Aquele sentimento escrita por NekoOujouBaka


Capítulo 2
Capítulo 2 - Final


Notas iniciais do capítulo

Hey people! Tinham até desistido de uma continuação não é? Bom, aqui estou eu! Já passou da hora desses dois se ajeitarem de vez não acham? Dessa vez teremos a participação especial do Reborn cupido. Não sei quando, mas vai ter uma outra continuação, não nesta fanficiton mas sim em outra, provavelmente de um só capítulo 1827 (HibariXTsuna) só que passando numa situação na qual vai aparecer neste capítulo.
De qualquer forma, espero que gostem!



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Depois do acontecimento ambos os guardiões evitavam falar um com o outro, mais precisamente Gokudera evitava Yamamoto, este sabendo que toda aquela situação era envergonhosa pelo outro respeitava e não insistia.

Mas não deixava de ser doloroso, principalmente para o Takeshi, afinal ele realmente gostava do outro e toda aquela distancia o incomodava profundamente. Várias vezes desejou ter segurado sua vontade de ir até lá. De tê-lo beijado ou até mesmo de tê-lo conhecido.

O problema era, ele por mais que vez ou outra quisesse voltar atrás, sabia que iria fazer a mesma coisa independente de quantas vezes voltasse no tempo.

Do que seria dele caso nunca tivesse conhecido o explosivo? Caso nunca tivesse entrado na Vongola? Não conseguia mais imaginar sua vida sem a correria e as emoções de ser um guardião. Por mais que amasse o basebol descobriu em meio tantas aventuras seu amor também por espadas, por lutar e principalmente pelo guardião da tempestade.

E ele? O que o guardião da tempestade sentia?

Bom, não têm como resumir tudo aquilo que sentia em uma só palavra. Eram sentimentos diferentes no qual nem ele mesmo sabia definir ou então até mesmo perceber. E isso estava sendo um problema.

Por estar muito disperso acabava por não prestar atenção nas aulas, não que precisasse estava num nível muito maior, errara já duas questões em que o professor lhe mandara. Isso era vergonhoso.

– Gokudera! Têm como dizer a resposta? - E novamente fora obrigado a ser puxado de volta a realidade e não fazia questão nem da pergunta.

Olhou de relance para o quadro.

– 24XY² - 7? - Chuta depois de um calculo rápido da questão no quadro.

– Errado! É 2X4Y² - 8. E alias, mesmo que tivesse acertado, estamos em japonês básico!! - Exclama o professor animado com o terceiro erro do seu melhor e mais odiado aluno.

Bufou irritado, realmente estava pensativo demais.

– Menos 5 pontos em sua média! - Fala o mais velho anotando em uma pasta. Ficou ainda mais relaxado na cadeira cruzando o braço mais forte e fazendo uma carranca.

Não que cinco pontos fizesse muita diferença para os outros alunos caso tivessem a mesma média dele, só que para ele uma média abaixo de 100 era inadmissível para o braço direito do décimo. Mesmo que este tenham médias bem menores.

Por mais que tentasse prestar atenção ficava incomodado logo, primeiramente porque sentia o olhar triste em sua nuca sendo lançado pelo maniaco do basebol toda vez que ele errava ou durante uma tarefa ou outra. Isso o irritava profundamente, só que mais do que isso, também o fazia perder toda sua concentração em qualquer coisa ao seu redor e mergulhar naquela maldita memória e pensamentos incômodos.

Soltou um "tsk" ao ouvir o sinal do intervalo tocando. Era almoço e no almoço o grupo de Basebol não treinava o que resultava em o Yamamoto almoçando com eles no telhado. Ao menos, iria ter também o Ryohei com eles além de claro, o décimo.

Na verdade o único motivo de ainda falar vez ou outra com o guardião da chuva era por causa do Sawada, não queria o preocupá-lo.

Ah... Mas ele não sabia que Reborn já tinha um plano para deixá-lo sozinhos. Ele já vivera o suficiente para saber que os dois precisavam ter um tempo sozinhos para aceitarem as contas de uma só vez.

