Ao chegar às Consolidações Queen, Felicity deparou-se com um Ray Palmer muito contente e bem humorado, após algumas tarefar corriqueiras que felizmente não permitiram à Felicty sequer pensar no almoço com Oliver.

Ao inicio da tarde, após alguns re-agendamentos e telefonemas Palmer solicitou sua presença por alguns momentos.

– Espero não a estar incomodando, disse Palmer sorridente.

– De maneira alguma, informou Felicity.

– Bem preciso da sua ajuda com o baile de caridade, toda Starling estará aqui e não posso ou melhor não quero decepcionar; Preciso de alguém para estar a frente de todos os preparativos, recepção convidados, apresentações, esse tipo de coisa.

– claro, Felicity murmurou anotando tudo

– Poderia perfeitamente pedir para minha secretária todos esse trabalho, é claro você como chefe de tecnologia, não precisa, se não quiser é claro, mas acredito que com todo o seu contato e carisma, você consiga algo bem mais, hum digamos elaborado. Tentou justificar.

– Claro, quer dizer, não, ou melhor, sem problemas eu digo. Não será trabalho algum, ou melhor incomodo algum. Afinal, (ganho pra isso e muito bem), disse Felicity pensativa, mais para sí mesmo que para Palmer.

Encabulada pelo pensamento alto, Felicity tentou desconversar, pedindo mais detalhes sobre a festa.

– Bom, disse que será um Baile?

– Exatamente, Palmer sorriu. Não é o máximo, acredito que a última festa dada por aqui foi pelos Queens, e digamos que podemos superá-los é claro.

Felicity ainda estava pensando a respeito quando seus pensamentos voltaram a Oliver.

– Estou pensando em mil convidados, poderia ser mais com toda certeza, mas acredito que mil, seja suficiente para todos se sentirem importantes, e claro animados com o convite.

Palmer andava por toda a sala, projetando sua festa, absolto em todo o glamour e bajulações que poderia receber.

– Ok. Mil pessoas, na sede da C.Q, repetia Felicity para Palmer.

– É claro que cada convite deverá ser cobrado e a verba destinada às vítimas do atentado terrorista. Não se esqueça de convidar o prefeito e o chefe da polícia, a alguns vereadores com as esposas seriam perfeito, minha secretária te dará a lista de meus aliados.

– Aliados, ok.

– o traje deverá ser a rigor, e todos deverão vir acompanhados, afinal é um baile.

Nesse momento Palmer puxou Felicity em seus braços, como se estivessem dançando uma valsa imaginária. Pega de surpresas, Felicity ficou um tanto envergonhada, não sabendo ao certo qual lado seguir.

Palmer ao observar a cena, riu tentando não parecer grosseiro.

– hum, Desculpe Srtª Smook , creio que precisará de algumas aulas.

– Estou bem respondeu Felicity. E acho que não vou precisar eu não danço.

– Como meu par, e convidada de honra, acredito que não gostará de passar, hum por apuros, afirmou Parmer.

– Eu? Par?

***

Felicity já estava atrasada quando conseguiu descer até o restaurante ao encontro de Oliver.

– Desculpe, eu fiquei presa no trânsito.

– Felicity, estamos no teu prédio, retrucou Oliver ao sentar-se novamente, junto da amiga.

– Bem, fiquei... Você sabe... o trabalho.

– Ah! O trabalho.

Felicity riu, Oliver estava começando novamente a repetir suas palavras, era como se ele estivesse com ciúmes, e decididamente isso não fazia o estilo dele.

– Então, você queria...

– Conversar, completou Oliver.

– Isso. Felicity disse com firmeza.

– Preciso de um favor, assuntos do Arqueiro.

– e desde quando precisamos ir ao restaurante, para falar desse tipo de coisa.

Oliver por um momento, abriu e fechou a boca como fosse argumentar, mas decidiu por fim, não entrar muito em detalhes.

– preciso que investigue um nome Arthur Light

– Diggle está de férias? Perguntou Felicity

– não. Olha sei que está irritada ok. Mas preciso que tente não misturar as coisas e foque no seu trabalho.

– Desde quando você voltou a ser meu chefe? Disse Felicity irritada.

– Felicity... me desculpe, disse Oliver sincero. Eu não queria que fosse assim, preciso de você, e sei que você pode superar isso ok. Eu fui um idiota, em sair daquele jeito, e mais idiota em não conversar com você, mas.... é complicado.

– Eu sei, Felicity parecia constrangida, Oliver não era de se desculpar. – Olha, sem problemas, eu também fui idiota, na verdade infantil, desculpe se eu... bem, desculpe não ter voltado para o QG...

– QG? Questionou Oliver confuso.

– ah você entendeu. Disse Felicity virando os olhos impaciente.

– Ok. Sem problemas,

Por um momento as coisas ficaram um tanto constrangidas entre eles, segundos depois de Felicity receber a ficha do tal Arthur Light, uma vidraça do restaurante estraçalhou-se um forte barulho, pessoas gritando, fumaça para todo o lado, um odor horrível subiu por suas narinas e o ar pareceu pesado e difícil de respirar, Felicity tentou falar com Oliver, mas o lugar estava vazio, por instantes, pensou no que faria, mas um forte puxão para trás a fez esquecer-se de procura-lo.

De repente um forte cheiro químico, envolto a um pano úmido, forço-lhe as narinas e tudo ficou lento e escuro.

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