?
— Amiguinho novo da Ka?— Cobra riu com aquele seu velho jeito sarcástico.
— Namorado.— eu me engasguei com ar nesse momento.
— Que foi Karina, tudo bem?— Pedro perguntou preocupado, enquanto eu tossia procurando por ar.
— Tudo ok.— consegui dizer entre as tossidas.
Cobra começou a rir.
— Seu pai sabe que você está namorando?— fiquei calada por alguns segundos.— E quem disse que eu te autorizo a namorar com um pela-saco desses?
— Cobra!— dei um soco em seu ombro.— Não se mete!
— Qual é a tua hein, moleque?
— Não entendi sua pergunta.— Pedro estava realmente irritado.
— Além de mané, é surdo?
— Cobra, para! Ele só tá brincando Pedro. Bancando o protetor.— Cobra riu e desfez a cara de mal nesse momento.
— Sou da paz, amigão. Tenho que proteger a loirinha, né. Karina é como uma irmã pra mim. Mas, tranquilo... Depois você me conta melhor essa história hein, Loirinha. Vou nessa!— estendeu a mão para Pedro dessa vez.— Prazer.
Pedro retribuiu o aperto de mão.
— Sério cara, desculpa pela brincadeira. E espero que faça a Ka feliz.
— Já está fazendo.— Eu quem respondi, sorrindo.
— Ih caraca, GAMADINHAAA!!!— Cobra me puxou já tentando aplicar um golpe. Desviei e consegui pegá-lo ainda com a guarda baixa, o jogando de costas no chão.
— Sempre se aproveitando da minha distração.— ele disse ainda no chão.
— E você sempre perdendo pra mim.— provoquei rindo. Nesse momento Pedro riu também.
— Essa garota é perigosa hein, Pedro. Cuidado!— Cobra se levantou e disse isso com um tchauzinho.
— Um amigo lutador então...
— O que eu mais conheço são lutadores, Pedro.— eu ri.— Mas o Cobra é meu amigão, tipo irmão sabe?
— Sei...
— Para de graça.— segurei seu rosto com as mãos.— Ele namora uma colega nossa, tá. E além disso... Quem eu gosto tá bem aqui na minha frente.— depositei um selinho em seus lábios.— namorado!
Sorri pra ele, que me observava com um sorriso bobo nos lábios.
— A gente tá namorando mesmo, mesmo, Pedro?
— Bom, eu te pedi em namoro, você aceitou.... então.
— Tá preparado pra enfrentar a fera? Mestre Gael não vai gostar nada dessa história de namoro.— comecei a rir, imaginando.
— Seu pai luta também é?
— Ele é mestre de Muay Thai, Pedro.— gargalhei nesse momento.
— Onde eu fui me meter...— Pedro fez o sinal da cruz e entramos em casa.
— BOA TARDE, FAMÍLIA!
— Enfim o casal 20 chegou!— João foi dizendo. Ele estava jogado no sofá mexendo no celular.
— Filha, que saudade!— Seu Gael veio já me abraçando, todo meloso.
— Foi só uma semana, pai.— eu disse rindo.
— Você não sabe como essa casa fica vazia sem vocês.
— Fica mesmo, Ka.— Dandara veio sorrindo me abraçar.— Pedrinho! Ai que saudades de você!— Pedro também foi abraçado por ela.— Você tá enorme, garoto!
— É né, tia. Cresci!— ele disse com aquele sorriso perfeito que cativa a todos.
— Prazer, Gael. Sua tia falou de você. Seja bem-vindo!— meu pai estendeu a mão para Pedro.
Pedro apenas apertou sua mão, sorrindo.
— Vocês demoraram hein.— João soltou a piadinha.
— Fiquei esperando a dorminhoca.— Pedro respondeu, coçando a cabeça.
— Achei que a Karina nem ia acordar hoje.— o que o João estava tentando fazer, me ferrar?
— Por quê?- meu pai perguntou, para meu desespero.
— Nada pai, esse aí não bate bem, não sabe?
— Como nos velhos tempos.— Bianca disse, vindo da cozinha.