Então chamou disfarçado de Paopao Ryohei para uma luta contra alguns outros clubes de boxe na qual ele tinha convocado, usando proveito da situação para um treino para ele, não demorou mais do que dois minutos depois do acontecimento para Hibari aparecer chamando Tsuna para sua sala, afinal era um plano que ajudaria a todos em alguma coisa.

Agora, tudo que o arcobaleno tinha que fazer era sentar em um lugar estratégico onde teria a visão dos três guaridões e o seu aluno. Tudo poderia acontecer agora.

Com o seu plano de evitar Yamamoto com a presença dos outros dois por água a baixo, Hayato tinha que fazer algo rápido.

– Eu vou esperar o Tsuna - Avisou indo em direção a porta, claro que Reborn tinha já preparado um campo de força especial que impedia das pessoas entrarem ou saírem dali.

– Gokudera...! - Não fora preciso usar já que o japonês finalmente tinha conseguido forças para o impedi-lo.

O outro parou temeroso, sabia que podia muito bem ignorar e continuar a seguir seu caminho em direção ao corredor onde estava a sala onde Hibari ficara, mas resolvera esperar. Mesmo sabendo o rumo que a conversa iria dar, esperou.

Os dois ficaram em silencio, Takeshi conseguira impedi-lo de continuar, mas não sabia agora o que fazer. Na verdade sabia o que queria, queria saber o que o outro sentia realmente. Só que como iria chegar nele e dizer "Eu gosto de você e queria saber se você sente o mesmo por mim"! Como diabos aquelas meninas conseguiam tirar coragem para se declarar?!

Gokudera bufou. Sabendo o que ele queria ia ser rápido e curto e dizer de uma só vez o que sentia para ele.

– Eu não sei - O quê?! O que diabos ele acabou de dizer? Não! Era para dizer que não gostava do Yamamoto e que nunca iria gostar de um homem! Por que diabos então que falou que não sabia?

– Entendo... - Mesmo que o outro tenha falado baixo, quase como um murmuro, mesmo que ele não tivesse olhando para o outro pode perceber uma pequena alegria e esperança na voz do outro.

– É confuso - Por que continuava?! - Mesmo já tendo sido beijado outras vezes... Com você foi diferente - Isso era verdade, várias meninas já o beijara, ele até tivera uma paquera um tempo, nada longo na verdade nunca gostou daquela garota fizera para ela parar de encher a paciência dele de uma só vez.

Tal afirmação fez dois sentimentos um tanto quando... Controversos nascer em Yamamoto. Primeiro a raiva, sabia que ele já tinha sido beijado antes, tinha até visto essa cena algumas vezes. Mesmo assim se irritava, depois sentiu um misto de alegria e alivio.

Ele não tinha tido que gostara ou não, mas só o fato de ter sido diferente já valia.

– AH!! É tão confuso!!! - Exclama coçando com força os cabelos prateados. Foda-se, iria fazer aquilo de vez.

Se virou e deu três passos pesados em direção ao outro.

– O que você sente por mim?! - Indaga o olhando de maneira irritada. Para muitos assustador, mas para o Yamamoto era... Fofo?

Tocou na franja que insistia em cair sobre seus olhos os retirando de sua frente e se inclinou um pouco ficando a alguns centímetros do rosto do menor.

– Eu te amo Hayato.

Gokudera corou fortemente com a aproximação do outro, sentia o seu hálito chocando contra seu rosto. Tirando claro o tom incrivelmente sexy e rouco que o outro lhe afirmara.

– A-Aho! Quem te teu autorização para me chamar tão intimo assim! - Exclama tentando disfarçar o vermelho se afastando do outro. Realmente, se aproximar tanto não fora sua ideia mais sensata.

– Hahahahaha! Ninguém! Mas eu acho seu nome fofo - Ria o guardião da chuva alegremente e como uma chuva tímida que ganhava mais confiança deu passos em direção ao outro que recuava atento para onde ia.

– F-fofo?! Ficou louco maníaco do basebol?! - Grita aumentando a velocidade em que se afastava. Podia muito bem jogar uma bomba no outro, mas sabia que el podia muito bem a jogar para longe antes que esta estourasse também. Tinha conhecimento de sua força e velocidade e ataques do tipo bombas não seria uteis contra ele.