— Bora pro quarto Pedro, te mostrar onde você vai ficar.— João chamou o amigo e foi andando sem tirar os olhos do celular.
— João, eu já disse pra você largar esse celular!
— Também te amo, mãe!— João gritou já subindo as escadas com Pedro.
Falei pro meu pai que estava cansada da viagem e fui me deitar um pouco. Que ressaca maldita!
Tomei um banho pra ver se melhorava e fui pegar uma roupa.
— Entra.— disse distraída, quando ouvi uma batida na porta.
Quando olhei era Pedro quem entrava.
— Sai, Pedro!— disse no mesmo momento. Eu ainda estava de toalha.
Ele virou de costas.
— Você disse pra eu entrar, eu entrei. Desculpa!— ele disse todo fofo.
— Eu não sabia que era você.— respondi rindo.— Agora sai pra eu colocar logo uma roupa. Se meu pai te pega aqui, comigo só de toalha, tá ferrado!
— Karina.— meu pai chamou, sua voz estava muito perto.
Nos olhamos desesperados.
— E agora?
— Vai pra debaixo da cama, rápido!
Pedro correu e se escondeu debaixo da cama. Sentei nela, fingindo estar penteando o cabelo.
— Oi, pai.— respondi assim que ele abriu a porta do quarto.
— Dandara está pensando em fazer lasanha. Prefere queijo ou bolonhesa?
— Queijo.— respondi rápido e respirei fundo logo depois.
— Tá tudo bem, filha?
— Tá sim. Já estou com água na boca em pensar na lasanha, paizinho. Já já desço.
— Ta ok.
— Ufa!— Pedro disse assim que viu meu pai fechar a porta e saiu debaixo da cama.
— Tá vendo, o que você me faz passar.
— Não foi por querer, poxa. Você que mandou eu entrar.
— Ok, agora sai.
— Sem nem um beijinho?— Pedro se aproximou me agarrando pela cintura.
— Meu pai pode voltar, seu louco.— ele me encostou na porta.
Pedro colou nossos lábios com urgência. E quase me engoliu com o beijo.
Sua mão em minha cintura, colava nossos corpos e aquela proximidade me enlouquecia.
Nossas línguas brincavam e minha mãos foram para sua nuca e cabelos.
Senti minha toalha ceder. Me soltei de Pedro ofegante e consegui segurá-la antes de terminar pelada.
— Sai, Pedro!— eu consegui dizer rindo, quando queria soar séria.
— Melhor mesmo.— Pedro saiu com as mãos nas partes baixas.
Corei e ele jogou um beijinho antes de eu fechar a porta.
— Esse garoto é louco!— disse em voz alta enquanto terminava de me vestir.
Cheguei a cozinha e estava a maior festa. Pedro ajudava Dandara a fazer a lasanha.
Precisa nem dizer que mais atrapalhava do que ajudava, né?
Bianca arrumava a mesa e João estava mexendo em uma câmera.
— Cadê meu pai?— perguntei rindo da bagunça deles.
— Ele deu um pulinho lá na academia, Ka. Já deve estar voltando.— Dandara respondeu em meio as risadas.
— Poxa, ele podia ter me chamado. Tô morta de saudades do pessoal.
— Você tá é louca pra treinar.— Bianca constatou.
— Louca é pouco.
— Cuidado com essa namoradinha lutadora hein, Pedro.— João definitivamente queria me ferrar.
— NAMORADA?— Dandara e Bianca perguntaram juntas.
— Como assim, gente?— Bianca perguntou divertida.
— Desde quando vocês... ?— Dandara olhou chocada para Pedro e depois para mim.
— Desde ontem. Também depois daquela engolição toda na festa.
— Cala a boca, João!— virei pra ele furiosa. Eu com certeza estava muito vermelha. Meu rosto queimava de vergonha.
— Mas e o seu pai, Ka? Ele vai ficar uma fera quando souber.— Dandara tentou rir enquanto nós olhávamos para um Gael, que acabava de entrar pela porta.
— Souber de quê, Dandara?
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
LACRANDO SEEEEEEMPRE!!!
BEIJUXXXXX, LINDAASSS DIVASSS E LOUCAAAS
Comenteeeeemm!