– Não sei, dizem que quando se apaixona você fica louco... Acha que eu estou louco Hayato? - Pergunta aumentando também sua velocidade enquanto ria achando todas as expressões que o menor fazia estupidamente fofas. É, talvez ele tivesse louco mesmo.

– Não se aproxime de mim seu pervertido! - Não sabia como conseguia corar tanto com as afirmações do outro. Se perguntava onde estavam os outros ou então qualquer pessoa naquele momento sem saber que ninguém apareceria lá. Não ao menos tão cedo.

Acabou se descuidando e caindo por causa de uma pequena elevação o que o outro se aproximou o prendendo ali. Era mais forte que o outro, mesmo que não tivesse muita diferente era o suficiente para prendê-lo ali.

– Agora é sua vez. O que você realmente sente por mim? - A alegria se esvaziou rapidamente tanto lugar para uma feição séria.

– E-Eh? Eu já te respondi! Eu... Não tenho certeza... - Diz desfiando o olhar não querendo ter contado direto com o outro.

– Então... Por que você não têm certeza? O que está sentindo? - Pergunta usando uma das mãos para forçá-lo a olhar diretamente para si.

– ...É muito confuso... Me sinto estranho, fico envergonhado perto de você, me distraio facilmente e é como se tivesse brigando comigo mesmo... É vergonhoso! - Diz com certa dificuldade ainda desviando os olhos tímido de mais para olhar para o outro sem corar ou ficar paralisado.

– Hey, eu te amo e passei por isso antes de ter certeza do que sentia... Eu não quero te forçar a nada e esperarei você se decidir. Mas é muito doloroso ver você me ignorando! Mesmo quando estou na sua frente.

O menor encheu o pulmão de ar tenso e olhou diretamente para os olhos do outro vendo todo o medo, angustia, alegria e principalmente amor. Seus olhos o olhavam com carinho e amor.

– Posso te beijar de novo? - Indaga Yamamoto depois de alguns segundos encarando as tão diferentes e lindos olhos esverdeados do italiano.

– P-Pode... - Por mais que uma parte gritasse para negar a outra parte queria. Queria sentir de novo aqueles lábios macios contra os seus, queria sentir aquela onda elétrica que lhe percorrera o corpo todo de novo.

Takeshi acabou com o espaço entre a boca deles de uma só vez sorrindo um pouco, satisfeito o beijando em seguida.

Um beijo calmo e singelo como uma chuva fraca, sem malicia ou luxúria seu nenhum tipo de desejo como era os outros beijos em que o Gokudera tinha tido antes. Era um beijo verdadeiramente apaixonado e carinhoso sem nenhuma presa ou ansiedade, o outro aproveitava a sensação mexendo levemente seus lábios, afinal não tinha nenhuma necessidade de se apresar. Afinal, como tinha tido antes, não queria forçar o seu amado para nada, caso o Hayato decidisse aprofundar o beijo seria ótimo para o guardião da chuva e caso não quisesse iria aproveitar também.

O beijo pode ter parecido uma eternidade para os dois e quando eles se separaram ambos sentiam como se algo faltasse, mas nada falaram.

– Obrigado! - Agradece alegremente Yamamoto. Na verdade não achava que seu pedido fosse ser atendido então estava verdadeiramente alegre.

– Não a de que... - Envergonhado com a alegria aparente do outro virou o rosto novamente tirando breves risadas do maior.

– Eu te amo - Falou o guardião da chuva erguendo levemente o queixo do outro o forçando a olhar para si novamente.

– Kuso... Posso me acostumar com isso... - Corou ainda mais ao pronunciar tal frase notando que a alegria do outro aumentou ainda mais.

Reborn riu com o que viu. Pelo visto o seu plano tinha dado certo.


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Notas finais do capítulo

Acabou!! Sim no final ele quis dizer que o Yamamoto teria uma chance de fazê-lo conquistar. Não acabou com os dois oficialmente namorando, isso porque só vai oficializar na continuação 1827. Fiquem a vontade para esperar ou não!
Inté!! Espero que tenham gostado!